E se for tudo igual, tudo fractal 1


Robson Z. Conti
Pesquisador Senior



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Posted: Tue Sep 25, 2012 12:46 am Post subject: E se for tudo igual, tudo fractal




Há alguns meses eu tenho externado neste espaço de discussões que estou desconfiado da existência de um mesmo princípio de funcionamento que comandaria todas as estruturas estáveis, o que iria de fótons a universos, passando por partículas de matéria bariônica, plumas mantélicas, placas tectônicas, furacões, manchas solares, sistemas solares, nebulosas, pulsares, rádio galáxias, galáxias, aglomerados e superaglomerados delas.

De forma geral eu estou propondo que virtualmente todas as estruturas estáveis são células de convecção ou parte delas. Neste caso eu as estou considerando como estruturas ou fenômenos que desenvolvem padrões regulares de movimentação de fluidos de forma a procurar equalizar uma região do espaço em que ocorra desequilíbrio energético. Quando ocorrem dentro de uma camada acabam formando sistemas cíclicos fechados.

Até aqui eu tenho postado esta proposta em mensagens diversas, mas sem uma explicação mais pormenorizada e explicações de como este modelo, caso efetivamente descreva a realidade em seus fundamentos, poderia explicar as observações e leis naturais conhecidas, que é o tentarei fazer agora. Adicionalmente pretendo, com base no cenário decorrente no que será aqui apresentado, tentar responder a todas as questões levantadas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274.

Durante os debates neste espaço algumas adequações foram feitas, de forma que, apesar de uma parcela das minhas posições ter sido já publicada, há detalhes que foram alterados e algumas questões ainda inéditas são tratadas.

A seguir temos o endereço em que se pode visualizar...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Convection.gif
...o mecanismo cíclico da mais simples de todas as células de convecção, a qual está sob efeito de campo gravitacional significativo, a qual é uma estrutura em que existem...
[1] uma região de confluência (atrativa, portanto, com pressão negativa), na qual as substâncias do fluido que forma a célula deslocam-se de forma predominantemente horizontal em direção a um ponto ou região central, em geral onde se encontra a fonte de energia daquele sistema;
[2] uma região central, como se fosse o “olho” da célula, em formato geralmente tubular, que recebe o material que para ela tende em uma extremidade e o transporta verticalmente de forma relativamente rápida para a outra extremidade, expelindo-o a seguir (é uma região de transição e com facilidade pode ser feita uma analogia com um buraco de minhoca);
[3] uma região de expansão (repulsiva, com pressão positiva), a qual recebe o material expelido pela extremidade emissora e o espalha horizontalmente; e
[4] uma região externa ou de retorno, como se fosse a “casca” da célula, em que o material espalhado pela extremidade de alta pressão retorna até a região em confluência, de onde será novamente levado à extremidade de baixa pressão da região central, em geral a fonte de energia do sistema, em que novamente é impulsionado de forma a manter o ciclo.
[5] uma região em anel, entre a região central [2] e a região externa [4], em formato de toróide, relativamente calma em relação às demais, pois envolve o “olho” da célula e é envolvida pela sua “casca”, ficando mais a salvo da turbulência que domina estas regiões.

Nas panelas, no manto terrestre e na nossa atmosfera, a formação destas células começa com um fluxo ascendente dos fluidos (água, magma e ar, respectivamente), resultado do aquecimento dos mesmos. Mas há outra maneira destas células se formarem, ao menos na atmosfera. Bastam ventos de cisalhamento, ou seja, em sentidos opostos convergindo para uma região. Ao se encontrarem, não podendo ocupar o mesmo lugar no espaço, desviam-se um do outro em um sentido qualquer, em geral determinado pelo sentido de rotação do planeta.

Quando há uma limitação física, como em regiões e locais onde temos uma fronteira rígida ou intransponível aos fluidos (em geral na Terra, em outros planetas e em estrelas em fase de sequência principal é assim), as células de convecção formam apenas um lóbulo e quando não há esta limitação, como no espaço interplanetário (a exemplo da figura do endereço mais abaixo) as mesmas formam uma estrutura com dois lóbulos (não há motivo algum para os fluidos se deslocarem apenas em um dos sentidos verticais ou polares).

Neste tipo de célula, as partículas que a compõem estão em um ciclo que é essencialmente vertical, o que pode ser descrito como um ciclo com orientação única, mono-orientado portanto. Este tipo de célula, o mais simples e em geral conhecido como célula de Bénard (ou Rayleigh-Bénard), pode ser descrito como uma célula de convecção monolobular e mono-orientada.

Em regiões em que não há limitação ao movimento em qualquer sentido ou direção, elas acabam formando dois lóbulos diametralmente opostos ou, mais propriamente dizendo, polarmente opostos, o que em termos esquemáticos tem a configuração de duas células de convecção sobrepostas, com uma delas “verticalmente” invertida em relação à outra, de forma que a fonte de energia fique no centro.

Aqui na Terra, a crosta terrestre, as descontinuidades entre camadas e a força gravitacional atuam como barreiras ou forças que produzem tendência de movimento em um sentido preferencial e este tipo de célula é muito difícil de produzir-se. Em termos gerais o formato seria como o do endereço...
http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap971223.html
...no qual temos a nebulosa bipolar da borboleta.

A este tipo de célula eu tenho denominado de célula bipolar (a exemplo das nebulosas e dos jatos bipolares – bipolar outflow – também conhecidos como jatos relativísticos) mas, para manter a linha adotada para as células mais simples, vou passar a utilizar o termo “célula bilobular” neste texto.

Este tipo de célula, por não ter limite rígido e nem estar sob a ação de alguma força dominante, como ocorre no ambiente terrestre em que a crosta e a força gravitacional se impõem, pode não ter bem delineadas as regiões 3 e 4 (região de expansão e região externa ou de retorno, respectivamente), pois o que geralmente produz a expansão é uma limitação ao movimento vertical. Nesta situação, o que gera o retorno do material é a tentativa de equalização, ao preencher a região 1, que é deixada menos densa em função do material ali existente estar se deslocando em direção à região 2 (região central).

Mas a expansão acaba ocorrendo de forma mais alongada, pois as partículas dos jatos polares/relativísticos se dissipam (o que se configura em uma expansão) e o disco de acresção continua a atrair gases, poeira e outras partículas, o que se configura como que em um retorno de material, ainda que ele não seja o mesmo emitido por aquela célula, mais ou menos como ocorre no ciclo da água aqui na Terra.

Em essência, as substâncias que compõem células bilobulares formam ciclos apenas no sentido vertical (ou, mais adequadamente, polar), representado pelos próprios jatos bipolares, cujo material acaba sendo reposto pelos discos de acresção. Em função disto estas células podem ser classificadas como bilobulares e mono-orientadas.

Além das células orientadas verticalmente, há também células em que os ciclos são predominantemente horizontais, nas quais há a rotação dos componentes que as formam apenas no sentido horizontal, cujo exemplo mais simples é o de um vórtice, popularmente chamados de redemoinhos ou turbilhões. Este seria um tipo diferente de célula, com apenas um lóbulo e mono-orientadas, mas desta vez com rotação na horizontal. Em geral, as células mono-orientadas são pouco estáveis, pois dependem muito seriamente de reposição da energia devido à sua baixa eficiência.

As células monolobulares são mais comuns em nosso planeta (e no interior de corpos celestes em geral, onde limites relativamente rígidos e a força gravitacional são dominantes) e, além dos ciclos apenas verticais ou apenas horizontais, elas podem ter rotação dos componentes que as formam em ambos os sentidos, o que as torna bi-orientadas, do ponto de vista dos ciclos. Os exemplos mais conhecidos são os ciclones tropicais, mais conhecidos como furacões e tufões. No endereço a seguir podemos ver o perfil de um furacão.
http://earthobservatory.nasa.gov/Features/Hurricanes/Images/hurricane_section.gif
As células bi-orientadas possuem ciclos tanto verticais quanto horizontais, sendo a soma de uma célula de Bénard com um vórtice. Isto leva este tipo de célula a formar duas regiões centrais, uma vertical, em geral conhecida como o olho do furacão (região central), e uma horizontal, a qual envolve o olho como um anel (região em anel), em torno da qual os fluxos verticais giram, o que pode ser conferido na figura do endereço acima.

Um detalhe que considero interessante é que se colocarmos os ciclos vertical e horizontal do furacão em um gráfico no tempo, eles ficarão como na figura do endereço... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a1/Light-wave.svg/2000px-Light-wave.svg.png
... a qual é conhecida como representação de ondas eletromagnéticas, do que a luz talvez seja o melhor exemplo.

No caso dos furacões estes fluxos são em geral invisíveis aos nossos olhos pois o ar é invisível também. A imagem que temos dos furacões atualmente é a que os satélites mostram, na qual apenas um imenso vórtice aparece. Esta é apenas a parte superior, correspondente à região de expansão da célula de Bénard.

Fazendo uma analogia com uma árvore, esta região seria a copa. Só que, assim como as copas das árvores não se formam e mantêm sem uma estrutura que as alimente e sustente, também os furacões têm uma extensa e complexa estrutura com esta função, o que pode ser conferido em...
http://www.hurricanescience.org/images/VerticleSlicethruHurrwithLabels-glry.jpg
Nesta figura podem claramente ser observados os fluxos predominantemente verticais (na verdade helicoidais) e fluxos predominantemente horizontais (também helicoidais) responsáveis pela sustentação da estrutura. Pode ser observado também que em torno da região central vertical (o olho) formam-se várias camadas de nuvens em anel, separadas por espaços “vazios”, nos quais circulam fluxos predominantemente horizontais.

Em comparação com um ciclone tropical, um tornado tem rotação apenas horizontal, sendo mono-orientado, o que é um dos motivos para durarem bem menos (menos de meia hora e ainda bem) que os furacões, que podem durar até um mês. Esta extraordinária estabilidade das células bi-orientadas é em parte explicada pela excepcional eficiência energética que adquirem pois os fluxos se realimentam, passando a um estado de quase ressonância, na qual uma mínima reposição mantém toda aquela estrutura colossal em funcionamento.

Em condições em que a força gravitacional não é significativa e em que não existam barreiras, não há a necessidade das células serem bi-orientadas para conferir estabilidade às mesmas, pois um ambiente praticamente sem perdas não exige eficiência energética tão elevada.

Aqui na Terra (e em outros planetas também) há ainda outros fenômenos e estruturas que podem ser descritos fundamentalmente como células de convecção, tanto algumas bem conhecidas quanto algumas muito menos divulgadas, tais como nuvens de tempestade, vórtices ciclônicos de altos níveis (VCAN), downbursts (roça de ventos) e microbursts, bastante perigosos para a navegação aérea, mas pouco conhecidos do grande público.

Nas próximas postagens eu pretendo continuar a tentar fornecer elementos e argumentação de modo a tentar dar sustentação a esta tese.

[]s

Comentário adicionado em 05.10.2012: A figura constante no endereço...
http://www.hurricanescience.org/images/hss/comet-x-section.pngv não mais se encontra na internet e este endereço foi substituído nesta postagem pelo...
http://www.hurricanescience.org/images/VerticleSlicethruHurrwithLabels-glry.jpg .
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Last edited by Robson Z. Conti on Fri Oct 05, 2012 10:10 am; edited 1 time in total

 

Robson Z. Conti
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Posted: Tue Sep 25, 2012 2:38 pm Post subject:




Continuo a tentativa se mostrar evidências observacionais do que me levou a ter a posição que atualmente tenho e, adicionalmente, tentar apresentar argumentos que possibilitem a verificação da condição deste modelo de explicar regras, leis e fenômenos que observamos.

Até este momento eu quase que forneci apenas exemplos de estruturas muito grandes, mesmo em relação a seres humanos. Mas esta configuração e mecanismo de funcionamento estão presentes em tudo o que podemos ver e também no que não podemos ver, por ser grande ou distante demais (galáxias e aglomerados galácticos), pequeno demais (mundo atômico), inacessível (interior dos corpos celestes) ou invisível (ar, gases e fluxos de partículas).

