Gravidade e Big-Bang 2012 (1)



Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Thu Jan 05, 2012 7:08 pm Post subject:



A mais antiga evidência da expansão asnática



Sam Carey, em 1930, adotou o ponto de vista de Wegener, para explicar o distanciamento dos continentes. Ele não pôde, no entanto, reconstruir as peças do quebra-cabeças, se a Terra permanecesse num tamanho fixo. Como isso não foi possível, ele pesquisou e propôs a Teoria da Terra em Expansão.



O que ele não suspeitou é a possibilidade da velocidade de expansão terrestre ser absurdamente alta.

Nota de Precaução:

O estudo de Carey e seus seguidores é sério e consistente.

O mesmo não pode ser dito de nossa especulação asinina.


fonte:
http://eearthk.com/Expand.html
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sat Jan 21, 2012 9:58 am Post subject:



Férias do Pensamento

Começo de ano é um período infértil para grandes transações. Na mídia, nada além de catástrofes, variado menu de crimes e atrações zoológicas. Escândalos de corrupção diminuem. Afinal, ninguém é de ferro e o poder também tira férias.

Entre naufrágios, deslizamentos, tsunamis e explorações narcisistas, aproveitamos esse deserto de idéias e projetos para um pequeno balanço dos rumos da ciência, passado um ano realmente atípico.

Ao longo dos primeiros nove meses do ano passado, a hipótese de Erik Verlinde, sobre a não existência da força da gravidade, abalou nossas estruturas.

Anular a gravidade é um sonho antigo de engenheiros aeronáuticos. Unificar a gravidade às demais forças da natureza é um sonho acalentado pelos físicos. Mas, como anular uma coisa ou unificá-la a outras, se esta coisa pode não existir?

Lutamos bravamente para validar a asnática hipótese da progressiva expansão do raio terrestre, em consonância com a hipótese da expansão cósmica, o big-bang. A gravidade seria apenas reação à expansão do raio terrestre.

Buscamos inúmeros exemplos na natureza e no cosmos, que corroborassem com essa estúpida idéia de expansão (radial terrestre, bem entendido!).

Nossa humilde conclusão é que a gravidade está em pé de igualdade com a existência de Deus. Não há como prová-la, não há como negá-la. Apenas sentí-la, ou não.

O nono mês do finado ano é sacudido pelo anúncio da quebra da velocidade da luz pelo neutrino.

Numa prova de 730 km entre o laboratório CERN na Suíça e o laboratório OPERA a Itália, os neutrinos chegam ao destino com 20 metros de vantagem sobre os fótons.

Novamente, pusemos o bestunto para funcionar, a fim de encontrar uma boa explicação para tal proeza.

De início, achávamos que seria exatamente a força da gravidade a responsável pelo ganho de velocidade dessa reles partícula desprovida de carga elétrica. Evocando Newton, isso implicaria em erros de cálculo geodésico na ordem de 310 metros de desnível entre a Suiça e Itália. Um erro crasso, totalmente improvável.

A única assimetria gravitacional encontrada é o relevo de Gran Sasso. Seria esse maciço suficientemente grande para atrair e acelerar os neutrínos? Se isso for verdade, a gravidade existe e estaria salva. O resultado teria um tom romântico. Galileu Galilei começou a estudar a gravidade objetivamente na Torre de Pizza, Itália, há séculos passados.

As assimetrias magnéticas da Terra também foram consideradas. De início essas forças não poderiam interferir em partículas desprovidas de carga elétrica. O experimento americano MINOS tem aproximadamente igual direção e sentido oposto ao experimento europeu OPERA. Ambos detetaram o aumento da velocidade dos neutrinos. Logo, as assimetrias magnéticas foram totalmente descartadas.

A última possibilidade aventada é que os neutrinos saíram da Suíça com uma energia extra não contabilizada: momento angular.

Se cada partícula saísse do acelerador à velocidade da luz, somada a uma velocidade de altíssima rotação, daria uma energia de choque extra, para que os neutrinos, ao interagir com o ambiente do percurso, vencessem a corrida com os fotons.

Em meio a uma profunda crise econômica mundial, o Brasil ultrapassa alguns países do primeiro bloco. Não por que avançamos tanto, mas por perda de energia cinética dos concorrentes.

O incidente dos neutrinos vem em boa hora. Dará sobrevida ao laboratório MINOS, para a realização do "tira-teima" relativístico. Esperamos que o laboratório japonês Kamiokande seja restaurado dos estragos sísmicos e participe das provas.

A velocidade da luz seria apenas um limite apenas para a luz? Acautelai-vos, einstenianos!

Se assim for, poderemos ambicionar por naves interestelares, capazes de cruzar o cosmos em velocidades superluminais, sem o risco de congelamento de tempo aos futuros navegantes.
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Posted: Sat Feb 25, 2012 7:17 pm Post subject:



Mais suspense no incidente dos neutrinos. Parece que vão capitular para Einstein.

Num esforço sobre-asnático, vamos fazer mais uma tentativa de salvar essa ignóbil hipótese, considerando-se, pela primeira vez, todo o sistema envolvido na famosa medição (ou erro dela) da quebra da velocidade da luz.



I - Percurso Suíça-Terra-Itália

a) Sem expansão asnática (rota branca): 60 mm

b) Com expansão asnática (rota verde) : 65 mm



II - Percurso Suíça-Satélite-Itália

c) Sem expansão asnática (rota branca): 39 mm + 39 mm = 78 mm

d) Com expansão asnática (rota verde): 45 mm + 42 mm = 87 mm


III - Relação de aumento de percurso Suíça-Terra-Itália :

65 mm /60 mm = 1,083 x

IV - Relação de aumento de percurso Suíça-Satélite-Itália:

87 mm / 78 mm = 1,115 x

Conclusão: Os neutrinos chegam primeiro.

Obs.: aparece um pequeno desvio para o vermelho, na frequencia do sinal do satélite.
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Posted: Sun Feb 26, 2012 11:59 am Post subject:



O croqui da postagem anterior foi feito no programa "paintbrush". As distãncias entre as "camadas de transição" são arbritárias. Mas, em função da "regra áurea" da expansão asnática (e do cosmos também), quanto mais distante está um ponto de interesse do centro da Terra, maior é a velocidade de distanciamento desse ponto em relação ao centro da Terra.

Desta maneira, se atribuíssemos valores calculados às camadas de transição, os neutrinos certamente chegarão mais rápido ainda.

Fiquei surpreso quando anunciaram diferença de velocidade dos neutrinos em relação à velocidade da Luz. Esta diferença, se elevada ao quadrado e dividida pelo raio da Terra, dá um valor muito próximo da aleceleração terrestre, isto é: 9,8m/s^2.

Todas minhas tentativas anteriores de associar a gravidade ao possível fato, consideraram uma difereça de profundidade entre Genebra e Gran Sasso, exceto ao canhão de neutrinos postos numa torre, apontado ao centro da Terra, que nada imita o teste real em discussão.

Esperemos, pacientemente, pelos testes que o CERN fará em maio...
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Posted: Fri Apr 06, 2012 8:38 am Post subject:



Pendências Asnáticas

Em função do impacto causado pela experiência neutrínica helvética-italiana, ainda mal resolvida, deixamos de lado, por um bom tempo, as investigações asnáticas.

O grande mérito da ignóbil hipótese da expansão asnática é revelar que a construção de uma teoria, por mais idiota que esta possa ser, ela nos dará algumas surpreendentes respostas. Como toda teoria, a expansão asnática também nunca nos dará todas as respostas.

Rememorando alguns pontos sensíveis da hipótese, observe a figura abaixo:



Terra e Sol crescem com a expansão asnática. A distância entre os astros também. Desta maneira, fica difícil perceber a expansão em andamento, pois o ângulo formado entre os astros não aumenta.

Será que a expansão asnática teria cacife suficiente para explicar a precessão de Mercúrio? Acautele-se, Einstein, a sua teoria pode estar com os dias contados...

Além de tudo isso, é necessário a existência de uma força que faça o Sol distanciar-se da Terra em regime acelererado. A ignóbil hipótese da energia escura !

Satélite em Órbita



Ainda não consegui explicar como um satélite pode orbitar a Terra apenas pela expansão asnática.

Pela figura acima, desenhei três círculos concêntricos que representam o aumento do raio da Terra de forma exagerada.

No círculo interno há uma seta vermelha que representa a trajetória de uma bala de canhão. Para que a bala nunca atinja o solo terrestre, ela precisa de uma velocidade que acompanhe a expansão do raio terrestre.

Mas a bala deveria conservar a velocidade de saída do canhão, que é
constante. Como a velocidade de expansão do raio da Terra é progressiva, em um certo momento, a superfície da Terra "atingiria" a bala de canhão.

A não ser que... à partir de uma altitude crítica, a bala passaria a receber altas doses de energia escura, de modo aumentar sua velocidade em paridade com a velocidade de expansão do raio terrestre.

Isso ainda não é o maior problema da hipótese da expansão asnática.



Sabemos que a Lua gira em torno da Terra. Pelo exemplo da bala de canhão e a ilustração da orbita lunar, fica díficil entender como a Lua pode circundar a Terra.

Pela hipótese da expansão asnática, a orbita da Lua, tal como a trajetória da bala de canhão pararia muito próximo a 90 graus do ponto de partida do tiro.

Mas não podemos nos esquecer que a Terra gira, tambem...
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Posted: Wed May 02, 2012 3:42 am Post subject:



DIVAGAÇÕES ASNÁTICAS EXTREMAS.

É amplamente aceito pela física oficial que o tempo anda para frente. A maior prova disso é que à maneira que o tempo avança, avança a entropia.

Entropia, em simples palavras, é o estado de agitação molecular. A agitação molecular não é uma coisa ordenada como desejariam os engenheiros de trânsito, mas uma coisa que tende ao caos.

Logo, à maneira que o tempo avança, aumenta a entropia. Alguém tem de patrocinar esse aumento de confusão. O aumento de confusão só é possível com o aumento de temperatura. O grande candidato é a esse aumento de confusão é energia escura. Pronto. Voltamos à era das trevas.

Como é que com o aumento de confusão, tudo, aparentemente, parece caminhar na mais perfeita ordem?

O exemplo mais banal de entropia são os estados físicos da água. Fora o ponto tríplice, a água aumenta de volume à maneira que a temperatura aumenta. Durante as fases de mudança de estado, há uma parada no aumento de volume. Mas, quando a água atinge a forma gasosa, não há limite prático para aumento de temperatura e volume do vapor. O céu (ou o inferno) é o limite.



Nos metais comprovamos com precisão o efeito da dilatação linear dos corpos. Basta ver o vão livre nos trilhos de trem. Sem esse cuidado construtivo, as ferrovias seriam inviáveis.

Bem, após esse necessário preâmbulo, voltamos aos dilemas asnáticos.

A gravidade terrestre é explicada pela expansão asnática como reação à uma ação, ou seja, o
aumento de raio terrestre nos "empurra para cima" e nossos corpos reagem "querendo voltar para baixo".


A expansão asnática depende de um fornecedor de energia escura. Muito provavelmente é o mesmo fornecedor que está pondo o universo inteiro em expansão.

Se pudéssemos "congelar" a expansão asnática de uma régua de aço, notariamos que, relativamenteesta encolheria em relação à outra régua, sincronizada com o nosso tempo. Em tese, a régua que encolhe deveria ficar mais fria.

Se aquecemos uma régua, em comparação à outra, a primeira aumenta de tamanho.

Logo, corpos mais frios estão atrasados em relação ao nosso tempo. Corpos quentes estão adiantados em relação ao nosso tempo.

Um condicionador de temperatura do ar é a própria máquina do tempo.

E a expansão asnática é a válvula de escape para o aumento da entropia. Aumenta a entropia, mas aumenta o volume de um espaço continuamente inflacionado. A ordem aparente, permanece.
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Posted: Fri May 25, 2012 5:01 am Post subject:




Paradoxo Asnático Máximo



Expansão asnática em três tempos distintos


Tenho matutado com a figura acima. Ela representa, grosseiramente, um projétil disparado de um canhão, de um ponto qualquer da Terra.

A questão-chave é como explicar que a trajetória retilínea de um projétil pode descrever um movimento circular. Trocado em miúdos, como um objeto que anda em linha reta pode acompanhar a curvatura da Terra, isto é, entrar em órbita.

Vamos em partes...



Se o objeto disparado tem uma velocidade menor que um valor determinado, extremamente crítico, o crescimento do raio da Terra o atingirá. Para quem observa esse movimento desde a Terra, dirá que o projétil "caiu", conforme a trajetória azul da figura.

Se o objeto disparado tem a velocidade maior que um valor crítico, este objeto ultrapassará a velocidade de crescimento do raio da Terra. Para quem observa este movimento, dirá que o projétil "subiu", isto é, escapou da órbita terrestre.

No entanto, se o objeto disparado estiver num ponto crítico entre a velocidade "azul" e a velocidade vermelha, o observador da Terra dirá que o projétil segue "paralelo" à superfície terrestre.

Trocado em miúdos, o projétil entra em órbita.

O assunto asnático tratado desta maneira leva-nos a um terrível paradoxo: a velocidade de expansão do raio terrestre, conhecida como a hipótese da expansão asnática, deve ter um valor crítico tal que a curvatura da supefície terrestre só pode ser uma reta.

Nestes termos, a ignóbil hipótese da expansão asnática livra-se da "Muleta do Efeito Bernoulli".

