Notícias do mundo da Lua


Robson Z. Conti
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Posted: Mon Aug 27, 2012 8:27 pm Post subject: Notícias do mundo da Lua

Há muito tempo nós temos como teoria mais acreditada a respeito da formação da Lua o choque entre a Terra e um planeta com tamanho similar ao de Marte há bilhões de anos. Ao que parece esta tese está sendo questionada pelo que estão chamando de “DNA planetário”, o que pode ser conferido no endereço...
http://www.astrobio.net/pressrelease/4673/titanium-paternity-test-says-earth-is-the-moons-only-parent

Se isto for confirmado então a Lua terá como única fonte de seu material a própria Terra e, neste caso, o problema passa a ser tentar entender como é que todo aquele material saiu daqui e foi parar lá sem levar uma bela pancada de alguma coisa bem grande.

O problema é ainda maior se considerarmos que as demais teses para a formação da Lua, a saber, ela ter sido fissionada da Terra ainda em estado pastoso, a captura dela já formada e a co-formação da mesma junto com o nosso planeta, não são coerentes com alguns pré-requisitos para que tenha ocorrido de uma destas maneiras.

Não sei se alguém tem alguma ideia de como tanto material foi parar “lá em cima”.

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Jonas Paulo Negreiros
Candidato ao Nobel



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Posted: Tue Aug 28, 2012 8:11 am Post subject:

Robson,

A maioria dos planetas possuem luas e ninguém se importa com isso.
Nem a ida do homem à lua, nas missões oficiais da Apollo, resolveram o problema.
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Bertrand Russell

Xevious
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Posted: Wed Aug 29, 2012 2:28 pm Post subject:

Jonas Paulo Negreiros wrote:
nas missões oficiais da Apollo, resolveram o problema.

não resolveram..

Tanto que ainda hoje se cria novas teorias da formação da lua.

Até eu tenho uma, e a minha explica a "orbita trancada" da Terra e da Lua.
Na minha teoria Terra e Lua sempre foram planetas duplos, e a Lua era maior que a Terra, portanto mais a Terra orbitava a lua doq vice-versa.
E naqueles primeiros tempos do nosso sistema solar a quantidade de meteoritos e asteróides que caiam nos atros era radicalmente maior doq agora.
"Por um acaso" a Terra recebeu uma grande chuva de meteoritos com maior quantidade de Ferro, esta quantidade maior de ferro aliando-se a rotação criou um magnetísmo, e até hoje ainda temos este magnetísmo no nosso núcleo.
Este magnetísmo acabou sendo um fator adicional de atração, principalmente quanto a meteoritos ferrosos.
Com isto "ultrapassamos" nossa companheira Lua.

Mas em determinado momento os dois astros eram de massa idêntica, e orbita foi então trancada. E ela mantem-se trancada ainda.

No caso se este nosso planeta não tivesse ultrapassado a Lua, este aqui que seria o satélite e nós moraríamos na Lua, mas então não teríamos o fenômeno da orbita trancada.

Um fato a favor da minha teoria é que já foi comprovado, pelo menos nas condições atuais de pesquisa, que a Lua tem bem menos Ferro doq a Terra e também praticamente não tem magnetísmo, em se comparando com a Terra.

Já para responder porque os elementos dos dois astros são tão parecidos, é simples, somos "um planeta duplo" portanto era de se esperar isso mesmo..
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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Aug 29, 2012 9:35 pm Post subject:

Jonas Paulo Negreiros wrote:
A maioria dos planetas possuem luas e ninguém se importa com isso.

Marte levou os governantes terráqueos a perceber a perspectiva do inverno nuclear e Vênus a perspectiva do efeito estufa. Saber como é que tanto material terrestre foi parar lá, sem que o nosso planeta tenha levado uma bela pancada pode também nos propiciar meios de tentar prevenir ou de ao menos nos prepararmos para um evento do mesmo tipo.

Apesar da pirotecnia tecnológica (o pão e circo tornou-se pão e micro), o que hoje sabemos é tão menor do que o que não sabemos, que é sempre bom diminuir o nosso imenso déficit de conhecimento de modo a não sermos surpreendidos um dia destes.

