E se for tudo igual, tudo fractal 2


Jonas Paulo Negreiros
Candidato ao Nobel



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Posted: Fri Oct 05, 2012 8:01 pm Post subject:





Oi, Xevious,
Oi Robson!

Há um estudo de uma pesquisadora brasileira sobre a similaridade do movimento browniano e fractais.

http://revistapesquisa2.fapesp.br/?art=3734&bd=1&pg=1&lg=

Isso me fez lembrar uma antiga marchinha:

Fractal, Fractal!
Vou brincar no Carnaval !
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O que os homens realmente querem não são conhecimentos, mas certezas.
Bertrand Russell

 

Robson Z. Conti
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Posted: Fri Oct 05, 2012 11:35 pm Post subject:





Oi Jonas, oi Xevious, obrigado pelas contribuições.

Devagar as coisas parecem que vão se encaixado. A impressão que tenho é que diferentes pessoas estão descobrindo pedaços do quebra-cabeças que finalmente será montado, de modo a reconhecermos padrões no que antes parecia sem sentido.

[]s
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O mundo é simples, é tudo igual, é tudo célula de convecção.

 

Robson Z. Conti
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Posted: Sat Oct 06, 2012 11:38 pm Post subject:





Continuando com a minha tentativa de responder às questões propostas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 dentro de um mesmo sistema de ideias, chego finalmente à última delas (ela não era originalmente a última, mas esta ordem facilitou a exposição de alguns conceitos).

Por que a Lei de Lenz é como é?
A assim chamada Lei de Lenz é uma regra que sistematiza nossas observações do que ocorre em determinadas condições, tendo sido experimentalmente verificado o aparecimento de um campo magnético induzido que se contrapõe às variações do campo magnético principal (campo de excitação ou campo indutor) de forma que, ao aproximarmos um imã permanente de um condutor formando uma espira, nesta espira serão induzidos f.e.m. (força eletromotriz), corrente elétrica e campo (nesta ordem), de forma que este campo se contrapõe ao campo do imã permanente, repelindo-o.

Se passarmos a afastar o imã, a f.e.m. (também conhecida como tensão elétrica, medida em Volts), a corrente elétrica e o campo se inverterão, passando a atrair o imã (é uma espécie de “lei do contra”, tanto que a tensão elétrica assim produzida é chamada de “força contraeletromotriz”). Esta regra pode ser resumidamente enunciada dizendo que “a corrente induzida em uma espira tem sentido tal que o campo magnético que ela causa contraria as variações do fluxo magnético originalmente aplicado através da espira”. Se não há variação no campo magnético principal, não existem tensão, corrente ou campo induzidos.

A versão oficial afirma que a variação do campo indutor produz polarização elétrica das extremidades do condutor, o que ocorre mesmo caso ele não seja uma espira e sim retilíneo. Sendo a espira um circuito fechado, o aparecimento desta tensão produz uma corrente elétrica, a qual produz o campo magnético nos moldes e no sentido definidos pela lei de Ampere, conforme postagens anteriores. No caso do condutor retilíneo, apesar de existir tensão induzida, não há circulação de corrente elétrica e nem o campo magnético que seria dela decorrente, pois o circuito fica aberto.

A ideia é ótima, e a explicação coerente com os efeitos observados. Neste caso, eu vou apenas apresentar o cenário que se passaria dentro das perspectivas que este sistema de ideias produz, como se eu não tivesse conhecimento da versão oficial. Se observarmos este cenário pela perspectiva que o meu modelo favorito propõe, todas as estruturas até então apresentadas podem ser descritas como uma região do espaço em que um fluido rotaciona em torno de um núcleo tubular com ao menos duas extremidades (o olho da célula, ou região central, descritos na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8521#8521). Vamos verificar como esta forma de ver o mundo levaria as coisas a se passarem e se este cenário teria capacidade de explicar tais efeitos de forma que se possa considerar eficiente.

Em uma condição inicial teríamos uma espira de fio condutor ainda não exposta a nenhum campo magnético externo. Ao aproximarmos o imã da espira, estaríamos produzindo uma situação na qual as linhas de indução (fluxos de préons) provenientes do imã passariam a interagir com os campos dos elétrons da espira e, não podendo cruzar e nem ocupar o mesmo lugar no espaço, passariam a formar regiões alternadamente ocupadas por linhas de indução (magnéticas) e linhas de força (elétricas). Isto se comportaria com um sistema de encaixe, ficando o campo indutor e os campos dos elétrons encaixados como se fossem duas engrenagens.

A aproximação (ou crescimento) do campo magnético indutor levará os campos dos elétrons a rotacionar, de forma a produzir alterações das densidades de campo elétrico, o que resultaria em aparecimento de diferença de potencial (neste modelo, pressão de préons) entre as regiões da espira. Como a mesma é um circuito fechado de baixíssima resistência (ela é um curto circuito), isto acarretaria a geração de corrente elétrica e do correspondente campo magnético, o qual teria sentido contrário ao campo indutor pela mesma razão que duas engrenagens acopladas necessariamente giram em sentidos opostos.

Caso deixe de ocorrer a alteração no campo indutor, o sistema voltaria ao estado de equilíbrio, porém mantido o encaixe do campo do imã com os campos dos elétrons. Qualquer alteração no campo do imã resultaria em nova rotação dos elétrons da espira, produzindo tensão com polaridade determinada pelo sentido de variação do campo magnético indutor, tão elevada quando a velocidade da variação, o que se refletiria na corrente e no campo induzidos e seria coerente com as nossas observações a respeito também da amplitude ser proporcional à velocidade da variação do campo principal (o dØ/dt da fórmula).

Pode parecer que tais fluxos sejam leves e incapazes de produzir tais efeitos, mas a densidade média dos elétrons é de pelo menos 1013 Kg/m3, mais de um bilhão de vezes a densidade média de rocha sólida, o que levaria os encaixes e os “dentes” destas “engrenagens” a apresentarem condição mais do que suficiente, o que não é nenhuma surpresa para quem já viu motores de milhares de KW esmagando lingotes com dezenas de toneladas de aço com a mesma facilidade que amassamos miolo de pão em nossas casas, usando a interação entre o campo de excitação (no estator) e o campo induzido (no rotor) de imensos motores de corrente contínua, cuja fórmula fundamental não passa de uma cópia de lei de Lenz.

Não sei e não posso dizer se é isto o que ocorre, mas é o que aparentemente se passaria em um cenário em que as estruturas estáveis poderiam ser descritas como regiões do espaço em que um fluido rotaciona em torno de um núcleo tubular com ao menos duas extremidades, mesmo que estas estruturas estáveis sejam os invisíveis campos elétricos e magnéticos que a tudo permeiam. Pode ser que eu esteja sendo ingênuo em considerar que o mundo seja assim tão simples mas, mesmo que eu esteja equivocado, não pode ser tão complicado a ponto de apenas poder ser descrito através de equações que quase ninguém entende. Conforme expressou o físico americano Michio Kaku “enquanto os sacerdotes podem recitar fórmulas cabalísticas em latim que dificilmente alguém entende, os físicos cantam equações arcanas das supercordas que menos gente entende ainda. A “fé” em um Deus todo poderoso é substituída pela “fé” na teoria quântica e na relatividade geral.”[Hiperespaço, Rocco, pag. 355]

Se a Física, a mais exata das ciências (a Matemática não é considerada ciência por não tratar de entidades existentes, sendo ao mesmo tempo linguagem e lógica utilizando de simbologia dedicada para representar entidades tomadas como ideais) está assim complicada, quando tantos pensadores disseram que a natureza é fundamentalmente simples, eu fico cada vez mais com uma impressão cada vez mais clara que tomamos o caminho errado em algum ponto e que, ainda que minhas conjecturas estejam equivocadas, talvez possam servir de alguma forma para auxiliar outras pessoas a encontrar um caminho mais correto do que o que hoje estamos seguindo.

Eu tentei me limitar às questões apresentadas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 de forma que uma série de detalhes não foram tratados mas, apesar disto, entendo que foi exposto fornece uma visão geral de como eu acabei considerando mais plausível que o mundo que vemos seja e funcione. Se é assim, não sei. Mas considero que parece muito.

Termino com um grande e cordial abraço a todos e desejando boa sorte a todos nós, enquanto a revolução copernicana não acaba, pois o que não sabemos é tão maior do que o que sabemos que às vezes desconfio que ela ainda nem começou.

[]s

PS: Após responder às questões propostas de maneira que considero pertencente a um único conjunto de ideias, vou tecer algumas considerações antes de continuar a expor detalhes relacionados a este conjunto de ideias. Estando ou não corretas as minhas ideias, o simples fato de ensinarem nas escolas que a corrente elétrica vai do positivo para o negativo e que alguns campos são invertidos em relação à realidade, elimina por completo a validade do argumento tantas vezes usado pelos defensores das teorias com maior aceitação de que se as suas teorias estivessem equivocadas não teríamos o desenvolvimento tecnológico que temos.

O pessoal da engenharia e desenvolvimento de equipamentos e sistemas não dá a mínima para estes detalhes e simplesmente faz coisas que funcionem na maioria das vezes, não caiam com facilidade, não peguem fogo com frequência e de preferência jamais explodam sem que sejam feitos exatamente para isto. Aliás, o uso deste tipo de argumento não é de hoje, era também usado pelos seguidores das ideias de Ptolomeu e muito antes dele, basta ler os escritos da antiguidade. Apesar de alguns terem lamentavelmente passado dos limites na defesa destas teses equivocadas, a imensa maioria delas apenas as consideravam modelos capazes de explicar os fenômenos que eles observavam e dar-lhes capacidade de fazer previsões com precisão mais que razoável para a época (eles previam eclipses com séculos de antecedência), com a maior honestidade intelectual possível.

Por mais que a nossa visão atual nos pareça obvia e “evidentemente” confirmada pelas nossas observações, em termos históricos isto só terá validade quando visto do futuro e, tendo em vista o histórico de equívocos cometidos, corremos o sério risco de sermos tão ridicularizados (todos nós, sem nenhuma exceção) como os seguidores das ideias de Ptolomeu hoje o são. Talvez isto seja um bom incentivo para a adoção de postura bem mais humilde e conciliadora.

Depois de muito procurar respostas acabei notando que a imensa maioria das questões nesta área são suficientemente esclarecidas quando se usa quase que apenas os conceitos de hidrodinâmica, o que acaba nos levando para mecanismos cíclicos e dependentes quase que exclusivamente da pressão. Até mesmo o “paradoxo das folhas de chá”... http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tea_leaf_Paradox_Illustration.svg ...acabou tendo a sua solução (como se costume encontrada pelo meu amigo Einstein) em células de convecção. Só que atrás delas há um mecanismo ainda mais fundamental, a variação da densidade pelo choque entre partículas, por sua vez fundado na lei de ação e reação e na causalidade, neste cenário as vigas mestras do funcionamento de tudo, neste e em todos os demais universos.

Destes dois princípios nem mesmo o fantasmagórico princípio de mínima ação escapa, sendo ele apenas mais uma manifestação decorrente da variação da densidade de campos. Se eles forem, como estou desconfiado, apenas a variação na densidade de partículas elementares sempre se chocando, este princípio será mais uma manifestação da lei da ação e reação, muito bem descrita pelo mestre Newton, na forma da sua Terceira Lei, ou da forma como prefiro me referir à ela, “a Lei” (da qual todas as demais seriam manifestações).

O cenário descrito pelo modelo se encaixa muito bem em um mundo que se parece muito com o que observamos e o descreve de forma reconhecível (quase disse que ele descreve o mundo como ele é, mas o quanto conhecemos do mundo ainda é muito pouco para ousarmos dizer que sabemos como ele é, no máximo podemos saber como ele nos parece). Tanto neste modelo quanto no mundo o que se observa é um sistema em que tudo rotaciona, tem centro, está em camadas, de acordo com a densidade e é cíclico.