Agora basta explicar melhor o fenômeno das marés.

A órbita do objeto tem um apogeu e um perigeu. Se a Terra, por ser "meio excentrica" tiver um bamboleio, tudo fica resolvido.

Outra maneira, seria o raio da Terra "crescer em quadratura"
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Posted: Sat May 26, 2012 11:49 am Post subject:



A gravidade da Terra aumentou? A Terra está inchando?

No embalo das pesquisas asnáticas sobre o aumento alucinante do raio da Terra, encontramos mais um trabalho sério, do pesquisador iraniano Ramin Amir Mardfar, que faz uma consistente associação entre a gravidade terrestre, circulação sanguinea e ocorrência de animais de grande porte.

Amir Mardfar acredita que a biologia possa dar uma mãozinha para a geologia, a fim de entender o que anda acontecendo com a Terra desde o período cenozóico.

Abaixo, o cerne da pesquisa de Amir Mardfar:



Esta curva relaciona a massa corporea de mamíferos, em função do "g" isto é, constante da gravidade, que muda com a latitude terrestre E PODE TER MUDADO com o aumento de massa da Terra nos últimos 20 milhões de anos.



Acima, as relações matemáticas/biológicas/temporais encontradas por Amir Madfar.

Para saber mais:

http://www.geocities.ws/ramin1102000/22.html
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Robson Z. Conti
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Posted: Mon May 28, 2012 12:08 am Post subject:



A hipótese aventada no último post é de lento crescimento do planeta, o que ocorreria em tempos geológicos, ou seja, de ao menos milhões de anos.

Já no anterior a ele, a hipótese aparentou-me ser a de um crescimento fabulosamente rápido, a ponto de competir com balas de canhão.

Qual seria a velocidade desta expansão e qual seria o motivo dela ter esta velocidade?

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.
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Posted: Mon May 28, 2012 7:03 am Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
A hipótese aventada no último post é de lento crescimento do planeta, o que ocorreria em tempos geológicos, ou seja, de ao menos milhões de anos.

Já no anterior a ele, a hipótese aparentou-me ser a de um crescimento fabulosamente rápido, a ponto de competir com balas de canhão.

Qual seria a velocidade desta expansão e qual seria o motivo dela ter esta velocidade?

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.


Correto, Robson!

Senti uma certa vertigem, quando "descobri" que um movimento retilíneo que acompanha uma espiral pode "dar uma volta" sobre a mesma. Parece que a matemática prevê esse paradoxo. Vou pesquisar.

Quanto ao aumento de massa terrestre, imagino que "certas coisas" que vem do espaço e chegam na Terra possam ajudar o "motor da expansão asnática" a funcionar. Além do que vem do centro da Terra e do núcleo atômico, também.
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Posted: Sun Jun 10, 2012 9:17 am Post subject:



Mais uma Reflexão Asnática Extrema

Einstein certo, mais uma vez...

Desta vez foi com o desfecho dos testes no CERN. Neutrinos não viajam acima da velocidade da luz no vácuo. Mas parece que viajam na mesma velocidade...

Picuínhas à parte, me ocorreu uma idéia absurdamente asnática.

Parece que, no caso dos neutrinos, uma partícula do mundo subatômico, Einsten se deu muito bem.

Mas, por que a gravidade de Einstein não se encaixa microcosmos?

Talvez por que suas idéias gravitacionais não se encaixem no macrocosmos também!
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Robson Z. Conti
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Posted: Sun Jun 10, 2012 12:10 pm Post subject:



Continuo a questionar como é que partículas dotadas de massa poderiam deslocar-se à mesma velocidade com que a luz o faz no vácuo, de acordo com a TR.

O meu amigo Einstein não estabeleceu um limite de velocidade cósmica e sim interpretou a famosa fórmula de Lorentz de maneira tal que a energia necessária para acelerar uma partícula massiva à velocidade da luz teria de ser infinita.

Há algum tempo foi determinado experimentalmente por várias fontes independentes que fótons têm massa [ver www.ift.unesp.br/posgrad/eslley.pdf; Chibisov, Astrophysical upper limits on the photon rest mass; Lakes, Experimental Limits on the Photon Mass and Cosmic Magnetic Vector Potential; Adelberger, Photon-Mass Bound Destroyed by Vortices, dentre outros].

Esta contradição experimental com o que predizia a TR foi [casuisticamente?] contornada ao dizerem que então nem a luz se deslocaria à velocidade “c” (o que é, no mínimo, cômico) e sim ondas gravitacionais, ondulações do espaço-tempo e os grávitons. Até hoje nenhum deles foi sequer encontrado ou detectado de maneira inequívoca, quanto mais teve a velocidade medida.

Depois os neutrinos (massivos, alguns mais do que elétrons!) resultantes da explosão da SN1987A chegaram aqui 3 horas antes que a luz da mesma explosão (disseram que a luz foi bloqueada por nuvens de gases da estrela moribunda, o que levaria estes gases a terem resistido por ao menos três horas a uma explosão de supernova ou a nuvem a ter ao menos 3 horas-luz de diâmetro).

E agora dizem que a velocidade medida dos neutrinos é “comparada a da luz”, o que já os coloca novamente em condição que não poderiam, por falta de energia necessária para acelerá-los até esta velocidade. Mesmo que a velocidade deles seja infinitesimalmente menor que a de fótons, se alguém tentar calcular a energia necessária para produzir isto, vai encontrar um valor demasiadamente elevado, não disponível e que coloca o necessário equilíbrio energético dos eventos em questão.

Os “absurdos” propostos por Copérnico (onde já se viu, contestar Ptolomeu e as sagradas escrituras, dizendo que a Terra não é o centro do Universo, este Copérnico só podia louco) levaram dois séculos para ganharem credibilidade. A nossa maneira de ver o mundo está tão entranhada na TR e na MQ que haverá uma grande reação a mudar qualquer coisa, mesmo que os fatos não concordem com as teorias.

Toda esta discussão aparenta-me perda de tempo. Depois que verificou-se que fótons têm massa e passamos a dizer que apenas estruturas virtualmente imateriais (ondas gravitacionais, ondulações do espaço-tempo e os grávitons), virtualmente indetectáveis, podem deslocar-se à velocidade “c”, a mesma “solução” mágica poderá ser adotada em outros casos.

O mais triste, conforme já coloquei antes, é que estas diferenças conceituais nos cobram altíssimo preço, pago com falta de capacitação tecnológica que nos impedem grandes avanços e melhorias no nível de vida da humanidade como um todo, o que se traduz em atraso tecnológico e sofrimento desnecessário para todos.

Quanto à gravidade de Einstein não se encaixar no microcosmo, aparenta-me que ela apenas é muito fraca para isto, lá as densidades (1013 a 1017 Kg/m3) são extremamente mais elevadas que no espaço exterior (10-25 a 10-20 Kg/m3) e as forças lá dominantes também são proporcionalmente maiores que ela.

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.
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Posted: Tue Jun 12, 2012 2:20 pm Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
O meu amigo Einstein não estabeleceu um limite de velocidade cósmica e sim interpretou a famosa fórmula de Lorentz de maneira tal que a energia necessária para acelerar uma partícula massiva à velocidade da luz teria de ser infinita.

No caso não indicaria o infinito, mas "um número complexo".
Mas na verdade esta mesma fórmula pode ser modificada, e sua modificação resulta nos mesmos valores "pare medidas abaixo de 'C' ".
Estou falando do elemento "-1" da fórmula, em que resulta numa raiz de número negativo, se a velocidade for maior que "C".
Mas na fórmula modificada, velocidades acima de "C" são viáveis.

Eu acredito que Einstein, teria colocado esse elemento na fórmula propositalmente, para se acabar com a discussão se era ou não possível velocidades acima da luz.
No caso ele tinha "fé" que não, mas não podia provar isso matematicamente, até que "inventou" este elemento na fórmula.

Pelo que me lembro essa constatação que falei (da possível eliminação do -1 na fórmula) foi inicialmente constatada por um cientísta indiano na década de 50 ainda.

e isto me leva a ter a mesma conclusão sua
me parece que existe uma inércia quanto aos fatos novos
Quote:
O mais triste, conforme já coloquei antes, é que estas diferenças conceituais nos cobram altíssimo preço, pago com falta de capacitação tecnológica que nos impedem grandes avanços e melhorias no nível de vida da humanidade como um todo, o que se traduz em atraso tecnológico e sofrimento desnecessário para todos.




Quote:
Há algum tempo foi determinado experimentalmente por várias fontes independentes que fótons têm massa

Se não for muito trabalho, poderia nos disponibilizar algum material sobre este estudo, em portugues, aqui no forum mesmo?

Não é o caso de estar duvidando, é que o assunto é muito importante, e gostaria de estar atualizado sobre ele.
Mas disponho de muito pouco tempo atualmente.
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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Jun 13, 2012 1:49 pm Post subject:



Em português temos o www.ift.unesp.br/posgrad/eslley.pdf (o nome da tese é “A Massa do Fóton e a Eletrodinâmica de Proca”, para facilitar eventuais buscas caso o link seja mais uma vez alterado). Nele há referências a outras pesquisas, como se pode ver claramente neste trecho.

O valor encontrado para a massa do fóton, ~10−44 g, é compatível com os resultados obtidos em laboratório em experimentos que testam a Lei de Coulomb [10]. Resultados melhores que este foram obtidos utilizando-se geometrias mais sofisticadas que as duas esferas concêntricas de Plimpton e Lawton, tais como cubos condutores concêntricos e icosaedros condutores concêntricos [11].

Uma busca na internet por massa do fóton ou por photon mass pode trazer links com mais informação a este respeito. Outro detalhe é que se fótons têm energia, e eles têm, afinal arrancam elétrons de seus orbitais, pela famosa equação E=mc2 ele terá massa (m=E/c2).

A equação utilizada pelo meu amigo Einstein para concluir que a velocidade cósmica seria limitada à velocidade da luz no vácuo não é de autoria dele e sim do H. A. Lorentz, prêmio Nobel em 1902, de forma que Einstein aparentemente não poderia ter inserido qualquer elemento nela (observe-se que Lorentz não concordava com a interpretação que o Einstein deu à equação por ele desenvolvida para a alteração do comprimento do elétron no sentido de seu movimento em função de sua velocidade).

A não ser que eu esteja muito enganado, para produzir um número complexo a velocidade de um objeto ou partícula massivos deveria ser acima de “c”. Como os neutrinos, inquestionavelmente massivos, estão com velocidade medida comparável à da luz no vácuo, isto pediria “apenas” energias infinitas para levá-los a tal velocidade, o que já é absurdo.

Em termos físicos, no cenário previsto pela teoria da relatividade, o comprimento de uma partícula que ultrapassasse a velocidade da luz no vácuo seria negativo, o que seria um absurdo ainda maior, e o que provavelmente levou os pesquisadores de todo o mundo a se espantarem com a notícia.

Mas já o fato de terem velocidade medida “comparável” à da luz no vácuo (o que não garante que não sejam marginalmente maiores que ela) já produz uma impossibilidade prática, a necessidade de uma quantidade infinita de energia para a aceleração, um comprimento nulo e uma duração nula para os neutrinos.

Conforme disse no texto anterior, no entanto, depois que foi verificado experimentalmente que fótons têm massa e nada mudou, neutrinos (astronomicamente mais massivos) podem também igualar a velocidade da luz no vácuo que nada mudará até que experimentos com mais precisão em outras áreas tornem a situação insustentável. Até lá, resta-nos continuar as investigações e torcer para que as cosequências do imenso atraso no qual nos encontramos não nos custem muito caro (mas eu temo que já estão custando, em nossa qualidade e expectativa de vida).

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.
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Xevious
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Posted: Thu Jun 14, 2012 2:26 pm Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
A equação utilizada pelo meu amigo Einstein para concluir que a velocidade cósmica seria limitada à velocidade da luz no vácuo não é de autoria dele e sim do H. A. Lorentz, prêmio Nobel em 1902, de forma que Einstein aparentemente não poderia ter inserido qualquer elemento nela (observe-se que Lorentz não concordava com a interpretação que o Einstein deu à equação por ele desenvolvida para a alteração do comprimento do elétron no sentido de seu movimento em função de sua velocidade).

Muito importante essa informação

Estou muito sem tempo atualmente, mas se sobrar algum tempo, vou examinar melhor o caso, de como que Lorentz chegou na sua fórmula, e de como que Einstein a utilizou.

O certo é que já esta provado que esta mesma fórmula, sem o "-1" resulta em os mesmos resultados, para velocidades "abaixo de C".
Robson Z. Conti wrote:
A não ser que eu esteja muito enganado, para produzir um número complexo a velocidade de um objeto ou partícula massivos deveria ser acima de “c”.

Sim isto mesmo.

No caso "C" entrou na fórmula como uma número constante proposital.
Tanto que na época que a fórmula foi criada nem se tinha condições de saber a real velocidade de luz.
Portanto não foi se utilizando de outras formulas, precisamente, que se chegou nesta fórmula.

Portanto o "valor de C" na fórmula, pode até nem se esse..

Ele pode ser "valor de C"...
E seria então um valor "acima da velocidade da luz"

e as velocidades de deslocamento do fóton e do neutrino ou qualquer partícula que tenha massa, teria então uma velocidade menor que "esta nova velocidade C".

Isto explicaria porque que uma partícula com massa poderia chegar no valor limite possível.

A resposta então seria NÂO.
Ela não alcança a velocidade limite.