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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Aug 29, 2012 9:42 pm Post subject:

Xevious wrote:
Até eu tenho uma, e a minha explica a "orbita trancada" da Terra e da Lua.

O que você está chamando de “órbita trancada” deve ser o que usualmente é chamado de órbita síncrona, na qual a mesma face é apresentada, como é o caso da Lua.

Eu já tinha conhecimento de teorias em que a Terra era satélite da Lua, mas jamais tive acesso a qualquer evidência ou argumentação que as sustentassem.

A sua teoria aparenta-me plausível em primeira instância, o que eu estranho é esta chuva de meteoritos ferrosos atingindo apenas um dos planetas por mero acaso. Para explicar a quantidade de ferro que tem por aqui, haja meteorito... seriam necessários centenas de quatrilhões de toneladas a mais.

Há muito mais coisas que não sabemos do que coisas que sabemos a respeito de evolução planetária. Vênus, por exemplo, é um quase irmão gêmeo da Terra em massa, diâmetro e distância do Sol, mas tem uma solução totalmente diferente da nossa para a formação da crosta, aqui ela se renova com o crescimento do leito marinho, a deriva continental e a subducção, enquanto que em Vênus temos um sistema totalmente diferente, sem tectonismo, com muito mais vulcanismo e um processo desconhecido de renovação da crosta, a qual tem idade estimada de apenas 500 milhões de anos em um planeta de idade similar à da Terra (mais de 4,5 bilhões de anos).

Além disto, Vênus não tem campo magnético que se preze e nem satélites conhecidos. Já Marte, muito menor, possui tectonismo e dois pequenos satélites, apesar de possuir também pouco campo magnético.

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Robson Z. Conti
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Posted: Tue Sep 04, 2012 7:04 pm Post subject:

Estive pensando um pouco neste detalhe e pareceu-me que a Terra poderia ter sido sempre maior que a Lua e com formação na mesma época. Isto eliminaria a necessidade de um bombardeio imenso de meteoritos ferrosos para diferenciá-las.

Quanto à órbita síncrona, ela não necessita ser produzida pela igualdade de massa. A atração gravitacional mútua acaba freando a rotação de ambas, que também se afastam gradualmente.

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Xevious
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Posted: Thu Sep 06, 2012 11:17 am Post subject:

Robson Z. Conti wrote:
o que eu estranho é esta chuva de meteoritos ferrosos atingindo apenas um dos planetas por mero acaso. Para explicar a quantidade de ferro que tem por aqui, haja meteorito... seriam necessários centenas de quatrilhões de toneladas a mais.

ou um apenas, mas bem grande..

Mas me parece que somos afortunados, mas também se não fossemos (e caso minha teoria esteja correta) iriamos habitar na Lua e nossas órbitas não seriam sincronizadas.
Quote:
Quanto à órbita síncrona, ela não necessita ser produzida pela igualdade de massa. A atração gravitacional mútua acaba freando a rotação de ambas, que também se afastam gradualmente.

Mas Plutão-Caronte é mais fácilmente definível como um planeta duplo doq Terra-Lua e suas órbitas não são sincronizadas.

Elas seriam sincronizadas, só se em algum momento, os dois tiveram a mesma massa.
E isto só ocorre quando um astro cresce mais doq o outro e o ultrapassa.
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Robson Z. Conti
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Posted: Thu Sep 06, 2012 7:30 pm Post subject:

Oi Xevious,

Será que a estrutura primordial da Terra suportaria o impacto de um corpo ferroso com massa suficiente para nos diferenciar da Lua na percentagem deste material e, principalmente, ainda que a órbita fosse síncrona, ela assim continuaria com um impacto destes?

Outro detalhe interessante é que o que colocou em grandes apuros a crença da origem da Lua ser o assim chamado “Big Splash” (a colisão de outro planeta com a Terra) foi a análise do titânio da Lua mostrar que ele é idêntico ao da Terra, eliminando a hipótese de um grande impacto lá (e consequentemente aqui), o que pode ser visto no endereço
http://www.astrobio.net/pressrelease/4673/titanium-paternity-test-says-earth-is-the-moons-only-parent

Até onde estou informado as órbitas tendem a se sincronizar com o arraste gravitacional de um corpo freando o outro, sendo desnecessário que tenham o mesmo tamanho em algum período.