As células que observamos na nossa escala de tamanho aqui na Terra se tornam estáveis quando estão dentro de camadas, sendo células de curto ciclo, que reciclam seguidamente as mesmas substâncias que constituem a célula, pois as fronteiras das camadas obrigam o material a se reciclar, impedindo a dispersão que ocorreria no espaço aberto. Já no espaço aberto e em escalas subatômicas, os ciclos, apesar de existirem e de estabelecerem estruturas também estáveis, muitas delas são ciclos abertos e de longo perfil, tanto no tempo quanto no espaço, parecidos com o ciclo da água aqui na Terra.

Se isto estiver descrevendo adequadamente a realidade, ou seja, se tudo funcionar em ciclos, isto pode ser muito útil para nós, pois bastará descobrir que tipo de estrutura habitamos e em qual pedaço do ciclo ela está, de forma a podermos tomar as providências adequadas e fazer um planejamento mais eficiente das nossas atividades.

Já muitas vezes mudei de ideia a respeito de detalhes e mesmo de questões mais fundamentais e não me surpreenderia nada perceber a necessidade de algumas alterações serem feitas para tornar esta simples conjectura condizente com o que observamos o que, em vez de me entristecer, muito me alegraria, por passar a ter uma visão mais próxima da realidade e sem os paradoxos com que o atual estágio do (des)conhecimento humano nos presenteia.
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Jonas Paulo Negreiros
Candidato ao Nobel



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Posted: Sun Oct 07, 2012 8:45 am Post subject:





Quote:
Se isto estiver descrevendo adequadamente a realidade, ou seja, se tudo funcionar em ciclos, isto pode ser muito útil para nós, pois bastará descobrir que tipo de estrutura habitamos e em qual pedaço do ciclo ela está, de forma a podermos tomar as providências adequadas e fazer um planejamento mais eficiente das nossas atividades.


Robson,

Acho que nesta frase está a pedra angular de sua especulação. Quem sabe, quando os cientistas entenderem completamente o mecanismo de um "simples" ciclone, as coisas começarão a se encaixar.

... Enquanto isso, temos que nos conformar com a visão esquizofrênica da física atual...

A ilusão do saber - MARCELO GLEISER

FOLHA DE S. PAULO - 15/07

Tanto Newton quanto Maxwell estavam certos: a luz é tanto uma partícula quanto uma onda

Muitas vezes o familiar oculta os maiores mistérios. Esse é o caso da luz, um fenômeno tão comum que quase ninguém dá muita bola para ele. Acordamos com ela todos os dias, ligamos e desligamos lâmpadas com descaso, raramente refletindo sobre a sua natureza, sobre o que está por trás dessa intensidade visível, porém impalpável, etérea, porém concreta, discreta, porém essencial.

No seu tratado sobre a luz intitulado "Óptica", publicado em 1704, Isaac Newton defende sua crença de que a luz é constituída de pequenas "partes": "Não são os raios de luz corpúsculos diminutos emitidos por corpos brilhantes?", pergunta. Sugere, além disso, que a luz viaja com velocidade finita, fazendo referência aos resultados de Ole Roemer, o qual, em 1676, mediu a velocidade da luz usando o eclipse de Io, uma das luas de Júpiter.

Em 1865, James Clerk Maxwell publicou o tratado "Teoria Dinâmica do Campo Eletromagnético", no qual descreve a luz como ondulações do campo eletromagnético.

A teoria explica conjuntamente a eletricidade e o magnetismo como manifestações do campo eletromagnético: uma carga elétrica produz um campo elétrico à sua volta, como cabelos rodeando uma cabeça. Tal como a gravidade, seu efeito cai com o quadrado da distância. Campos magnéticos são gerados quando cargas elétricas são aceleradas.

Uma rolha oscilando numa piscina cria ondas circulares. Imagine que a rolha é uma carga elétrica; ao oscilar, ondas eletromagnéticas são irradiadas concentricamente. (A carga as emite em três direções, e não duas.) Se a rolha subir e descer rápido, as ondas estarão próximas, terão frequência alta; se lentamente, a frequência será baixa.

Algo assim ocorre com as ondas eletromagnéticas, que podem ter altas e baixas frequências: o que chamamos de luz visível é um tipo de onda com frequências entre 400 e 790 Terahertz (1 Terahertz=1.012 ciclos/segundo). Já os raios X e gama têm frequências bem mais altas, enquanto o infravermelho e as micro-ondas têm frequências mais baixas.

Maxwell imaginou que, tal como ondas na água ou de som, a luz precisasse de um meio para se propagar. Esse era o estranho éter: transparente, imponderável e muito rígido, uma quase impossibilidade. Mas todos acreditavam nele, mesmo após os experimentos de Michelson e Morley não o terem encontrado.

Só em 1905 o jovem Einstein descartou o éter com a sua teoria da relatividade: ao contrário de todas as outras, as ondas eletromagnéticas podem se propagar no vazio. (É possível que ondas gravitacionais também o façam, assunto que fica para outra semana.)

Para complicar, a luz não tem massa. "Como algo que não tem massa pode existir?", perguntaria o leitor. Em física, energia é mais útil que massa. E a luz tem energia, podendo ser descrita como onda ou partícula: Newton e Maxwell estavam corretos. As partículas de luz, os fótons, têm energia proporcional à frequência. (Vê-se logo a estranheza: uma partícula com frequência, que é propriedade de onda!)

Lembro-me das palavras de Daniel Boorstin: "O maior obstáculo à novas descobertas não é a ignorância; é a ilusão do saber". Mesmo que saibamos tanto sobre o mundo, sabemos ainda tão pouco.

comentários...

A dualidade partícula-onda nos inferniza há quase um século. Está mais que na hora de implodir essas velhas estruturas.
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Robson Z. Conti
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Posted: Sun Oct 07, 2012 10:12 pm Post subject:





Apesar de me opor a algumas interpretações muito em moda na comunidade científica nos dias atuais, eu considero que os modelos que se fundamentam em observações acabam estando fundamentalmente corretos e que muitas divergências são produto de excessivo apego a detalhes, à terminologia, ao sentido que se dá algumas palavras e à tentativa de explicarmos de forma exclusiva uma realidade que tem muitas faces, períodos e fases.

Um grupo de cegos (nem adianta discordar, todos somos) que apalpa diferentes partes de uma estrutura com temperaturas, contornos, camadas, texturas e mecanismos sofisticados e diferenciados, e que ainda tenha partes que se movimente em sentidos e direções diferentes entre si, discordará profundamente das visões dos demais, apesar de todos estarem fundamentalmente corretos, porém incompletos.

Se alguém olhar um buraco negro a partir de seus jatos polares (bipolar outflow) ele verá uma estrutura que repele e emite energia. O mesmo buraco negro, ou seja, a mesma realidade objetiva, será vista como um ralo irresistível que draga matéria e energia por alguém que tenha a infelicidade de observá-lo a partir de seu disco de acresção. E quem estará correto? Parcialmente os dois, de forma incompleta, entretanto. Melhor e mais completa visão terá quem conseguir olhar a realidade a partir de uma quantidade bem maior de pontos e conseguir percebê-la com uma estrutura dinâmica e não como algo monolítico e inerte.

Da mesma forma, esta mesma estrutura, agora um famigerado e temido buraco negro, em épocas outras já foi uma fria nebulosa, uma protoestrela, uma estrela de sequência principal com planetas (até habitados quem sabe) e todo um séquito de corpos celestes a orbitá-la, a qual passou pelas fases necessárias, a princípio lentas, em seguida violentas e finalmente explosivas que a transformaram de tal forma que, quem a observou apenas em um dos diferente estágios, não concordará jamais que se trata da mesma estrutura a não ser que seja bem mais esperto do que costumeiramente temos nos mostrado neste planeta.

Eu discordo terminantemente de algumas interpretações mais radicais que existem para os mesmos fenômenos que observamos, aliás, da mesma forma que o autor da equação fundamental da própria física quântica (Schroedinger) discordava (e ele não era nenhum neófito), o mesmo ocorrendo com o autor da equação fundamental da relatividade (Lorentz), que também não era um inocente novato (afinal, ambos são ganhadores do Nobel de Física). Mas também acredito que os defensores das teses das quais discordo têm razão em grande parte dos detalhes, pois o que acreditam é fruto de observações da realidade e eles não pensam isto a toa.
Jonas Paulo Negreiros wrote:
MARCELO GLEISER wrote:
Lembro-me das palavras de Daniel Boorstin: "O maior obstáculo à novas descobertas não é a ignorância; é a ilusão do saber". Mesmo que saibamos tanto sobre o mundo, sabemos ainda tão pouco.

Eu já havia lido este artigo do Gleiser, e à época, escrevi que “Ainda bem que ele mesmo se pergunta "Como algo que não tem massa pode existir?”, admite o despropósito de nossas teorias quando diz que “Vê-se logo a estranheza: uma partícula com frequência, que é propriedade de onda!” e ainda usou a citação que eu usei em minhas publicações “O maior obstáculo à novas descobertas não é a ignorância; é a ilusão do saber”. O engraçado é que ele usa a mesma citação que eu, mas cada um tem seus próprios motivos para isto.”

Só que uma vez mais estas divergências podem ser fruto de olharmos de posições diferentes a partes também diferentes da mesma estrutura, com o agravante de partirmos de mapas mentais (paradigmas, premissas) diferentes. O Gleiser é um brilhante “cavaleiro do modelo padrão” e tem os conceitos deste modelo como premissas e eu não comungo exatamente das mesmas premissa que ele.

Se existirem partículas elementares que formariam, no ambiente intra-atômico, estruturas similares às que se formam em nossa atmosfera, e o elétron não passar de uma estrutura de alguma forma similar aos VCAN e outras células de convecção em nossa atmosfera, então o que é chamado de dualidade onda-partícula pode ser mais fácil de ser compreendida e facilmente assimilada, pois poderemos estabelecer analogias com fenômenos que podemos observar diretamente, medir ou perceber os efeitos. Nesta situação, o elétron pode ser o equivalente a uma estrutura (partícula) se visto no espaço e a uma onda se visto no tempo.

Os VCAN são estruturas que se formam no limite da troposfera terrestre e poderiam ser descritos como sistemas cíclicos em que os fluxos de ar na vertical produzem e mantêm os ciclos verticais e vice versa, o que lhes daria uma configuração, vista no tempo, que poderia ser como a que se vê no endereço... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a1/Light-wave.svg/2000px-Light-wave.svg.png ...a qual é conhecida como representação de ondas eletromagnéticas, do que a luz talvez seja o melhor exemplo. Ou seja, eles seriam ondas tridimensionais e ao mesmo tempo seriam células de convecção bidirecionais e, como se não bastasse, seriam sistemas que podem ser em conjunto considerados como uma estrutura única (partícula), capaz de produzir efeitos adequados e característicos de uma delas.

Só que a densidade de nossa atmosfera é muito baixa, o suficiente para que nela vivamos e nos desloquemos livremente, enquanto que o ambiente atômico conta com densidades bilhões de vezes maiores que a do aço, o que torna os fenômenos (similares aos) “atmosféricos” que eu desconfio que lá existem suficientemente densos e coesos para serem percebidos como partículas. Em termos muito mais longínquos do que aproximados, seria como um disparo de escopeta, o qual, apesar de ser constituído de uma nuvem de pequenos projéteis, seria percebido pelo alvo como uma só estrutura a atingi-lo.

Podemos ver estas entidades compostas como a física atual vê e chama-los de ondas, partículas, linhas de força, linhas de campo, linhas de indução ou simplesmente de campos. Ou tentar ir adiante e procurar determinar do que seriam constituídas estas fantasmagóricas entidades. Se onda for considerada como uma perturbação que se propaga no espaço então um VCAN será efetivamente uma onda, da mesma maneira que uma emissão de massa coronal pelo Sol ou uma descarga elétrica ou um jato de ar poderiam. Ou fótons e elétrons. Ao mesmo tempo estas entidades podem ser descritas de forma a identificar tais eventos como a estrutura que eles estão naquele momento formando, o que torna ambas as visões adequadas, porém incompletas.

Como estes fenômenos se manteriam em ambiente relativamente estável, eles se comportariam como ondas estacionárias, o que adicionaria mais uma característica difícil de explicar se fizermos apenas analogias com ondas unidimensionais, mas facilmente pensáveis se os compararmos com estruturas um pouco mais complexas, tais como um pequeno chafariz em um tranquilo lago de reduzidas dimensões limitado por anteparos rígidos ou com as ondas sonoras emitidas por uma fonte com frequência constante.