A velocidade limite só poderia ser alcançada "por algo" sem massa.
Como isto "não existe" seria só um limite virtual, e esse sim seria instransponível.

A não ser por algo com uma "massa negativa" como poderia ser a hipotética partícula "Taquion".
Robson Z. Conti wrote:
Como os neutrinos, inquestionavelmente massivos, estão com velocidade medida comparável à da luz no vácuo, isto pediria “apenas” energias infinitas para levá-los a tal velocidade, o que já é absurdo.

Ao meu ver, devemos eliminar de todas as fórmulas a constante "infinito".
Porque não existe nada realmente infinito, pelo menos que se possa colocar numa fórmula.

Por exemplo, se a massa do eletron é 1/(10^44) este valor um dia já foi considerado infinitesimal.
Mas uma calculadora científica simples pode fazer cálculos com números de 300 algarísmos (claro com arrendondamento).
Mas programas mais elaborados em fortran, podem ultrapassar facilmenet as mil casas decimais.
Tanto que o número PI já foi calculado "precisamente" com mais de 10 trilhões de casas decimais..

digo e repito, "abaixo o infinito" o infínito "numérico" deve ser abolido.

colocar ele numa fórmula significa apenas "preguiça" de encontrar o valor adequado..
Robson Z. Conti wrote:
Em termos físicos, no cenário previsto pela teoria da relatividade, o comprimento de uma partícula que ultrapassasse a velocidade da luz no vácuo seria negativo, o que seria um absurdo ainda maior, e o que provavelmente levou os pesquisadores de todo o mundo a se espantarem com a notícia.

Seria o Taquion, comprimento negativo, massa negativa e .. viajaria "em tempo negativo".

E ele teria uma similaridade com o foton, assim como um foton "não pode ser parado" um Taquion nunca poderia ter uma velocidade reduzida para abaixo de C.

Claro, é muito mais fácil achar a tal partícula de Deus, doq achar esse Taquion, que pode muito facilmente não existir mesmo.
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O universo é tão vasto, que tudo que imaginamos deve existir..

Robson Z. Conti
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Posted: Fri Jun 15, 2012 1:37 pm Post subject:



Quanto à fórmula do Lorentz e principalmente do que teria levado o Einstein a interpretá-la da maneira que interpretou, pode ser encontrado bom material no livro “A Teoria da Relatividade Especial e Geral” [Albert Einstein, Contraponto Editora, ISBN 85-85910-27-5], onde se poderá acompanhar a argumentação, o raciocínio e alguma coisa dos cálculos utilizados pelo próprio autor da teoria.

No referido livro temos que [H. A. Lorentz] “levado por considerações puramente formais, foi o primeiro a introduzir a hipótese de que, com o movimento, o corpo do elétron experimenta, na direção de seu movimento, uma contração proporcional à expressão √(1-v2/c2 ) ... que nos últimos anos a experiência confirmou com grande precisão”, [id, página 46] onde “v” é a velocidade do elétron e “c” é a velocidade da luz.

Até onde estou informado Lorentz acreditava que o espaço era permeado pelo éter e que a interação dos elétrons com tais partículas era a responsável por esta contração. Einstein, que passou a considerar o éter não necessário, mas não necessariamente inexistente, interpretou esta contração da maneira que conhecemos, ou seja, de que há uma dilatação temporal correspondente e um aumento da massa quando nos aproximamos da velocidade da luz.

O infinito pode ser considerado um valor tão grande quanto queremos ou desejamos que ele seja. O grande problema é que, neste caso, ele terá um valor diferente a cada momento, a cada aplicação e a cada pessoa. Como sou de opinião de que as coisas são iguais a si mesmas e, apesar de poderem ter características distintas ao mesmo tempo, estas características não podem se referir ao mesmo atributo e nem ter valores diferentes para o mesmo atributo ao mesmo tempo (algo pode ser esférico, branco e ter massa igual a 1 Kg, mas a esfera não pode ter massa de 1 Kg e de uma tonelada, ou ser esférico e oblongo no mesmo período considerado de tempo), o infinito passa a ser apenas uma maneira de descrever algo muito grande mas de impossível existência física.

Desta forma, não podendo ter valores diferentes no mesmo período de tempo e ser existente, ser observado ou mesmo imaginado, o infinito não pode ter existência objetiva, sendo apena um conceito para se designar algo tão grande quanto se queira. O problema é que o valor que seria obtido pela fórmula do Lorentz para a energia necessária para acelerar algo massivo até a velocidade da luz “tende” a um valor infinitamente grande.

Também não considero viável a existência física de algo infinito e considero que a sua utilização em cálculos e raciocínios sempre nos leva a paradoxos, da mesma maneira que ocorre quando se coloca o zero no denominador de uma divisão. Mas, neste caso, o valor “infinito” (ou tendendo a um valor ilimitadamente grande) é resultado da referida equação, pois passa-se exatamente a ter um zero no denominador.

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.
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Bosco
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Posted: Sat Jun 16, 2012 8:12 pm Post subject:



Jonas Paulo Negreiros wrote:


Terra e Sol crescem com a expansão asnática. A distância entre os astros também. Desta maneira, fica difícil perceber a expansão em andamento, pois o ângulo formado entre os astros não aumenta.

Jonas, para min está claro que a expansão existe, mas não da Terra como um todo, mas apenas das informações ou história nela contida.
Pense bem: A Terra é uma fonte de eventos, e a informação destes eventos se espalha pelo espaço em velocidades que podem alcançar a velocidade da luz. Assim podemos dizer que a história de tudo o que aqui ocorre, se expande ao espaço, constituindo assim aquilo que chamamos curvatura espaço tempo.
Podemos dizer que todo objeto possui igualmente sua própria expansão histórica em volta de si, de forma tal que, sempre que este objeto é tocado de forma a deslocar-se em qualquer direção, ele sempre o fará no sentido de competir com o passar da sua história, e é este detalhe que é responsável por diminuir a passagem do tempo, daqueles que são acelerados em relação à sua própria história.
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João Bosco
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sat Jun 16, 2012 9:21 pm Post subject:



Grato, Bosco!

Acho que "captei" a sua mensagem (Em partes, naturalmente ). Se a imagem da Terra segue para o infinito, e, se a luz caminha em linha reta e em todas as direções, a imagem da Terra e tudo que acontece com ela, será regida pelo quadrado das distâncias. Ou seja, ao aumentar o raio das imagens terrestres, aumentará a área das imagens, pela relação quadrática de Newton!

Será que somente as imagens e informações estão se projetando para o infinito?

Mais asneiras (de minha parte, é claro...)

Sobre a questão de uma linha reta traçada por um tiro de canhão poder acompanhar a curvatura de um corpo que cresce exponencialmente, acho que foi o momento mais feliz da minha "especulação asnática".

Chegamos a um paradoxo terrível, porém de mais fácil compreensão que a própria "distorção espaço-tempo" de Einstein.

Não é o espaço que é curvo. São (quase) todos os corpos celestes esféricos, que, se em expansão progressiva, permitem uma "reta fazer uma curva e contornar qualquer planeta".

Um corpo pode acompanhar a curvatura da Terra sem experimentar qualquer tipo de aceleração, além daquela que deu origem ao seu movimento, no caso, no momento do tiro de canhão.

Essa afirmação pode ser uma asneira extrema, mas completamente previsível no domínio de uma "geometria dinâmica". Para mim, isto basta.
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Last edited by Jonas Paulo Negreiros on Sun Jun 17, 2012 10:05 am; edited 1 time in total

Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sun Jun 17, 2012 10:04 am Post subject:



Hoje resolvi dar uma repassada na "saga asnática".

Ao fazer uma rápida revisão desde a primeira postagem, percebi que algumas figuras sumiram. Isso acontece por que essas figuras são apenas endereços existentes na rede. Quando um endereço desaparece, também desaparece a figura. "Remendei" essas postagens, incluindo endereços de figuras atualizadas.

Um tema mereceu uma revisão, a balança de Cavendish:

Essa balança usa uma fita de quartzo para a suspensão do sistema. Quartzo é um material eletrizável que pode interferir nas medições...
http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=7000#7000

Outra questão diz respeito de como um corpo que se movimenta em linha reta pode "entrar em órbita" numa esfera que cresce exponencialmente, discutido na postagem anterior:
Quote:
Um corpo pode acompanhar a curvatura da Terra sem experimentar qualquer tipo de aceleração, além daquela que deu origem ao seu movimento, no caso, no momento do tiro de canhão. Essa afirmação pode ser uma asneira extrema, mas completamente previsível no domínio de uma "geometria dinâmica". Para mim, isto basta.


Um corpo para acompanhar a curvatura da Terra, isto é, manter-se em órbita terreste, terá de aumentar a sua aceleração, caso contrário colidirá com a superfície deste planeta em expansão.



É certo que no modelo de expansão asnática, não somente os astros crescem, mas o espaço entre eles também. Isso pode ser possível se todos os astros partiram de um único ponto (a origem do Big-Bang) e continuam em marcha divergente.

Essa marcha divergente está acontecendo em movimento acelerado.

Logo, para um corpo que viaja em linha reta acompanhe a curvatura da Terra em expansão, terá de aumentar sua velocidade também.

Quem supriria esta "energia extra" ao corpo, além daquela que levou-o à "orbita"?

Só há uma resposta para isso: a mesma energia escura que mantém o Cosmos em expansão!

Esta "energia extra" aparece em textos que descrevem "bons momentos" para lançamento de naves espaciais, quando "a gravidade" dos astros favorece uma órbita desejada...
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Bosco
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Posted: Sun Jun 17, 2012 2:57 pm Post subject:



Jonas Paulo Negreiros wrote:
Acho que "captei" a sua mensagem (Em partes, naturalmente ). Se a imagem da Terra segue para o infinito, e, se a luz caminha em linha reta e em todas as direções, a imagem da Terra e tudo que acontece com ela, será regida pelo quadrado das distâncias. Ou seja, ao aumentar o raio das imagens terrestres, aumentará a área das imagens, pela relação quadrática de Newton!

Exatamente.
Acho que energia é apenas a quantidade de informações que partem de uma região específica do espaço. Neste sentido, informação tem peso, tem inércia, tem massa, e consequentemente também tem energia, Pelos mesmos motivos que a energia se conserva, as informações também. Logo, informação não se perde.
Jonas Paulo Negreiros wrote:
Será que somente as imagens e informações estão se projetando para o infinito?

Sim. Ao meu ver, o universo é constituído apenas de informações.

Jonas Paulo Negreiros wrote:
Não é o espaço que é curvo. São (quase) todos os corpos celestes esféricos, que, se em expansão progressiva, permitem uma "reta fazer uma curva e contornar qualquer planeta".

Ainda não entendi esta proposta. Vou precisar que você desenhe.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Mon Jun 18, 2012 1:53 pm Post subject:



Quote:
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Não é o espaço que é curvo. São (quase) todos os corpos celestes esféricos, que, se em expansão progressiva, permitem uma "reta fazer uma curva e contornar qualquer planeta".

Bosco escreveu:
Ainda não entendi esta proposta. Vou precisar que você desenhe.


Já apresentei o desenho, Bosco.



Do canhão saem três projéteis.

O projétil azul tem velocidade baixa. À maneira que o raio da Terra aumenta, quem vê o canhão acha que a bala caiu. Mas a bala está seguindo um caminho retilíneo, quase tangente à superfície terrestre. É a superfície da Terra que choca com a bala, não ao contrário.

O projétil vermelho tem uma velocidade muito acima da velocidade de escape.
Quem vê a cena da Terra, tem a impressão que a bala "sobe".

A velocidade do projétil verde é critica está entre os valores dos dois primeiros casos. Esta situação requer que a bala mantenha constante tangência com o raio da Terra. Para que isso aconteça, é necessário que a bala continue em linha reta, porém acelerando seu movimento na mesma razão da expansão do raio da Terra.

Acredite se quiser, pela lógica, a bala dará voltas infinitas em torno desta "esfera" chamada Terra, fazendo uma trajetória absolutamente reta ! E muito mais fácil de entendê-la que a incompreensível curvatura espaço-tempo de Einstein !
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Posted: Mon Jun 18, 2012 8:19 pm Post subject:



Jonas Paulo Negreiros wrote:

Acredite se quiser, pela lógica, a bala dará voltas infinitas em torno desta "esfera" chamada Terra, fazendo uma trajetória absolutamente reta ! E muito mais fácil de entendê-la que a incompreensível curvatura espaço-tempo de Einstein !

Não entendi, se o projétil completar uma volta, ele se chocará com a culatra do canhão, mas para que isto aconteça, a trajetória não pode ser retilínea, mesmo considerando que a superfície está em expansão.
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Robson Z. Conti
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Posted: Mon Jun 18, 2012 9:01 pm Post subject:



Até hoje onde pude entender, a Teoria da Relatividade afirma que o Universo está em expansão, como se as estruturas todas estivessem na superfície de um balão. Só que no interior do balão, em vez de espaço aumentando, teríamos o tempo se passando.

Ela também propõe que objetos massivos produzem empenamento da referida superfície, o que leva a efeitos que conhecemos como decorrentes de uma força, à qual chamamos de gravitacional (até que esta parte é quase imaginável, se não houvesse a necessidade de pelo menos uma dimensão espacial a mais além da três que conhecemos, jamais observada).