Como exemplo desta situação, há ao menos 4 luas de Saturno que têm órbitas síncronas: Reia, Tétis, Encélado e Mimas. O mesmo ocorre com Ganímedes e Io, em Júpiter e não sei se há alguma teoria que proponha que estes satélites tenham alguma vez tido a mesma massa que os planetas aos quais orbitam.

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Xevious
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Posted: Thu Sep 13, 2012 2:19 pm Post subject:

Robson Z. Conti wrote:
Será que a estrutura primordial da Terra suportaria o impacto de um corpo ferroso com massa suficiente para nos diferenciar da Lua na percentagem deste material e, principalmente, ainda que a órbita fosse síncrona, ela assim continuaria com um impacto destes?

Creio que não seria uma grande massa
mas uma quantidade grande de pequenas massas
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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Sep 14, 2012 12:52 am Post subject:

[quote="Xevious"]
Robson Z. Conti wrote:
Creio que não seria uma grande massa mas uma quantidade grande de pequenas massas

Neste caso, por que uma quantidade tão grande de pequenas massas teria acertado apenas a Terra, se a Terra e a Lua tinham, no cenário que você levanta, tamanhos e massa idênticos?

Para produzir a diferença na quantidade de ferro que existe entre a Terra e a Lua, e também de massa entre a as duas (em torno de 81 vezes) a quantidade de asteroides teria de ser astronomicamente elevada.

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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Sep 14, 2012 4:24 pm Post subject:

Muito além da Lua

ALBERTO VELOSO
Geólogo e autor do livro O terremoto que mexeu com o Brasil

Correio Brazilense 04.09.2012

"Sou da geração que viu Neil Armstrong pisar na Lua. Com a morte dele, recordações afloram, algumas relacionadas a Brasília. Em 20 de julho de 1969, ouvimos, pela Voz da América, o comandante Armstrong anunciar que às 17h18, horário de Brasília, sua nave havia alunissado — “the Eagle has landed”. Se aquilo já era emocionante, cerca de cinco horas depois viria o melhor: as imagens de Neil e Edwin Aldrin caminhando pela superfície lunar, em trajes brancos, com uma espécie de mochila retangular às costas.

Naquele momento, encontrava-me em uma sala escura e silenciosa, com parentes e conhecidos, mirando apreensivo uma pequena TV que transmitia imagens em preto e branco. Repentinamente, a tensão foi quebrada pelas palavras de minha tia-avó Perina Goulart, dona da casa situada na W3 Sul: “Não acredito em nada disso que estão falando, pois não vejo nenhuma árvore, nem cachorro ou galinha andando por lá”. Com sua simplicidade e sinceridade, ela, como milhões de outras pessoas, demonstrava ceticismo sobre um dos mais extraordinários feitos do século 20.

Nem todos sabem, mas Armstrong esteve em Brasília com o colega Richard Gordon, cerca de três anos antes de ir à Lua. Durante um voo espacial, os dois astronautas tiveram sérios problemas, que não se transformaram em tragédia pela perícia de Armstrong no comando da nave. Tidos como heróis, o governo americano os enviou para um giro de boa amizade pela América Latina, e assim chegaram ao Brasil.

Em 17 de outubro de 1966, os dois astronautas proferiram palestra no auditório Dois Candangos, da UnB, completamente lotado de estudantes. Eu era um deles e, como os demais, nunca imaginaria estar próximo do primeiro homem que pisaria à Lua. Lembro que, em uma das vezes que a luz foi acesa após um filme, surgiu em um canto do auditório um cartaz com os dizeres: “Primeiro, paz na Terra; fora do Vietnã”. A faixa não ficou exposta por muito tempo e os visitantes, pelo menos naquele instante, não entenderam o significado da mensagem que expressava o sentimento estudantil sobre a guerra travada no longínquo país asiático. Anos depois, como outros residentes da cidade, tivemos a oportunidade de observar uma raridade para a época; uma minúscula amostra de rocha lunar no interior de um recipiente transparente, exposta no Teatro Nacional de Brasília.