Eu considero que no mesmo período de tempo algo é sempre igual a si mesmo e uma coisa só. E também que duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. Só que a combinação destas duas premissas obriga a diferentes parcelas de uma mesma estrutura a terem, necessária e mandatoriamente, de ocupar lugares diferentes no espaço ao mesmo tempo. Isto pode parecer inocente e inócuo mas aparentemente resolve o paradoxo encontrado na experiência da dupla fenda pois, se um elétron (ou fóton, ou molécula) for uma estrutura complexa, tal qual uma nuvem de pequenas partículas, ele não só pode como deve, obrigatória e necessariamente, se dividir na experiência da dupla fenda, de forma que uma parcela de suas partículas interagirá com a outra e formará o típico padrão de interferência que observamos nesta ocasião, da mesma maneira que uma nuvem contorna uma montanha.

A diferença fundamental entre este modelo e os demais é que, no cenário que ele produz, este comportamento não é estranho e sim o esperado e até necessário. Eu não consigo imaginar outro comportamento para este tipo de estrutura nestas condições e como é o que se observa, a impressão que fica é que se a explicação não for esta, qual seria? Uma partícula monolítica estar em dois lugares ao mesmo tempo? Neste caso caberia perguntar o que foi feito da navalha de Occam já que escolhemos a hipótese mais complicada.

[]s

PS: Bem antes de Maxwell, Christian Huygens propôs a teoria ondulatória da Luz, apenas não detalhou que elas seriam eletromagnéticas.
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Robson Z. Conti
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Posted: Mon Oct 08, 2012 11:54 pm Post subject:





Uma vez terminada a publicação das respostas às questões que foram apresentadas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 e a apresentação dos fundamentos conceituais que me levam a ter como mais provável que é tudo igual, eu gostaria de tecer algumas considerações adicionais, antes de tratar de outros temas não abrangidos pelas referidas questões.

(1) Este modelo, que melhor dizendo seria uma simples conjectura, que entendo que em tese pode ser capaz de descrever a realidade com alguma identidade, não necessitou de nada mais do que física clássica para explicar do micro ao macro, da parte ao todo, sem nenhuma dimensão extra, variável ou lei oculta. Ele trabalha em um cenário no qual as previsões que ainda não conseguimos fazer decorrem de nossa incapacidade de obter quantidade adequada de dados com suficiente qualidade e não de uma imprevisibilidade sistêmica e intrínseca. Alguns detalhes não foram tocados, mas o comportamento ondulatório da matéria (do De Broglie, que era formado em História!!!) e outras constatações decorrentes das nossas observações tornam-se coerentes com uma configuração fractal do mundo, sempre em camadas e formando ondas estacionárias.

(2) Estou humildemente considerando que o que tem sido apresentado neste tópico não pode ser descrito apenas como uma nova teoria, pois a apresentação de imagens (que não foram por mim produzidas e sim extraídas de fontes em geral consideradas extremamente confiáveis) apenas leva a uma constatação (a identidade essencial entre o formato das estruturas estáveis) decorrente da simples observação direta da identidade das formas, que é o motivo pelo qual eu designo a realidade como um sistema fractal. Sendo fruto de observação direta, entendo que este item se trata de apresentação de evidência objetiva, não de uma teoria.

Neste cenário, entendo que apresentar uma teoria é tentar explicar o motivo de uma regularidade observada, o que é também tentado neste tópico, de forma que o aqui apresentado teria duas naturezas, [a] a apresentação de evidências objetivas (constatação decorrente da observação direta de um padrão de regularidade que se estende das menores às maiores estruturas conhecidas, a qual pode ser feita por qualquer pessoa em idênticas condições) e [b] a tentativa de explicar a regularidade observada, a qual, sendo tão profunda e abrangente, me levou a propor que o motivo desta identidade entre efeitos (os formatos) estaria em idênticas causas fundamentais (os mecanismos cíclicos decorrentes de variações de densidade produzidos pela interação direta entre partículas e estruturas, para o que seria necessária a existência de partículas subatômicas elementares para reproduzir o mesmo mecanismo que observamos entre moléculas no ambiente intra atômico).

(3) Esta conjectura pode estar correta (ainda que parcialmente) ou totalmente incorreta. Se ela estiver totalmente incorreta, serei mais uma das pessoas de que que tentaram e não acertaram. Paciência, pior que errar, é nada fazer. Mas se o mundo for simples da maneira que esta conjectura descreve, ou de outra forma também simples na qual não pensamos, vão rir de todos nós por milênios dizendo: como é que não pensaram nisto, que é justamente o mais simples. Isto pode tornar a acomodação uma postura de alto risco em termos históricos.

(4) Por mais respeito que eu tenha pela ilibada postura moral e invejável honestidade intelectual de todos os pesquisadores de que eu tenha conhecimento, as teorias atualmente com mais aceitação se constituem no mais complexo e intratável conjunto de ideias de que tenho conhecimento ou mesmo possa imaginar. Ainda que não tivéssemos explicação alternativa alguma, esta falta de elegância toda me levaria a desconfiar muito severamente de teses tão complexas. Parece que a navalha de Occam foi esquecida e que o princípio do quanto mais complicado melhor foi adotado, junto como o “credo quia absurdum”, de triste lembrança. Se nós passamos a investigar o mundo de modo a explicá-lo e a torná-lo compreensível, que é resumidamente o que move a Ciência, isto me parece absurdum. [Notem que eu não estou questionando os fatos ou a validade das equações, e sim a falta de simetria entre os modelos que explicam o mundo micro, o macro (cotidiano) e o cósmico]

(5)Apesar de ter algumas divergências com algumas ideias do meu amigo Einstein, este sistema está mais uma vez coerente com a ideia geral dele, a respeito de estarmos em um mundo que assim se mantém apenas se estiver se movimentando, o que está na base de uma de suas frases “viver é como andar de bicicleta: é preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.” Por meu lado sempre tive o costume de dizer aos amigos que “a vida é como andar de bicicleta, se parar cai” (de modo a evidenciar a importância da atividade física e intelectual). O que estaria consubstanciado nesta maneira de ver o mundo, porém de uma maneira mais drástica, pois este modelo prevê que se o mundo parar, ele se dissolve.

Apesar de eu não conseguir imaginar o que fazer para ajudar o Universo a continuar seu movimento e nós existindo, ao menos podemos fazer algo em nossas vidas e não deixarmos de manter a atividade e a curiosidade que sustenta o progresso e impede o engessamento dos conceitos e também os equívocos decorrentes das unanimidades que cada época constrói para serem reduzidas a pó pelas gerações futuras.

[]s

PS: (1) Na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8530#8530 eu disse que “neste cenário, se este universo parar de girar, tudo se dissolve, pois os prótons perderiam a fonte de energia que os mantêm (e a nós também)”. Apesar de ser um cenário que já estava no longuíssimo prazo, pode ser que ele se alongue um pouco mais pois, assim como galáxias espirais se mantêm rotacionando sem prazo de validade, os prótons que assim teriam sido formados, rotacionando nos primeiros instantes após o Big-Bang, também se manteriam por tempo indeterminado, se bem que possivelmente finito. Apesar de poder parecer uma alteração inocente, esta constatação nos permitiria continuar a existir mesmo com uma hipotética parada da rotação deste Universo, apesar de eu entender que isto seria uma ocorrência no extremo longo prazo (mas que não invalida o vaticínio, se os prótons pararem, acabou-se o que era doce).

(2) Todo modelo deve fazer previsões que permitam a verificação de sua plausibilidade. Neste caso, o que este modelo permite prever é que

- O universo está girando, ele é um spinning universe.
- O universo observável tem uma região diferenciada, central.
- Existem vórtices turbulentos nas regiões polares da nuvem de Oort.
- Estamos nos afastando da região do fluxo escuro enquanto giramos em torno dela.
- Tem muito mais gente parcialmente correta, apenas incompleta.
- O mundo não acaba este ano, a não ser para quem morrer antes do fim do ano, vamos pagando as continhas...
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Gerson Avillez
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Posted: Tue Oct 09, 2012 2:40 pm Post subject:





Desculpe a demora em responder, estive sem internet ou quando não ocupado. Inclusive ainda não tive tempo de ler tudo, mas parece promissora tal teoria, acredito, particularmente, em algo muito próximo a isto. O que tem feito para tentar vincula-la no meio acadêmico?

Sobre a matéria dita é a da página 72 da Scientific American, sim. Pq?
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Robson Z. Conti
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Posted: Tue Oct 09, 2012 4:13 pm Post subject:





Gerson Avillez wrote:
O que tem feito para tentar vincula-la no meio acadêmico?

Por enquanto apenas a estou divulgando na rede para ver o quanto ela resiste, o que de certa maneira também a veicula no meio acadêmico.
Gerson Avillez wrote:
a matéria ... é a da página 72 da Scientific American, sim. Pq?

Só perguntei para conferir se você estava se referindo à mesma matéria que eu li. Apesar de reconhecer semelhança das minhas ideias com muitas teorias, o que vejo como essencialmente diferencial é que o meu modelo predileto trabalha em ambiente como aquele em que vivemos, com 3 dimensões espaciais (e nem uma a mais: nem mesmo o tempo é considerado uma dimensão, apenas sendo a duração das coisas), espaço newtoniano, apenas leis da física clássica sendo aplicadas e tudo se resumindo a diferença de densidade de partículas elementares subatômicas (préons), por sua vez produto de choques entre elas, o que levaria todas as forças a serem manifestações da força mecânica elástica, por sua vez resultado de uma única lei, a lei de ação e reação, o que acaba produzindo o mesmo tipo de estrutura em todas as escalas, de fótons a universos, estrutura esta que seriam as células de convecção de vários tipos, conforme largamente exemplificado através de um sem número de imagens em geral produzidas pela NASA, USGS e outros organismos independentes e tidos como confiáveis. As únicas figuras que produzi e apresentei foram figuras ainda não disponíveis, a do universo visto de fora (e não apenas o universo observável) e a de um próton.

Este cenário é o mais simples possível, pois acaba propondo que apenas uma lei (ação e reação) e uma força (mecânica elástica) governam e controlam todo o Universo, de forma que as diferenças nas densidades de préons (o que em geral é chamado de densidade de campo) acabam produzindo os mesmos tipos de estruturas em todas as escalas, o que levaria a tudo ser simples, tudo ser igual, tudo ser formado e formar células de convecção, de forma fractal e explicado da forma mais simples, pela hidrodinâmica do genial Arquimedes e seus não menos geniais sucessores.

É por este motivo que a minha saudação final é “ O mundo é simples, é tudo igual, é tudo célula de convecção”.
Gerson Avillez em Wed Oct 03, 2012 2:54 pm wrote:
Se não responde algumas perguntas ao menos fomenta soluções!

A quais perguntas você considera que esta tese não responde? [Eu sei que ela não responde a todas, eu gostaria de saber quais você considera que ela não pode responder]

[]s
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Robson Z. Conti
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Posted: Thu Oct 11, 2012 1:51 am Post subject:





Uma vez terminado de responder às questões colocadas na postagem... http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274, vou fazer algumas colocações adicionais, também na forma de questionamentos.