Da mesma forma, até onde pude entender, a Teoria da Expansão Asnática propõe que o que produz a força gravitacional é a expansão dos corpos celestes de todo o Universo, a qual ocorreria em velocidade diferenciada para cada corpo celeste, e de acordo com a quantidade de partículas de matéria bariônica, pois a bala de canhão necessitaria de diferentes velocidades se atirada da Terra, da Lua ou de Júpiter para escapar da expansão daquele corpo celeste.

Apesar de não serem idênticas, ambas advogam a expansão ultra rápida do universo e de suas estruturas.A não ser que eu tenha entendido as coisas de uma maneira muito equivocada (e neste caso peço desculpas antecipadas ao Jonas), a forma com que o S. Hawking apresenta a ideia do Einstein até que se sairia bem para explicar (ao menos parcialmente) a proposta do Jonas.

Se a Terra fosse plana, daria na mesma dizer que a maçã caiu na cabeça de Newton graças à gravidade ou porque Newton e a superfície da Terra estavam acelerando para cima. Mas essa equivalência entre a aceleração e a gravidade não parecia funcionar para uma Terra redonda; pessoas em lados opostos do mundo teriam de estar acelerando em direções opostas, mas permanecendo a uma distância constante umas das outras. Mas no retorno a Zurique, em 1912, Einstein teve o estalo de perceber que a equivalência funcionaria se a geometria do espaço-tempo fosse curva, e não plana, como se tinha suposto até então.” [Hawking, Stephen W. – “O universo numa casca de noz” – São Paulo, ARX, 2001, grifos meus]

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.
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Posted: Tue Jun 19, 2012 8:05 pm Post subject:



Bosco wrote:
Jonas Paulo Negreiros wrote:

Acredite se quiser, pela lógica, a bala dará voltas infinitas em torno desta "esfera" chamada Terra, fazendo uma trajetória absolutamente reta ! E muito mais fácil de entendê-la que a incompreensível curvatura espaço-tempo de Einstein !

Não entendi, se o projétil completar uma volta, ele se chocará com a culatra do canhão, mas para que isto aconteça, a trajetória não pode ser retilínea, mesmo considerando que a superfície está em expansão.


Bem, Bosco... Pela "lógica cartesiana", a bala disparada jamais voltaria para a culatra do canhão.

Mas, pela "lógica asnática", o canhão, a bala, o espaço entre a bala e a superfície e o raio da Terra estarão crescendo exponencialmente e em em proporção às suas dimensões "originais".

Se a bala do canhão avança alguns graus do ponto do tiro do canhão, sem cair no solo ou desaparecer nas camadas mais altas da atmosfera, ela estará realizando um movimento angular em espiral e NÃO RESTARÁ A ESTE PROJÉTIL OUTRA ALTERNATIVA, A NÃO SER VOLTAR AO PONTO DE "ORIGEM DO TIRO" (que na verdade será outro, mais distante da origem do tiro e da origem do Big-Bang).

Em outras palavras, se a bala consegue avançar alguns graus para frente, sem que nada de errado seja percebido, isto é: nem "cai", nem "sobe", o que impede de a bala avançar 360 graus completos?

A única "exigência" é que assim como as dimensões espaciais crescem exponencialmente, a dimensão "velocidade da bala" terá que ser regida pela mesma lei, logo, a bala deverá ser abastecida pela mesma energia que põe tudo em expansão. E o tempo volta a ser a única unidade "absoluta" !

Para aceitar isso, é preciso dar um salto além da compreensão humana:
É necessário dar um salto asnático !
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Last edited by Jonas Paulo Negreiros on Tue Jun 19, 2012 8:24 pm; edited 3 times in total

Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Tue Jun 19, 2012 8:17 pm Post subject:



Robson Z. Conti wrote:


Se a Terra fosse plana, daria na mesma dizer que a maçã caiu na cabeça de Newton graças à gravidade ou porque Newton e a superfície da Terra estavam acelerando para cima. Mas essa equivalência entre a aceleração e a gravidade não parecia funcionar para uma Terra redonda; pessoas em lados opostos do mundo teriam de estar acelerando em direções opostas, mas permanecendo a uma distância constante umas das outras. Mas no retorno a Zurique, em 1912, Einstein teve o estalo de perceber que a equivalência funcionaria se a geometria do espaço-tempo fosse curva, e não plana, como se tinha suposto até então.” [Hawking, Stephen W. – “O universo numa casca de noz” – São Paulo, ARX, 2001, grifos meus]

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.


Robson,

Einstein descreve sua teoria mas não explica como funciona...
A TRG não se encaixa no microcosmos, então ela não é "universal".

Se tudo crescer harmonicamente, não dá para perceber que isto está acontencendo. Se a gravidade é reação de uma ação de expansão cósmica integral, "tudo" se explica.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Thu Jun 21, 2012 6:37 am Post subject:



Prédios, projéteis, satélites e outras pendências asnáticas



Em nossa "saga asnática", exemplificamos que qualquer corpo fixado na Terra "carrega" consigo momento angular de nosso planeta. No Equador, esta influência é máxima.



Além da suspeita de que a aceleração tangencial asnática pode ser um dos motivos do "entortamento" dos prédios de Santos, há de se considerar que o momento angular pode influnciar na variação da força-peso na fundação desses prédios.

A frequência angular da Terra embora muito lenta, provocará uma variação da força-peso na base prédio, se centro de gravidade do prédio está deslocado em relação ao seu centro geométrico.



A bala do projétil que sai do canhão também levará este movimento angular consigo. Satélites lançados da Terra, idem.

A "prova" que a bala disparada pelo projétil voltará para "o ponto de partida virtual", cobrada pelos nossos colegas, está longe de ser conquistada. Como uma bala que segue uma trajetória em linha reta pode voltar ao ponto de origem?

Talvez a bala não sofra a influência da gravidade, pois a hipótese da expansão asnática fundamenta-se na negação da gravidade, mas a bala deverá sofrer influência da energia escura.

Nessa asinina divagação há um detalhe interessante: quanto maior a velocidade da bala, pelo fator de expansão asnática, maior será o acréscimo de velocidade a ser dado ao projétil pela "obscura fonte de energia escura" , caso contrário, os objetos orbitais teriam sua velocidade reduzida pelo inverso do fator de expansão asnática. Cairiam na superfície da Terra muito rapidamente.



Talvez um "prumo magnético artificial", montado numa estação orbital, sofreria uma inclinação muito maior, por conta da aceleração tangencial asnática, que um "prumo gravitacional" desde a superfície da Terra.

Bem, mas a velocidade angular da estação também é mais alta... mais uma "prova sabonete" ?
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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Jun 22, 2012 11:06 pm Post subject:



Por algum tempo eu tive a mesma opinião que o Jonas em relação à origem da força gravitacional, quando ele diz que “a gravidade é reação de uma ação de expansão cósmica integral”. Eu considerava força gravitacional o efeito de um atraso que as estruturas massivas produziriam na expansão do Universo, o que eu tinha como quase indistinguível da tese de Einstein.

Na ocasião eu observei que “seria produzida como que uma depressão na expansão cósmica que seria tão maior ou menor quanto fosse a quantidade de quarks existentes. De idêntica maneira ocorreria [em menor medida] com os elétrons. Estas depressões na expansão cósmica seriam sempre percebidas pelas demais estruturas como atrativas, pois seriam como redemoinhos na superfície de um imenso oceano esférico em expansão. Considerei que este modelo produziria algo muito similar ao que afirma a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, em que a força gravitacional é idêntica à aceleração e produzida por empenamentos no tecido do espaço-tempo”. Outro detalhe que agora observo é que a primeira figura da última postagem do Jonas é essencialmente idêntica a uma figura que explica a teoria do Einstein n'O Universo Numa Casca de Noz, do Hawking.

O que me levou a mudar o meu posicionamento foi a observação de um mecanismo comum no funcionamento de todas as estruturas, o que me levou a desconfiar que todas seriam iguais, apenas em tamanhos, densidades e posições diferentes.

Quando verifiquei que furacões se atraem e se orbitam mutuamente como se fossem corpos celestes apenas em razão de variações de densidade/pressão, e que estas variações são largamente utilizadas na indústria para movimentar fluidos (mesmo sólidos de alta densidade como minério de ferro são assim transportados após processo de fluidização), verifiquei se por acaso não poderia estar ocorrendo o mesmo com a força gravitacional, o que se mostrou coerente com observações e dados a respeito da densidade média dos ambientes em que a gravidade é a força dominante e, ouvida a navalha de Occam, a mais simples explicação possível.

Uma questão que se pode levantar neste cenário é, se é tudo igual como tenho desconfiança que seja, como é que a força gravitacional é apenas atrativa e a força eletromagnética é polarizada.

Em relação a este detalhe, um esclarecimento sobre a maneira como vejo o funcionamento das forças que dominam o ambiente atômico pode contribuir para esclarecer este pormenor. Sabemos que entre dois condutores paralelos percorridos por correntes elétricas no mesmo sentido é produzida atração (pela força magnética).

O ampère é a intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível, e situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo, produz entre estes condutores uma força igual a 2 x 10-7 newton por metro de comprimento”.
[Definição oficial da unidade de corrente elétrica no SI]

A força magnética, produzida da maneira acima, e decorrente da interação entre as linhas de força do campo B, pode ser atrativa ou repulsiva dependendo (na minha opinião) do sentido de rotação longitudinal de fluxos de partículas fundamentais (préons) entre os polos magnético sul e norte do condutor, equivalentes aos terminais elétricos positivo e negativo, entre os quais há, em sentido inverso (de norte para sul), as linhas de força do campo H.

Sendo assim produzida, a força magnética será intrinsecamente polarizada, com a inversão do sentido de rotação longitudinal destes fluxos produzindo repulsão entre os condutores no caso de serem percorridos por correntes elétricas em sentidos contrários.

Entre dois furacões a produção de atração é em função de fluxos de gases atmosféricos , os quais, sendo concordantes (sempre são da tropopausa para a superfície do planeta), também produzem atração.

Já a nossa querida força gravitacional seria, na minha opinião atual, também resultado de variações de densidade produzidas por perturbações que as estruturas massivas produzem em seu entorno.

Uma evidência da equivalência entre as forças elétrica, magnética e gravitacional residiria em suas representações matemáticas, virtualmente idênticas, com as forças sendo diretamente proporcionais à massa/carga e ao inverso do quadrado das distâncias.

Aliás, a força gravitacional é calculada multiplicando-se as massas e a força eletrostática é calculada multiplicando-se as cargas (e sempre dividindo pelo quadrado das distâncias, além de constantes para fazer a adequação às nossas unidades de medida). Se, na fórmula para cálculo da força gravitacional, substituirmos as massas pela quantidade de cargas positivas ou neutras (nêutrons) multiplicadas pela massa de cada uma delas, obteremos o mesmo resultado, ou seja, pode-se obter a força gravitacional como função da quantidade de cargas elétricas.

Quanto à força gravitacional não ser ativa nas escalas atômicas, a minha atual posição em relação a isto é que lá o mecanismo que governa as interações gravitacionais (diferenças de pressão/densidade) apenas tem outro nome, sendo responsável pelas ligações atômicas existirem e formarem as moléculas, ou seja a força eletromagnética (a força gravitacional seria, neste cenário, apenas uma força residual da força eletromagnética, o que seria coerente com o fato de suas equações serem idênticas).

Ou seja, fazendo uma analogia com campos magnéticos, em que temos o campo magnético H (principal, polarizado) e o campo magnético B (de indução), a gravidade seria análoga à interação entre os campos de indução, como ocorre entre dois condutores paralelos percorridos por correntes elétricas no mesmo sentido, produzindo atração (pela força magnética).

Neste caso podemos e devemos nos perguntar como este cenário seria coerente com a repulsão entre condutores paralelos percorridos por correntes elétricas com sentido contrário, já que a força gravitacional é apenas atrativa e a força magnética polarizada.

Da maneira que atualmente desconfio que seja o mundo, o que conhecemos como universo observável é uma pequena porção de uma estrutura cósmica muito maior, na qual um poderoso fluxo de partículas fundamentais emana[1] de uma região conhecida como fluxo escuro, o que se constituiria no que conhecemos por energia escura.

Como este fluxo de partículas fundamentais movimenta-se em sentido único no universo observável, ele seria como uma corrente elétrica que teria o mesmo sentido em todas as estruturas, o que tornaria a força entre tais estruturas sempre atrativa, como ocorre com dois condutores paralelos percorridos por correntes elétricas também no mesmo sentido.[2]

Por falar na força gravitacional não ser “universal”, como será que se explicaria isto, em um cenário em que a “expansão asnática” fosse a responsável pela citada força, já que aparentemente as estruturas que formam o microcosmo teriam também de estar em expansão?

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.

Obs: [1] Fiz questão de salientar que se a maneira como estou desconfiado que seja o mundo estiver correta, este fluxo emanaria da região conhecida como fluxo escuro, em vez de fluir em direção à ela, pois esta é uma previsão inerente ao modelo e capaz de determinar se ele é coerente com observações e dados ainda não conhecidos, sendo portanto um teste capaz de testar a conjectura que desenvolvi. Atualmente não há dados que nos permitam afirmar categoricamente se o local do fluxo escuro é um ralo ou uma fonte e o modelo que desenvolvi prevê que ele é uma fonte, da qual emanaria um fluxo de partículas elementares, o qual seria responsável pela expansão do universo e que atualmente denominamos de energia escura.