Se olhamos um simples imã permanente, reconhecemos o mesmo padrão...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Magnet0873.png

...tanto com limalhas de ferro quanto com a esquematização do campo magnético....
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:VFPt_cylindrical_magnet_thumb.svg?uselang=de

...o que se estende também a outras escalas e situações, como no caso de orbitais atômicos...
http://daugerresearch.com/orbitals/Orbital.320.small.gif
http://img.photobucket.com/albums/v491/schmutzie_pickles/Orbital.jpg

...no interior da Terra, nas placas tectônicas e na deriva continental...
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKp5kc_dXWdvsAsbkN2QlPqFv63JL_x3MM5yBDtLcrVDCdVIyu4D_5dLVG5CGzcqfOHlTlPmX0B5-FKCjMa7PS7WAztpvgSVAhkHbLKLbs9NOXnD5t9Yyx5Haoq-5NSblwTMqBpqTp1-KU/s320/010125090821-sobolev_2_gross.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Oceanic_spreading.svg/600px-Oceanic_spreading.svg.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Global_plate_motion.jpg (até os continentes fazem curvas – esta figura é da NASA e mede o movimento das estações de rastreamento do GPS)

...tempestades...
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Coupe_Supercellule.PNG?uselang=fr

...atmosfera da Terra...
http://www.srh.noaa.gov/jetstream//global/images/jetstream3.jpg

... e de outros planetas, como Vênus...
http://newsimg.bbc.co.uk/media/images/41558000/jpg/_41558994_polarvort_esa_203.jpg

...Saturno...
http://www.jpl.nasa.gov/images/cassini/pia09187-200.gif

...ou Júpiter...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/PIA02863_-_Jupiter_surface_motion_animation.gif [Fonte: http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA02863],

...manchas solares...
http://www.solarphysics.kva.se/highlights/djess-alfven/fig.html

...planetas...
http://apod.nasa.gov/apod/ap021125.html
http://api.ning.com/files/QQ3peWVV9xS7b6QwiGwkcgcMO4*yUTj84WfQHDpq8VDx1SNEWxIrGme8M5miCPAaUIGZRHkaYKcJWHqB0BeLAR86Ig5Gw1yM/magnet1.jpg
http://www.nasa.gov/images/content/126296main_pia03550_detail.jpg

...sistemas solares...
http://herschel.jpl.nasa.gov/images/kuiper_oort.jpg

...estrelas em formação...
http://f.i.uol.com.br/folha/ciencia/images/11349281.jpeg

...supernovas...
http://www.nsf.gov/news/mmg/media/images/gamma_f.jpg

...pulsares...
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1993/illpres/magnetic.gif

...buracos negros...
http://www.nasa.gov/centers/goddard/images/content/96552main_jet_schematic.jpe

... nebulosas...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/Boomerang_HST_big.jpg

...galáxias...
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010130120602-bolha-via-lactea.jpg

http://csep10.phys.utk.edu/astr162/lect/active/ngc4261.html

...rádio-galáxias...
http://www.if.ufrgs.br/oei/cgu/cmna/radiogal3c219.jpg

...conglomerados de galáxias...
http://universe-review.ca/I03-01-galaxies.jpg
http://universe-review.ca/I04-09-cycle.jpg
http://universe-review.ca/I04-09-cluster.jpg

... e até este universo...
http://universe-review.ca/I10-32-uspin.jpg
...o que é coerente com o meu modelo preferido de universo...
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:FluxoEscuroCelulaBipolarUniversoSustentavel.jpg

...e mesmo em nossas lastimáveis demonstrações de falta de boa educação.
http://www.universetoday.com/wp-content/uploads/2010/12/Atom-Bomb.jpg

Isto pode parecer coincidência apenas. Mas coincidências demais nos deixam desconfiados. Pessoalmente estou desconfiado, no entanto, que esta regularidade não é apenas coincidência e sim um mecanismo único, com a capacidade de explicar de forma fundamental o funcionamento de quase tudo, que é o que eu pretendo fazer ao tentar responder a todas as questões que eu mesmo já coloquei aqui a outros participantes, o que pretendo fazer nas próximas postagens.

[]s

P.S.: Críticas ao modelo serão muito bem vindas. Desafios e questionamentos ao modelo também.
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Xevious
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Posted: Tue Sep 25, 2012 10:30 pm Post subject:




Se estiver correta, poderemos ter condições de fazer algo como uma engenharia reversa-matematica, e que nos daria condições de saber propriedades de coisas que hoje nem temos como detectar
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O universo é tão vasto, que tudo que imaginamos deve existir..

 

Robson Z. Conti
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Posted: Wed Sep 26, 2012 12:22 am Post subject:




Xevious wrote:
Se estiver correta

SE, eu disse SE, estiver correta, as condições de vida da humanidade como um todo melhorarão muito, que é o que realmente importa. Isto efetivamente faz a pesquisa científica valer a pena.

[]s
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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Sep 26, 2012 12:38 am Post subject:




Até a postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8524#8524 eu fiz a apresentação de uma série de endereços que apontam para figuras e fotos de estruturas cuja semelhança mútua me levou a passar a desconfiar de um mecanismo comum que as levasse a assim se formatarem.

Durante trocas de opinião em outros tópicos neste fórum, eu fiz uma pequena lista de questões e solicitei resposta a todas elas de forma coerente e consistente, de preferência com um modelo único explicando tudo.

O que eu vou tentar fazer a seguir é buscar responder a todas as questões que eu mesmo fiz a repeito do mecanismo que permitiria que todos os fenômenos que foram citados serem explicados com uma explicação única. Peço a compreensão dos leitores para a repetição de algumas figuras e conceitos, pois a base necessita ser colocada de forma adequada para propiciar o entendimento do que se proporá como explicação para fenômenos mais complexos logo adiante.

A minha intenção atual é, apoiado no cenário delineado nas postagens anteriores deste tópico, tentar responder a todas as questões levantadas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 de forma coerente com as observações que temos. É evidente que toda tese que não componha o modelo padrão não será idêntica e discordará do modelo padrão e, se este for utilizado como gabarito para definição da adequação de uma proposição, sempre teremos conflitos, de forma que proponho que as comparações que fatalmente serão feitas o sejam entre o que o modelo aqui apresentado prediz e as nossas observações, e não com o modelo padrão.

Gostaria de também esclarecer que não há nenhuma intenção de produzir qualquer dissabor a quem quer que seja, apenas é uma respeitosa tentativa de verificar os limites deste modelo (e é claro que ele tem limites, eu sei que ele não vai responder a todas as questões). Caso alguém tenha alguma dúvida, questionamento ou contestação, por favor esteja à vontade.

A princípio vou tentar descrever um cenário mais amplo, que trataria do universo observável como um todo e, em seguida, com base neste cenário, procurar responder a cada uma das questões que eu mesmo coloquei para os demais.

Como resultado do que eu entendo que seja um princípio de identidade entre todas as estruturas estáveis, sempre formadas por células de convecção, de forma independente de suas dimensões físicas, estou considerando que moramos em uma pequena porção de uma imensa célula cósmica, a qual teria configuração básica como a que pode ser vista no endereço...
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:UniversosParalelosDarkFlow.png

Como se pode observar na figura, neste cenário o universo observável seria uma região que se povoou de energia e de estruturas a partir de um dos jatos polares partindo de um evento de extrema violência no núcleo de uma estrutura descomunalmente grandiosa, cuja efetiva natureza não pode ser definida pelo fato de uma grande quantidade de estruturas cósmicas apresentarem este tipo de configuração, conforme foi mostrado nas postagens a que me referi mais acima.

Desta forma, estou atualmente considerando que o que pode ter ocasionado a formação das estruturas que compões o universo observável foi um grande evento explosivo (tal qual afirma a teoria do Big-Bang)...
http://map.gsfc.nasa.gov/media/060915/index.html
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:UniversosParalelosDarkFlow.png

...como o de uma imensa supernova...
http://www.nsf.gov/news/mmg/media/images/gamma_f.jpg

...que passou a emitir jatos de gases, partículas, raios-X e gama em duas direções opostas, como em nebulosas bipolares...
http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap971223.html
http://www.spacetelescope.org/images/html/opo9607a.html

...ou os jatos polares (chamados também de jatos relativísticos) em rádio-galáxias, pulsares e quasares...
http://www.nasa.gov/images/content/153309main_hidden_blackhole_lg.jpg
http://www.everythingselectric.com/images/radio-structure-FRII-radio-galaxy-3C98-lobes-jets-plumes-hotspots-banner.jpg
http://www.if.ufrgs.br/oei/cgu/cmna/radiogal3c219.jpg
http://csep10.phys.utk.edu/astr162/lect/active/ngc4261.html

...e estas emissões, com rotação horizontal e a interação com as partículas elementares de matéria existentes no que se poderia descrever como um oceano de partículas elementares, acabaram por entrar em ressonância, passando a produzir com isto as partículas de matéria bariônica...
http://www.falstad.com/qmatom/
http://daugerresearch.com/orbitals/Orbital.320.small.gif
http://img.photobucket.com/albums/v491/schmutzie_pickles/Orbital.jpg
...de que as estruturas que conhecemos são constituídas e um universo em que, simultaneamente há distanciamento das galáxias entre si e expansão (pode parecer idêntico, mas não é, vide o exemplo do distanciamento dos continentes aqui na Terra), que é mais ou menos o que se passa no polo norte de Saturno...
http://www.jpl.nasa.gov/images/cassini/pia09187-200.gif
...e no experimento mostrado em...
http://physicsworld.com/cws/article/news/2006/may/12/new-look-for-newtons-bucket, já comentado no tópico Gravidade e Big-Bang.

Nos postagens anteriores deste tópico eu fiz a apresentação de fotos e figuras que mostram o que eu considero uma regularidade impressionante em termos da configuração das estruturas deste universo e, tendo em mente que, se de causas idênticas podemos esperar idênticos efeitos, como os efeitos que se pode observar (as estruturas) têm idêntico formato, considero que se possa considerar a possibilidade de também terem idêntica causa, que é o que me leva a considerar que pode ser que seja tudo igual e que seja tudo célula de convecção.

Em uma foto tristemente famosa (a explosão no link abaixo foi a que destruiu Nagasaki) podemos ver uma célula de convecção bilobular, similar à que pode ter originado este universo, na qual teria passado a ocorrer a rotação dos lóbulos (os cogumelos), produzindo “um universo de vórtices”.
http://www.universetoday.com/wp-content/uploads/2010/12/Atom-Bomb.jpg

A maneira como vejo galáxias espirais é muito semelhante, e nestas os discos seriam análogos aos discos de acresção de buracos negros, o que é coerente com as observações que mostram que a população de estrelas mais antigas está mais próxima do núcleo galáctico e as estrelas mais novas na periferia.

De vez em quando uma estrela e seu sistema planetário acabam por virar jantar dos buracos negros supermassivos que existem no núcleo das galáxias, ocorrendo com elas o que pode ser visto no link... http://www.youtube.com/watch?v=S7JQ-61yj7I

...o que é depois detectado mesmo muito depois da emissão, como ocorreu em nossa galáxia, o que se pode ver em...
http://www.nasa.gov/mission_pages/GLAST/news/new-structure.html.

e em...
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010130120602-bolha-via-lactea.jpg

Um detalhe que considero interessante esclarecer é que, tanto no ambiente atômico quanto nos sistemas magnéticos ou eletrostáticos macroscópicos, as tais linhas de força que formariam os campos, no meu modelo predileto, seriam constituídas por fluxos de partículas elementares, os quais constituiriam também todas as demais partículas, estáveis ou não.

Nas postagens seguintes eu vou passar à resposta das questões por mim formuladas na postagem do endereço...
http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274
...e em outras postagens, bem como algumas ainda não publicadas neste espaço.

[]s
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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Sep 26, 2012 10:29 am Post subject:




Robson Z. Conti wrote:
Nas postagens seguintes eu vou passar à resposta das questões por mim formuladas na postagem do endereço...
http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274

Chegou finalmente a hora de tentar explicar porque as coisas são da maneira que observamos. Para saber como funciona basta observar de forma sistemática e minuciosa, mas para saber por que funciona assim podemos gastar milênios, e ainda não conseguir, que é exatamente a situação na qual nos encontramos. A quem pensa que as teorias atualmente mais aceitas podem explicar qualquer coisa lembro as palavras de Richard Feynman, “posso dizer sem me enganar que ninguém compreende a mecânica quântica” e “vou contar-lhes como funciona a natureza ... mas evitem ficar perguntando, 'como é que pode ser assim?', ou vão acabar num beco sem saída. Ninguém sabe por que as coisas são assim.”

Estou entendendo que a primeira das questões colocadas, a respeito de como teria sido “dada forma e origem a todas as coisas”, a partir de uma condição inicial, pode ser resumidamente respondida em um cenário em que, para que cada mínima porção de espaço dentro deste universo girasse e fornecesse coesão e a consequente estabilidade a cada partícula, seria necessário fornecer energia para todo o conjunto. Para fornecer simultaneamente energia que produzisse rotação para todas as mínimas parcelas deste universo de forma contínua e regular, a única alternativa que encontrei foi que ele todo também girasse (como uma galáxia espiral).

Este giro produziria a rotação “horizontal” (como um vórtice) das estruturas, mas isto em si não lhes conferiria estabilidade, a qual seria decorrente da reciclagem de partículas em ciclos longos (como o ciclo da água aqui na Terra), como foi explicado na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8521#8521. De certa forma estaríamos na boca de saída de um buraco branco, que nada mais seria do que uma das regiões polares de um imenso buraco negro ou uma estrutura similar (o disco de acresção levaria matéria ao núcleo da estrutura e os jatos polares emitiriam parte dele, fazendo a reciclagem em escala cósmica).

Estou considerando que este pequeno texto também responde em termos gerais à questão que eu mesmo coloquei a respeito da fonte de energia para a estruturação e manutenção em funcionamento de todas as estruturas deste universo.

De forma a detalhar um pouco mais este cenário, vou tentar agora responder às questões que eu mesmo propus dentro de um modelo único, de forma a tentar verificar se um único conjunto de ideias cosegue explicar à maior quantidade possível de observações e às leis delas resultantes. Repetirei em seguida o enunciado de cada uma das questões para em seguida tentar responder às mesmas.

Como os campos internos aos prótons, que mantêm o que conhecemos como quarks unidos, foram produzidos?

