Na mesma linha anteriormente adotada, continuo a fazer algumas
colocações adicionais, antes que o fórum se acabe, conforme infelizmente
foi anunciado (que pena, a alma é pequena).
Por que, quando um corpo
sólido se choca com outro, a temperatura aumenta?
Vamos supor que uma esfera de aço
choque-se com um corpo imovível e tentar verificar de uma maneira um pouco
mais bem detalhada como é que a energia cinética pode transformar-se em
energia térmica no cenário previsto por este singelo modelo. Primeiramente
os campos elétricos dos elétrons da superfície de cada um dos corpos em
rota de colisão se confrontariam. Mas isto pouco faria. Já ao sofrerem a
tentativa de penetração de seus campos elétricos pelos campos elétricos do
objeto com o qual estão colidindo, os elétrons das últimas camadas das
superfícies da esfera e do corpo por ela atingido ficarão sujeitos a hordas
intermináveis de partículas elementares (préons) que constituiriam a
estrutura destes elétrons (e não apenas os campos dos elétrons, pois os
fluxos de préons fariam parte dos ciclos que manteriam o elétron
existindo).
Só que elas fariam parte de estruturas
de altíssima densidade (uma esfera deste material, do tamanho de uma bola
de futebol, conteria mais matéria que a soma de toda a humanidade), girando
e se encontrando frente a frente, ou seja, com rotação em sentidos opostos.
A reação mútua será violentíssima, de modo que, quando a esfera chocar-se
com o corpo imovível, os elétrons da última camada da superfície da esfera
se depararão com os elétrons da última camada da superfície do corpo e se
repelirão (vamos considerar que este corpo seja uma rocha de alta densidade
e massa muito maior que a da pequena esfera de aço). A explicação padrão
apenas diz que nestas ocasiões aumenta a quantidade de energia no local, os
átomos ficam excitados, emitem mais fótons e a coisa esquenta. Ou então nos
dizem que o momento de força tem que se manter constante e coisas assim.
Mas ninguém diz “como” e muito menos “porque” isto ocorre.
Na minha humilde opinião o que se passa
é que estamos aproximando o topo dos elétrons da esfera do topo dos
elétrons da rocha e, se o elétron for considerado algo como um sistema
rotativo e dinâmico de altíssima densidade (sustentado pelos jatos de
préons provenientes dos prótons do núcleo), eles se repelirão ao se
defrontarem. Um detalhe adicional é que as velocidades em que devem girar
os elétrons devem ser muitas vezes superior ainda à frequência da luz
(fótons) emitida por eles, que já é milhares de vezes maior que a
frequência de transição dos elétrons.[Para a luz vermelha a frequência é de
400 a 484 trilhões de hertz e para a violeta de 668 a 789 trilhões de
hertz.] Desta maneira, como os elétrons de ambos os corpos vão se repelir
fortemente, eles serão empurrados para as camadas mais interiores dos
átomos. Neste caso, eles deveriam parar dentro do núcleo, pois elétrons têm
carga elétrica negativa e o núcleo carga elétrica positiva (e a velocidade
de translação deles nesta hora não adiantaria, pois haverá algo forçando em
direção ao núcleo). E por que não se juntam então? Afinal, é certo que os
elétrons se repeliriam, mas o que daria sustentação ao elétron? Afinal, se
ele não tiver em que se apoiar, pode fazer o carnaval que quiser que será
enviado para baixo, da mesma maneira que um helicóptero tentando se manter
voando em um planeta que perdeu a atmosfera (é mais ou menos isto que se
passa nos downbursts que derrubam aviões). Ele será impiedosamente impelido
em direção ao solo, por mais que suas hélices girem. Ainda mais no caso
elétron-próton, que têm polaridades elétricas contrárias, o que os levaria
a se oporem?
Conforme mais acima coloquei, a
velocidade de translação dos elétrons poderia lhes dar energia para se
manterem distantes do núcleo e dos prótons. Mas se algo interferir
pesadamente com estes elétrons, empurrando-os para dentro do núcleo, em
direção aos prótons, como se um planeta atingisse o outro jogando-o contra
o Sol, o que impediria o planeta de para lá se dirigir. Este é realmente o
detalhe que coloca em franca contestação os modelos atuais (se bem que o
modelo atualmente mais em uso, o da mecânica quântica, não considera que as
estruturas subatômicas existam realmente e sim que, no lugar delas, existam
apenas probabilidades estatísticas e que o “Universo” escolhe quais se
tornarão realidade. Até as estórias de fadas saem-se melhor do que isto:
apesar de não fazerem sentido, ao menos apresentam relações de causa e
efeito minimamente delineadas e já dizem que a coisa é na base da mágica
mesmo, sem subterfúgios).