[2] Para testar a proposta de que a força magnética pode ser produzida pela interação entre fluxos de partículas elementares que atuariam como o campo magnético de indução (campo B), talvez se possa preparar experimento com dois sopradores que emitiriam fluxos paralelos, mas que sejam forçados a formar células de convecção, transformado tais dispositivos em cópias de magnetos permanentes, com os fluxos de ar passando a distribui-se de idêntica maneira a que as linhas de força do campo de indução fazem em torno dos condutores.

Estes aparatos poderiam ser dispostos de maneira que a força produzida pela interação entre seus fluxos de ar pudesse ser observada e medida, de modo a determinar os efeitos que produziriam a inversão no sentido de um dos fluxos e a alteração da vazão dos mesmos.

Na natureza temos exemplos desta interação, e ela é sempre atrativa. Para testarmos uma possível repulsão teríamos de observar a interação entre um furacão e um downburst (ou roça de ventos), pois se furacões têm fluxos verticais descendentes em sua periferia (e ascendentes na região externa próxima à parede do olho), os downbursts têm fluxos verticais ascendentes em sua periferia. Pena que furacões se formem no oceano e downbursts nos continentes e não sei se existem registros de encontros deles, o que em tese seria coerente com as previsões (repulsão) que o modo como atualmente desconfio que seja o mundo produzem.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sat Jun 23, 2012 8:54 am Post subject:



Quote:
Por falar na força gravitacional não ser “universal”, como será que se explicaria isto, em um cenário em que a “expansão asnática” fosse a responsável pela citada força, já que aparentemente as estruturas que formam o microcosmo teriam também de estar em expansão?


Robson,

Para ser "universal", a expansão asnática teria de acontecer em todas as escalas cósmicas. Percebo, nas suas investigações e do colega Bosco, modelos de gravidade dinâmica. Nunca estática. Pelo menos, em nossas diferentes visões, temos algo em comum !

Aguardamos por surpresas nas investigações do CERN. Desconsiderando-se o rebate falso dos neutrinos superluminais, o principal objetivo desse experimento científico é a busca pela "Partícula de Deus". Se esta partícula não for encontrada, o modelo-padrão cairá por terra, com ou sem gravidade.

Com o possível fim do modelo-padrão, quem sabe, os cientistas vão voltar à busca do sonhado modelo cósmico universal?

Sobre atração e repulsão

Faço um convite ao amigo para visitar um tópico sobre o assunto:

Não está na hora de corrigir um antigo erro?
Roman Albrandt

http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=5864
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Robson Z. Conti wrote:
Já a nossa querida força gravitacional seria, na minha opinião atual, também resultado de variações de densidade produzidas por perturbações que as estruturas massivas produzem em seu entorno.

Robson, você tem pensado que a gravidade resulta de pressões exercidas de fora para dentro, como no caso dos furacões que você mesmo citou, apoiado num mecanismo de préons e espaço vazio. Este tem sido seu "calcanhar de Aquiles".
A gravidade tem papel primordial na formação de pressão atmosférica, e não o contrário.
A dificuldade que sua proposta tem, é a de convencer que partículas denominadas préons, isoladas entre si por um espaço vazio, possam exercer atração entre sí, sem fazer uso da ação à distância.
Quando reunimos várias bolas de bilhar no centro de uma mesa que vibra quando desejamos, percebemos que as bolas se chocam e se afastam entre si, com a movimentação da superfície que as apoia. Uma vez espalhadas, elas jamais se unirão através do mesmo processo. Este fato simples de compreender, inviabiliza a sua proposta feita acima.
Espalhar é fácil, reunir, sem uma continuidade do espaço, é impossível.
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João Bosco
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Xevious
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Posted: Sat Jun 23, 2012 11:24 pm Post subject:



Bosco wrote:
Quando reunimos várias bolas de bilhar no centro de uma mesa que vibra quando desejamos, percebemos que as bolas se chocam e se afastam entre si, com a movimentação da superfície que as apoia. Uma vez espalhadas, elas jamais se unirão através do mesmo processo. Este fato simples de compreender, inviabiliza a sua proposta feita acima.
Espalhar é fácil, reunir, sem uma continuidade do espaço, é impossível.

Não é bem assim..

Se colocarmos essas bolas no espaço, mas num ambiente limitado, elas iriam acabar se aglutinando.
E já foram feito experiências parecidas, mas não com bolas de bilhar..

No caso de quando elas estão numa mesa, existe exatamente a gravidade, exercendo uma força nela para baixo, que passa a ser uma força maior que qualquer outra, provocando um atrito que causa a parada do movimento da bola.

E a atração de uma bola em outra é minuscula demais para causar algo, mas no espaço já não, na ausência de outras forças, ela é a preponderante.
Claro, não iriam se grudar assim rapidinho, demoraria.
Além de que, se não for um "espaço limitado" elas irão cada uma na sua direção e nunca mais se encontrariam.

Mas o fenômeno da aglutinação das partículas no espaço, é fundamental, sem ele não haveria estrelas, planetas etc, o espaço só seria constituído por gas e poeira em quantidades gigantescas espalhadas por todo universo e nada sólido, nem liquido, nem nenhuma forma de calor.
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Bosco
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Posted: Sat Jun 23, 2012 11:50 pm Post subject:



Xevious wrote:
Além de que, se não for um "espaço limitado" elas irão cada uma na sua direção e nunca mais se encontrariam.

É exatamente isto que estou dizendo, que o grupo de partículas desta proposta (que admite espaço vazio), têm uma tendência irremediável de se espalhar, e nenhuma de se aglutinar.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sun Jun 24, 2012 9:37 am Post subject:



A idéia da "pressão de fora para dentro", ou seja, a própria gravidade, desaparece quando suspeitamos que "esta força" é apenas reação, "inércia" ou o próprio curso do tempo!

Talvez TEMPO seja a única grandeza física existente !

No modelos gravitacionais expansionais, também conhecidos como modelos de gravidade por impulsão, isto fica muito claro. Tanto faz que o sistema seja corpuscular, ondulatório ou "computacional", isto é, resultante de inflação de informação.

O modelo corpuscular que "justifica" a expansão cósmica é o único que depende de energia escura para funcionar. Mas os três modelos dependem do conceito filosófico "infinito", de modo a nunca pararem de crescer.

Nem tudo são flores... a questão da pressão atmosférica é o "Calcanhar de Aquiles" aos modelos citados. Como explicar a absurda pressão de Vênus, com bem observou o colega Robson?
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Robson Z. Conti
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Posted: Sun Jun 24, 2012 9:59 pm Post subject:



Em relação às proposições aqui apresentadas, até onde pude perceber, quando houve referências à atração ou repulsão ser efeito de rotação, isto se daria através de diferenças de velocidade tangencial de sistemas rotativos.

Por meu lado estou desconfiado de que a atração ou repulsão entre condutores e imãs se daria pela diminuição ou aumento da densidade de um fluido na região que os separa, fluido este formado por partículas fundamentais*, em função da interação de seus fluxos longitudinais ser entre fluxos concordantes ou discordantes, respectivamente.

Fluxos longitudinais concordantes (paralelos) levariam à diminuição da densidade de partículas fundamentais na região entre os condutores e, consequentemente, à força proveniente da região oposta prevalecer e empurrar os referidos condutores um contra o outro e, analogamente, fluxos longitudinais discordantes (opostos) aumentariam a densidade entre os condutores e à consequente tentativa de afastar os mesmos.

Em relação à alegação de que o “calcanhar de Aquiles” das minhas proposições seja que eu defendo que préons em espaço vazio possam produzir os efeitos que conhecemos como as forças fundamentais da natureza, estou com a impressão que não consegui explicitar adequadamente algumas de minhas posições, o que vou tentar fazer em seguida.

- Assim como
o núcleo interno da Terra tem uma fronteira (descontinuidade de Lehmann) que o limita e separa do núcleo externo,
o núcleo externo tem uma fronteira (descontinuidade de Gutenberg) que o limita e separa do manto,
o manto tem uma fronteira (descontinuidade de Mohorovicic) que o limita se separa da litosfera,
a litosfera tem uma fronteira (a crosta terrestre) que a limita e separa da troposfera,
a troposfera tem uma fronteira (a tropopausa) que a limita e separa da estratosfera,
a estratosfera tem uma fronteira (a estratopausa) que a limita e separa da mesosfera,
a mesosfera tem uma fronteira (a mesopausa) que a limita e separa da termosfera,
a termosfera tem uma fronteira (a termopausa) que a limita e separa da exosfera,
a exosfera tem uma fronteira (a exopausa) que a limita e separa do espaço interplanetário e da heliosfera,
e a heliosfera tem uma fronteira (a heliopausa) que a limita e separa do espaço interestelar,
entendo que o mesmo continua ocorrendo na Galáxia, nos superaglomerados de galáxias e neste universo como um todo, com uma “Via-lacteopausa” (nas demais galáxias seria uma “galaxipausa”) e uma “univerpausa” ou “cosmopausa”, o que propiciaria limite e fronteira capazes de manter a pressão interna em cada uma estruturas por elas envoltas.

- As fronteiras entre as diversas camadas em que se dividem a porção sólida e atmosfera de nosso planeta são apenas descontinuidades, formadas por meras diferenças na velocidade de rotação de cada uma, o que tem se mostrado um mecanismo extremamente eficiente na contenção de suas substâncias constituintes e na manutenção de uma pressão na camada subjacente (se não houvesse a tropopausa toda a atmosfera da Terra escaparia).

- Para que passe a haver pressão é necessário apenas matéria (em geral, mas não necessariamente, um fluido) e algo que a pressione e contenha. Nossos jatos comerciais e nossas naves têm pressão atmosférica adequada à vida humana, mesmo em grandes altitudes ou no espaço exterior, com pouca ou quase nula gravidade. Dentro de cada camada, a força gravitacional faz uma gradação da pressão, mas não determina a sua existência, tarefa que no nosso caso é executada pela tropopausa.

- Conforme foi adequadamente comentado, se este universo não tivesse uma “univerpausa”, nada se aglutinaria nele e não teríamos planetas, estrelas, galáxias e assim por diante.

- Também conforme foi adequadamente comentado, Vênus tem menos massa (~82%) e diâmetro (~95%) que a Terra, com aceleração gravitacional em torno de 90% da nossa e pressão atmosférica mais de 100 vezes a nossa, pressão esta mantida exatamente por descontinuidades que se transformam em eficientes fronteiras adiabáticas e constituem um vaso de pressão de alta performance.

Ou seja, até onde consigo perceber, este cenário elimina o problema da dispersão das partículas, possibilita a manutenção de uma “pressão universal” (ou cósmica) e a aglutinação observada de estruturas, além de nos tirar a questão do infinito da ordem do dia, pois estaríamos vivendo em uma camada limitada e separada do restante do Universo por uma descontinuidade, assim como todas as demais camadas o são na natureza (mesmo no microcosmo teríamos a mesma divisão, apenas com densidades maiores).

Um grande abraço e boa sorte a todos nós

PS: Lembro que, neste contexto, a força gravitacional seria uma força residual da força eletromagnética, 1036 a 1040 vezes mais fraca que ela, da mesma maneira que a densidade do meio interestelar é menor que a do ambiente atômico na mesma proporção.

*No caso de furacões e outras tempestades ciclônicas o fluido seria formado principalmente por moléculas de ar, nas células de convecção e plumas mantélicas no interior da Terra principalmente por magma, nas galáxias espirais principalmente por sistemas solares, nos superaglomerados por galáxias e neste universo por superaglomerados de galáxias. Mesmo no caso do campo elétrico, que produziria atração/repulsão por mecanismo supostamente estático, as linhas de força seriam constituídas por fluxos de partículas fundamentais (préons) em torno da superfície do objeto eletricamente carregado.
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Bosco
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Posted: Mon Jun 25, 2012 1:11 am Post subject:



Jonas Paulo Negreiros wrote:
Talvez TEMPO seja a única grandeza física existente !

Tempo é a medida de um evento. Para que um evento ocorra, precisa haver deslocamento. Portanto tempo e espaço são fundamentais.
Parece lógico que todo evento necessita pelo menos uma causa. Não falo dela, por acreditar que neste caso em especial (gênese), causa e efeito se confundem, de forma a permitir que se produza universo apenas e a partir de efeitos.
Tenho procurado, mas infelizmente não consigo sugerir nenhuma proposta que viabilize efeito sem causa, mas creio que o universo se faz apenas com efeitos, ou com a história deles espalhada pelo espaço. Observem que todo o céu estrelado que vemos, é apenas um filme daquilo que ocorreu há muuuuiiiiiito tempo atrás.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Mon Jun 25, 2012 6:39 am Post subject:



Bosco,

Se não houvesse a recente descoberta da expansão cósmica, tudo seria absolutamente cíclico e seria impossível pensar num "começo".

De fato, a observação do tempo depende de movimento. Dessa maneira, devemos reconhecer que Einstein tinha uma boa dose de razão em colocar essas duas grandezas num mesmo balaio.

Até aí, tudo bem. O que não dá para engolir é a relativização do tempo. A expansão cósmica é um desafio para as idéias do "bom velhinho" .

Robson,

As "fronteiras" apresentadas em sua última postagem tem grande similaridade com as "camadas energéticas" do átomo. Este é um bom sinal para quem busca uma explicação comum para todas as escalas do cosmos.
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Last edited by Jonas Paulo Negreiros on Fri Jul 06, 2012 4:08 am; edited 1 time in total

Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Mon Jun 25, 2012 7:27 am Post subject: Modelo Asnático em Crise



O modelo expansional asnático vem passando por uma série crise...