No cenário que atualmente tenho como mais provável, nos primeiros instantes após a emissão de uma imensa quantidade de partículas subatômicas (provavelmente por uma grande explosão tipo supernova ou mecanismo similar, conforme já colocado nas postagens que antecederam a esta neste mesmo tópico), estas partículas passaram a rotacionar tanto no sentido “horizontal” (ou mais adequadamente no sentido equatorial) de forma a terem se formado fluxos helicoidais, da mesma forma que se passa nos jatos relativísticos de buracos negros, conforme se pode ver no endereço...
http://www.nasa.gov/centers/goddard/images/content/96552main_jet_schematic.jpe

Esta rotação gerou células bi-orientadas ressonantes de convecção, as quais conhecemos por prótons. Assim, cada próton, sendo formado por 2 quarks Up e 1 quark Down, seria na verdade uma estrutura única, na qual os quarks seriam sub-regiões do mesmo, as quais teriam passado a ter coesão da mesma forma que um furacão se mantém coeso sendo formado apenas por moléculas de ar (no caso do próton o papel do ar seria feito por partículas subatômicas elementares).

Mais uma vez recorro a um paralelo infelizmente fácil de estabelecer, com o cogumelo de um artefato nuclear. No endereço...
http://www.universetoday.com/wp-content/uploads/2010/12/Atom-Bomb.jpg
...podemos ver que há uma região central da qual emanam dois lóbulos, os quais acabam formando uma célula bilobular de convecção e que formam uma única estrutura.

Neste caso entendo que podemos, e na verdade devemos, questionar esta analogia dizendo que a célula formada por uma explosão deste tipo pode ser desmanchada, tanto que desmancha sozinha em poucos minutos, enquanto que prótons e este universo inteiro têm se mantido estáveis há pelo menos 13,7 bilhões de anos. Há, no entanto, uma série de detalhes que explicam esta diferença.

A primeira é o tamanho das estruturas, pois um cogumelo com alguns quilômetros tem tempo de dissipação muito menor que uma estrutura estimada em quase 100 bilhões de anos luz, como é o caso deste universo (eu não esqueci dos pequeninos prótons, logo abaixo estão explicados).

Em seguida vem o detalhe da explosão de um artefato nuclear em nossa atmosfera ocorrer em um ambiente bem diferente daquele em que teria ocorrido o violento evento que teria produzido este universo. Pois aqui há uma atmosfera extremamente densa, força gravitacional decorrente de um corpo com massa incomparavelmente maior que a do cogumelo, correntes de ar e outros fatores, o que tende a produzir a dissipação e a equalização extremamente rápida do ambiente, enquanto que no espaço exterior não existiriam forças ou fatores com condição de produzir efeitos sobre uma estrutura tão descomunal como este universo.

Além disto, o modelo prevê que o evento que produziu o lóbulo no qual vivemos (que seria uma parcela do Universo) está ainda em andamento e fornecendo energia para a expansão cósmica, através do que passou a ser conhecido como energia escura.

Neste cenário, a explicação da estabilidade dos prótons está no ambiente em que se encontram e em sua constituição. Sendo constituídos de partículas subatômicas elementares, as quais seriam onipresentes no ambiente atômico como o ar é em nossa atmosfera, e o ambiente todo estando a rotacionar (ou seja, o universo estaria girando da mesma maneira que galáxias espirais), se formariam pequenos vórtices que seriam como pequenas bombas centrífugas com duas saídas imersas em um tanque de fluído, que reciclariam constantemente as tais partículas elementares.

Estes jatos polares emitidos pelos prótons seriam, em termos fundamentais, o que conhecemos por carga elétrica positiva, enquanto que a região equatorial dos prótons, na qual teríamos discos de acresção, seria o que conhecemos como carga elétrica negativa. Assim, a carga elétrica seria, neste modelo, a capacidade de uma estrutura injetar ou retirar partículas elementares de matéria do ambiente que se encontrem.

Já o que conhecemos como campo magnético seria referente ao sentido de rotação destas estruturas, a respeito do que falarei mais quando estiver tratando da lei de Ampere e da lei de Lenz, mais à frente.

Entendo que este cenário proporciona uma ideia que pode ser considerada ao menos plausível e que propõe uma explicação para a causa fundamental e, principalmente, para a fonte de energia que considero necessário existir para a estabilidade dos prótons e dos campos que os mantêm existindo.

Isto leva a uma questão fundamental na escatologia, a qual trata a respeito do destino último do Universo. Neste cenário, se este universo parar de girar, tudo se dissolve, pois os prótons perderiam a fonte de energia que os mantêm (e a nós também). Um detalhe mais preocupante neste cenário é que, se isto ocorrer, nem nós e nem ninguém poderíamos fazer algo para salvar qualquer estrutura de matéria bariônica, pois os prótons, nêutrons e elétrons se dissolveriam em mais uma noite cósmica. Neste cenário, seríamos pó de matéria condensada e pó voltaríamos a ser (mas deve demorar uma eternidade para isto ocorrer, se ocorrer, de forma que é bom continuar a pagar as contas).

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Robson Z. Conti
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Posted: Thu Sep 27, 2012 1:16 am Post subject:




Dando continuidade à tentativa de responder às questões que eu mesmo coloquei, mas que deixam muito mais gente intrigada, passamos agora a tratar de algumas características dos prótons.

Por que não conseguimos separar jamais os quarks de um próton?

Na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274, esta questão não foi formulada da maneira mais adequada. A intenção era questionar “o motivo pelo qual não observamos quarks isolados”, apresentando uma propriedade chamada de “confinamento”.

No modelo que propõe que é tudo igual e que tudo é célula de convecção, os quarks seriam apenas parcelas de um próton, da mesma maneira que os dois lóbulos e o disco de acresção uma radio galáxia fazem parte dela, o que é o mesmo que dizer que uma parte de uma célula de convecção é parte intrínseca da célula e não uma estrutura separada. Não há como apenas uma região de uma célula de convecção sobreviver isolada.

Neste modelo, os prótons teriam a configuração aproximada que pode ser vista no endereço...
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ProtonHydrodynamicsModel.png
(notem que a figura no endereço acima é fundamentalmente a mesma que ilustra a maneira como vejo este universo e como as demais estruturas deles são, conforme pode ser verificado na extensa lista de links que mostram o mesmo formato, motivo pelo qual às vezes denomino o nosso universo de “universo fractal”)

Em relação à pergunta originalmente formulada, nós conseguimos separar quarks, só que, ou [1] o próton imediatamente se refaz, pois neste modelo ele é uma célula de convecção produzida pela rotação do universo (tal qual galáxias espirais o fazem), ou então [2], se a pancada é muito grande, ele se desfaz.

De uma forma um pouco mais detalhada, o próton é formado por 2 quarks Up e 1 quark Down, sendo que o quark Down seria o equivalente ao disco de acresção (ver figura no link acima) e o quark Up seria a parte da estrutura equivalente aos jatos polares (como os de um pulsar). Esta estrutura seria como um chafariz de dimensões diminutas, girando a trilhões de RPM e em ressonância, o qual retiraria partículas elementares de matéria presentes no ambiente e as aceleraria em direção ao seu núcleo e de lá para as regiões polares, emitindo jatos das tais partículas a partir delas.

Quando um elétron de alta energia se choca com um próton, ele não se choca com algo monolítico e sim com um dos componentes desta estrutura, que conhecemos como quarks. Havendo “dentro” do próton 2 quarks Up e 1 quark Down, e tendo o quark Up carga elétrica positiva (+2/3) e o quark Down carga elétrica negativa (-1/3), considero autoevidente que o elétron (com carga -1) se chocará com um dos quarks Up, pois são positivos e o atrairiam, enquanto que o quark Down o repeliria.

Ao chocar-se com um quark Up, um elétron produziria o mesmo efeito que obteremos ao darmos tiros na água que jorra de um chafariz. Por mais potentes que sejam os tiros, o chafariz continuará a funcionar normalmente. Já se atirarmos um próton de alta energia em outro próton, seria como atirar um chafariz em alta velocidade sobre o outro, o que produziria o colapso das estruturas como um todo (que é o que fazem nos aceleradores de partículas).

Apesar desta (candidata a) explicação ser suficiente para a maioria dos propósitos, em termos fundamentais ela fica ainda parecendo como uma descrição mais pormenorizada do que sabemos que ocorre, mas que de forma alguma explica o mecanismo através do qual os fenômenos assim se passam.

Vamos ver se eu consigo fornecer uma explicação digna do nome, mesmo que seja uma hipótese, de forma a nos proporcionar alguma compreensão do como e principalmente do por que das coisas assim se passarem, e não apenas descrever o que ocorre.

Conforme tenho explicitado em outros textos, eu considero que as famigeradas linhas de força dos campos elétrico e magnético são compostas de fluxos de partículas subatômicas elementares, as quais tenho denominado de préons (nome cunhado por Abdus Salam, Nobel de Física de 1979).

Desta maneira, uma partícula com carga elétrica resultante positiva seria uma estrutura (constituída de préons) que emite fluxos de partículas subatômicas no ambiente em que se encontra, da mesma maneira que um soprador de ar (blower) produz pressão positiva e pressuriza um ambiente qualquer. Analogamente uma partícula com carga elétrica resultante negativa seria uma estrutura que retira préons do ambiente em que se encontra, da mesma maneira que um exaustor o faz.

Eu falei de carga elétrica resultante e não apenas de carga elétrica, pois um próton, por exemplo, tem 2 quarks Up e 1 quark Down com cargas respectivamente +2/3 e -1/3, o que lhe confere carga elétrica resultante +2/3 +2/3 -1/3=+1.

Assim, ao acelerarmos elétrons e os atirarmos contra prótons, eles acabarão sempre encontrando um quark Up e, apesar da perturbação momentânea, como o quark Down continua a retirar préons do ambiente com seu disco de acresção e a soprá-los através de suas regiões polares, os quarks se refarão e o próton se manterá (o elétron neste caso seria uma região de baixa pressão que absorveria temporariamente os préons emitidos por um dos jatos e, uma vez neutralizada a região, voltaria a apresentar os dois jatos polares de préons).

Já a colisão entre 2 prótons de alta energia acabará por destruir a ambos, pois seria atingido todo o conjunto, não mais existindo os discos de acresção e nem a possibilidade dele se refazer. Talvez um dispositivo fácil de imaginar que se assemelhe ao modo como vejo os prótons, seria como uma bomba centrífuga com duas saídas opostas rodando dentro de um enorme tanque que jorra o fluido dentro do próprio tanque.

Só que o próprio tanque também gira e ainda recebe partículas com alta energia de uma região central que se espalha e leva todo o sistema a se expandir, mantendo o sistema como um universo de pequenas células que uma vez formadas e dotadas de imensa velocidade angular, se tornariam ressonantes e com efeito giroscópico.

Na próxima postagem eu pretendo falar um pouco dos nêutrons.

[]s

PS: Eu me ative a tratar apenas de quarks Up e Down em função de apenas estes serem estáveis, constituindo prótons e nêutrons. Os demais apenas aparecem e desaparecem em aceleradores de partículas e eventos envolvendo raios cósmicos.
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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Sep 28, 2012 2:23 am Post subject:




Continuo minha singela tentativa de responder às questões colocadas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 repetindo a essência das questões lá formuladas.

Por que os nêutrons (também com três quarks) decaem rapidamente (menos de 15 minutos) quando isolados (fora dos núcleos)?
Usando o modelo atualmente com maior aceitação na comunidade científica, os nêutrons são considerados como constituídos por 3 partículas chamadas quarks, sendo 2 quarks Down e 1 quark Up, apresentando portanto uma configuração “dud”. Neste mesmo modelo, o próton seria uma estrutura também com 3 quarks, sendo 2 quarks Up e 1 quark Down, o que produziria uma configuração “udu”.

Quando o nêutron é deixado isolado ele decai, e neste decaimento ele se transforma em um próton (udu), um elétron e um antineutrino do elétron. Olhando o resultado deste decaimento, e levando em conta a estrutura que o modelo padrão prevê para o nêutron (dud), eu fiquei um tanto quando intrigado em como uma estrutura Down-Up-Down (nêutron), se transformaria em uma estrutura Up-Down-Up (próton) e ainda emitiria um elétron que nem estava sendo considerado na receita.

Considerando que este elétron já teria de existir dentro do nêutron para ser emitido, e que isto não está previsto no modelo que considera o nêutron uma estrutura "dud", passei a desconfiar de outra estruturação para o nêutron, a qual leva em conta a sua síntese e que é também coerente com o o produto de seu decaimento quando isolado. De uma forma mais detalhada, o meu modelo predileto vê o nêutron como um arranjo entre um próton e um elétron, que é como ocorre a síntese de nêutrons, justamente nas estrelas de nêutrons. Isto pode ser conferido no endereço...
http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1993/illpres/discovery.html.

Neutron stars: When a heavy star has used up all its nuclear fuel it is destroyed in what is called a supernova explosion. A small, compact star may be left. Its gravity is then so strong that the electrons have been forced into the protons in the atomic nuclei and formed neutrons. The star has enormous density; it is only about 20 km in diameter, yet it weighs at least as much as our Sun.