Por que nós conseguimos prever alguns eventos sísmicos de maior vulto...
O primeiro e principal motivo é que apenas aprendemos a fazer observações sistemáticas que nos permitiram verificar uma certa regularidade na sequência de sismos, de forma que, quando vemos um cenário que já ocorreu apresentando seus primeiros eventos, podemos prever com grande probabilidade de acerto o que ocorrerá em seguida. Outro detalhe, que também entendo desempenhar um papel significativo, é o conhecimento que passamos a ter a respeito do sistema de placas tectônicas, dorsais, fossas, crescimento do leito oceânico e deriva continental, o que nos permitiu não apenas perceber as regularidades como entender o motivo disto assim se passar, coincidentemente através de células de convecção de magma...
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Tectonic_plate_boundaries.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Oceanic_spreading.svg/600px-Oceanic_spreading.svg.png
...que acabam produzindo curvatura até mesmo nos movimentos do chão sobre o qual pisamos, como se observa no mapa que acompanha o deslocamento das estações de rastreamento de GPS (isto é acentuado na América do Norte e na Eurásia), como se pode claramente perceber no endereço... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/85/Global_plate_motion.jpg

...mas ainda temos tantas vidas perdidas em tremores?
Esta situação nos permite estabelecer uma correlação com a mecânica quântica a qual é dita caótica por não termos condição de prever em que momento ocorrerão eventos no mundo atômico. Mas, a exemplo do que ocorre em sismologia, eu entendo que esta falta de capacidade de predição de nossa parte é decorrente de falta de condição de obter dados adequados também de nossa parte, e não por ser esta uma característica intrínseca da natureza. Com o pouco conhecimento que passamos a ter dos sistemas geológicos e do histórico de tremores, podemos prever alguns terremotos dizendo a época, a localização aproximada e até mesmo a magnitude esperada deles. Mas não podemos aumentar a precisão no tempo e nem no espaço pois faltam dados, já que não temos como observar o interior da Terra. Ou seja, temos a lei (as regras), sabemos como é a estrutura e o mecanismo, mas faltam dados.

A meteorologia dominou este processo de maneira bastante razoável em vista dela trabalhar em um ambiente transparente e de fácil medição dos parâmetros que interferem no clima. A astronomia então, por tratar de ambiente muito mais transparente, sujeito a perturbações muito menos importantes e ciclos astronomicamente lentos em relação à nossa capacidade de fazer observações atingiu o estado da arte. Só que o mesmo não ocorre nem em relação ao interior da Terra nem em relação ao interior da matéria o que, ao não nos permitir a tomada de dados em quantidade e qualidade necessários, pode nos levar a crer que os eventos ocorrem de forma caótica, quando pífia e caótica é a condição do nosso conhecimento, e não o que determina os fenômenos.

[]
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Posted: Sun Oct 14, 2012 1:20 am Post subject:





Continuo a fazer algumas colocações adicionais, também na forma de questões.

Como um lugar sem elétrons emitiria fótons?
Os fótons são efeito exclusivo de transição de elétrons entre orbitais e, caso não exista a causa, o efeito não terá como ocorrer. Só que nas estrelas de nêutrons e principalmente nos buracos negros não há transição eletrônica entre orbitais dos átomos porque não há átomos, apenas matéria degenerada e nêutrons.

O meu modelo preferido propõe que é este o motivo pelo qual estrelas de nêutrons emitem uma quantidade muito pequena de luz (para a massa que possuem) e buracos negros virtualmente nenhuma, porque não há quem a emita, ou seja, um local ou corpo sem transição eletrônica entre orbitais não pode irradiar fótons, tenha ele a massa que tenha.

Se energia for apenas decorrente de fótons (ondas eletromagnéticas, energia pura), e fótons apenas podem existir pela transição eletrônica, como havia energia antes da formação dos átomos, nos primeiros instantes após o Big-Bang?
Isto pede algo anterior e mais fundamental do que os fótons e do que se passou a denominar de ondas eletromagnéticas. É a esta partícula que eu chamo de partícula elementar de matéria, ou préon, previamente existente ao próprio Big-Bang.

Se as linhas de força (ou de indução) dos campos forem consideradas imateriais, como é que o campo magnético de um imã interagiria com um objeto de matéria bariônica chegando a produzir movimento? Como poderia algo imaterial interagir com matéria bariônica?
Este é um dos motivos que me levam a considerar que o que chamamos de linhas de força dos campos seriam efetivamente constituídas de fluxos de partículas elementares de matéria. As propriedades das linhas de campo são típicas de corpos materiais (não podem se cruzar, de modo a não ocuparem o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo)

[]s
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Posted: Tue Oct 16, 2012 3:17 pm Post subject:





Tem um adendo a sua teoria, é que sendo em parte geométrica infere apenas as dimensões conhecidas, ou seja, passa longe de teorias como das supercordas a não ser como as dimensões conhecidas serem simples resultantes de outras dimensões interagentes como uma quase "concausa". Não obstante, a existência de condições que extrapolem tais dimensões (como um hipotético hipercubo ou tessarat) acrescentaria modificações a sua tese.
Mesmo sob condições quânticas alguns cientístas vem se empenhando ao desenvolvimento de um novo tipo de geometria de modo a estudar melhor tais condições. FATO.
E uma curiosidade, como se comporta tais condições sob efeitos de velocidades próximas a da luz.

OBS:. Ainda vou tirar um tempo para ler tudo que você escreveu.
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Robson Z. Conti
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Posted: Thu Oct 18, 2012 1:03 am Post subject:





Gerson Avillez wrote:
a existência de condições que extrapolem tais dimensões (como um hipotético hipercubo ou tessarat) acrescentaria modificações a sua tese
Ao menos em relação às opiniões que torno públicas, tento me fundar no que é observável por qualquer pessoa em idênticas condições de modo a procurar, apoiado neste tipo de alicerce, tentar entender o que sabemos que existe (pois foi, é, e pode ser novamente observado). Da maneira como o “tesseract” tem sido apresentado, eu vejo como negligenciáveis as chances de passarmos a observá-los, de forma que estou atualmente considerando desprezíveis as possibilidades de eu ter de alterar as minhas teses por este motivo.

Mesmo porque o “tesseract” já está de certa forma incluído de um modo ainda não aqui publicado e, por estranho que possa parecer a alguns, mesmo assim NÃO necessita de dimensões espaciais além das 3 conhecidas nossas. Eu já tratei um pouco deste assunto em um tópico aqui no fórum... http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?t=1772 ...(onde o tesseract é denominados de hipercubo) no qual externei que, mesmo investigando o quanto pude a respeito, continuo de opinião de que não só existem apenas as 3 dimensões espaciais conhecidas, como elas são mais do que suficientes para descrever o mundo e suas coisas.

No artigo inicial deste tópico... http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8521#8521 ... foi apresentada a figura do endereço... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Convection.gif e uma descrição do mecanismo cíclico da mais simples de todas as células de convecção, em que existem...
[1] uma região de confluência (atrativa, portanto, com pressão negativa),
[2] uma região central, como se fosse o “olho” da célula,
[3] uma região de expansão (repulsiva, com pressão positiva),
[4] uma região externa ou de retorno, como se fosse a “casca” da célula, em que o material espalhado pela extremidade de alta pressão retorna até a região em confluência, de onde será novamente levado à extremidade de baixa pressão da região central, em geral a fonte de energia do sistema, em que novamente é impulsionado de forma a manter o ciclo.
[5] uma região em anel, entre a região central [2] e a região externa [4], em formato de toróide, relativamente calma em relação às demais, pois envolve o “olho” da célula e é envolvida pela sua “casca”, ficando mais a salvo da turbulência que domina estas regiões.
[Optei por deixar apenas a descrição completa das regiões 4 e 5, o que manteve a compreensão e abreviou o texto]

Apesar da figura existente no link acima apresentado ser muito boa para a visualização do processo, está disponível uma informação... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/8-cell-simple.gif ...muito mais eficiente, se fizermos as devidas analogias, simplesmente por mostrar a célula e seu mecanismo de forma tridimensional. E, para o que entendo que deva ser surpresa geral, o endereço acima corresponde à projeção de um hipercubo (tesseract), o qual é mostrado rotacionando em torno de um eixo, onde se pode observar a mesma constituição, sequência e mecanismo da primeira figura, desde que consideremos as arestas e as faces do hipercubo como os fluxos dos fluidos que constituem a célula de convecção de Bénard (a qual defini como uma célula de convecção monolobular e mono-orientada).
[A verificação da identidade conceitual entre as figuras pode ser feita lendo-se a discriminação das 5 regiões da célula enquanto se observa a figura deste endereço]

Há ainda outras figuras disponíveis, como a http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Tesseract.gif ...também esta a projeção de um hipercubo, aqui mostrado rotacionando sobre dois eixos, que é como se comportariam os fluxos de substâncias em células de convecção monolobulares e bi-orientadas, cujos exemplos mais conhecidos são os ciclones tropicais, mais conhecidos como furacões e tufões. Além destes exemplos macroscópicos, há também o caso dos fótons, com seus campos ortogonais entre si, como demonstra a forma de onda dos mesmos... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a1/Light-wave.svg/2000px-Light-wave.svg.png

Este formato e este mecanismo, aliados à extrema simetria e a ressonância, explicariam o motivo pelo qual fótons deslocam-se pelo frio espaço intergaláctico por dezenas de bilhões de anos sem perda significativa de energia, o que nos possibilita ver estruturas como elas eram pouco tempo após o Big-Bang.

Aparentou-me que estas figuras são muito eficientes para visualizar os mecanismos e as estruturas de que tenho aqui falado, bastando que substituamos as arestas e as faces retas e rígidas das mesmas pelos fluxos elegantemente curvos das células de convecção universalmente observadas.
Gerson Avillez wrote:
E uma curiosidade, como se comporta tais condições sob efeitos de velocidades próximas a da luz.

Infelizmente não consegui apreender com exatidão o que você deseja. Você poderia, por gentileza e especial atenção, detalhar um pouco mais a sua questão?

[]s
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Gerson Avillez
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Posted: Sun Oct 21, 2012 7:25 pm Post subject:





Naturalmente que são concepções ainda não comprovavéis o que justifica sua posição. Não obstante, nota-se um comportamente diferente ao conhecido por nossa geometria a nível quântico (esqueci onde vi isto, mas quando lembrar eu cito o nome do cientista e artigo).

Sobre a outra questão é sobre o aspecto de comportamente da mesma disciplina sob condições de velocidade da luz - onde justamente no quesito quântico se cria problema - uma vez se atingindo massa infinita mesmo o corpo se distorce não correspondendo a um modelo padrão.

Compreendeu?

abs
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Robson Z. Conti
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Posted: Tue Oct 23, 2012 4:20 pm Post subject:





Gerson Avillez wrote:
nota-se um comportamento diferente ao conhecido por nossa geometria a nível quântico (esqueci onde vi isto, mas quando lembrar eu cito o nome do cientista e artigo).

Para que eu pudesse avaliar adequadamente eu preferiria ter mais dados a respeito de qual geometria seria esta que é encontrada em nível quântico.

Posso, no entanto, adiantar que na minha humilde opinião, enquanto a imensa maioria procura uma complexa teoria do tudo que unificará a física nos padrões ditados pela combinação das teorias quântica e da relatividade, eu estou apostando exatamente no caminho inverso, ou seja, na aglutinação de teses mais simples de forma a produzir um conjunto de extrema simplicidade conceitual, fundado apenas na física clássica, a qual entendo que acabará por absorver as teorias heterodoxas que gozam hoje de grande aceitação, mas que seriam, também na minha humilde concepção, decorrentes de nossa pouca condição tecnológica, o que está começando a ser superado nos últimos anos.

Entendo que uma teoria (mais) completa será capaz de explicar de forma simples o que é naturalmente simples, a natureza, a qual é conhecida pelos gregos como Física. Isto me leva a considerar, em última instância, que a geometria do ambiente intra-atômico...
http://daugerresearch.com/orbitals/Orbital.320.small.gif
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010130111124-funcao-onda-eletron.jpg
...será muito parecida com a que temos nas escalas cotidiana...
http://img149.imageshack.us/img149/669/image007cts.jpg
...e astronômica...
http://whillyard.com/science-pages/upload-images/centaurus-a-lobes.jpg
...o que aliás é o que se espera em um cenário que propõe que tudo é igual, tudo fractal.