Das últimas postagens, "provamos", filosoficamente, que a bala que sai de um canhão pode "descer", "subir" ou "manter-se tangente" ao raio terrestre em constante expansão.



Filosoficamente, se a bala avança, de grau em grau, do ponto de partida do tiro de canhão, e não "sobe" nem "desce", não tem outra alternativa a não ser voltar ao seu ponto de origem. Mas, se no contexto asnático, o ponto de origem do tiro não será o mesmo após a volta esperada, como resolver o problema? A Terra está em órbita com o Sol. E ambos estão avançando junto com a expansão cósmica.

A bala de canhão, em situação de tangência, avança de grau em grau até quase o fim do primeiro quadrante da figura, próximo aos 90 graus do ponto de partida. Não há como sair daí.

Então, como, e apesar de a bala distanciar-se de grau em grau do ponto de partida, teria condições de entrar em órbita num planeta que está em franca expansão?

Não podemos nos esquecer que a que bala do canhão sai deste ponto com uma quantidade de energia limitada, suficiente para "cair", "manter-se" tangente ou "subir" em relação ao ponto de partida.

Mas "subir" até onde?



Para "subir" indefinidamente, a bala teria de "adquirir" uma quantidade de energia infinita.

Podemos, para simplificar o problema, considerar o centro da Terra como ponto de origem de uma certa quantidade de energia escura.

(Será que a expansão asnática EXIGE um modelo cósmico geocêntrico?)

Na figura, vemos a Terra em três intervalos de expansão radial asnática.

A energia cinética da bala foi "tomada" do explosivo do canhão, logo, energia limitada e "tomada" da própria Terra.

À maneira que o tempo passa, a Terra e a bala "recebem" quantidades de energia escura proporcionais às suas massas, porém originárias do centro da Terra.

Esta energia originária do centro da Terra somar-se-á a energia contida na bala, originária do tiro do canhão. Essas energias vêm de direções diferentes. A energia originária do centro da Terra provocará um empenamento na trajetória da bala do canhão, fazendo que esta encontre um ponto de equilíbrio energético potencial e cinético.

Em outras palavras, a bala entra em órbita.

Mais uma observação...


Lua em órbita da Terra

Se a energia escura continua vindo da origem do big-bang, e se esta energia faz com que todas as partículas de todos os corpos distanciem-se umas das outras, nada impede que esta força faça a bala do canhão distanciar-se da Terra, da mesma forma como acontece com a órbita da Lua.
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Robson Z. Conti
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Posted: Mon Jun 25, 2012 10:06 pm Post subject:



Também concordo que “tempo e espaço são fundamentais” e que “ todo evento necessita pelo menos uma causa”, conforme disse o Bosco, de forma que mesmo os campos necessitarão de espaço, tempo e de pelo menos uma causa, em vez de serem a causa de espaço e tempo, o que me aparenta diametralmente oposto à posição que ele diz ter quando declara que “ creio que o universo se faz apenas com efeitos” e que "tudo é campo".

Pessoalmente considero estas posições inconciliáveis, por serem diametralmente opostas, e não consigo entender muito bem como ambas são igualmente defendidas pela mesma pessoa.

Quanto ao “céu estrelado que vemos” ser “apenas um filme daquilo que ocorreu há muuuuiiiiiito tempo atrás”, aparenta-me que isto é apenas a perspectiva que nós temos olhando da Terra. Cada evento ocorreu devido a causas proporcionais e adequadas a ele, da mesma maneira que ocorre aqui na Terra (que observada de diferentes distâncias se apresentará diferentes realidades – olhada de 20 anos luz as torres gêmeas ainda estarão em pé e olhada de 100 anos luz a primeira guerra mundial ainda nem começou).

Da maneira acima apresentada, a “expansão asnática” pediria um modelo geocêntrico apenas quando nos referimos à Terra. Mas como explicar o mesmo fenômeno em outros corpos celestes ou mesmo em naves (uma nave suficientemente massiva poder levar objetos a orbitá-la). Sistemas duplos necessitariam de dois centros e assim por diante. Isto pediria um universo multicentrado e não geocêntrico.
Assim como a “expansão asnática”, a TR também explica a força gravitacional devido a aceleração proveniente de um Universo também em expansão, porém com o tempo a inflá-lo, em vez de um fluido (o que jamais foi observado, nem uma vez sequer, ocorrendo com qualquer estrutura, sendo inimaginável a ponto do Marcelo Gleiser, que acredita neste modelo, ter escrito, em seu livro “A Dança do Universo” que “a associação médica americana determinou que "tentar visualizar" geometrias fechadas em três dimensões pode levar sua pressão arterial a níveis perigosos à sua saúde”.

Embora eu considere que corpos celestes possam acrescer massa a si mesmos e expandir por meio de mecanismos como atração gravitacional de corpos menores e partículas do vento solar, conversão de energia em massa (já que e=mc2), discos de acresção e outros, atualmente entendo que esta expansão se passaria de forma extremamente parcimoniosa, com tempos astronomicamente elevados, e não à velocidade da luz, como outras teorias sugerem.

Na minha última postagem neste tópico eu tentei explicitar o motivo de eu atualmente considerar que as minhas ideias aparentemente não têm inconsistências conceituais e nem são contraditórias como observações.

Em resumo estou propondo um universo em que “bolhas” (como o sistema solar com sua heliosfera) interagiriam entre si. O sistema completo teria outras “bolhas” menores e maiores, internas e externas a cada uma delas, tais como planetas e galáxias. Estas “bolhas” teriam fronteiras formadas por fluxos de gases e partículas fundamentais, produzido descontinuidades através de diferenças de velocidade de rotação, da mesma que a tropopausa (e as demais fronteiras citadas na postagem anterior) faz em nosso planeta e a heliopausa faz no sistema solar.

Também da mesma maneira que ocorre em nosso planeta, cada uma destas bolhas teria camadas internas, o que se repetiria também no ambiente atômico.

Apesar de ter tentado de forma a mais isenta a mim possível, eu não consegui encontrar um “furo” nesta conjectura, para o que peço a ajuda dos demais participantes deste espaço. Estou ciente que mesmo se não apresentar contradições, isto não equivale a dizer que a conjectura seja capaz de descrever corretamente a realidade, mas ao menos torna-a plausível. É realmente uma pena que defensores do modelo padrão não tenham participação mais ativa e combativa, de modo a colocar o modelo em maiores apuros. Pode parecer estranho mas, apesar de preferir ter acertado, muito melhor seria verificar um possível equívoco do que considerar adequado um modelo incapaz de descrever a realidade.

Um grande abraço e boa sorte a todos nós

Pós comentado: “Se a energia escura continua vindo da origem do big-bang, e se esta energia faz com que todas as partículas de todos os corpos distanciem-se umas das outras, nada impede que esta força faça a bala do canhão distanciar-se da Terra, da mesma forma como acontece com a órbita da Lua”.[Jonas]
O problema com este detalhe é que o Sol e a Terra estão se aproximando, assim como uma grande quantidade de pulsares em sistemas binários, conforme o Stephen Hawking n“O Universo Numa Casca de Noz”, página 190. Além disto, os dados que temos a respeito de exoplanetas muito próximos de suas estrelas sugerem que gigantes como Júpiter (ou maiores) migram para mais próximo das referidas estrelas e arrastam outras “Terras”, ou seja, estes corpos celestes aproximam-se em vez de se afastarem. Isto não elimina a hipótese, apenas não a corrobora.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Tue Jun 26, 2012 1:58 pm Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
Apesar de ter tentado de forma a mais isenta a mim possível, eu não consegui encontrar um “furo” nesta conjectura, para o que peço a ajuda dos demais participantes deste espaço. Estou ciente que mesmo se não apresentar contradições, isto não equivale a dizer que a conjectura seja capaz de descrever corretamente a realidade, mas ao menos torna-a plausível. É realmente uma pena que defensores do modelo padrão não tenham participação mais ativa e combativa, de modo a colocar o modelo em maiores apuros. Pode parecer estranho mas, apesar de preferir ter acertado, muito melhor seria verificar um possível equívoco do que considerar adequado um modelo incapaz de descrever a realidade.


Robson, em tom de brincadeira, cito a frase de Nelson Rodrigues:

"Desconfie da coerência".

Fiquei contente com suas considerações sobre nosso modelo "asnático".

Tenho me esforçado para entender o seu modelo e sugiro um teste prático:

Coloque vários piões de vários tamanhos e massas a girarem em várias velocidades angulares diferentes, dentro de uma pequena arena. Filme tudo em tecnologia de alta velocidade. Acho que o resultado será muito interessante.

Os choques terão efeitos bem diferentes daqueles conhecidos com bolas de bilhar.

Sobre a pasmaceira da física clássica.

Isso mesmo! A física atual está engessada em modelos seculares, logo, modelos "clássicos"

Há uma terrível descontinuidade de conceitos entre o micro e macrocosmos.
Para os filósofos, isto é uma aberração imperdoável.
Para os físicos, mais interessados em atender as necessidades quotidianas, tudo bem.

A minha esperança é que o modelo padrão esgote-se. Somente após este marco alguma coisa mudará na física.

Por ora, continuemos a nos divertir com nossas "pueris" especulações. No mínimo, isso ajuda a abrir nossas cabeças.
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Robson Z. Conti
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Posted: Wed Jun 27, 2012 1:43 am Post subject:



Olá Jonas,

Mais uma vez lamentando o fato das nossas proposições e ideias não estarem sendo criticadas pelos experientes defensores do modelo padrão, através da exposição de fatos e argumentos fundados em observações que as contrariem, esclareço que, em minhas conjecturas, os préons não teriam movimento angular significativo, apenas as estruturas por eles formadas e os seus fluxos (bolas de bilhar não giram).

Concordo com a necessidade de um maduro ceticismo que deve nos levar a desconfiar das teses e verdades oficiais e das unanimidades. Uma das razões da virtual unanimidade (inteligente...) da TR e da MQ é que, em essência, elas dizem que “tudo é relativo” e “tudo é quanticamente possível”, o que leva defensores das mais estranhas posições filosóficas a considerar e afirmar orgulhosamente que suas teses são corroboradas pela “ciência moderna”.

Afinal, nada como o pretenso aval da “ciência” para validar absurdos e aparenta-me que o que a TR e a MQ fazem é permiti-los pois, quando nada é certo, visto a incerteza, ou absoluto, visto a relatividade, tudo passa a ser possível. Em relação a esta situação estou bem mais de acordo quando Faraday disse que “Nada é maravilhoso demais para ser verdade, contanto que seja consistente com as leis da natureza”, se bem que, com leis como as da TR e da MQ, para que leis, se tudo é possível?

Em relação ao modelo proposto em minhas conjecturas, quais seriam as suas dúvidas ou as incoerências que você vê nele?

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Wed Jun 27, 2012 8:01 pm Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
Olá Jonas,

Em relação ao modelo proposto em minhas conjecturas, quais seriam as suas dúvidas ou as incoerências que você vê nele?


Na verdade, Robson, são muitas...

Minha obsessão é a gravidade, pois ela é o grande abismo que há entre o mundo atômico e o mundo astronômico.

Como você propõe a igualdade em qualquer escala, queria entender como a gravidade aparece em seu modelo cósmico.
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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Jun 29, 2012 3:32 am Post subject:



Olá Jonas,

Quando você escreve que “na verdade, Robson, são muitas...” em resposta a uma pergunta minha à respeito das dúvidas ou das incoerências que você vê no modelo proposto pelas minhas conjecturas, eu não sei se são muitas dúvidas, muitas incoerências ou ambos.

Estou especialmente interessado na existência de incoerências, as quais sendo informadas, me permitirão testar mentalmente o modelo e, se for o caso, abandoná-lo (se os fatos contrariarem a minha teoria, pior para ela e melhor para mim, pois “desencano” dela e parto prá outra). O questionamento a respeito da condição destas conjecturas descreverem a realidade observada tem também importante papel, também exigindo coerência.

Atendo-me à gravidade no ambiente cósmico conforme você prefere, atualmente considero que ela aparece da mesma forma que a força de gradiente de pressão aparece na troposfera da Terra, sendo o resultado de diferenças de densidade/pressão entre regiões. Na Terra este mecanismo produz ventos e outros fenômenos meteorológicos e, neste universo, fluxos de partículas fundamentais e gases.

Há algum tempo postei um link que mostra o que ocorre ao conteúdo de um ovo quebrado debaixo d’água...

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?lista-editor=melhores-do-publico&video=mergulhador-quebra-ovo-cru-no-fundo-do-mar-e-se-surpreende-04028C18356AD8C12326&orderBy=mais-recentes&edFilter=all&time=all

...no qual pode-se ver como o mergulhador controla a posição do ovo produzindo um vórtice na direção que deseja e o atrai com este procedimento, que é mais ou menos como eu entendo que a força gravitacional trabalha.

Não seria exatamente o vórtice o responsável pela “atração”, mas a turbulência que ele produz diminuiria a pressão naquela região, o que levaria a pressão no sentido contrário (e maior) a empurrar o ovo.

Pouco antes de ler a sua réplica eu estava pensando a respeito da absurda força que teria de ter a partícula mais central de qualquer estrutura massiva, para “puxar” tudo ao seu redor e exercer força centrípeta a bilhões de anos luz. A grandiosidade da amplitude e do alcance da força gravitacional me levam a considerar que ela só pode ser explicada por geometria (como nos modelos de expansão einsteiniano e asnático) ou pela contrapressão (como na teoria do universo sustentável). Não dá para simplesmente achar que as partículas ou quaisquer outras estruturas possam puxar outras.