Estrelas de nêutrons: Quando uma estrela pesada já usou todo o seu combustível nuclear, ela é destruída no que é chamado de uma explosão de supernova, podendo restar uma estrela pequena e compacta. Sua gravidade é então tão forte que, em seguida, os elétrons são forçados dentro dos prótons no núcleo atômico formando nêutrons. A estrela tem enorme densidade e possui apenas cerca de 20 km de diâmetro, ainda que pese ao menos tanto como o nosso Sol.” [tradução livre]

Levando isto em consideração e que, no meu modelo predileto a carga elétrica seria "a capacidade das estruturas em injetar ou retirar partículas elementares de matéria do ambiente que se encontrem", conforme explicitado na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8530#8530, de modo que o quark Up seria um emissor de partículas elementares (préons), o meu singelo modelo prevê que o nêutron seria exatamente uma associação forçada entre um próton e um elétron, os quais manteriam as suas estruturas intactas, apenas passando a conviver sob extrema pressão da gravidade.

Teríamos, neste novo cenário, um próton, com sua conhecida estrutura formada por 1 quark Down ladeado por 2 quarks Up (udu). Esta estrutura “udu” seria totalmente envolvida pelo elétron do orbital S1 (que neste modelo é uma nuvem de partículas elementares), de forma que todas as partículas elementares que fossem expelidas pelas regiões polares do quark Down (que seriam os dois quarks Up), conforme se pode ver em...
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ProtonHydrodynamicsModel.png
...seriam absorvidas pelo elétron, de forma que, como este modelo considera que carga elétrica é a quantidade de partículas elementares emitidas ou absorvidas por uma estrutura, a carga elétrica com que este arranjo interagiria conosco seria nula, como o nêutron efetivamente é observado.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Orbital_s1.png

Ou seja, neste singelo modelo o nêutron deixaria de ter uma estrutura "dud" e passaria a ter uma estrutura "e-udu-e", sendo "e" um único elétron, aqui mostrado duas vezes devido a, na configuração prevista por este modelo, envolver o próton da mesma forma que a atmosfera terrestre envolve a parte sólida do nosso planeta.

Nestas condições, enquanto o elétron que constitui a região externa do nêutron está ladeado por prótons dentro de um núcleo atômico, ele está pressionado pela emissão de partículas elementares por parte destes mesmos prótons (pois a capacidade dos dois quarks Up de cada próton em emitir préons é de 2/3+2/3 e a capacidade do único quark Down de cada próton é de -1/3, produzindo pressão positiva, o que neste caso seria carga elétrica positiva de 1), as quais substituem a força gravitacional que os levou a esta convivência forçada e pressionam o arranjo próton+elétron, que chamamos nêutron, de forma que ele mantêm-se com o elétron “cercando” o próton escondido nas suas regiões mais internas.

Uma vez fora do núcleo, o nêutron não mais está sob pressão e o elétron que estava pressionado a conviver com o próton simplesmente deixa de fazê-lo, retornando a dupla a ser o que fora antes de serem obrigados a este convívio, um átomo de hidrogênio, formado por 1 próton e um elétron, emitindo ainda um antineutrino.

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Robson Z. Conti
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Continuando o processo,

Como os campos internos ao núcleo do átomo foram produzidos?
Esta questão já foi respondida em termos gerais, mas penso que podemos detalhar um pouco mais a descrição deste mecanismo. Estes campos estão sendo produzidos a cada instante e têm a sua fonte de energia apenas na rotação deste universo e a matéria prima seriam partículas subatômicas elementares (préons) preexistentes ao Big-Bang.

O núcleo mais simples é o do átomo de hidrogênio-1, também conhecido como prótio, o qual possui apenas um próton e neste caso os campos internos dele são os campos do próton, já explicados nas postagens anteriores deste mesmo tópico. Em seguida vem o núcleo do átomo de hélio, havendo dois isótopos estáveis dele, o hélio-3 e o hélio-4, respectivamente com um e dois nêutrons além dos dois prótons (eu não esqueci do núcleo do hidrogênio-2, o outro isótopo estável do hidrogênio, também conhecido como deutério, o qual possui um próton e um nêutron. Mais abaixo ele está sendo tratado).

Vou falar inicialmente do núcleo do átomo de hélio-3. Nele há dois prótons e um nêutron. Como cada próton tem carga total positiva, eles se repelem mutuamente. Só que, havendo um nêutron nas proximidades, passaria a ocorrer um interessante fenômeno. Usando o meu modelo preferido, nas regiões externas dos prótons há dois quarks Up (positivos) e nas regiões externas do nêutron, há um elétron, negativo (os quarks do próton associado a este elétron estariam confinados no interior do elétron, da mesma maneira que os quarks de um próton ficam confinados no interior do orbital S1 de um átomo isolado de hidrogênio, também eletricamente neutro).

Prótons têm a tendência de repelir-se e havendo dois deles espremidos dentro do núcleo do átomo de hélio, passariam a tomar distância um do outro se não fosse a presença do nêutron. Passa a haver então uma situação de equilíbrio instável, pois os prótons passam a fugir um do outro e ao mesmo tempo tentam se aproximar do nêutron que está entre eles de maneira que este conjunto passa a girar da mesma maneira que um cachorro tentando pegar a própria cauda.

Este giro produziria, no entorno de cada conjunto, uma descontinuidade em termos de partículas elementares, da mesma maneira que em nosso planeta temos descontinuidades entre as camadas do interior da Terra e da nossa atmosfera, o que acaba por gerar fronteiras adiabáticas entre cada conjunto, o que manteria cada camada e cada estrutura coesa (fica parecido com um rolamento esférico de múltiplas camadas deslizando livremente em relação às outras). Desta forma o nêutron impede a separação dos prótons e os prótons impedem o decaimento do nêutron, em uma simbiose que produz a estabilidade dos núcleos atômicos, muito útil a todos nós que podemos existir em função dela.

Uma situação muito parecida ocorreria no núcleo do átomo de hélio-4, em que temos 2 prótons e 2 nêutrons convivendo. A diferença básica é que os dois nêutrons passam a também se distanciar, pois em suas regiões externas teríamos elétrons (negativos), além de apresentarem tendência de se aproximar dos quarks Up (positivos) nas regiões externas dos prótons. Por seu lado, os prótons, mesmo com tendência a se afastarem um do outro, tentariam se aproximar dos nêutrons pela existência dos elétrons em suas regiões exteriores, o que também levaria todo o conjunto a girar com a formação das descontinuidades que fariam aquela região atuar como um vaso de pressão, da mesma maneira que se passaria como núcleo do hélio-3, anteriormente explicado.

Um detalhe interessante é que a densidade média nestas células seria da ordem de 1017 Kg/m3, equivalente à encontrada no núcleo de estrelas de nêutrons e buracos negros e que a rotação seria de trilhões de trilhões e RPM, o que explicaria a espantosa energia armazenada no núcleo dos átomos. Os demais átomos teriam núcleos em que apenas se sobreporia mais e mais camadas ao núcleo de hélio-4, usando o mesmo mecanismo.

O núcleo do átomo de deutério (o hidrogênio-2), com 1 próton e 1 nêutron, foi deixado sem explicação até agora, pois nele temos uma situação especial em relação a todos os demais átomos. Neste caso, nós não temos prótons cercando o nêutron (há apenas 1 próton). Quando deixamos partículas negativas (o elétron que estaria envolvendo o próton no arranjo que constituiria o nêutron) interagindo diretamente com partículas positivas elas apresentam tendência de se neutralizarem e como neste caso isto não ocorre (senão o deutério seria instável) restaria tentarmos entender o porquê.

Neste caso o próton expeliria maior quantidade de partículas elementares (carga elétrica) do que o elétron que forma a camada mais externa do nêutron poderia absorver, já que o elétron que envolve o próton estaria muito ocupado absorvendo as partículas emitidas pelo próton. Isto levaria o conjunto a manter-se estável, pois a rotação do conjunto e de cada partícula produziriam as descontinuidades a que me referi mais acima, que aprisionariam o que estiver em seu interior.

Neste cenário, o nêutron estruturalmente se constituiria em uma célula de convecção de ciclo curto (ou fechado), na qual as mesmas partículas ficam circulando, quase sem interagirem eletricamente com restante do universo, enquanto que o próton seria uma célula de convecção de ciclo longo (ou aberto), na qual as partículas elementares que estariam passando por ele não seriam as mesmas (da mesma maneira que ocorre com o ciclo da água aqui na Terra), interagindo fortemente em termos elétricos com o restante do universo.

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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Sep 28, 2012 11:23 pm Post subject:




Continuando em minha tentativa de explicar as nossas observações usando apenas um modelo, vou reproduzir as questões colocadas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274.

Como o campo elétrico, responsável pela força eletrostática, foi gerado?
e
Como o campo magnético, responsável pela força magnética, foi gerado?
Considero que a maneira como eu vejo os campos elétricos já foi suficientemente explicada (quer esta maneira descreva adequadamente a realidade ou não).

Quanto aos campos magnéticos, segundo o meu modelo predileto, eles são produzidos da forma que “todo mundo” conhece, ou seja, pelo spin (rotação) das partículas. Assim como a força eletrostática, a força magnética também é polarizada e produz atração e repulsão.

A força eletrostática é decorrente da falta ou excesso de cargas elétricas e a sua distância de atuação é mínima. Já a força magnética é decorrente do sentido de rotação das linhas de força que produzem os campos elétricos nos átomos e sua distância pode ser maior, quando os átomos são alinhados, como é o caso de imãs.

A polarização elétrica é entre positivo e negativo e a polarização magnética é entre norte e sul. Por convenção foi determinado que as linhas de força de um dipolo entram no polo norte e saem no polo sul magnéticos. Como é convenção, isto não será levado em consideração até o momento em que forem tratadas as leis de Ampere e de Lenz.

Qual a fonte de energia para que estes campos realizem todo o trabalho que realizam por bilhões de anos a fio?
e
Como foram produzidas as partículas de matéria bariônica?Estes casos também já foram suficientemente tratados e resumidamente pode-se dizer que a rotação da célula cósmica da qual o universo observável é uma pequena parcela forneceu e fornece a energia, ao mesmo tempo que esta rotação induziu a formação de incontáveis células de convecção em que se constituem tais partículas.

Como foram [e são] produzidos os mésons?
Os mésons não foram produzidos da mesma maneira que as demais partículas que normalmente conhecemos e que compõem a matéria bariônica. O simples fato de serem todos instáveis e alguns poderem ser considerados partículas virtuais já torna evidente que não tiveram origem nos primeiros instantes da constituição deste universo.

Eles são partículas que se formam e se desintegram (apenas deixam de integrar a estrutura) em tempos muito baixos por ocasião do decaimento de outras estruturas. Esta questão foi colocada porque havia a proposição de que a “curvatura do espaço-tempo” teria produzido todas as estruturas e eu a estava questionando.

Mésons são produto de colisões de alta energia que ocorrem em geral devido a raios cósmicos e em aceleradores de partículas. Um detalhe que não foi tocado seria o motivo da pouca duração que se observa em todos os casos. Sendo eles produto de choques violentíssimos sofridos por prótons e nêutrons, ocorre da célula ser danificada de modo a não mais ser possível a sua manutenção em funcionamento.

Quando se danifica seriamente a estrutura de um mecanismo, o mecanismo restante pode continuar a funcionar apenas por um tempo muito curto, como acontece com os mésons, ou seja, no caso em debate pedaços de prótons (e nêutrons, que possuem prótons em seu interior) que tentam se manter mas entram em colapso e decaem muito rapidamente.

Por que jamais encontramos elétrons em regiões entre os orbitais quantizados conhecidos?
No meu modelo preferido de universo, os elétrons não são encontrados entre os orbitais porque eles não passam por lá. Resumidamente, na falta de energia suficiente para se manter em orbitais mais energéticos, os elétrons se dissolvem em uma camada eletrônica, o que produz uma grande alteração na densidade/pressão (de préons) da mesma, o que por sua vez levaria à constituição imediata de outra tentativa de equalização, ou seja, outra célula de convecção (outro elétron) em camada menos energética.

De forma análoga, quando uma camada torna-se muito energética, o desequilíbrio entre ela e a camada superior (no caso dos átomos a energia viria de baixo, a partir dos jatos expelidos pelos prótons) leva à formação de outra tentativa de equalização, outro elétron. Considero interessante notar que isto explicaria o motivo pelo qual há a continuidade da irradiação mesmo nos casos em que a temperatura está caindo em todo o conjunto.

Considerando que este modelo trabalha com a suposição de que todas as partículas conhecidas são aglomerados de partículas elementares de tamanho muito pequeno, cada elétron seria algo similar a uma nuvem, mais ou menos como o modelo padrão supõe, tanto que é em alguns casos chamado de nuvem eletrônica.

Talvez a principal diferença entre a minha concepção e a da teoria quântica, a respeito da eletrosfera, seja que eu efetivamente considero que existam camadas e nuvens constituídas de partículas elementares formando ondas estacionárias, enquanto que algumas interpretações consideram estas ondas como probabilidades onde o elétron pode ser encontrado (mais abaixo há maior detalhamento).