Na minha opinião a dualidade onda/partícula é algo real e simultâneo, e não algo que fica a critério do observador definir e esta dualidade é, no meu ponto de vista, decorrente da (baixa) qualidade da informação que temos a respeito das “partículas”. Se observarmos, por exemplo, a seguinte estrutura em frequência visível a partir de grande distância...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/97/The_Earth_seen_from_Apollo_17.jpg/599px-The_Earth_seen_from_Apollo_17.jpg
... a veremos como uma partícula (dá a impressão de ser algo monolítico). Já se pudermos ter melhor qualidade de medição de uma quantidade maior de parâmetros poderemos verificar que esta partícula distribui-se como ondas estacionárias...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Oceanic_spreading.svg/600px-Oceanic_spreading.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Earth_Global_Circulation.jpg
http://apod.nasa.gov/apod/image/0211/field_glatz.gif
[http://api.ning.com/files/QQ3peWVV9xS7b6QwiGwkcgcMO4*yUTj84WfQHDpq8VDx1SNEWxIrGme8M5miCPAaUIGZRHkaYKcJWHqB0BeLAR86Ig5Gw1yM/magnet1.jpg]
... e que estas características (onda e partícula) são apresentadas simultaneamente, não dependendo de nenhuma escolha da parte do observador.

Da mesma forma se tentarmos observar por exemplo o sistema da estrela Eta Carinae a olho nu, se tivermos sorte poderemos vê-la com uma tênue mancha no céu, podendo ser assim caracterizada como se fosse uma partícula. Já com a ajuda do telescópio espacial Hubble, o que se vê é mais uma vez o formato de sempre, uma célula com dois lóbulos.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fc/Eta_Carinae.jpg
...sendo que uma observação mais detalhada em outras faixas de frequência deve nos dar uma visão ainda melhor, o que também se repetiria no ambiente atômico.

Este conjunto de dados me dá a impressão de que (quase) todas as teorias fundadas em observações estão basicamente corretas, desde que abandonem a tentativa de serem donas exclusivas da verdade, e sim como peças de um grande quebra cabeças, no qual todas as entidades fisicamente existentes (a exceção do espaço e dos préons) seriam simultaneamente partículas e ondas, todas elas formadas por préons, estes sim, e finalmente, partículas monolíticas.
Gerson Avillez wrote:
Sobre a outra questão é sobre o aspecto de comportamento da mesma disciplina sob condições de velocidade da luz - onde justamente no quesito quântico se cria problema - uma vez se atingindo massa infinita mesmo o corpo se distorce não correspondendo a um modelo padrão. Compreendeu?

Apesar de ainda ter algumas dúvidas a respeito do sentido pretendido, aparenta-me que a questão refere-se à distorção dos corpos quando se deslocando em velocidades próximas à da luz. A contração dos corpos foi uma generalização que Einstein propôs para a contração dos elétrons, prevista por Lorentz, conforme se pode verificar a seguir.

levado por considerações puramente formais, [H. A. Lorentz] foi o primeiro a introduzir a hipótese de que, com o movimento, o corpo do elétronexperimenta, na direção de seu movimento, uma contração proporcional à expressão √(1-v2/c2 ) ... que nos últimos anos a experiência confirmou com grande precisão” [A Teoria da Relatividade Especial e Geral”, Einstein, Albert, Contraponto, ISBN 85-85910-27-5, página 46, grifos meus]

No cenário que eu proponho isto não muda, ou seja os corpos efetivamente se contraem. A diferença é que eu acompanho a posição do Lorentz (a previsão e a fórmula são dele, do que muitos aparentemente se esquecem), pois considero que quem se contrai é o corpo que se desloca em velocidade próxima a da luz, e não o espaço.

[]s

P.S.: Tendo em vista as últimas técnicas desenvolvidas para a observação de partículas individuais sem interferir com as mesmas, mais e mais me convenço de que em poucas décadas a continuidade deste aprimoramento nos levará a uma condição em que haverá apenas uma física, a clássica.
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Xevious
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Posted: Wed Oct 24, 2012 5:58 pm Post subject:





Robson Z. Conti wrote:
eu estou apostando exatamente no caminho inverso, ou seja, na aglutinação de teses mais simples de forma a produzir um conjunto de extrema simplicidade conceitual

E eu sou do mesmo time

pra mim se uma explicação é complexa, é porque ela não é feita pela abordagem adequada e inclusive deve ser falha.
Quote:
todas as entidades fisicamente existentes (a exceção do espaço e dos préons) seriam simultaneamente partículas e ondas, todas elas formadas por préons, estes sim, e finalmente, partículas monolíticas.

aí minha única discordância com sua teoria
ao meu ver a "coisa" mais essencial é uma forma de energia
mas uma diferente de qualquer conceito atual

mas nem precisamos debater sobre essa pequena diferença de conceitos
estou realmente torcendo pra que tua teoria se desenvolva e seja condiderada válida por todos
Quote:
Gerson Avillez wrote:
Sobre a outra questão é sobre o aspecto de comportamento da mesma disciplina sob condições de velocidade da luz - onde justamente no quesito quântico se cria problema - uma vez se atingindo massa infinita mesmo o corpo se distorce não correspondendo a um modelo padrão. Compreendeu?

Apesar de ainda ter algumas dúvidas a respeito do sentido pretendido, aparenta-me que a questão refere-se à distorção dos corpos quando se deslocando em velocidades próximas à da luz. A contração dos corpos foi uma generalização que Einstein propôs para a contração dos elétrons, prevista por Lorentz, conforme se pode verificar a seguir.

vale lembrar que o "infinito" neste caso seria só uma redução da complexidade
existiria um número, que se não estou enganado seria de 24 zeros..
Quote:
haverá apenas uma física, a clássica.

concordo plenamente

curioso é que o conceito "quantico" foi aceito tão abertamente, que mesmo se provarmos que ele seja falso o "termo" vai continuar existindo.
Por exemplo, o "Computador Quantico" não mudaria de nome caso a fisica quantica fosse totalmente explicada pela fisica classica.
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Xevious
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Posted: Wed Oct 24, 2012 5:58 pm Post subject:





Robson Z. Conti wrote:
eu estou apostando exatamente no caminho inverso, ou seja, na aglutinação de teses mais simples de forma a produzir um conjunto de extrema simplicidade conceitual

E eu sou do mesmo time

pra mim se uma explicação é complexa, é porque ela não é feita pela abordagem adequada e inclusive deve ser falha.
Quote:
todas as entidades fisicamente existentes (a exceção do espaço e dos préons) seriam simultaneamente partículas e ondas, todas elas formadas por préons, estes sim, e finalmente, partículas monolíticas.

aí minha única discordância com sua teoria
ao meu ver a "coisa" mais essencial é uma forma de energia
mas uma diferente de qualquer conceito atual

mas nem precisamos debater sobre essa pequena diferença de conceitos
estou realmente torcendo pra que tua teoria se desenvolva e seja condiderada válida por todos
Quote:
Gerson Avillez wrote:
Sobre a outra questão é sobre o aspecto de comportamento da mesma disciplina sob condições de velocidade da luz - onde justamente no quesito quântico se cria problema - uma vez se atingindo massa infinita mesmo o corpo se distorce não correspondendo a um modelo padrão. Compreendeu?

Apesar de ainda ter algumas dúvidas a respeito do sentido pretendido, aparenta-me que a questão refere-se à distorção dos corpos quando se deslocando em velocidades próximas à da luz. A contração dos corpos foi uma generalização que Einstein propôs para a contração dos elétrons, prevista por Lorentz, conforme se pode verificar a seguir.

vale lembrar que o "infinito" neste caso seria só uma redução da complexidade
existiria um número, que se não estou enganado seria de 24 zeros..
Quote:
haverá apenas uma física, a clássica.

concordo plenamente

curioso é que o conceito "quantico" foi aceito tão abertamente, que mesmo se provarmos que ele seja falso o "termo" vai continuar existindo.
Por exemplo, o "Computador Quantico" não mudaria de nome caso a fisica quantica fosse totalmente explicada pela fisica classica.
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Posted: Thu Oct 25, 2012 3:03 pm Post subject:





Xevious wrote:
ao meu ver a "coisa" mais essencial é uma forma de energia mas uma diferente de qualquer conceito atual

A minha opção pelas partículas foi em função de ser a mais simples solução possível, o que entendo ser coerente com a simplicidade essencial que considero existir na natureza. Como esta solução mostrou-se aparentemente capaz de descrever o mundo sem apelar para dimensões extras, ações fantasmagóricas à distância, variáveis ocultas e nem usou palavras como campo, força, energia, massa, gravidade e outros “termos mágicos” na explicação (estas palavras foram explicadas e não usadas como termos que explicam tudo), o que está também em acordo com a navalha de Occam, considerei que poderia mantê-la.
Xevious wrote:
estou realmente torcendo pra que tua teoria se desenvolva e seja condiderada válida por todos

A minha teoria preferida é decorrente de observações que todos podemos fazer (como fartamente mostrei através de links) e aparentemente não entra em contradição com fatos de meu conhecimento. Ainda assim eu sinto falta de uma avaliação crítica por parte dos mestres que nos observam sem intervir, pois certamente eles têm conhecimento de detalhes que não estão ao alcance dos aprendizes que somos.
Xevious wrote:
o conceito "quântico" foi aceito tão abertamente, que mesmo se provarmos que ele seja falso o "termo" vai continuar existindo

O termo “quântico” se refere a observarmos múltiplos inteiros de uma quantidade (um quantum) na emissão de radiação e isto não deve mudar, aliás, nem tem como pois é fruto de observações consistentes. O problema é como isto tem sido interpretado. O próprio Planck, que previu a emissão quantizada de radiação, se distanciou destas interpretações anos mais tarde.
Xevious wrote:
o "Computador Quântico" não mudaria de nome caso a física quântica fosse totalmente explicada pela física clássica

Para ter este nome, estes computadores terão, no mínimo, de existir. Apesar de todo o alvoroço, até hoje os computadores quânticos são apenas especulações e não há garantia alguma de que algum dia deixarão de sê-lo.

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Xevious
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Posted: Fri Oct 26, 2012 10:39 am Post subject:





Robson Z. Conti wrote:
A minha opção pelas partículas foi em função de ser a mais simples solução possível...

cara, acho que temos que deixar esse nosso dilema pessoal de lado por enquanto
vamos unir esforços, assim que conseguirmos convencer a todo mundo que a SUA teoria esta certa
poderemos então duelar até a morte para ver se o certo é partícula ou energia

o caso é que eu concordo com 99% da tua teoria
concordo tanto que visto a camizeta dela mesmo

então podemos centrar os esforços nela, deixar esse detalhezinho (e bota detalhezinho nisso, seria inclusive a menor coisa existível no universo hehe) pra mais tarde
Quote:
Para ter este nome, estes computadores terão, no mínimo, de existir. Apesar de todo o alvoroço, até hoje os computadores quânticos são apenas especulações e não há garantia alguma de que algum dia deixarão de sê-lo.

Mas alguma coisa já existe

Outro dia vi uma reportagem de que estavam usando um "computador quantico" para cálculos relacionados ao DNA

acontece que este "computador quantico" não é assim tão quantico..
apesar dele ter várias inovações tecnológicas

achei a matéria => http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=computador-quantico-resolve-problema-dobramento-proteinas&id=010150120823
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Robson Z. Conti
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Posted: Tue Oct 30, 2012 12:27 am Post subject:





Na mesma linha anteriormente adotada, continuo a fazer algumas colocações adicionais, antes que o fórum se acabe, conforme infelizmente foi anunciado (que pena, a alma é pequena).

Por que, quando um corpo sólido se choca com outro, a temperatura aumenta?
Vamos supor que uma esfera de aço choque-se com um corpo imovível e tentar verificar de uma maneira um pouco mais bem detalhada como é que a energia cinética pode transformar-se em energia térmica no cenário previsto por este singelo modelo. Primeiramente os campos elétricos dos elétrons da superfície de cada um dos corpos em rota de colisão se confrontariam. Mas isto pouco faria. Já ao sofrerem a tentativa de penetração de seus campos elétricos pelos campos elétricos do objeto com o qual estão colidindo, os elétrons das últimas camadas das superfícies da esfera e do corpo por ela atingido ficarão sujeitos a hordas intermináveis de partículas elementares (préons) que constituiriam a estrutura destes elétrons (e não apenas os campos dos elétrons, pois os fluxos de préons fariam parte dos ciclos que manteriam o elétron existindo).