Muito se debateu sobre o que levar como material de pesquisa na primeira missão à Lua, porque pesos e volumes precisavam ser minimizados ao extremo. Um dos poucos equipamentos escolhidos foi um sismógrafo, pois ele poderia dizer se o interior lunar ainda dava “sinais de vida”. Subsequentes voos instalaram mais sismógrafos, que comprovaram a existência de três diferentes tipos de lunamotos, os sismos lunares: os resultantes de impacto de meteoritos, ou de peças lançadas no solo lunar; os superficiais, com até 200km de profundidade; e os abalos mais numerosos, que também são os mais profundos, entre 800 a 1.100km — nossos maiores terremotos alcançam 700km.

Há mais comparações: os lunamotos rasos perduram por mais tempo, pois lá as rochas superficiais são mais secas e fraturadas e atenuam menos as ondas sísmicas. A maior magnitude de um lunamoto foi 5.0, aqui o terremoto foi 9.5. Lá, as velocidades sísmicas não aumentam gradualmente com a profundidade. Na crosta e, por todo o manto, os valores giram em torno de 7.6km/s; já na base do manto terrestre atingem 13km/s. A interpretação dos dados sísmicos mostrou que a Lua possuía crosta, manto, mas permanecia a dúvida se o seu núcleo pareceria ao terrestre. Só recentemente, pesquisadores americanos, utilizando técnicas modernas de sismologia em análise de dados coletados décadas atrás, confirmaram que a Lua tem núcleos interno e externo, similares aos da Terra.

Como o Universo, a mente humana não tem limites e o homem sempre olhará mais além. Marte é o alvo do momento e o ator principal da nova missão é o robô, muito apropriadamente chamado de Curiosity, um verdadeiro laboratório científico ambulante. Após viajar por mais de 500 milhões de quilômetros, ele pousou no interior de uma gigantesca cratera, cujas bordas de rochas horizontalizadas se elevam 5.5km em relação ao fundo. Ele explorará a região em busca de dados sobre a habitabilidade, o clima e a geologia do planeta. Com isso, o Curiosity estará adquirindo informações para futuras missões tripuladas e não tardará o dia em que um novo Neil Armstrong escreverá seu nome na história como o primeiro homem a pisar no Planeta Vermelho.
"


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Xevious
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Posted: Fri Sep 14, 2012 6:14 pm Post subject:

[quote="Robson Z. Conti"]
Xevious wrote:
Robson Z. Conti wrote:
Creio que não seria uma grande massa mas uma quantidade grande de pequenas massas

Neste caso, por que uma quantidade tão grande de pequenas massas teria acertado apenas a Terra, se a Terra e a Lua tinham, no cenário que você levanta, tamanhos e massa idênticos?

Para produzir a diferença na quantidade de ferro que existe entre a Terra e a Lua, e também de massa entre a as duas (em torno de 81 vezes) a quantidade de asteroides teria de ser astronomicamente elevada.


Esta se esquecendo de um elemento nesta formula, que é O TAMANHO

Tanto Terra como a Lua cresceram, esta quantidade a mais poderia ter surgido numa época em que os dois astros eram bem menores, portanto a quantidade necessária para causar essa inversão seria menor proporcionalmente.

Uma vez que um astro tenha um tamanho maior que outro este tenderia a continuar crescendo mais e aumentando a diferença, cresceria ainda mais e mais.

Quote:
no cenário que você levanta, tamanhos e massa idênticos?

identicos não, mas similares, mas com o menor crescendo mais que o maior um determinado momento teriam mesmo coincidido as massas.
Neste instante que teria trancado a orbita.
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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Sep 14, 2012 7:45 pm Post subject:

Xevious wrote:
Tanto Terra como a Lua cresceram

Você poderia dizer em que época, com que taxa e partir do que teriam ocorrido estes crescimentos?
Xevious wrote:
um determinado momento teriam mesmo coincidido as massas.
Neste instante que teria trancado a orbita.