O modelo atômico de Bohr faz uma analogia entre o átomo e um mini sistema solar. O meu modelo preferido faz a analogia com o nosso planeta, de forma que os elétrons se formariam de maneira similar às células de convecção de Hadley, Ferrel e Polares, e outros sistemas atmosféricos como jatos de altos níveis (Jet stream) que fazem a equalização da temperatura (energia) em nosso planeta.

http://images.fineartamerica.com/images-medium-large/atomic-orbitals-carol-and-mike-werner.jpg

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Earth_Global_Circulation.jpg
[na figura do “Earth Global Circulation” é interessante notarmos que as células vistas nas laterais envolvem todo o planeta, de forma que todos moramos dentro delas]
http://www.srh.noaa.gov/jetstream//global/images/jetstream3.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Jetcrosssection.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Jetstreamconfig.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Aerial_Superhighway.ogv

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Gerson Avillez
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Posted: Sat Sep 29, 2012 3:17 pm Post subject:




Acho interessante tal proposta, particularmente já acreditava em algo similar, a chamada "divina proporção" está de prova.
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Robson Z. Conti
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Continuando...

Como a “curvatura do espaço-tempo” explica a transição eletrônica, responsável pela emissão de fótons?
Esta questão foi elaborada de forma a questionar como a “curvatura do espaço-tempo” poderia ser a responsável por todas as estruturas, que é o que havia sido proposto por outro participante. Vou tentar respondê-la, porém no contexto com o qual tenho trabalhado até aqui, juntamente o item seguinte, a respeito do mesmo assunto.

Por meio de qual mecanismo um elétron emite um fóton na transição para um orbital menos energético?
Aqui a porca torce o rabo. No cenário em que tenho trabalhado até aqui, vamos imaginar inicialmente o mais simples dos átomos, o do hidrogênio-1, ou prótio. Ele tem apenas um próton em seu núcleo e apenas um elétron em sua eletrosfera. Nos ambientes que habitamos, ele em geral não é encontrado desta maneira, mas unido a outro átomo de hidrogênio em ligação covalente, compartilhando um elétron.

Se nos lembrarmos de uma das concepções fundamentais deste modelo, a que propõe que carga elétrica é a capacidade de uma estrutura de injetar (carga positiva) ou retirar (carga negativa) partículas subatômicas monolíticas (préons) do ambiente interatômico, e que cada próton se constitui de uma célula de convecção com dois lóbulos e um disco de acresção, teremos que o disco de acresção (quark Down) retira uma quantidade de préons do ambiente atômico equivalente à terça parte da quantidade que um elétron o faz, o que lhe confere carga negativa de -1/3.

Como cada um dos quarks Up de cada próton possui capacidade de injeção de 2/3 da quantidade que um elétron retira, o que resulta, no caso do próton, em uma sobra de capacidade de injeção (+2/3+2/3-1/3=+1) da mesma quantidade que o elétron retira (-1), produzindo com isto o equilíbrio.

O interessante neste cenário é que o próton está o tempo todo retirando préons da eletrosfera através dos discos de acresção na região equatorial do núcleo e insuflando préons para a mesma eletrosfera através de suas regiões polares, nas quais temos jatos bipolares (bipolar outflow) semelhantes aos existentes nas regiões polares de estrelas jovens, pulsares e nebulosas bipolares, dentre outros.

Pois bem, este material ao subir, se comportaria exatamente como os gases aquecidos pelas águas oceânicas (por sua vez aquecidas pelo Sol nas regiões tropicais) que aqui na Terra dão inicio à gênese de ciclones tropicais, mais conhecidos como furacões e tufões (só que no ambiente atômico o processo seria contínuo e não sazonal/intermitente como ocorre em nossos oceanos).

Este jato de partículas elementares, caso não tivesse oposição alguma, se perderia no espaço interatômico, similar ao espaço interestelar na escala astronômica. Neste cenário, o que produziria a contraposição à perda destes préons é a mesma condição que aqui na Terra impede a perda dos gases de nossa querida e ainda respirável atmosfera, ou seja, a rotação dos fluidos produz diferenças de velocidade entre camadas (como também ocorre entre camadas da atmosfera de planetas gasosos ou dentro do Sol, e também nos anéis dos planetas gasosos).

Cabe aqui um parêntese, pois todos fomos informados de que o que mantém a atmosfera terrestre presa ao solo é a força gravitacional. Ela é realmente muito importante e desempenha relevante papel na concentração dos gases fazendo um dégradé dentro de cada uma das camadas que envolvem o planeta, mas entendo que uma análise mais calma pode nos demonstrar que não é apenas força gravitacional que determina a continuidade destes gases por aqui.

Existem ao menos 4 camadas separadas por descontinuidades que mantém cada uma das camadas relativamente isolada das demais como pode ser visto em... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/83/Atmosfera_terrestre.svg. Imaginemos se alguém esticar uma mangueira (com pelo menos uma das extremidades fechada) entre o espaço exterior e um ponto da camada da nossa atmosfera em que vivemos. Se alguém abrir a mangueira a nossa mui querida atmosfera será sugada de canudinho e literalmente vai para o espaço, por maior que seja a força gravitacional aqui em baixo, pois a mangueira eliminaria a ação das descontinuidades que mantêm a nossa atmosfera por perto (e ainda bem para nós).

Outro detalhe a ser levado em consideração é o fato de que Vênus, um planeta também rochoso e de massa menor que a da Terra, tem pressão atmosférica ao menos 100 vezes maior que a da Terra, mesmo sendo menos massivo, o que entendo como uma evidência objetiva a favor da tese de que a pressão atmosférica depende também de outros fatores, e não apenas da força gravitacional.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bc/Venuspioneeruv.jpg
http://newsimg.bbc.co.uk/media/images/41558000/jpg/_41558994_polarvort_esa_203.jpg

Mesmo que esta concepção seja controversa (e o que não é, se olharmos bem de perto?), vamos dar sequência à descrição do cenário em de se desenvolve a tese.

No ambiente atômico teríamos um sistema similar à atmosfera terrestre, formado por várias camadas e várias células de convecção, com rotação vertical e horizontal, com a diferença de que a densidade é similar à de buracos negros, a frequência é altíssima e o processo é contínuo.

Com a constante emissão de jatos de partículas pelos prótons, a energia dos sistemas está sempre crescendo, o que acaba produzindo uma condição em que a emissão de fótons é feita em tempos extremamente regulares para a mesma temperatura/energia, motivo pelo qual qualquer material irradia, mesmo perdendo temperatura/energia para o ambiente (se dependesse de receber energia de fótons externos a ele, assim que o elétron estivesse em orbital menos energético, se não houvesse reposição de energia, ele não teria como retornar ao orbital mais energético para fazer a emissão).

Se foi feita uma analogia entre a atmosfera terrestre e o ambiente atômico, e no ambiente atômico temos emissão de fótons, devemos então perguntar das transições análogas aqui na Terra. Só que os elétrons são pequenos, a densidade extremamente elevada, as velocidades angulares são alucinantes e o fornecimento de energia é constante e muito elevado. Já em escalas cotidianas, o tamanho da Terra é imenso e a densidade é mínima, o que leva a tempos de transição, se existirem, serem em períodos geológicos, de até centenas de milhões de anos. Por isso não vemos transições.

Alguns termos e conceitos que serão abaixo utilizados foram apresentados na postagem inicial deste tópico, em trecho que considero mais adequado aqui reproduzir para possibilitar a visualização mais próxima da ideia que estarei tentando transmitir, que seria a de um elétron visto como uma célula de convecção explicando a emissão de um fóton sem saltos quânticos.

A seguir temos o endereço em que se pode visualizar...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Convection.gif
...o mecanismo cíclico da mais simples de todas as células de convecção, a qual está sob efeito de campo gravitacional significativo, a qual é uma estrutura em que existem...
[1] uma região de confluência (atrativa, portanto, com pressão negativa), na qual as substâncias do fluido que forma a célula deslocam-se de forma predominantemente horizontal em direção a um ponto ou região central, em geral onde se encontra a fonte de energia daquele sistema;
[2] uma região central, como se fosse o “olho” da célula, em formato geralmente tubular, que recebe o material que para ela tende em uma extremidade e o transporta verticalmente de forma relativamente rápida para a outra extremidade, expelindo-o a seguir (é uma região de transição e com facilidade pode ser feita uma analogia com um buraco de minhoca);
[3] uma região de expansão (repulsiva, com pressão positiva), a qual recebe o material expelido pela extremidade emissora e o espalha horizontalmente; e
[4] uma região externa ou de retorno, como se fosse a “casca” da célula, em que o material espalhado pela extremidade de alta pressão retorna até a região em confluência, de onde será novamente levado à extremidade de baixa pressão da região central, em geral a fonte de energia do sistema, em que novamente é impulsionado de forma a manter o ciclo.
[5] uma região em anel, entre a região central [2] e a região externa [4], em formato de toróide, relativamente calma em relação às demais, pois envolve o “olho” da célula e é envolvida pela sua “casca”, ficando mais a salvo da turbulência que domina estas regiões.

Em termos um pouco mais detalhados, e levando-se em conta o ambiente acima descrito e a ideia que também o elétron, quando ligado ao átomo, tem a mesma configuração que considero que têm as demais estruturas estáveis (célula de convecção), desde algum tempo tenho considerado que um elétron emite um fóton (uma pequena parcela do seu material constituinte) através de seu olho em condições em que o elétron tenta reagir a uma diminuição da velocidade das correntes de partículas elementares de matéria em seu interior.

Este processo seria muito parecido com o que ocorre quando a corrente elétrica varia em um circuito e, em consequência, o campo magnético reage, produzindo aumento do fluxo em sentido contrário e induzindo uma tensão elétrica, chamada de força contra eletromotriz, que tende sempre a se contrapor à variação inicial (Lei de Lenz, da qual falo com mais calma no item a ela reservado). Se a corrente diminuiu, a tensão aumenta e tenta aumentar novamente a corrente. Se a corrente aumentou, a tensão diminui e tenta que a corrente retorne aos seus valores iniciais.

Considerando-se os equivalentes deste processo em um único elétron ligado a um átomo, se isto ocorrer em um elétron que esteja em dificuldades de manter-se na descontinuidade que funciona como a fronteira do orbital que esteja ocupando, a menor velocidade dos fluxos de partículas elementares no olho (região central da célula) levará a um menor diâmetro dos anéis “verticais” que formam as regiões de expansão, a externa, a de retorno e a parede externa do olho, as quais circundam a região em anel, o que levará o diâmetro do olho a também diminuir, o que levaria a um aumento da velocidade das partículas elementares de matéria em seu percurso dentro do olho (sendo mais estreito e havendo muitas partículas para passar, cada uma delas terá de ser mais rápida), contrapondo-se à diminuição inicial.

Se isto não conseguir estabilizar o sistema e o processo continuar (por falta de energia, ou seja, de diferença na pressão de partículas elementares entre as regiões inferiores do elétron e a fronteira adiabática em seu topo), a velocidade das partículas dentro do olho subirá tanto que algumas porções dela serão expelidas por este olho, com o colapso da estrutura do elétron naquela fronteira adiabática (orbital).

Este colapso da estrutura do elétron deverá provocar um repentino acréscimo na pressão de partículas elementares em toda a camada que o mesmo ocupava. Com isto a anistropia (desequilíbrio) entre a fronteira adiabática inferior desta camada e a fronteira adiabática inferior da camada inferior a ela crescerá muito, o que rapidamente produzirá outra tentativa de equalização das entropias das mesmas, ou seja, outra célula de convecção, mais conhecido entre nós como um elétron, novinho em folha, em substituição ao que, por falta de energia, colapsou e emitiu uma determinada quantia (um quantum) de sua estrutura, com altíssima velocidade de translação (a da luz) e elevada frequência (a de rotação de seu olho). Este seria o fóton. Se não estou muito enganado, esta seria a explicação daqueles “malditos saltos quânticos” como diria Schroedinger, sem salto nenhum.

[]s

Comentário adicionado em 02/10/2012/18:41 - No texto original desta postagem eu disse que não obervamos transições com emissão de parte da estrutura em nosso planeta em função do elevado tamanho da Terra e de sua baixa densidade em relação ao que é encontrado no meio intra-atômico.

Só que as estruturas que considerei análogas aos elétrons foram células de convecção atmosférica, o que, apesar das dificuldades em se observar diretamente (o ar é invisível), nos permitem verificar a existência de fenômenos análogos à emissão de jatos de partículas (fótons) por elétrons, como é o caso dos microbursts, apropriadamente chamados de rajada descendente (rafale descendante) em francês, o quais, apesar de não serem vistos, produzem efeitos que podem ser facilmente observados, tanto que derrubam uma quantidade expressiva de aviões todos os anos em todo o mundo, além de produzir outros danos. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4e/Microburstnasa.JPG
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Gerson Avillez
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Cara, isso é de algum livro seu? Bom, acredito que este mérito toca em Deus mesmo que na forma de ciência. Algo que busco constantemente.