Aspiradores de pó (e sistemas de exaustão em geral) só “atraem” porque a pressão do outro lado empurra, o que se repete em todos os demais casos, com exceção aparente de imãs naturais e artificiais, que seriam as únicas estruturas que exercem força atrativa em escala cotidiana, por efeito de misteriosas ‘linhas de força”, as quais não têm sua constituição explicada a não ser com uma descrição de efeitos produzidos e equações aplicáveis.

“Força centrípeta é a que por efeito da qual os corpos são atraídos, ou são impelidos, ou de qualquer forma comunique tendência em direção a um ponto qualquer, como para um centro. Deste gênero é a gravidade, por efeito da qual os corpos tendem ao centro da Terra; Força magnética, pela qual ferro tende para magnetos; e aquela força, qualquer que seja, sem a qual os planetas constantemente reentrariam em movimento retilíneo, e para linhas curvas das órbitas são compelidos.” [ “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, Livro I, definição V: “Vis centripeta est qua corpus versus punctum aliquod tanquam ad centrum trahitur, impellitur, vel utcunq; tendit. Hujus generis est gravitas, qua corpus tendit ad centrum Terræ: Vis magnetica, qua ferrum petit centrum Magnetis, et vis illa, quæcunq; sit, qua Planetæ perpetuo retrahuntur a motibus rectilineis, et in lineis curvis revolvi coguntur”, tradução livre]

Assim como um aspirador de pó atrai moléculas de ar atmosférico e sólidos de pequenas dimensões pela diminuição da densidade na entrada do equipamento, o que leva a pressão atmosférica a empurrar tais moléculas e sólidos para dentro do mesmo, eu atualmente considero que também imãs atraem outros imãs e material magnético através da alteração da densidade de préons nas proximidades deles, o que se daria da mesma maneira que quando os fluxos de ar de uma tempestade ciclônica diminuem a pressão e com isto levantam caminhões e carretas como se fossem de papel. Há casos até mesmo de pavimentação asfáltica ser arrancada do solo por tornados F5.

Outro exemplo “ao alcance das mãos” da força atrativa que surge com diferenças de pressão pode ser percebido com uma brincadeira muito simples que eu sempre fiz em piscinas mas que pode ser feita até em casa. Quando se move a mão (aberta, porém com os dedos encostados, e paralela ao corpo) com alguma rapidez próxima ao abdômen, a pele e uma parte da parede do mesmo é atraída pela mão, devido à diminuição da pressão entre a palma da mão e o abdômen.

É evidente que a mão não atrai nada, apenas a velocidade dela diminui a pressão no espaço entre ela e o abdômen, o que leva à pressão interna do corpo a empurrar a porção mais externa do abdômen em direção à mão.

Na minha opinião atual a força gravitacional é produzida de maneira similar, em resumo por diferenças de densidade/pressão.

Um grande abraço e boa sorte a todos nós

PS: (1) Agradeço mais uma vez os questionamentos e solicito a você e aos demais a gentileza e especial atenção em apontar as incoerências percebidas em minhas ideias, além de solicitar informação a respeito de como poderia o mundo funcionar SE as coisas assim forem.

(2) Espero ter respondido à sua dúvida. Se o enfoque for outro, é só explicitá-lo que tentarei tratar da especificidade desejada.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sat Jun 30, 2012 7:48 am Post subject:



Robson,

Parece que a questão da gravidade se elucida com o exemplo do ovo quebrado no fundo do mar.

Percebo que seu modelo também depende de energia para justificar a gravidade, logo, todos os modelos que dependem da energia escura não serão resolvidos enquanto essa entidade não for descoberta e devidamente explicada.

A mecânica de tufões é complexa. Sugiro que você investigue sobre o que se sabe à respeito. À propósito, os estudos de turbulências de fluidos em dutos usados na indústria são de uma complexidade extrema!



Há um ponto interessante na "Mecânica Fluídica Robsoniana". Se colocarmos um tufão ao lado de vários outros, pela geometria cônica de cada tufão, a soma do espaço ocupado pelos tufões, desde que todos "apontem para uma única referência, pode resultar numa figura esférica!
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O que os homens realmente querem não são conhecimentos, mas certezas.
Bertrand Russell

Robson Z. Conti
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Posted: Sat Jun 30, 2012 10:20 pm Post subject:



Olá Jonas,

Já que você falou de necessidade “de energia para justificar a gravidade”, eu fico mais uma vez preocupado com o sentido que pode ser dado a esta palavra, o qual pode ser diferente para cada grupo de pessoas, sendo que algumas (ou muitas) delas consideram que exista algo ao qual denominam de energia pura, o que atualmente considero que seria algo “mágico”, pois concebo energia a partir de matéria acelerada, e não matéria como energia condensada (apesar de considerar que a matéria bariônica assim pode ser descrita se considerarmos que em cada próton, elétron ou nêutron nós teremos uma quantidade imensa de partículas fundamentais em velocidades imensas).

Quanto à necessidade de energia para o funcionamento do modelo, estou mais propenso a considerar que ele necessita de densidade/pressão no meio e de movimento de partículas fundamentais nas estruturas de matéria bariônica, o que produziria as diferenças que gerariam a força gravitacional, decorrente do gradiente assim produzido.

Já tive a oportunidade aqui de expor a minha ideia a respeito do que seria a “energia escura”, a qual seria um poderoso fluxo de partículas fundamentais provenientes de uma região à qual foi dado o nome de fluxo escuro. Em última instância o fluxo de energia escura seria como os fluxos de gases atmosféricos saindo do olho de uma grande tempestade ciclônica (como tufões e furacões).

Até onde estou informado, a Mecânica de tempestades ciclônicas é tratada de forma similar à que se trata de fluidos em regime turbulento, e com as equações muito similares às do eletromagnetismo!

É interessante (e revelador) que estas equações tenham aplicação e validade que vai de fótons a furacões, passando por elétrons, prótons e toda a parafernália eletroeletrônica, o que não chega a ser exatamente surpresa quando sabemos que as ondas eletromagnéticas são um campo magnético variando que produzem um campo elétrico variando que ao variar produz o campo magnético e, na gênese das tempestades ciclônicas, temos os fluxos verticais produzindo os horizontais que passam a realimentar e a manter os verticais que mantêm os horizontais, tornando-os sistemas que entraram em ressonância, com altíssima eficiência energética.

Se colocarmos os ciclos (vertical e horizontal) de um furacão no tempo também teremos as duas senóides entrelaçadas e defasadas de 90 graus, típicas das ondas eletromagnéticas e em função disto tratados com equações similares. É por coisas deste tipo que a desconfiança que tenho da existência de uma grande identidade entre as estruturas, qualquer que seja o seu tamanho, está ficando cada vez mais forte e bem fundamentada.

Diferentemente do que pode parecer à primeira vista, a geometria das tempestades ciclônicas não é cônica e sim esferoide. Isto pode parecer estranho a princípio, pois estamos acostumados a visualizá-las a partir de satélites, os quais nos mostram apenas os fluxos horizontais superiores das mesmas. E, quando os observamos de lado, apenas é possível observar o seu olho. Onde estaria então o formato esferoide?

Ele é indevidamente considerado espiral ou cônico em função do fato de não podermos ver os fluxos de ar abaixo da imensa espiral horizontal que se forma no limite superior destas tempestades.

http://saber.sapo.ao/wiki/Imagem:Hurricane-profile-pt.svg

O formato seria muito similar ao de uma maçã, coincidentemente o mesmo das linhas de força em torno de um imã permanente, e do planeta como um todo.

http://apod.nasa.gov/apod/ap021125.html ou http://www.psc.edu/science/Glatzmaier/field_big.gif

Um grande abraço e boa sorte a todos nós
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sun Jul 01, 2012 10:23 am Post subject:



Quote:
Já que você falou de necessidade “de energia para justificar a gravidade”, eu fico mais uma vez preocupado com o sentido que pode ser dado a esta palavra, o qual pode ser diferente para cada grupo de pessoas, sendo que algumas (ou muitas) delas consideram que exista algo ao qual denominam de energia pura, o que atualmente considero que seria algo “mágico”, pois concebo energia a partir de matéria acelerada, e não matéria como energia condensada (apesar de considerar que a matéria bariônica assim pode ser descrita se considerarmos que em cada próton, elétron ou nêutron nós teremos uma quantidade imensa de partículas fundamentais em velocidades imensas).


Muito boas informações, Robson!

Acho que não podemos mais ignorar a existência da "energia escura", na falta de melhor denominação. Estaríamos voltando à Era das Trevas ?

O efeito de desvio para o vermelho foi descoberto no início do século passado. Este efeito denuncia a expansão do cosmos. Até 2010 esta expansão era considerada linear. De lá para cá, constatou-se que a expansão é acelerada. Isso é somente possível com a aplicação de energia.

Muitos construtores (sérios ou impostores) de motos-contínuos tentam capturar essa energia "mágica" para mover seus engenhos (ou ganhar alguma grana dos incautos).

Você já parou para pensar na colossal energia de um tufão? Será que ela é proveniente apenas de variações de temperatura da atmosfera?
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Robson Z. Conti
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Posted: Sun Jul 01, 2012 3:04 pm Post subject:



Olá Jonas,

Apesar dos avanços tecnológicos e de lampejos civilizatórios na área social, não estou bem certo se saímos efetivamente da era das trevas. É só abrir o jornal para constatar que apenas sofisticamos as cavernas.

Conforme coloquei na última postagem neste tópico, para que exista energia, na minha concepção, há a necessidade de matéria dotada de velocidade. Como partículas maiores seriam detectadas pela tecnologia atualmente disponível, estou desconfiado que a matéria responsável pela aceleração da expansão teria de ser composta de partículas menores, na minha opinião as partículas fundamentais, atualmente chamadas de préons por alguns pesquisadores. Apenas como esclarecimento, não poderiam ser partículas do “éter luminífero”, pois este estaria em repouso.

Já que a energia escura consegue realizar um trabalho e tanto ao produzir a aceleração da expansão do próprio universo, ela poderia realizar outras proezas se bem utilizada, apesar de que, ainda assim não teríamos o moto contínuo. O problema é fazer isto, o que ainda não vi, a não ser em condições de pouco ou nenhum controle, de modo que dispositivos fraudulentos podem ser facilmente implementados, filmados e postados na internet.

A energia que produz e mantém os ciclones tropicais (tufões e furacões) neste planeta é a energia térmica (solar) armazenada na água do oceano. Em condições meteorológicas adequadas, passa a existir um fluxo vertical de gases da superfície do oceano até a tropopausa, onde os gases são barrados e forçados a se desviar horizontalmente.

Enquanto a coluna de gases aquecidos sobe, ela produz um centro de baixa pressão, para o qual convergem as moléculas que circundam a referida coluna, a qual se tornará o olho da tormenta. Uma vez lá chegando, não podendo ocupar o mesmo lugar no espaço, desviam e começam um movimento de rotação, com sentido geralmente determinado pela força de Coriolis.

Estes movimentos forçam o ar que estava nas camadas mais altas a descer, de modo a ocupar as regiões onde se tornou menos denso ao subir ou a convergir para o centro de baixa pressão. Isto dá inicio a um ciclo que se realimenta com grande eficiência (atinge ressonância) e se agiganta, algumas vezes atingindo milhares de quilômetros de diâmetro e até um mês de duração.

Quando o furacão se desloca sobre águas aquecidas ele continua a receber energia armazenada nas mesmas e, ao atingir o continente, aos poucos perde força e se dissipa. Caso ele fique parado sobre a mesma região do oceano por algum tempo, ele exaure a energia ali armazenada e também se desintegra.

Em geral a região superior dos furacões tem rotação contrária à das regiões inferior e média, pois os ventos dominantes nas altas camadas da tropopausa têm rotação contrária às demais.

Há teorias (heterodoxas) que propõem que a força eletromagnética tem uma atuação bem maior na mecânica dos ciclones tropicais. Apesar disto, a explicação a partir de regras básicas de termodinâmica é simples e suficiente.

Um grande abraço e boa sorte a todos nós.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Mon Jul 02, 2012 6:55 am Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
Há teorias (heterodoxas) que propõem que a força eletromagnética tem uma atuação bem maior na mecânica dos ciclones tropicais. Apesar disto, a explicação a partir de regras básicas de termodinâmica é simples e suficiente.


Obrigado, Robson, pelas explicações. Sobre a questão da influência do eletromagnetismo nos ciclones, seria necessário que boa parte da massa do tufão estivesse ionizada, para interagir com o campo magnético terrestre.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Mon Jul 02, 2012 7:08 am Post subject:



Jonas Paulo Negreiros wrote:
Concluimos, agora, a última parte da cosmologia asnática.

Preparem-se, pois é agora que as maiores asneiras são reveladas.

Vamos tentar explicar as marés terrestres pela ação de contato.

Sabemos, pela hipótese do big bang, que todos os corpos cósmicos partiram de uma única origem. Sabemos também que esses corpos distanciam-se em velocidade cada vez maior, por conta de uma suspeita "energia negra".

Se a expansão cósmica acontece na terra, a energia negra seria responsável pela
sensação da gravidade. A Terra, Lua e todo o cosmos estiveram um dia juntinhos no marco zero absoluto.

À maneira que o tempo passou a contar, o cosmos inflou-se.