Na minha humilde opinião o elétron não
“cai” no núcleo porque a partir deste último partem vigorosos fluxos de
partículas elementares de matéria, provenientes dos quarks Up, que mantêm
os elétrons “flutuando”. Com a aproximação dos elétrons da superfície
externa da esfera de aço com os elétrons da superfície externa da rocha, os
fluxos de partículas elementares (préons) provenientes do núcleo dos átomos
de ambos passariam a fazer pressão contrária ao movimento dos elétrons
também de ambos em direção ao núcleo, pois quanto mais próximo do núcleo
mais vigoroso seria o fluxo de partículas elementares, o que tornaria a
levar o elétron para camadas mais distantes, onde a pressão exercida pela
presença dos elétrons da esfera (no caso de estarmos falando dos elétrons
da rocha) ou da rocha (no caso de estarmos falando dos elétrons da esfera)
o levaria a novamente ir em direção ao núcleo.
Neste caso os elétrons ficariam como
bolas de ping pong, projetados em direção ao núcleo pelos elétrons do outro
corpo e de lá imediatamente expulsos pela maior concentração do fluxo de
préons nas regiões mais próximas do núcleo (o núcleo funcionaria como uma
cama elástica). Só que, a cada vez que o elétron abandona a fronteira
adiabática (que forma o orbital em que se encontra, o equivalente a uma
tropopausa, em um local com várias tropopausas) em direção a regiões mais
próximas ao núcleo, o elétron emite um fóton, uma parcela de si mesmo pelo seu
olho. Esta quantia de si mesmo é um quantum de luz, mais conhecido como
fóton, o qual passa a ser emitido com uma frequência maior, produzindo
efeitos de mais ciclos do mesmo tipo no outro objeto, os quais se
potencializam e levam os elétrons de ambos a órbitas cada vez mais altas, o
que normalmente se percebe pelo aquecimento dos corpos.
Cumpre observar que, segundo o meu
modelo predileto haveria uma grande sequência de ciclos de colapso de
elétrons com emissão de fótons em uma camada superior da eletrosfera,
seguida pela formação de outros elétrons na camada imediatamente inferior,
o acúmulo por parte destes novos elétrons de partículas elementares de
matéria provenientes dos quarks UP do núcleo, a explosão destes novos
elétrons levando-os a aumentar a pressão nas camadas mais elevadas, com a
formação de outros elétrons no topo delas em função disto e a repetição
destes ciclos até que retorne uma condição de relativo equilíbrio de forças
na região. Só que este movimento todo é espelhado pela maior velocidade das
partículas elementares de matéria, o que é sinônimo de energia, pois temos
massa acelerada.
Os efeitos que isto provocará poderão
ser medidos, de maneira a fornecer a quantidade de calor daquele corpo.
Esta quantidade de calor é dada coincidentemente em joules e refere-se à
quantidade de energia térmica (a que alguns chamam de cinética) de um corpo
e pode ser estimada pela temperatura, que seria a medida média da energia
cinética das partículas de uma substância.
Como considero que se pôde verificar,
para descer de orbital é fácil, basta perder energia para o ambiente. Mas
para subir de nível, sem tomar energia térmica do ambiente, o que
efetivamente ocorre se o material estiver com temperatura constante ou
decrescente, é mandatório que esta seja suprida de energia de outra
maneira, através das partículas elementares de matéria que seriam ejetadas
a partir dos prótons. Afinal, não era estranha esta conversa de elétrons
serem negativos, os prótons positivos, e mesmo assim viverem tão distantes um
do outro no átomo? E sem nada a separá-los! No meu modelo preferido, apesar
de serem de polaridade elétrica contrária, eles se mantêm distantes devido
ao forte fluxo de partículas elementares que partem do núcleo e mantêm o
elétron distante.
Acabei percebendo somente agora que não
foi explicada a maneira como a emissão de aglomerados de préons (fótons)
aqueceria outras regiões da esfera e o corpo contra o qual ela chocou-se.
Pois bem, ao ocorrer a forte emissão de fótons pelos elétrons em função das
hordas intermináveis de partículas elementares de matéria que passaram a
inundar o ambiente, estes fótons passam a atingir os demais elétrons nas
proximidades, de modo que estes passam, de acordo com o processo explicado
mais acima, à emissão de mais fótons, os quais, ao atingirem outros corpos
ou interagirem com o ambiente, produzem efeitos similares neles. A soma
deste conjunto de efeitos levaria a outras estruturas e partículas a se
movimentarem de maneira mais vigorosa, mais frenética, mais energética, o que
nós conhecemos como “aquecimento”.
Ou seja, quando da transformação da
energia armazenada na forma de massa dotada de velocidade (a esfera) em
energia térmica, a qual é considerada como a forma mais degradada de
energia, houve a necessidade de uma determinada quantidade de partículas
elementares de matéria, serem também aceleradas, adquirirem velocidade e
transformarem novamente esta velocidade em movimento de elétrons e
moléculas do material. Ou seja, sempre que houve a necessidade de se
produzir efeitos físicos, ou seja, movimento, houve a necessidade de
matéria e velocidade. Mesmo no nível de fótons.
[]s
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O mundo é simples, é tudo igual, é tudo
célula de convecção.
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