“Acredito que as leis da natureza são engenhosas e criativas, facilitando o desenvolvimento da riqueza e da diversidade na natureza. A vida é apenas um aspecto disso. A consciência é outro. Um ateu pode aceitar essas leis como um fato bruto, mas para mim elas sugerem algo mais profundo e intencional.”
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Robson Z. Conti
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Depois de muito duvidar do Newton acabei chegando à singela opinião de um aprendiz que acredita que “a verdade é sempre encontrada na simplicidade, e não na multiplicidade e confusão de coisas”, conforme declarou o grande mestre, o que me leva a desconfiar que é tudo igual, apenas em tamanhos diferentes.

[]s
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Robson Z. Conti
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Prosseguindo.

Por meio de qual mecanismo um elétron faz sua transição para um orbital mais energético ao receber um fóton?
No mesmo cenário exposto na postagem anterior, o meu modelo predileto prevê que os elétrons se manteriam a determinada distância do núcleo, na forma de uma célula ciclônica que seria alimentada pelo fluxo de partículas elementares provenientes do referido núcleo. Quanto maior a temperatura, mais energia teriam estas partículas, mais rapidamente se dariam as interações mecânicas entre elas, mais força fariam para cima, mais empuxo seria fornecido aos elétrons, mais distantes do núcleo ficariam.

Neste caso o elétron seria fortalecido, maior, o que produziria maior força de empuxo, levando o elétron a se afastar do núcleo. Mas estando diante da fronteira da camada ele não poderia fazê-lo, de modo que o elétron apenas iria fortalecendo a sua estrutura e aumentado a pressão da camada em que se encontra até que a diferença de pressões entre ela e as demais camadas fosse tal que a fronteira superior da camada em que se formou aquele elétron seria estourada, com o elétron entrando em colapso (as condições para a sua existência deixariam abruptamente de existir) e produzindo um repentino aumento da pressão na camada imediatamente superior, onde se formará outra célula de convecção em sua fronteira superior, destinado a tentar equilibrar as pressões entre ela e sua vizinha do andar de cima.

Deste modo, a transição para orbital mais energético seria independente do recebimento de fótons, o que faria a transição de orbital menos energético para orbital mais energético, também sem salto algum (pelo menos o Schroedinger ficaria finalmente em paz caso esta hipótese seja confirmada) e mesmo que a temperatura do material esteja caindo, o que é exatamente o que nossas observações constatam, pois a energia viria de dentro do átomo.

Já no caso do elétron receber energia térmica externa através de fótons, haveria um incremento nos processos de choques com os elétrons, o decorrente aumento da estrutura e as fases subsequentes, em que a absorção de fótons (troca térmica superavitária) levaria à acumulação de forças e às subidas de orbital, de modo que, em ambientes com muita energia térmica (fótons), o choque com uma maior quantidade deles levaria a quantidade de préons e a rotação dos elétrons a ser tão alta que eles acabariam cada vez mais distantes do núcleo, em alguns casos até desprendendo-se dos mesmos. As substâncias nesta condição se expandiriam, ionizariam ou passariam a emitir elétrons (como os catodos das antigas válvulas eletrônicas e dos ainda em uso tubos de raios catódicos em televisores/monitores de tubo e osciloscópios analógicos, principalmente).

Fazendo uma analogia entre um elétron e um circuito elétrico para expor de forma um pouco mais detalhada a emissão do fóton (assunto tratado em postagem anterior), uma vez no orbital mais energético e no caso das trocas térmicas serem deficitárias, os elétrons incorporariam à sua estrutura as partículas elementares que com ele se chocassem em taxas menores e com energias (velocidade) menores.

A velocidade do fluxo de partículas elementares (como se fosse uma corrente elétrica) dentro no “olho” (região central da célula) do elétron cairia, o que produziria a reação dos fluxos horizontais de préons em torno do “olho” da célula/elétron (equivalentes ao campo magnético), que apertariam o olho, que teria menor volume para a passagem do fluxo de partículas elementares, as quais passariam em maior velocidade, o que aumentaria também a velocidade das partículas dos fluxos verticais (“campo elétrico”) tentando reagir à variação negativa do fluxo de partículas elementares (“corrente elétrica”) do olho (“condutor”), exatamente conforme a Lei de Lenz.

Isto produziria uma reação em cadeia, de modo que a velocidade do fluxo de préons subiria tanto que passariam a ter velocidade tal que, quando a velocidade dos fluxos verticais tornasse a energia cinética de um conjunto de partículas maior que a capacidade desta estrutura de manter todas coesas, este aglomerado de partículas seria ejetado por ambas as extremidades do olho do elétron, da mesma maneira que pulsares emitem pulsos de energia dos seus polos magnéticos.

Estes aglomerados de partículas elementares (préons) conservariam ambas as rotações (vertical e horizontal) e seriam o que chamamos de fótons (análogo ao transiente elétrico resultante do colapso de um campo magnético), ou ondas eletromagnéticas, coincidentemente descritas como produto de variação de campo magnético que produz variação de campo elétrico variante cuja variação produz campo elétrico variante, como se pode ser no endereço... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a1/Light-wave.svg/2000px-Light-wave.svg.png .

Ao emitir parte do material e da estrutura de seu olho, estes elétrons/células de convecção perderiam os fluxos que os sustentariam. Isto levaria ao colapso da estrutura do elétron como um todo, com a redistribuição das partículas da mesma na camada que ocupava e, em vista desta nova situação, com grande aumento do desequilíbrio entre esta camada e a imediatamente inferior, na formação de outra célula ciclônica/elétron em uma camada (orbital) mais próxima do núcleo.

Se não houver fornecimento de energia térmica suficiente, este processo se repetiria e os elétrons recém formados passariam pelas mesmas fases, o que culminaria com a nova emissão de um fóton, com novo colapso da estrutura e aproximação cada vez maior do núcleo. Em ambientes com pouca carga térmica (poucos fótons) os elétrons ficariam mais próximos dos núcleos e o material sofreria contração. Estando o elétron no orbital menos energético, ele dali não passaria pela oposição que os fluxos de préons provenientes dos prótons do núcleo, o que produziria um ambiente com pressão positiva, a qual poderia ser vencida apenas pela imensa pressão gravitacional nas estrelas de nêutrons.

É conveniente notar que os elétrons seriam, nesta concepção, células de convecção com apenas um lóbulo e rotação também horizontal (ciclônicas), que se formariam apenas nas descontinuidades entre as camadas, alimentando-se da diferença de entropia entre as camadas, de forma análoga ao que ocorre em nossa atmosfera com fenômenos meteorológicos denominados de Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN), em inglês conhecidos como Upper Tropospheric Cyclonic Vortex, cuja estrutura e mecanismo de funcionamento podem ser observados na figura 1 do endereço... http://www.cbmet.com/cbm-files/11-a47207939d6b9419589031f79b71d28a.pdf
... exatamente a mesma de uma célula de convecção em que há rotação também horizontal para as substâncias que a formam.

[]s
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Robson Z. Conti
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Continuo com a minha tentativa de responder às questões propostas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 dentro de um mesmo sistema de ideias.

Por que os planetas gasosos têm anéis? Como eles se formaram, como funcionam e como se mantêm? Por que estão no plano do equador?
Dentro do mesmo cenário até aqui apresentado, os anéis que observamos nos planetas gasosos seriam o equivalente planetário dos discos de acresção que podemos observar em buracos negros...
http://www.nasa.gov/centers/goddard/images/content/96552main_jet_schematic.jpe

...supernovas...
http://www.nsf.gov/news/mmg/media/images/gamma_f.jpg

...pulsares...
http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2002/24/image/a/format/zoom/

...galáxias espirais, no que conhecemos por disco galáctico...
http://images.astronet.ru/pubd/2006/03/02/0001211945/m101_hst_f52.jpg

...rádio-galáxias...
http://whillyard.com/science-pages/upload-images/centaurus-a-lobes.jpg

...estrelas em formação...
http://f.i.uol.com.br/folha/ciencia/images/11349281.jpeg

...fendas oceânicas...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Oceanic_spreading.svg/600px-Oceanic_spreading.svg.png

...átomos...
http://daugerresearch.com/orbitals/Orbital.320.small.gif

...e, no meu modelo predileto, dos prótons, nos quais o disco de acresção seria o quark Down...
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ProtonHydrodynamicsModel.png

...da mesma forma que os planetas estão sempre alinhados com o plano do equador de suas respectivas estrelas, como é o caso do sistema solar.
http://static.accelerated-ideas.com/programas-gratis/softimages/Sistema_Solar_15039f.jpg

http://herschel.jpl.nasa.gov/images/kuiper_oort.jpg

Na última imagem podemos observar que os planetas são uma continuação do cinturão de Kuiper, o qual forma um adensamento da nuvem de Oort no plano do equador do nosso sistema planetário. No cenário que este modelo traça, as regiões polares da nuvem de Oort terão vórtices, da mesma maneira que eles são observados em Júpiter...
http://www.feandft.com/Jupiters_Sun.gif

...Saturno...
http://www.jpl.nasa.gov/images/cassini/pia09187-200.gif

...Marte...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/de/Mars_cyclone.jpg

...Vênus...
http://newsimg.bbc.co.uk/media/images/41558000/jpg/_41558994_polarvort_esa_203.jpg

... ou mesmo na Terra, onde são chamado de vórtices polares, como se pode conferir em http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%B3rtice_polar, mesmo que não os vejamos com facilidade pela localização e outros detalhes.

Em planetas gigantes existem satélites, chamados de satélites interiores... http://en.wikipedia.org/wiki/Inner_moon
...que seriam o equivalente aos planetas rochosos, muito próximos ao planeta e muito pequenos em relação aos demais satélites regulares.

Os planetas, a Terra entre eles, seriam similares aos VCAN, tratados na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8572#8572, formados no gás da nebulosa protoplanetária, nas descontinuidades entre as camadas destas, sempre no plano do equador do corpo celeste em torno do qual se formam, que se esfriaram e se condensaram, a exemplo do que ocorre nos planetas gasosos, em que seus satélites regulares também estão nas descontinuidades existentes entre cada anel, conforme se pode observar nos planetas gasosos conhecidos, como se pode conferir nos endereços...
http://photojournal.jpl.nasa.gov/jpegMod/PIA01627_modest.jpg

http://www.nasa.gov/images/content/126296main_pia03550_detail.jpg

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/83/Uranian_rings_scheme.svg/2000px-Uranian_rings_scheme.svg.png

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/84/Neptunian_rings-fr.png?uselang=fr%3Fuselang%3Dfr

...sendo que os satélites irregulares teriam passado a orbitá-los por captura.

Os anéis ficam na confluência das células de convecção, da mesma maneira que na região equatorial de nossa atmosfera há a confluência das células de Hadley...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Earth_Global_Circulation.jpg

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/38/HadleyCross-sec.jpg

...sendo o equivalente de discos de acresção, o material de tais anéis a espiralam em direção ao planeta.

[]s

PS: Nas postagens anteriores eu falei de nêutrons e acabei não dizendo que uma ideia de como poderia ser um nêutron poderia ser obtida analisando uma estrela de nêutrons, a qual seria basicamente um nêutron gigante.
http://physicsact.files.wordpress.com/2007/10/estrela_neutron2.jpg

Assim como eu tenho um nêutron como uma estrutura envolta por um elétron que isola seu interior do restante do universo, o mesmo se passaria com estrelas de nêutrons, a qual teria uma capa sólida. Neste caso, a capa seria quase idealmente sólida, pois apenas buracos negros teriam uma capa efetivamente sólida, a qual levaria a matéria que contra ela se chocasse acelerada pelo disco de acresção (na região equatorial) a se desviar e ser ejetada pelas regiões polares, já destruídas pelo choque com tal barreira, na forma de gases, poeira, partículas subatômicas, raios-X e gama.
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Robson Z. Conti
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Posted: Tue Oct 02, 2012 7:27 pm Post subject:




Continuo com a minha tentativa de responder às questões propostas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 dentro de um mesmo sistema de ideias.

Como um capacitor armazena energia?
Eu estava preparando um texto para ser postado em um tópico em que foi tratado de capacitores...
http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?t=1407&start=0&postdays=0&postorder=asc&highlight=&sid=055811be63d24c3d938e4f0b65ae6706
...mas acabei me envolvendo em outros assuntos e agora, devido a ter me proposto a responder esta lista de questões, vou postar uma parte do texto neste tópico.

No texto original eu dizia que iria aproveitar ao fato de à época estarmos com maioria de eletrônicos neste espaço de discussões e sem querer ensinar o padre-nosso aos vigários para conversar com mais calma sobre o funcionamento de um simples capacitor, os quais usamos de forma tão automática que nem nos questionamos mais.

Durante a minha vida profissional, acostumei-me a ver os capacitores alimentados diretamente (não associados em série) como vejo reservatórios de estabilização de pressão em sistemas pneumáticos e hidráulicos (chamados de acumuladores hidráulicos), e vice-versa, o que em geral me permitiu tomar decisões eficientes no gerenciamento destes sistemas, com os portadores de carga (elétrons ou íons) fazendo o papel que os gases e líquidos fazem naqueles sistemas. Mas há momentos em que o conceito que temos de elétrons e de íons como quantização da carga elétrica não nos fornece explicação para os efeitos que se observa.