[cone]

Dê uma olhada na figura acima.
Estamos considerando apenas duas personagens na expansão cósmica: Terra e Lua. A energia negra fez com que ambas se distanciassem do marco zero,
cada vez em velocidade maior. A energia negra também está centro da Terra e da Lua, de modo que ambas inflam-se na mesma "constante cosmológica de expansão".

Onde fica a força de contato nessa história?

- A Terra, a Lua e todos os astros apoiam-se em si mesmos, seguindo as colunas convergentes de espaço-tempo acererados. Essas colunas cônicas são formadas pela intersecção da massa de cada astro, durante o movimento de expansão cósmica. Todos os astros apoiam-se na origem do big-bang. Quando a Lua se move, transmite sua ação à Terra através da sua coluna correspondente ao início do big-bang. Como a Terra também está apoiada numa outra coluna presa à mesma origem, ela sofrerá com o movimento da Lua. O resultado será observado na variação das marés.

Mexa numa das pontas do "V" que a outra sofrerá ação de contato.


Outras observações interessantes...

Se pudéssemos ver o cosmos no estágio atual de um ponto de observação distante, e que ainda não existe, veríamos apenas um ponto em início de expansão.

Quando começou o big-bang?

-0 big-bang, visto de uma perspectiva infinita e eterna, está sempre começando.

Como sentir a força da energia escura?

- Basta deitar-se sobre colchão bem macio. Seu corpo perceberá essa ação. Sem querer, somos todos cosmonautas.

Boa viagem com destino ao infinito!


Essa postagem foi feita na "fase de deslumbramento da descoberta asnática".
Mas nesta mensagem, há uma advertência sobre a asneira, logo na abertura...

Não pode existir um "empilhamento" temporal dos astros, a figura simplesmente seria a superposição de fotos da Lua e a Terra movendo-se para o infinito.

Podemos aceitar que a Terra e a Lua na ilustração seguem caminhos diferentes, como originárias de um "setor esférico" da grande explosão. Esse setor é um cone.
Desta maneira, a Terra, a Lua e o espaço entre elas crescem em igualdade de condições.

Nesse "estado de deslumbramento" comentei que o modelo asnático seria baseado em contato. Mas não há como funcionar assim.

Se a energia que impele a Terra e a Lua é aplicada "pela base" desses astros, isto é, do lado da origem do cone, haveria muito mais pressão na superfície da Terra e da Lua do lado que aponta para a origem do big-bang do que do lado oposto.

A expansão asnática para "funcionar" harmonicamente depende de que a energia escura atue em cada partícula do cosmos, do sentido de origem do big-bang para o infinito.

Essa força de repulsão deve acontecer igualmente dentro de cada astro, a fim de que o efeito de gravidade por impulsão apareça na superfície da cada um. O modelo de contato somente valeria para interação de partículas de um mesmo astro.

Quanto às marés, provisoriamente, elas são devidas ao deslocamento do centro de gravidade da Terra. É quase impossível que o núcleo da Terra e seu centro de gravidade estejam no mesmo lugar.

Ainda estou devendo uma explicação da órbita da Lua em torno da Terra. O dia que conseguir uma boa justificativa, o "ciclo de especulação asnática" estará encerrado.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Wed Jul 04, 2012 4:15 pm Post subject:



Diagramas Asnáticos Cromáticos e Didáticos.

Aqui vai mais uma tentativa para explicar como um corpo que se move em linha reta pode descrever uma órbita, aparente circular, sobre a Terra.



Na primeira figura, representamos a expansão asnática terrestre em onze intervalos de tempos regulares.

No tempo zero, a Terra ocupa o espaço delimitado pela cor cinza;

No tempo onze, a Terra ocupa o espaço delimitado pela cor preta.

Os anés coloridos da superfície terrestre representam o tamanho da Terra em cada itervalo de tempo. Esses anéis devem ter espessura exponencialmente progressiva.

O ponto zero escolhido é arbitrário. Nesse tempo congelado, o raio da Terra (idealmente esférica) é o mesmo em qualquer ponto da superfície terrestre.

A figura seguinte apresenta o raio da Terra em doze setores, cada qual representando o tempo em intervalos idênticos, pois na ignóbil hipóse da expansão asnática não há lugar para relatividade temporal.



No tempo zero é disparado um projétil que leva consigo duas componentes:

- Uma compontente de velocidade tangencial (em verde) à espiral, a fim de que a bala disparada avance para outras coordenadas geográficas da Terra;

- Uma coponente de velocidade radial (em vermelho), a fim de que a bala distancie-se do solo à maneira que a expansão asnática não "alcance a bala" de modo que um observador terrestre tenha a impressão de que a bala está caindo.

Das componentes vertical e tangencial surge a resultante oblíqua, em azul.

O ponto de partida é dado pela bolinha verde. O ponto de chegada é dado pela bolinha vermelha.

Como não temos recursos para fazer uma animação do processo, a seta azul estará tangenciando todos os setores coloridos da figura, até atingir o marco verde do setor número onze.

Enquanto a superfície da Terra não tocar a bala, esse processo cíclico-espiralado-asnático continuará progredindo indefinidamente.

Não podemos nos esquecer que a bala disparada no ponto zero terá de crescer em tamanho e velocidade, proporcionais à expansão asnática global. Para tanto, dependerá de abastecimento da energia escura, como todo o resto do sistema asnático-orbital.
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Last edited by Jonas Paulo Negreiros on Fri Jul 06, 2012 4:08 am; edited 1 time in total

Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Fri Jul 06, 2012 4:03 am Post subject:



Implicações Fisicas na Asnonáutica

Vamos continuar nossas divagações baseadas no susgestivo modelo terrestre asnático-espiral.



Em vez de uma bala propelida por um tiro de canhão, vamos agora utilizar um foguete convencional.

As componentes de velocidade vermelha e verde serão igualmente necessárias, mas a fim de evitar um choque de aceleração do asnonauta, será necessário que estas componentes de velocidade cresçam suavemente.

Relatos de astronautas e cosmonautas nos dão conta que esta aceleração não é tão "suave" como se imagina. A fim de que todos os ossos desses viajantes não se quebrem durante a decolagem, a aceleração da nave não pode ultrapassar um valor crítico, desconhecido pelo grande público.

Para não ficarmos sem parâmetro algum, sabemos que em manobras de aviões-caça jamais ultrapassa-se a barreira de "9-g". Ou seja, numa manobra circular, o peso do piloto de 70 kgf sobre o assento do avião pode chegar a 630 kgf. Um valor superior a "9-g" pode ser suportado pelo avião, mas não para o piloto.

Muito bem. Voltemos a nossa decolagem asnática. Nosso interesse é saber das sensações do asnonauta.

Durante o aumento progressivo de velocidade da nave, definido pela resultante vetorial azul, o asnonauta sentirá o seu peso aumentar sobre o assento do foguete.

Quando o foguete entrar em órbita, o modelo cósmico asnático passará por uma prova de fogo. O raio terrestre continuará crescendo. Desta maneira o foguete terá que continuar fugindo de um iminente choque com a superfície terrestre, caso o foguete não continue aumentando sua velocidade de fuga.

Nestes termos, o peso do asnonauta sobre o assento da nave não deveria desaparecer, pois ainda há um processo de aceleração em andamento. Mas, por que isso deixa de acontecer?

Elementar meu caro Watson! Durante a subida da asnonave o esforço aplicado ao assento da nave vem dos motores do foguete. Quando o foguete alcança uma altura crítica, isto é, uma distância especial do centro da Terra, desligam-se os motores do foguete e o asnonauta passa a receber a aceleração da energia escura. A aplicação da energia escura não acontece apenas no assento da nave; ela é aplicada em todas as partículas do corpo do asnonauta e também em todas as partículas da asnonave.

Logo, a sensação de peso desaparece.

Deve existir uma sutil diferença entre a sensação de microgravidade experimentada por um astronauta numa estação orbital e a sensação que um pobre ascensorista sente quando o cabo de aço de um elevador quebra.

Gostaria imensamente saber se um astronauta sente uma diferença entre um rápido em mergulho de avião, durante o seu treinamento e a sensação obtida durante os dias em que ele fica em uma estação orbital.

O único relato que tenho vem da lembrança dos astronautas que viajaram para a Lua. Quando voltaram para a Terra, tiveram a sensação que as camas onde repousavam estavam virtualmente "mais altas" no pé do que na cabeça.
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Robson Z. Conti
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Posted: Fri Jul 06, 2012 8:41 pm Post subject:



Continuo considerando a “ignóbil hipótese da expansão asnática” bastante similar à expansão do espaço-tempo einsteiniano.

A revolução copernicana ainda não acabou.
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Posted: Sat Jul 07, 2012 7:42 am Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
Continuo considerando a “ignóbil hipótese da expansão asnática” bastante similar à expansão do espaço-tempo einsteiniano.

A revolução copernicana ainda não acabou.


Robson, sua afirmação me traz grande satisfação. Quase ninguém entende a TRG .
A expansão asnática deve ser o avesso da Teoria do "Bom Velhinho."

Estive na festa do sexto aniversário da minha sobrinha-neta, no sábado passado.
Alugaram um "pula-pula" para dissipar a energia da garotada.

O brinquedo, como sempre, fez muito sucesso.
Não me contive ao ver a cena e fiz uma pergunta para a menina:
"É você que está caindo ou é o chão que está subindo?"
A resposta instantânea: a segunda alternativa.

A ignóbil hipótese da expansão asnática é assustadora, mas até uma criança pode entendê-la. Se depender da nova geração, a vitória dessa monumental asneira estará garantida!

P.S.:

Quem não ler a penúltima página desse tópico:

"Implicações físicas da Asnonáutica" não vai saber por quê.

Não é por nada, mas fico aborrecido quando uma postagem trabalhosa acaba parando na página anterior...
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Robson Z. Conti
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Posted: Sat Jul 07, 2012 7:11 pm Post subject:



Olá Jonas,

Há algum tempo eu também estava convencido que a força gravitacional era função da expansão cósmica, e que as estruturas dotadas de massa eram atrasadas nesta expansão em função de sua geometria, o que levaria a força centrípeta produzida por esta situação a exercer força atrativa em relação às demais estruturas.

À época eu considerava a minha posição similar à do meu amigo Einstein, pois era uma solução que se fundamentava na expansão do Universo, mesmo que em outro atributo eu discordasse dele, pois tenho o espaço e o tempo independentes entre si, ao contrário da TRG, a qual propõe serem intrinsecamente interligados.

Deste modo, sendo a sua tese (à qual você denomina de asnática) fundada também na expansão cósmica, eu a considero similar à dele pois tem fundamentação em geometria e em expansão, apesar de também haver discordâncias entre a TR e a TA (teoria asnática) a respeito do que produziria a expansão e em relação à relatividade do tempo.

As discordâncias entre a TRG, a TA e a minha antiga posição a respeito da força gravitacional estão no que produz a expansão e em detalhes de cosmologia. Em relação ao âmago da questão (produção de força gravitacional em função da expansão cósmica), elas são idênticas.

Opostas a ela, em relação ao que produz a força gravitacional, podem ser consideradas as teses que a atribuem à troca de bósons (grávitons), à turbulências residuais da força eletromagnética (a minha humilde posição atual) e às atualmente consideradas obsoletas teorias dos vórtices (Descartes) e da sombra-empurrão (originalmente proposta por Nicolas Fatio).

Apesar de nos encher de esperança pela resposta ser concordante com a tese defendida, considero bastante prematuro tomar como significativa uma pesquisa a respeito de tema tão complexo em que o universo consultado resume-se a uma única pessoa contando com seis anos de idade. Neste tipo de caso, nem o aval de um prêmio Nobel adiantaria, se ele for o único.

A revolução copernicana ainda não acabou

PS: (1) Eu substitui a saudação final pela acima, a qual está sendo utilizada em todas as postagens.
(2) Não se aborreça com estes detalhes. Ao menos não somos mais queimados em praça pública por discordar da posição oficial.
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Jonas Paulo Negreiros
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Posted: Sat Jul 07, 2012 7:51 pm Post subject:



Robson Z. Conti wrote:
As discordâncias entre a TRG, a TA e a minha antiga posição a respeito da força gravitacional estão no que produz a expansão e em detalhes de cosmologia. Em relação ao âmago da questão (produção de força gravitacional em função da expansão cósmica), elas são idênticas.

Opostas a ela, em relação ao que produz a força gravitacional, podem ser consideradas as teses que a atribuem à troca de bósons (grávitons), à turbulências residuais da força eletromagnética (a minha humilde posição atual) e às atualmente consideradas obsoletas teorias dos vórtices (Descartes) e da sombra-empurrão (originalmente proposta por Nicolas Fatio).


Pois é, Robson.

O colega Bosco e eu concordamos num ponto: o gráviton é uma partícula que existe apenas no Reino da Ficção Científica.

Dê uma olhada no tópico abaixo, você vai gostar:

Detectores do tipo "Mario Schenberg" não convencem
http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?t=1430&postdays=0&postorder=asc&start=0

Quanto à gravidade ser uma manifestação eletromagnética, discutimos o assunto aqui no fórum do IFUFF:

Ímã Esférico Viável
http://forum.if.uff.br/viewtopic.php?p=6866

Atenção às questões levantadas sobre o ruído branco; elas tem semelhança com relações quadráticas, idênticas às da gravidade.

Quanto à minha sobrinha-neta de seis anos entender a hipótese asnática, para mim é motivo de júbilo. Podemos dizer que a TA também pode ir para o Reino do Faz-de-Conta. Para mim, isso vale mais que o premio igNOBEL .
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