Só que elas fariam parte de estruturas de altíssima densidade (uma esfera deste material, do tamanho de uma bola de futebol, conteria mais matéria que a soma de toda a humanidade), girando e se encontrando frente a frente, ou seja, com rotação em sentidos opostos. A reação mútua será violentíssima, de modo que, quando a esfera chocar-se com o corpo imovível, os elétrons da última camada da superfície da esfera se depararão com os elétrons da última camada da superfície do corpo e se repelirão (vamos considerar que este corpo seja uma rocha de alta densidade e massa muito maior que a da pequena esfera de aço). A explicação padrão apenas diz que nestas ocasiões aumenta a quantidade de energia no local, os átomos ficam excitados, emitem mais fótons e a coisa esquenta. Ou então nos dizem que o momento de força tem que se manter constante e coisas assim. Mas ninguém diz “como” e muito menos “porque” isto ocorre.

Na minha humilde opinião o que se passa é que estamos aproximando o topo dos elétrons da esfera do topo dos elétrons da rocha e, se o elétron for considerado algo como um sistema rotativo e dinâmico de altíssima densidade (sustentado pelos jatos de préons provenientes dos prótons do núcleo), eles se repelirão ao se defrontarem. Um detalhe adicional é que as velocidades em que devem girar os elétrons devem ser muitas vezes superior ainda à frequência da luz (fótons) emitida por eles, que já é milhares de vezes maior que a frequência de transição dos elétrons.[Para a luz vermelha a frequência é de 400 a 484 trilhões de hertz e para a violeta de 668 a 789 trilhões de hertz.] Desta maneira, como os elétrons de ambos os corpos vão se repelir fortemente, eles serão empurrados para as camadas mais interiores dos átomos. Neste caso, eles deveriam parar dentro do núcleo, pois elétrons têm carga elétrica negativa e o núcleo carga elétrica positiva (e a velocidade de translação deles nesta hora não adiantaria, pois haverá algo forçando em direção ao núcleo). E por que não se juntam então? Afinal, é certo que os elétrons se repeliriam, mas o que daria sustentação ao elétron? Afinal, se ele não tiver em que se apoiar, pode fazer o carnaval que quiser que será enviado para baixo, da mesma maneira que um helicóptero tentando se manter voando em um planeta que perdeu a atmosfera (é mais ou menos isto que se passa nos downbursts que derrubam aviões). Ele será impiedosamente impelido em direção ao solo, por mais que suas hélices girem. Ainda mais no caso elétron-próton, que têm polaridades elétricas contrárias, o que os levaria a se oporem?

Conforme mais acima coloquei, a velocidade de translação dos elétrons poderia lhes dar energia para se manterem distantes do núcleo e dos prótons. Mas se algo interferir pesadamente com estes elétrons, empurrando-os para dentro do núcleo, em direção aos prótons, como se um planeta atingisse o outro jogando-o contra o Sol, o que impediria o planeta de para lá se dirigir. Este é realmente o detalhe que coloca em franca contestação os modelos atuais (se bem que o modelo atualmente mais em uso, o da mecânica quântica, não considera que as estruturas subatômicas existam realmente e sim que, no lugar delas, existam apenas probabilidades estatísticas e que o “Universo” escolhe quais se tornarão realidade. Até as estórias de fadas saem-se melhor do que isto: apesar de não fazerem sentido, ao menos apresentam relações de causa e efeito minimamente delineadas e já dizem que a coisa é na base da mágica mesmo, sem subterfúgios).

Na minha humilde opinião o elétron não “cai” no núcleo porque a partir deste último partem vigorosos fluxos de partículas elementares de matéria, provenientes dos quarks Up, que mantêm os elétrons “flutuando”. Com a aproximação dos elétrons da superfície externa da esfera de aço com os elétrons da superfície externa da rocha, os fluxos de partículas elementares (préons) provenientes do núcleo dos átomos de ambos passariam a fazer pressão contrária ao movimento dos elétrons também de ambos em direção ao núcleo, pois quanto mais próximo do núcleo mais vigoroso seria o fluxo de partículas elementares, o que tornaria a levar o elétron para camadas mais distantes, onde a pressão exercida pela presença dos elétrons da esfera (no caso de estarmos falando dos elétrons da rocha) ou da rocha (no caso de estarmos falando dos elétrons da esfera) o levaria a novamente ir em direção ao núcleo.

Neste caso os elétrons ficariam como bolas de ping pong, projetados em direção ao núcleo pelos elétrons do outro corpo e de lá imediatamente expulsos pela maior concentração do fluxo de préons nas regiões mais próximas do núcleo (o núcleo funcionaria como uma cama elástica). Só que, a cada vez que o elétron abandona a fronteira adiabática (que forma o orbital em que se encontra, o equivalente a uma tropopausa, em um local com várias tropopausas) em direção a regiões mais próximas ao núcleo, o elétron emite um fóton, uma parcela de si mesmo pelo seu olho. Esta quantia de si mesmo é um quantum de luz, mais conhecido como fóton, o qual passa a ser emitido com uma frequência maior, produzindo efeitos de mais ciclos do mesmo tipo no outro objeto, os quais se potencializam e levam os elétrons de ambos a órbitas cada vez mais altas, o que normalmente se percebe pelo aquecimento dos corpos.

Cumpre observar que, segundo o meu modelo predileto haveria uma grande sequência de ciclos de colapso de elétrons com emissão de fótons em uma camada superior da eletrosfera, seguida pela formação de outros elétrons na camada imediatamente inferior, o acúmulo por parte destes novos elétrons de partículas elementares de matéria provenientes dos quarks UP do núcleo, a explosão destes novos elétrons levando-os a aumentar a pressão nas camadas mais elevadas, com a formação de outros elétrons no topo delas em função disto e a repetição destes ciclos até que retorne uma condição de relativo equilíbrio de forças na região. Só que este movimento todo é espelhado pela maior velocidade das partículas elementares de matéria, o que é sinônimo de energia, pois temos massa acelerada.

Os efeitos que isto provocará poderão ser medidos, de maneira a fornecer a quantidade de calor daquele corpo. Esta quantidade de calor é dada coincidentemente em joules e refere-se à quantidade de energia térmica (a que alguns chamam de cinética) de um corpo e pode ser estimada pela temperatura, que seria a medida média da energia cinética das partículas de uma substância.

Como considero que se pôde verificar, para descer de orbital é fácil, basta perder energia para o ambiente. Mas para subir de nível, sem tomar energia térmica do ambiente, o que efetivamente ocorre se o material estiver com temperatura constante ou decrescente, é mandatório que esta seja suprida de energia de outra maneira, através das partículas elementares de matéria que seriam ejetadas a partir dos prótons. Afinal, não era estranha esta conversa de elétrons serem negativos, os prótons positivos, e mesmo assim viverem tão distantes um do outro no átomo? E sem nada a separá-los! No meu modelo preferido, apesar de serem de polaridade elétrica contrária, eles se mantêm distantes devido ao forte fluxo de partículas elementares que partem do núcleo e mantêm o elétron distante.

Acabei percebendo somente agora que não foi explicada a maneira como a emissão de aglomerados de préons (fótons) aqueceria outras regiões da esfera e o corpo contra o qual ela chocou-se. Pois bem, ao ocorrer a forte emissão de fótons pelos elétrons em função das hordas intermináveis de partículas elementares de matéria que passaram a inundar o ambiente, estes fótons passam a atingir os demais elétrons nas proximidades, de modo que estes passam, de acordo com o processo explicado mais acima, à emissão de mais fótons, os quais, ao atingirem outros corpos ou interagirem com o ambiente, produzem efeitos similares neles. A soma deste conjunto de efeitos levaria a outras estruturas e partículas a se movimentarem de maneira mais vigorosa, mais frenética, mais energética, o que nós conhecemos como “aquecimento”.

Ou seja, quando da transformação da energia armazenada na forma de massa dotada de velocidade (a esfera) em energia térmica, a qual é considerada como a forma mais degradada de energia, houve a necessidade de uma determinada quantidade de partículas elementares de matéria, serem também aceleradas, adquirirem velocidade e transformarem novamente esta velocidade em movimento de elétrons e moléculas do material. Ou seja, sempre que houve a necessidade de se produzir efeitos físicos, ou seja, movimento, houve a necessidade de matéria e velocidade. Mesmo no nível de fótons.

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Xevious
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Posted: Tue Oct 30, 2012 11:49 am Post subject:





Se eu pegar uma pedra e bater na outra poderão sair faíscas.
Mas se eu só roçar elas, elas aquecem, mas não saem faíscas.

A princípio isso é devido a força de ligação dos componentes da pedra com a própria estrutura da pedra.
Quanto mais resistência, mais atrito.

Se usar a mesma força necessário para fazer uma faísca numa pedra, mas agora num pedaço de isopor, o isopor se partirá e não ocorrerá calor.
Ou seja, menos resistência, calor zero.

Não que essas minhas deduções sirvam pra contrariar este teu ultimo post.
Coloquei só pra contribuir mesmo..


Mas em falar em contribuição.
Creio que voce já fez um grande texto, com vários aspectos em que a idéia central é que o universo é constituído por uma replicação matemática, o fractal.
Muito interessante.

Te convido a fazer um "resumo" desta teoria, e continuar a elaboração dela, no forum Intonses.
Na seção Ciência.

Caso queira pode colocar todo material lá, só falei em resumo porque achei oportuno um resumo já que ela já esta bastante grande.
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O universo é tão vasto, que tudo que imaginamos deve existir..

 

Robson Z. Conti
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Posted: Wed Oct 31, 2012 7:41 pm Post subject:





Xevious em Fri Oct 26, 2012 10:39 am wrote:
o caso é que eu concordo com 99% da tua teoria concordo tanto que visto a camiseta dela mesmo

Muito obrigado. Mas o caminho é mais árduo do que poderíamos a princípio desconfiar. De qualquer modo, agradeço o que puder ser feito para divulgá-la.
Xevious wrote:
Se usar a mesma força necessário para fazer uma faísca numa pedra, mas agora num pedaço de isopor, o isopor se partirá e não ocorrerá calor.
Ou seja, menos resistência, calor zero.

Sempre ocorrerá aumento de temperatura pela transformação da energia cinética em térmica. Mesmo a água das cachoeiras é mais aquecida após a queda, pelo choque com as pedras.
Xevious wrote:
Creio que voce já fez um grande texto, com vários aspectos em que a idéia central é que o universo é constituído por uma replicação matemática, o fractal. Muito interessante.

Te convido a fazer um "resumo" desta teoria, e continuar a elaboração dela, no forum
Intonses.
Na
seção Ciência.

Caso queira pode colocar todo material lá, só falei em resumo porque achei oportuno um resumo já que ela já esta bastante grande.

Desculpe a demora na resposta, eu estava assimilando o golpe e pensando no que fazer (ainda estou). Antes do fórum ser extinto conversamos mais à respeito, já escrevi lá antes e certamente usarei este espaço.

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Robson Z. Conti
Pesquisador Senior



Joined: 09 Jan 2012
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Posted: Fri Nov 02, 2012 10:28 pm Post subject:





Robson Z. Conti wrote:
Xevious em Fri Oct 26, 2012 10:39 am wrote:
o caso é que eu concordo com 99% da tua teoria concordo tanto que visto a camiseta dela mesmo

Muito obrigado. Mas o caminho é mais árduo do que poderíamos a princípio desconfiar. De qualquer modo, agradeço o que puder ser feito para divulgá-la.

O lastimável histórico de nossa espécie indica ao menos décadas (chegando facilmente aos séculos e até aos milênios) entre uma proposição e sua aceitação, principalmente quando ela simplifica as coisas. Ao que parece nós temos uma propensão irresistível para complicar as coisas e como eu não consigo nem mesmo imaginar algo mais complicado que a soma da Teoria da Relatividade com as mais populares interpretações da Teoria Quântica, a nossa “iluminada” espécie não vai abandonar isto tão cedo. Se uma proposta tão simples quanto a que propunha que a Terra é que gira em torno do Sol levou dois séculos para ser aceita (depois do Copérnico, e dois milênios depois de Aristarco), uma proposição muito mais simplificadora deve enfrentar oposição ainda maior (além do que, muitos empregos vitalícios de pesquisadores de sexo dos anjos devem se perder, o que não deve ser um cenário muito popular entre as pessoas que vivem disto).