Apesar dos capacitores comercialmente utilizados em geral constituírem-se de placas de material condutor, apenas dois condutores distanciados formam um capacitor, mesmo que haja alto vácuo entre eles. Este capacitor terá a sua capacitância (C), ou capacidade de armazenamento de carga elétrica, função direta da área (A) das placas e inversa da distância (d), além de depender diretamente também da permissividade absoluta, que é o produto da permissividade relativa pela do vácuo.

Se considerarmos que nos ensinam que a carga elétrica é constituída por partículas dotadas de carga elétrica (sendo que a própria carga elétrica é apresentada como uma propriedade milagrosa, sem descrição das relações de causa/efeito que a produzem), como é que ocorreria o armazenamento destas partículas mesmo depois que o capacitor é eletricamente desconectado de qualquer outra estrutura?

A impressão que se tem no cenário oficial, em que as cargas elétricas só podem existir se quantizadas, é que o terminal negativo da fonte forneceria elétrons para uma das placas e o terminal positivo retiraria elétrons da outra, produzindo com isto uma diferença de potencial que, mesmo após a desconexão da fonte, se manteria entre as referidas placas, simplesmente porque os portadores de carga não teriam como sair dali, o que explica de forma eficiente e indubitável a imensa maioria dos casos.

Só que a quantização da carga elétrica, nesta situação específica feita na forma de elétrons, não consegue explicar satisfatoriamente situações em que capacitores de valor muito baixo conseguem armazenar tensões tão reduzidas que passamos a ter cargas armazenadas menores do que a carga de um único elétron (apenas quarks, inacessíveis a nós por estarem no interir de prótons e nêutrons, têm carga elétrica menor que a do elétron). Para que isto seja possível, o armazenamento de carga há que ser feito também de outra maneira, “a granel”, o que não exclui que a maior parte dela seja armazenada de forma quantizada.

Isto aparenta-me ser indicador de que, nestes casos, a interação entre os campos elétricos das placas alimentadas passa a ter a capacidade de reter carga elétrica de forma não quantizada pois, nestas condições, a carga elétrica não seria resultante da soma de partículas eletricamente carregadas e sim pela interação dos campos de cada placa.

No meu modelo favorito, a carga elétrica é a capacidade de uma estrutura em injetar ou retirar fluxos de partículas elementares de matéria (préons) no ambiente interatômico. O fato do elétron existir e da corrente elétrica nos sólidos ser o movimento ordenado de cargas elétricas não implica necessariamente que toda a carga é quantizada e sim que há estruturas que geram variação da densidade de carga. O próprio Maxwell era contra a teoria corpuscular da eletricidade, mas a descoberta do elétron nos levou a quantizar também a eletricidade de forma absoluta, como se ela só pudesse existir em pacotes discretos.

Só que a estrutura portadora de carga, neste caso representada pelo elétron (a carga elétrica também pode ser armazenada e movimentada na forma de íons), não é a carga elétrica em si, apenas sendo uma estrutura dotada de mecanismo capaz de alterar a densidade de préons (ou, na visão oficial, densidade de campo) em torno das regiões em que se encontrem, da mesma forma que um compressor, um blower (soprador de gases) ou uma bomba de vácuo não são a pressão, e sim dispositivos com capacidade de alterar a mesma em seu entorno (dito de outro modo, o governante não é o Estado, exceto para o Luis XIV).

Da mesma maneira a energia dos campos que mantêm o próton com seus quarks funcionando passaria a ser fantasmagórica se for considerado que apenas o elétron inteiro é carga e que as linhas de força do próprio elétron (as quais considero constituídas por fluxos de préons) não podem interagir e produzir armazenamento de quantidades de carga menores que a carga de um único elétron.

Outro detalhe é que, para que a capacidade de armazenamento de carga aumente com a diminuição da distância entre as placas, a armazenagem também depende desta proximidade, o que confirmaria a hipótese da interação entre os campos elétricos das placas ser parte do mecanismo de armazenamento de carga elétrica. Se o elétron, que é o "pedaço" do átomo que sempre está do lado de fora for considerado uma partícula singela, sem subestruturas, as linhas de campo serão fantasmagóricas, destituídas de matéria, mas ainda assim capazes de produzir efeitos armazenando carga e repelindo corpos.

A permissividade elétrica do dielétrico, da qual também depende a capacidade de armazenar carga elétrica, é definida como a facilidade com que um meio qualquer é eletricamente polarizado por um campo elétrico, de forma que quanto maior a permissividade do dielétrico, maior será a capacidade de carga do capacitor. A menor permissividade conhecida é do vácuo (8,85 pF/m), sendo que a do ar é virtualmente idêntica a ela, e a de todos os demais materiais sólidos acima disto.

Apesar de atualmente se considerar que a carga não seja armazenada no dielétrico, a permissividade deste altera a capacidade de acumular carga elétrica, o que pode indicar que, conforme acima elencado, nos casos em que uma substância (e não o vácuo) é usada como dielétrico, ela auxilia na manutenção da carga.

A impressão que tenho é que isto também aponta para a possibilidade, e para a necessidade, tendo em vista termos observado o armazenamento de cargas menores que a de um único elétron, da interação entre os campos das placas ser determinante para a armazenagem, e não a mera retirada de elétrons de uma das placas e o fornecimento de idêntica quantidade deles para a outra.

Mesmo quando o dielétrico é o vácuo, a interação entre os campos elétricos produziria mais células de convecção, que seriam campos parasitas, os quais interfeririam na capacidade de carga do capacitor.
Um último detalhe seria entender a maneira como seriam mantidos os campos elétricos se eles forem fluxos de préons com o capacitor eletricamente desconectado, o que aparentemente pode ser respondido se nos lembrarmos que, estando armazenados elétrons em uma placa e estando a placa oposta com falta deles, os fluxos de préons se manteriam da mesma forma que os fluxos de moléculas de ar entre uma região com baixa pressão e outra com alta pressão. Quanto mais próximos, maior interação entre os campos, maior capacidade de armazenar carga.

A interação entre os campos das placas do capacitor é fundamental para a armazenagem pelo simples fato de que, se apenas alimentarmos as placas e as mantivermos muito separadas, o armazenamento de carga elétrica será virtualmente nulo, enquanto que, as mesmas placas quando colocadas muito próximas terão alta capacidade de reter carga.

[]s

PS: [1] Esta postagem pode ilustrar e servir de exemplo de como o conhecimento do efetivo mecanismo de funcionamento de algo não tem nada a ver com saber utilizá-lo, pois “todo mundo” sabe usar um capacitor mas pouca gente efetivamente sabe como funciona, se é que alguém sabe tudo.

[2] No texto da mensagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8557#8557 eu disse que não obervamos transições com emissão de parte da estrutura em nosso planeta em função do elevado tamanho da Terra e de sua baixa densidade em relação ao que é encontrado no meio intra-atômico. Só que as estruturas que considerei análogas aos elétrons foram células de convecção atmosférica, o que, apesar das dificuldades em se observar diretamente (o ar é invisível), nos permitem verificar a existência de fenômenos análogos à emissão de jatos de partículas (fótons) por elétrons, como é o caso dos microbursts, apropriadamente chamados de rajada descendente (rafale descendante) em francês, o quais, apesar de não serem vistos, produzem efeitos que podem ser facilmente observados, tanto que derrubam uma quantidade expressiva de aviões todos os anos em todo o mundo. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4e/Microburstnasa.JPG [será colocada nota com teor similar na postagem acima nomeada]
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Gerson Avillez
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Posted: Wed Oct 03, 2012 2:54 pm Post subject:




Tem duas coisas que acredito q deva importar para sua teoria: uma é a decoberta de uma espécie de "DNA" dos metais onde este pode criar os padrões de formas, é muito interessante: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=dna-metalico&id=010165120813

Outra é uma teoria sobre uma unificação física (quântica e relativística) geométrica, disponivel na Scientific American especial sobre o tempo, que tenho aqui em casa.

Se não responde algumas perguntas ao menos fomenta soluções!
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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Oct 03, 2012 9:59 pm Post subject:




Gerson Avillez wrote:
Outra é uma teoria sobre uma unificação física (quântica e relativística) geométrica, disponivel na Scientific American especial sobre o tempo

A da página 72?

[]s
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Robson Z. Conti
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Posted: Thu Oct 04, 2012 7:22 am Post subject:




Continuo com a minha tentativa de responder às questões propostas na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8274#8274 dentro de um mesmo sistema de ideias.

Por que a Lei de Ampère é como é?

Esta “lei” (que efetivamente é uma regra obtida de modo totalmente empírico) usa o sentido convencional da corrente elétrica (do positivo para o negativo), que é contrário ao sentido real (do negativo para o positivo, pois a corrente elétrica em sólidos é o movimento ordenado de elétrons, que são negativos e atraídos para o polo positivo). Ela pode ser enunciada dizendo que “em um condutor no qual coloquemos o polegar da mão direita apontando o sentido (convencional) da corrente circulante, o campo magnético daí resultante terá o sentido apontado pelos demais dedos em torno do referido condutor”.

Pode-se claramente perceber o mesmo formato e mecanismo até agora apresentado de uma célula de convecção. O condutor seria o que foi denominado de “região central, em formato geralmente tubular, que recebe o material que para ela tende em uma extremidade e o transporta verticalmente de forma relativamente rápida para a outra extremidade, expelindo-o a seguir”. Só que o que é transportado neste caso são elétrons e, sendo ela uma célula bi-orientada (ciclônica), há também a rotação horizontal, que no caso é o campo magnético rotacionando em torno da região central, conforme foi explanado mais abaixo, o que torna os fluxos helicoidais.

Se a corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas (neste caso de elétrons) e, se o sentido de deslocamento do elétron é que determina a direção do campo, então há algo no próprio elétron que produz este efeito. Quando há um alinhamento deles, seus efeitos são somados produzindo uma resultante que amplifica e torna perceptíveis aos comuns mortais que somos a sua íntima natureza e suas características, o que acaba tornando a região do condutor o equivalente a um elétron de dimensões macroscópicas. Desta forma, o fato do sentido de rotação do campo magnético ser sempre o mesmo e dependente do sentido de deslocamento dos elétrons é claro indicador e decorrente do fato dos elétrons livres sempre rotacionarem em idêntico sentido.

Para ser obtido o sentido de rotação do campo magnético usando o sentido real (ou eletrônico) de circulação da corrente elétrica, que é do negativo para o positivo, basta usar a mão esquerda* com o polegar apontando o sentido (real) da corrente elétrica que os demais dedos, em torno condutor, indicarão o sentido de rotação do campo magnético (que é o mesmo quando se usa a regra da mão direita, mostrada no endereço abaixo, para o sentido convencional da corrente, pois o sentido de rotação do campo magnético é um dado e não uma variável).
http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/fisica/ampere-01.jpg

*Não confundir com a regra da mão esquerda de Faraday, que trata de outro assunto.

Outro detalhe a ser considerado é que, também conforme convenção, as linhas de força entram pelo polo sul (correspondente ao polo positivo da fonte de alimentação) , como se fosse na extremidade de entrada da região central da célula de convecção, e saem pelo polo Norte (correspondente ao polo negativo do circuito), retornando por fora, no que chamei de “região externa ou de retorno, em que o material espalhado pela extremidade de alta pressão retorna até a região em confluência, de onde será novamente levado à extremidade de baixa pressão da região central, em geral a fonte de energia do sistema, em que novamente é impulsionado de forma a manter o ciclo”, na postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8521#8521, no que se constituiria no campo elétrico em torno do condutor, conforme explicado com maiores detalhes mais abaixo.

Como tudo no universo está em rotação e o próprio elétron tem movimento angular, o sentido de rotação do campo magnético em torno de condutores de corrente elétrica é determinado pelo sentido de rotação dos elétrons, os quais se comportam como ondas helicoidais se deslocando nos condutores.

[]s

PS: [1] Já que faz muitas décadas que determinaram o sentido da corrente elétrica em condutores muito me estranha a literatura e as regras encontradas para “esclarecimento” usarem o sentido contrário, décadas depois de termos resolvido este detalhe de forma aparentemente definitiva.

[2] O texto a seguir detalha um pouco mais a maneira como vejo a circulação da corrente elétrica. Optei por coloca-lo no fim da postagem para que a Lei de Ampere pudesse ser tratada de forma menos extensa e para servir de introdução ao próximo assunto, que trata da Lei de Lenz.
De modo a investigar um pouco mais a circulação da corrente elétrica e os campos que passam a existir nesta situação, necessitaríamos de uma fonte de alimentação em corrente contínua (ou uma bateria), de forma a termos muitas cargas negativas em um polo e poucas no outro, bem como de elétrons livres ou facilmente removíveis de seus átomos no condutor. Uma vez satisfeitas estas condições, e antes mesmo de serem conectados os condutores à carga para dar inicio à circulação de corrente elétrica, ou seja, ainda sem termos fluxo de elétrons, vamos analisar a periferia do condutor para ver se houve alguma alteração.

Assim que um condutor é conectado ao polo de uma fonte de alimentação energizada, imediatamente este condutor se torna também energizado, ou seja, ele passa a possuir o mesmo potencial elétrico que o polo ao qual foi conectado e, mesmo que não haja a passagem de corrente, qualquer ponto dele já pode produzir praticamente todos os efeitos elétricos que a fonte pode, mesmo estando fisicamente distante dela. Mas como isto pode ocorrer?