Conforme já foi colocado em outra postagem neste mesmo tópico não há a menor necessidade de massas idênticas para que as órbitas tornem-se síncronas (o que você chama de órbita trancada), tanto que há inúmeros satélites de Júpiter e Saturno com órbitas síncronas, sendo que jamais foram de mesma massa.

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Xevious
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Posted: Tue Sep 18, 2012 11:15 am Post subject:

Robson Z. Conti wrote:
há inúmeros satélites de Júpiter e Saturno com órbitas síncronas, sendo que jamais foram de mesma massa.

Então minha teoria vai pro beléleu

Robson, poderia me explicar como que ocorre estas órbitas trancadas, pelo menos nestas luas de Jupter?
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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Sep 19, 2012 12:08 am Post subject:

Xevious wrote:
poderia me explicar como que ocorre estas órbitas trancadas, pelo menos nestas luas de Jupter?

A sincronização de órbitas ocorre em função da interação gravitacional com corpos bem maiores ir freiando aos poucos a rotação dos menores até sincronizá-las.

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Xevious
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Posted: Mon Sep 24, 2012 12:35 pm Post subject:

Robson Z. Conti wrote:
Xevious wrote:
poderia me explicar como que ocorre estas órbitas trancadas, pelo menos nestas luas de Jupter?

A sincronização de órbitas ocorre em função da interação gravitacional com corpos bem maiores ir freiando aos poucos a rotação dos menores até sincronizá-las.

Então esta não poderia ser a explicação para a sincronização quanto a Lua e a Terra.
Já que a Lua é 1/4 do tamanho da Terra.

então .. a princípio minha teoria ainda teria validade.

Mas Robson, se não foi pelo mesmo motivo que os satélites de Jupter que a lua tem a orbita sincronizada.
qual seria o motivo?
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Robson Z. Conti
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Posted: Tue Sep 25, 2012 12:07 am Post subject:

Xevious wrote:
a Lua é 1/4 do tamanho da Terra

A Lua tem ¼ do diâmetro, mas em torno de 1/81 da massa da Terra, que é o que produz interação gravitacional mutua.

Ao que eu saiba, a sincronização das órbitas sempre se dá em condições em que a interação gravitacional entre os corpos vai atrasando a rotação dos mesmos.

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Xevious
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Posted: Sun Sep 30, 2012 12:28 am Post subject:

Aproveito o tópico pra falar de algo bem interessante que soube sobre a Lua.

Sempre soubemos que a lua não tinha atmosfera, mas recentemente soube que ela teria uma pequena quantidade de Hélio como atmosféra.

A princípio não acreditaria que na Lua poderia surgir um redemoinho, porque se ocorre isto então a quantidade de atmosféra é bem maior doq pensava.

Mas não é que ocorreu, um
redemoínho na lua.
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Robson Z. Conti
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Posted: Sun Sep 30, 2012 12:59 am Post subject:

Lá existem não só redemoinhos como também atividade sísmica, tecnicamente conhecidos como lunamotos.

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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sun Sep 30, 2012 9:22 am Post subject:

Como o assunto desse tópico são as notícias do mundo da lua, venho postar esse interessante vídeo que traz "provas irrefutáveis" das viagens do homem neste inóspito satélite.


http://www.youtube.com/watch?v=NxZMjpMhwNE&feature=player_embedded

Pelo vídeo, se falso, os astronautas já sabiam dançar "break" nos anos 60
!
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Robson Z. Conti
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Posted: Sun Sep 30, 2012 2:08 pm Post subject:

Jonas Paulo Negreiros wrote:
vídeo... traz "provas irrefutáveis" das viagens do homem neste inóspito satélite.
http://www.youtube.com/watch?v=NxZMjpMhwNE&feature=related

Além de tudo isto, os soviéticos, em plena guerra fria (diretamente) e indiretamente em guerra quente no Vietnã, além de estarem em vias de se engalfinharem em uma guerra nuclear quentíssima com os Estados Unidos, jamais deixariam passar uma farsa do tamanho que alguns alegam, sem absolutamente nenhum questionamento ou contestação. Pelo contrário, os soviéticos parabenizaram os americanos pelo notável feito.

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