Mas não se preocupe, vamos fazendo o nosso trabalho de formiguinhas, cedo ou tarde a verdade prevalecerá. O triste e até desesperador nisto é que, quanto mais tarde, mais sofrimento desnecessário para a humanidade (e o mais triste de tudo é que este atraso não é exatamente fruto de desconhecimento, tendo uma boa dose de vaidades sendo incomodadas em sua presunção professoral).
Xevious wrote:
Creio que voce já fez um grande texto, com vários aspectos em que a idéia central é que o universo é constituído por uma replicação matemática, o fractal. Muito interessante. Te convido a fazer um "resumo" desta teoria, e continuar a elaboração dela, no forum Intonses.
Na
seção Ciência.
Caso queira pode colocar todo material lá, só falei em resumo porque achei oportuno um resumo já que ela já esta bastante grande.

O resumo da minha tese está na saudação final dos meus textos, “O mundo é simples, é tudo igual, é tudo célula de convecção”. Para mim isto poderia ser suficiente, pois propõe a igualdade das estruturas, fenômenos, causas, eventos em todas as escalas de tamanho.

Apenas adicionaria que estas estruturas se distribuem em camadas concêntricas, como ondas estacionárias, de acordo com a densidade (conforme o genial Arquimedes nos ensinou há milênios e o grande Maxwell confirmou há séculos, apenas passando para variações de densidade de campos) e que todas as estruturas são constituídas da forma proposta por Leucipo há 23 séculos “Muitos veem e não enxergam; use os 'olhos da mente', pois estes nunca o deixarão na escuridão do conhecimento. Em verdade, lhe digo: todos os materiais são feitos de partículas com espaços vazios ou vácuo entre elas. Essas partículas são tão pequenas que mesmo de perto não podem ser vistas. Muitos séculos passarão até que essa verdade seja aceita. Chegará o dia em que essas partículas serão até 'vistas' pelo homem.

Em síntese, propõe que é tudo igual, acima, abaixo e entre nós, de forma que serão encontradas as mesmas leis e fenômenos em todas as escalas, com a assim chamada dualidade onda/partícula sendo algo real e observável, tanto que em nossa escala cotidiana todas as ondas diretamente observáveis são compostas de partículas de fluídos (no ambiente intra-atômico, esta dualidade tem sido considerada objeto de escolha do pesquisador em função da baixíssima qualidade de nossas observações e medições, o que está começando a ser superado pelos últimos experimentos, conforme se pode verificar na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8653#8653).

Neste cenário, absolutamente tudo no universo, à exceção da consciência dos seres vivos, é governado por variações na densidade, como nos ensinou Arquimedes, variações estas efeito dos choques entre partículas, o que levaria todas as forças a serem manifestações da lei de ação e reação, conforme nos ensinou o mestre Newton, de forma absolutamente clássica, o que levaria a unificação da Física a ser feita no sentido contrário ao proposto pelas correntes atualmente majoritárias, que propõem uma indescritível e intratável mistura da TR com a TQ, perseguida há quase um século pelas mais poderosas mentes matemáticas do planeta, com o auxílio de todos os supercomputadores e ainda assim sem um milímetro sequer de avanço.

Propõe enfim, que o mundo é simples, nós é que somos complicados. Nas relações humanas necessitamos de milhões de leis e regras para gerir nossas sociedades, quando bastaria que tratássemos aos demais da mesma maneira que gostaríamos de ser tratados em idêntica situação. Nas ciências exatas produzimos uma explicação “científica” tão complicada e impenetrável para funcionamento do mundo que leva a massacrante maioria a preferir contos de fadas (dentro das salas de aula todos se comportam, necessitam das notas, mas fora delas as conversas mudam muito), quando bastaria uma explicação tão simples, com apenas uma partícula (préon), uma lei (ação e reação) e um princípio (causalidade), com as estruturas se formando e mantendo-se coesas apenas pela rotação decorrente dos choques entre suas partículas, formando células de convecção, como ocorre e é facilmente observável em todas as escalas, principalmente na escala cotidiana.

Alguém poderia me dizer o que foi feito da navalha de Occam, se a explicação escolhida não é apenas a mais complicada entre as já propostas mas também a mais complicada que se poderia imaginar? E agora, em pleno século XXI, com a discussão das propostas começando a dar seus primeiros passos entre nós, resolvemos fechar espaços de debates e queimar os livros, como é que pode? Se no meio científico temos isto, como podemos nos espantar com o apego das pessoas em geral a valores e ideias ultrapassadas, não é o que se pode esperar em um ambiente no qual a elite intelectual foi incapaz de tornar o mundo compreensível aos olhos do cidadão médio?

A respeito disto, o Stephen Hawking disse que “Entretanto, se descobrirmos de fato uma teoria completa, ela deverá, ao longo do tempo, ser compreendida, grosso modo, por todos e não apenas por alguns poucos cientistas. Então devemos todos, filósofos, cientistas, e mesmo leigos, ser capazes de fazer parte desta discussão sobre a questão de por que nós e o universo existimos. Se encontrarmos a resposta para isto teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos atingido o conhecimento da mente de Deus.” [Stephen W. Hawking, Uma breve História do Tempo, Rocco, página 238]

Como a explicação atual é a mais ininteligível possível, ela está o mais distante possível de “ser compreendida, grosso modo, por todos e não apenas por alguns poucos cientistas”. Ainda bem que os últimos avanços na técnicas de medição estão começando a demolir as superstições que alçamos ao invejável status de princípios da física no últimos século, o que, espero eu e pelo bem da humanidade, nos levarão à unificação da física nos moldes propostos pelos grandes mestres que nos deixaram um sólido e confiável alicerce até os meados do século XX, a saber, Arquimedes, Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, Huygens, Faraday, Maxwell e Lorentz, complementados pela equações de Planck e Schroedinger.

[]s

P.S.: Além de deixar uma cópia dos textos que publiquei no fórum da UFF no meu blog, o http://ouniversosustentavel.blogspot.com.br/ (eu o tenho usado apenas para divulgação de ideias, com a troca de opiniões sendo feita em fóruns) eu vou procurar replicá-las em outros espaços de discussão, inclusive no seu. Além disto, caso deseje, você pode publicar qualquer texto ou trecho de texto meu em seu fórum de acordo com as suas conveniências.
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Robson Z. Conti
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Joined: 09 Jan 2012
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Posted: Sun Nov 04, 2012 9:02 pm Post subject: Antimatéria





Um detalhe que estava passando despercebido é a previsão que o modelo padrão faz a respeito da antimatéria. Ele prediz que deveríamos observar quantidades iguais de matéria e de antimatéria e não é isto que vemos. O que se vê é muita matéria e quase nenhuma antimatéria, o que é coerente com o meu modelo predileto, o qual produz um cenário em que a configuração UDU (+-+)...
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ProtonHydrodynamicsModel.png
http://daugerresearch.com/orbitals/Orbital.320.small.gif
http://www.nasa.gov/images/content/498884main_DF3_Fermi_bubble_art_labels.jpg
http://csep10.phys.utk.edu/astr162/lect/active/ngc4261-large.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:EstruturaUniversoSustentavelExpandindo.png
...é estável e todas as demais configurações só se tornam estáveis em condições muito especiais, o que, por ser raro, torna as estruturas com configuração diferente da UDU, o que é o caso da antimatéria, instáveis e pouco observadas.

[]s
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Robson Z. Conti
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Joined: 09 Jan 2012
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Posted: Tue Nov 06, 2012 10:57 pm Post subject:




Tendo em vista o inevitável fim do fórum (dizem que é um dos sinais previstos pelos maias em 2012...) em função do aviso de despejo dado pelo senhorio, e tentando concluir de forma mais rápida, a síntese da proposta é que é tudo igual, ou seja, acima...
http://whillyard.com/science-pages/upload-images/centaurus-a-lobes.jpg
...e abaixo...
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010130111124-funcao-onda-eletron.jpg
http://daugerresearch.com/orbitals/Orbital.320.small.gif
... é como entre nós...
http://img149.imageshack.us/img149/669/image007cts.jpg
...é tudo célula de convecção...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Convection.gif
...como se pode conferir pela simples observação das estruturas.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Oceanic_spreading.svg/600px-Oceanic_spreading.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Earth_Global_Circulation.jpg
http://earthobservatory.nasa.gov/Features/Hurricanes/Images/hurricane_section.gif
http://www.srh.noaa.gov/jetstream//global/images/jetstream3.jpg
http://apod.nasa.gov/apod/image/0211/field_glatz.gif
http://universe-review.ca/I04-09-cycle.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fc/Eta_Carinae.jpg
http://newsimg.bbc.co.uk/media/images/41558000/jpg/_41558994_polarvort_esa_203.jpg
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010130120602-bolha-via-lactea.jpg
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1993/illpres/magnetic.gif
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/PIA02863_-_Jupiter_surface_motion_animation.gif [Fonte: http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA02863],
http://universe-review.ca/I03-01-galaxies.jpg
http://www.nasa.gov/centers/goddard/images/content/433217main_Dark_Flow_map.jpg
http://www.nasa.gov/centers/goddard/images/content/96552main_jet_schematic.jpe
http://www.jpl.nasa.gov/images/cassini/pia09187-200.gif
http://www.solarphysics.kva.se/highlights/djess-alfven/fig.html
http://csep10.phys.utk.edu/astr162/lect/active/ngc4261.html
http://herschel.jpl.nasa.gov/images/kuiper_oort.jpg
http://www.universetoday.com/wp-content/uploads/2010/12/Atom-Bomb.jpg
http://www.nsf.gov/news/mmg/media/images/gamma_f.jpg

Além disto, estou propondo um cenário que, apesar de considerá-lo visível, entendo como inédito, pois nele
- este universo tem uma região central;
- este universo rotaciona;
- este universo está dividido em camadas concêntricas;
- este universo está em expansão em um espaço newtoniano, da mesma maneira que o cogumelo produzido por uma grande explosão;
- este universo ocupa uma ínfima região em um espaço newtoniano sem limite conhecido;
- este universo faz parte de uma descomunal célula de convecção com dois lóbulos diametralmente (polarmente) opostos;
- este universo é cíclico;
- a dualidade onda/partícula é real, as células que constituem as estruturas se comportam como ondas estacionárias e são constituídas de partículas menores (quando observadas sem suficiente definição estas estruturas/células nos aparentam ser partículas);
- o tempo é a duração do que existe e se passa mesmo que nada se passe, apenas exista;
- a unificação da Física será nas bases do que conhecemos como Física Clássica;
- todas as forças são apenas manifestações da mais simples delas, a força mecânica elástica, estritamente em acordo com a Terceira Lei de Newton;
- o Princípio da Causalidade, com os efeitos sempre se seguindo às suas causas imediatas, e jamais o contrário, é fundamental e final, formando, junto com a Lei de Ação e Reação, o núcleo do funcionamento de todas as coisas, em todas as escalas e em todos os universos porventura existentes, o que implica, explica e sustenta também a inquestionável Segunda Lei da Termodinâmica (a entropia de sistemas isolados sempre aumenta);
- este universo não contém antimatéria na mesma proporção que tem de matéria (sendo mais exato, a participação da antimatéria é virtualmente nula) em função do mecanismo que mantém a coesão das partículas de matéria bariônica ser naturalmente estável na configuração PNP/UDU/+-+, ao contrário do que prevê o modelo padrão de partículas (quantidades virtualmente idênticas de matéria e antimatéria).

Apesar do ineditismo da proposta, eu a entendo em conformidade com a essência das ideias atribuídas ao meu amigo Einstein...

A natureza é fundamentalmente simples.

"Qualquer tolo inteligente consegue fazer coisas maiores, mais complexas e mais violentas. É necessária muita coragem para ir na direção oposta."

“As coisas mais maravilhosas que podemos experimentar são as misteriosas. Elas são a origem de toda verdadeira arte e ciência. Aquele para quem essa sensação é estranha, aquele que não mais consegue parar para admirar e extasiar-se em veneração, é como se estivesse morto: seus olhos estão fechados."