Isto acontece porque, quando conectamos o condutor ao polo nós produzimos uma grande alteração, pois os seus elétrons livres foram deixados em contato com um lugar com excesso de elétrons (se este lugar for o polo negativo da fonte de alimentação) ou com falta de elétrons (se o lugar for o polo positivo). Como os elétrons têm fobia de lugares cheios de mais elétrons, ao serem conectados a um lugar cheio deles, eles já antecipadamente passam a ter a “tendência” de fugir de lá. E se forem conectados a um lugar com falta deles, os elétrons já passam a ter a “tendência” de se dirigirem para lá. É evidente que elétrons não têm vontade própria e a “tendência” acima descrita é em decorrência de sua carga elétrica, ou seja, da polaridade das partículas que estão sobrando ou faltando em determinada região.

Mesmo ainda não havendo fluxo de elétrons, a diferença de potencial elétrico aplicada aos condutores já leva à existência de um campo elétrico próximo a eles. Pelo “modelo elétrico padrão” eu não faço a menor ideia de como este processo se daria em termos fundamentais. Pois a simples conexão de um condutor ao polo de uma fonte já o dota de campo elétrico, o que não é mais sujeito a investigação pois, “na física moderna, as entidades essenciais são os campos”, conforme bem definiu o Marcelo Gleiser no artigo... http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saudeciencia/53306-encontrado-o-boson-de-deus.shtml ... de modo que os campos não são explicados a não ser com definições que em última instância vejo como circulares, mais parecidas com um “porque é assim” do que com uma explicação com detalhamento de relações de causa e efeito bem definidas, ainda que por suposição.

Como um campo elétrico é em geral definido como uma região do espaço sujeita à influência de cargas elétricas, então a influência da presença do elétron está estabelecida mas não explicada. Pois já haviam elétrons no cabo e não havia campo elétrico com capacidade de produzir efeitos significativos nas proximidades dele (a não ser impedir a penetração de um corpo pelo outro) e a simples equalização do potencial elétrico daquele condutor com o terminal de uma fonte não explicaria esta capacidade que o condutor passou a dispor de produzir efeitos à distância, sem contato físico e sem algo que fosse interveniente entre o condutor e um objeto próximo a ele (em sistemas de extra-alta tensão ocorrem até mesmo descargas elétricas entre pontos próximos do mesmo condutor com pequenas irregularidades construtivas e corremos sério risco de ter experiências eletrizantes, quando não carbonizantes, mesmo a vários metros de distância).

Estando a explicação fundamentalmente satisfatória até este ponto, fica em aberto a questão do que forneceria ao condutor, antes mesmo dele ser conectado ao terminal da fonte, condição de produzir campo elétrico, o qual, como acima alertado, se for proveniente de tensões muito elevadas, pode causar graves acidentes com pessoal ou estruturas relativamente bem distanciadas dos referidos condutores. Já se analisarmos a mesma situação pelo modelo que considera que as linhas de força dos campos seriam o fluxo de partículas subatômicas elementares (préons) pertencentes a células de convecção naturalmente formadas pela tentativa também natural de equalizar a energia em dada região do espaço que passou a ser perturbada pela introdução de um desequilíbrio, há uma facilidade bem maior de descrever as causas, os processos e os efeitos observados de maneira coerente (e sem usar o termo “tendência” nenhuma vez). Vejamos então como isto se passaria.

Ao conectar uma das extremidades de um condutor a um dos terminais de uma fonte de alimentação (ou a um dos polos de uma pilha), passa a ocorrer o deslocamento de elétrons entre este terminal e a outra extremidade do condutor (na verdade há apenas uma pequena movimentação deles, chamada de eletromigração). Esta seria uma operação de estabelecimento do campo elétrico, que considero na forma e mecanismo operacional de uma célula de convecção do tipo mais simples, com a finalidade de equalizar o potencial elétrico entre as duas extremidades do condutor (o condutor seria o que foi denominado como região central da célula).[Para melhor apreensão da denominação que está sendo usada para as regiões das células de convecção, ver a postagem http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=8521#8521 - figura no http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Convection.gif]

Além da região central, todas as demais regiões da célula de convecção, seriam formadas por fluxos de préons, os quais seriam os responsáveis por dotar o condutor das mesmas propriedades elétricas existentes nos terminais da fonte de alimentação e, no seu conjunto, esta célula seria o campo elétrico do condutor, no qual o terminal negativo faria às vezes da “base” da célula e o terminal positivo o “topo”. Nesta situação, o fluxo de préons do que foi denominado como região de retorno da célula é que se projetará para fora do condutor e o dotará da condição de produzir efeitos à distância que se observa nestes casos.

Terá sido formada já uma célula de convecção, pois já existe a região central e também as demais regiões, mas uma célula extremamente fraca, pois a corrente é “de fuga”, ou seja, muito pequena para aquele sistema. Um detalhe interessante é que, se alguém conectar um condutor ao outro terminal da fonte, este condutor passará a apresentar também campo elétrico, invertido em relação ao condutor que foi ligado ao primeiro terminal. Se colocarmos as extremidades de dois condutores cada vez mais próximas, passará a existir uma corrente, extremamente diminuta e variável, como a corrente de carga de um capacitor, mas cada vez maior, até que, mesmo sem encostar um condutor no outro, haverá a formação de um arco voltaico entre as extremidades.

O aumento desta corrente de acordo com a proximidade é decorrente da interação entre os campos elétricos e pode ser produzido também pelo aumento da tensão elétrica fornecida pela fonte. Mesmo o arco voltaico nada mais será do que uma região central de outra célula de convecção tentando produzir equilíbrio entre regiões com diferença de potencial (que neste modelo seria a pressão de partículas subatômicas elementares) maior que o que aquela camada pode suportar. Este efeito pode ser explicado pela interação dos fluxos de partículas elementares (préons) produzidas tanto pela maior proximidade quanto pelo aumento da tensão elétrica (com correspondente aumento do campo elétrico).

Fazendo um parênteses, isto também explicaria o motivo de condutores paralelos percorridos por correntes elétricas no mesmo sentido se atraírem (concordância no sentido longitudinal de fluxos de préons da região externa da célula de convecção aumentaria a velocidade e diminuiria a pressão, como no efeito Venturi), ou se repelirem quando as correntes forem em sentidos opostos (oposição de sentido de fluxos longitudinais da região externa da célula).

Vamos agora colocar uma carga neste circuito elétrico e ver o que se passa. Assim que os dois condutores, previamente conectados aos polos positivo e negativo da fonte de alimentação, forem conectados a um dispositivo qualquer (resistivo para ser mais simples) passa a fluir a corrente elétrica através do circuito como um todo e passaremos a observar novos e eletrizantes fenômenos, pois em torno do condutor passará a existir também um campo magnético rotativo cujo sentido de rotação acabamos de ver quando tratamos da lei de Ampere.

Se já havia uma célula de convecção que era o próprio campo elétrico (com apenas um lóbulo e fluxos apenas verticais), nós passaremos a ter agora uma célula de convecção bi-orientada (ainda com apenas um lóbulo), com fluxos na vertical e na horizontal, pois em torno do condutor passaremos a ter um vórtice de partículas elementares (préons), cujo sentido de rotação é determinado por regras mnemônicas com o uso da mão direita (para o sentido convencional da corrente elétrica) ou esquerda (para o sentido real). Se compararmos o campo eletromagnético acima com a descrição de uma célula de convecção ciclônica (bi-orientada), referida abaixo como um furacão, poderemos verificar uma perfeita identidade, pois a descrição que se pode fazer de um furacão corresponde à descrição dos campos elétrico e magnético dos sistemas elétricos.

Os fluxos de ar de um furacão são compostos de linhas helicoidais de fluxo saindo da base do furacão e indo direto para o topo do mesmo por dentro do olho do furacão e linhas helicoidais longas retornando à sua base por todo o entorno do mesmo, além de fluxos de ar rotacionando em torno do olho do furacão.

Neste caso ainda resta explicar o motivo das partículas que formam as linhas de força do campo magnético passarem a girar com o início da passagem da corrente elétrica. Nos furacões e outras células ciclônicas, a rotação horizontal é devido a se confrontarem fluxos de fluidos em sentidos contrários que, ao se encontrarem e não poderem ocupar o mesmo lugar no espaço, passam a girar em torno da região em que se ocorreu o encontro, que é o que produz a célula ciclônica. Já em um circuito elétrico, principalmente se for de corrente contínua, há apenas um fluxo de equalização entre pontos dotados de diferentes concentrações de cargas elétricas e, a princípio, não aparentaria haver motivo para o giro. Só que, se mais uma vez não nos esquecermos de que nada neste universo se desloca efetivamente em linha reta e, principalmente, que os fluxos de partículas emitidos pela pilha elétrica saem de lá girando em alta velocidade, pois são produto de células ciclônicas (elétrons) e sairiam delas como o ar sai de um ventilador, girando, o que nos permite estabelecer uma relação direta de causa e efeito. Além disto, o terminal da pilha ou o polo da fonte que recebe as partículas também o faz através de um poderoso vórtice (são elétrons, giram). Levados em conta estes detalhes, seria um milagre se o campo magnético não girasse.

Este conjunto de detalhes e de concordâncias me leva, pessoalmente, a considerar que mesmo estando sujeito ao humano risco de enganar-me, este modelo aparenta-me ser muito coerente com as nossas observações.

[3]Apenas para conhecimento, a definição da unidade de corrente elétrica no SI afirma que “O ampère é a intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível, e situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo, produz entre estes condutores uma força igual a 2 x 10-7 newton por metro de comprimento”.
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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Oct 05, 2012 11:47 am Post subject:



Antes de passar à próxima questão, vou fazer um comentário adicional a respeito da lei de Ampere, tratada na última postagem. Pois eu forneci evidências a meu ver objetivas de que o campo magnético em torno de um condutor tem a forma de uma célula de convecção mas acabei deixando de lado um detalhe que considero interessante.

Nós vimos que o sentido convencional da corrente elétrica nos sólidos é contrário ao sentido real, pois ela é o movimento ordenado de elétrons, que se deslocam evidentemente em direção a locais onde exista carga positiva e não negativa. Isto levaria o sentido longitudinal das linhas de indução (as que se deslocam no interior do condutor e depois retornam por fora, não as do campo magnético que gira em torno do condutor) a ser também o contrário do convencionado. Como por convenção no interior do imã elas vão do polo sul para o polo norte, então o sentido real das linhas de força seria do polo norte para o polo sul. É evidente que as linhas externas terão o sentido contrário.

Coincidentemente ou não, este é o sentido esperado para fluxos de substâncias que estejam em uma célula de convecção das mais comuns, aquelas que se formam em nossas panelas e no interior da Terra sem nossa intervenção.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Convection.gif
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Oceanic_spreading.svg/600px-Oceanic_spreading.svg.png

Nelas, o fluxo interno do “olho” é produzido pela movimentação das substâncias que efetivamente produzem a célula e o sentido de deslocamento destas substâncias é que determina o sentido dentro e fora da região central. Como no caso da corrente elétrica o fluxo é de elétrons e eles se movem do polo negativo para o polo positivo, o sentido esperado em sistemas assim configurados é o mesmo, do negativo para o positivo no interior do condutor, mais uma vez o contrário do sentido convencionado.

Se alguma dúvida resta a respeito da identidade intrínseca entre os formatos, as constituições e os mecanismos de campos magnéticos e células de convecção, novamente solicito a atenção para a figura do endereço... http://apod.nasa.gov/apod/ap021125.html ...a qual mostra o campo magnético terrestre, com todas as suas curvas até uma distância de 2 raios terrestres e é exatamente o que tem sido descrito durante este tópico. Outro detalhe é que as linhas de indução em torno de condutores não apresentam a mesma densidade, havendo regiões com maior e menor densidade de campo, formando camadas que atenuam de acordo com a distância da região central, o que pode ser conferido em... https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqJztQgvKSr1TW7DAaU4qr_XyCDOL8P7OElqWcYFCC69Wd7VkRcUzGu6GtmjDZfCTbkwVnDqmXaKUaMeqy7VLBqbG9j4ZGs5A_TBqoH5usxvUIPhf5O24e_5Obnnc4J2uY6iFSgnLujjc/s1600/campis.jpg... e produz uma situação que é a mesma mostrada na figura do endereço... http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/52/Hurr_cross.jpg ...a qual corresponde a estrutura de ciclones tropicais, mais conhecidos como furacões e tufões, também eles imensas células de convecção multicamadas.

[]s

PS: A figura constante no endereço... http://www.hurricanescience.org/images/hss/comet-x-section.png ...postada no primeiro artigo deste tópico, também de uma célula de convecção multicamadas, não mais se encontra na internet e pode ser substituída pela... http://www.hurricanescience.org/images/VerticleSlicethruHurrwithLabels-glry.jpg ...tendo já sido feita a substituição na referida postagem.
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Xevious
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Posted: Fri Oct 05, 2012 4:38 pm Post subject:



Cara da uma olhada nesta matéria
acho que ela pode adicionar informação a favor da tua teoria

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=supercondutores-dimensao-fractal&id=010115121004
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