"O importante é não parar de questionar."

"Eu quero conhecer os pensamentos de Deus; o resto são detalhes."

...e com o que disseram outros pesquisadores, como...

Entretanto, se descobrirmos de fato uma teoria completa, ela deverá, ao longo do tempo, ser compreendida, grosso modo, por todos e não apenas por alguns poucos cientistas.” [Hawking]

Você pode reconhecer a verdade por sua beleza e simplicidade. Quando você a apreende corretamente, é óbvio que ela é correta... porque sempre se revela mais simples do que você pensava.” [Feynman]

Quanto mais nos aproximamos da verdade mais simples se tornam as coisas.” [Schroedinger]

A natureza ama a simplicidade.” [Kepler]

"A verdade é sempre encontrada na simplicidade, e não na multiplicidade e confusão de coisas" [Newton]

...e com a navalha de Occam.

[]s

* Em função da prometida extinção deste fórum, estou copiando e postando os tópicos completos deste fórum, de cujo debate eu participei, no blog
http://ouniversosustentavel.blogspot.com.br/ para consulta. Vou tentar também copiar outros tópicos e depois postá-los.
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Robson Z. Conti
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Joined: 09 Jan 2012
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Posted: Thu Nov 08, 2012 1:46 pm Post subject:





Robson Z. Conti wrote:
Além disto, estou propondo um cenário que, apesar de considerá-lo visível, entendo como inédito, pois nele
- este universo tem uma região central;
- este universo rotaciona;
- este universo está dividido em camadas concêntricas;
- este universo está em expansão em um espaço newtoniano, da mesma maneira que o cogumelo produzido por uma grande explosão;
- este universo ocupa uma ínfima região em um espaço newtoniano sem limite conhecido;
- este universo faz parte de uma descomunal célula de convecção com dois lóbulos diametralmente (polarmente) opostos;
- este universo é cíclico;
- a dualidade onda/partícula é real, as células que constituem as estruturas se comportam como ondas estacionárias e são constituídas de partículas menores (quando observadas sem suficiente definição estas estruturas/células nos aparentam ser partículas);
- o tempo é a duração do que existe e se passa mesmo que nada se passe, apenas exista;
- a unificação da Física será nas bases do que conhecemos como Física Clássica;
- todas as forças são apenas manifestações da mais simples delas, a força mecânica elástica, estritamente em acordo com a Terceira Lei de Newton;
- o Princípio da Causalidade, com os efeitos sempre se seguindo às suas causas imediatas, e jamais o contrário, é fundamental e final, formando, junto com a Lei de Ação e Reação, o núcleo do funcionamento de todas as coisas, em todas as escalas e em todos os universos porventura existentes, o que implica, explica e sustenta também a inquestionável Segunda Lei da Termodinâmica (a entropia de sistemas isolados sempre aumenta);
- este universo não contém antimatéria na mesma proporção que tem de matéria (sendo mais exato, a participação da antimatéria é virtualmente nula) em função do mecanismo que mantém a coesão das partículas de matéria bariônica ser naturalmente estável na configuração PNP/UDU/+-+, ao contrário do que prevê o modelo padrão de partículas (quantidades virtualmente idênticas de matéria e antimatéria).

Este cenário levaria a um mundo governado apenas por diferenças de densidade, conforme o genial Arquimedes tentou nos dizer há mais de dois milênios. Como atualmente considera-se que a densidade de campos governa o Universo, dependendo do sentido que se dê ao termo “campo”, haverá um inesperado alinhamento de conceitos entre uma proposição inédita como a minha teoria preferida e as mais aceitas posições da física atual. A aparente diferença é que a corrente principal (a afamada e famigerada mainstream) da física atual considera que “na física moderna, as entidades essenciais são os campos”, conforme bem definiu o Marcelo Gleiser no artigo...
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saudeciencia/53306-encontrado-o-boson-de-deus.shtml ... de modo que os campos não são explicados a não ser com definições que em última instância vejo como circulares, mais parecidas com um “porque é assim” do que com uma explicação com detalhamento de relações de causa e efeito bem definidas, ainda que por suposição, enquanto eu vou um pouco mais adiante e considero os campos como efeito da densidade de partículas elementares de matéria, às quais tenho denominado de préons.

Como o nosso mundo cotidiano é claramente governado por diferenças de densidade, se as escalas micro e cósmica dele também o forem, que é o que tenho aqui defendido e fornecido o que considero evidências e argumentos para embasamento da proposição, então estaremos morando em um mundo em que tudo é igual, simples, fractal.

[]s

* Termino aqui minhas contribuições espontâneas ao fórum do IFUFF, apenas devendo participar novamente em resposta a novas postagens ou para despedir-me adequadamente. Tenho aqui gasto o meu latim, apesar de ter uma posição de clara oposição às sagradas escrituras da física moderna e de imensa concordância com a física clássica, sabendo do tratamento que é dado aos hereges na academia, em função de pessoalmente considerar que a Física, por se fundar em observações, vai acabar encontrando uma maneira de descrever adequadamente a realidade que observa e que, no final, de pouco adiantarão as preferências pessoais ou corporativas de quem quer que seja, pois todos somos democraticamente iguais perante a natureza.

Apesar de estar questionando e mesmo contestando sem muita cerimônia as posições mais aceitas pela corrente principal de pensamento na física atual, entendo que, enquanto sociedade, na física é onde estamos menos equivocados. A área social e de relacionamento humano é tão mais equivocada (como disse antes, basta abrir os jornais para perceber o quanto a nossa sociedade planetária está longe de ser uma civilização, ainda que insipiente) que eu simplesmente desisti de sequer comentá-la. Nestes campos ditos sociais, o sofismo está em estado tão predominante, elaborado e apurado que alcançou o estado da arte, sendo um dos motivos que me levam a considerar que o meu amigo Einstein acertou em cheio quando disse que “só há duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana”. Na física ao menos trabalha-se em cima de evidências objetivas, o que acabará nos levando, mais cedo ou mais tarde, e espero sinceramente que seja mais cedo, a escapar dos paradoxos que se tornaram populares no último século e a nos propiciar uma visão mais perto da completude.

Um grande abraço a todos e boa sorte a todos nós, certo de que, se não nos matarmos antes em função da profunda letargia que nos assola no campo das relações humanas, a qual nos leva às mais deprimentes e inexplicáveis disputas para demonstrar cabalmente quem é menos bem educado, a Verdade prevalecerá.

** Em vista da desativação do fórum do IFUFF, estou copiando e postando os tópicos completos deste fórum, de cujo debate eu participei, no blog
http://ouniversosustentavel.blogspot.com.br/ para consulta. Vou tentar salvar também outros tópicos e depois postá-los.
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Robson Z. Conti
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Posted: Sat Nov 10, 2012 2:15 pm Post subject:



Apesar do pouco tempo que nos resta e de ter considerado terminada a minha contribuição a este fórum, vou ainda fazer uma analogia adicional, que talvez propicie uma ideia mais adequada da forma que entendo como a dualidade onda-partícula pode funcionar e da atual visão que temos ser resultante da baixa qualidade da informação que temos. Se, daqui da Terra, observarmos uma mancha solar através de um pequeno telescópio, teremos a seguinte percepção... http://www.solarphysics.kva.se/gallery/images/2002/hitachi_4_color.gif ...a qual seria, na minha humilde opinião, uma maneira ainda melhor de como atualmente podemos observar um elétron ligado a um átomo, nos dando a ideia de algo discreto, monolítico, como se fosse uma partícula. Se, no entanto, utilizarmos um telescópio de maior definição, a visualização melhorará nossa percepção do fenômeno, a qual será já observada como uma estrutura, o que pode ser conferido a seguir.
http://www.solarphysics.kva.se/gallery/images/2003/gcont_22Aug2003_AR.3082.MFBD_color.jpg
http://www.solarphysics.kva.se/gallery/images/2003/03Jul2003_6302.mfbd_lcp1825-1827_rcp1828-1830.mag_color_D.gif

Uma observação continuada, como a que pode ser encontrada nos endereços...
http://www.solarphysics.kva.se/gallery/movies/2010/downflow_spot_23May2010.mov
http://www.solarphysics.kva.se/gallery/movies/2010/cawb_spot_02Jul2010_color.mov
....mostrará que além de ter uma estrutura complexa, a mancha solar ainda é algo dinâmico, dotado de um mecanismo de funcionamento já nosso conhecido e dominado.

Com uma investigação mais apurada, veremos ainda mais detalhes desta estrutura dinâmica, a qual será cíclica e que sugestivamente também emite, em seu colapso, uma quantidade de seu material constituinte em períodos de máxima energia/excitação, na forma de projeções de massa coronal, o que pode ser claramente observado a seguir.
http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/25_osol/Sunearth.jpg

Outro inesperado detalhe será que esta estrutura não estará totalmente na fotosfera (a assim chamada superfície do Sol), tendo importantes regiões um pouco acima dela, na cromosfera solar (a parcela da mancha que observamos aqui da Terra, a sua região central/olho, não fica na “superfície solar” e sim na cromosfera), e que ela terá uma distribuição espacial muito comum aqui na Terra, além de universalmente observada em todas as escalas, a de uma singela célula de convecção.
http://www.solarphysics.kva.se/highlights/djess-alfven/fig.html

Desta forma, quem observa manchas solares de forma superficial as terá como partículas e quem o faz de forma mais profunda e abrangente as terá como estruturas/ondas, as quais, por coincidência ou não, emitem parcela de seu material nas condições que um elétron também o faz ao emitir um fóton. Ainda que a analogia não seja perfeita (afinal estamos tratando de sistemas com dimensões e densidades muito diferentes) entendo que ela pode propiciar uma melhor ideia da minha posição a respeito de como o mundo intra-atômico acabaria sendo uma versão ultra compacta e densa do que temos em escalas macroscópicas.

Mais uma vez agradeço a todos pela companhia, pelas críticas e pelos esclarecimentos.

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Robson Z. Conti
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Joined: 09 Jan 2012
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Posted: Sun Nov 11, 2012 11:59 am Post subject:

Apenas como adendo, eu gostaria de relembrar que, conforme os trabalhos que abriram as portas para a nova fase na Física, resultando nas pesquisas dos ganhadores do Nobel deste ano, conforme se pode verificar em... http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nobel-fisica-2012&id=010165121009 ...e em... http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=medicao-fraca-interpretacoes-mecanica-quantica&id=010165110607 ...foi constatado que “o fóton - que os cientistas chamam de sistema quântico – comporta-se simultaneamente como partícula e como onda, continuando a gerar o padrão de interferência típico das ondas mesmo quando passa por uma única fenda.” [grifos meus]

Estes inesperados resultados são fruto da melhoria na precisão das medições que usamos como parâmetro para a construção de nossos modelos, que é o que tenho defendido aqui. Com a esperada e continuada melhoria da precisão destas medições, a minha opinião pessoal é que a dualidade simultânea será verificada, melhor dizendo confirmada, pois experimentos já constataram que “o padrão de interferência típico de ondas” pode ser observado “mesmo quando [o fóton] passa por uma única fenda”, conforme acima. Com esta confirmação, aliada aos resultados obtidos pelos pesquisadores que ganharam o Nobel (detalhes abaixo) a impressão que tenho é que finalmente voltaremos a ver o mundo como uma estrutura de inigualável elegância, em vez de algo grotesco e esquisito, como passamos a fazê-lo no último século.

Informações adicionais sobre o Nobel deste ano podem ser obtidas em...
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/2012/
The Nobel Prize in Physics 2012 was awarded jointly to Serge Haroche and David J. Wineland "for ground-breaking experimental methods that enable measuring and manipulation of individual quantum systems."

…e em…

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/2012/popular-physicsprize2012.pdf
Serge Haroche and David J. Wineland have independently invented and developed ground-breaking methods for measuring and manipulating individual particles while preserving their quantum-mechanical nature, in ways that were previously thought unattainable.

...o que aparentemente coloca em sérios apuros o que atualmente é chamado “Princípio” da Incerteza pois, segundo este princípio agora em xeque, estes resultados “were previously thought unattainable”, conforme a comissão do próprio prêmio Nobel.

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