Até aqui eu falei das estruturas e das forças fazendo analogias entre elas, de modo a demonstrar o que eu estou até o momento considerando um princípio comum de funcionamento de todas elas.
Vou tentar agora dar uma definição mais precisa ao acima mostrado.
Até hoje os campos de natureza elétrica, ou seja, elétricos, magnéticos e eletromagnéticos são vistos por nós como um conjunto de misteriosas linhas de força, a respeito das quais ninguém fala nada além dos efeitos que produzem, como se fossem mágicas e imateriais.
O que eu estou propondo é que fluxos de préons seriam as linhas de força dos campos de natureza elétrica, como também as linhas de força do campo gravitacional e dos nucleares.
Apenas a densidade destes fluxos se alteraria, de acordo com a densidade do meio e das estruturas que os produzem, as quais seriam apenas superpostas formando um universo multicamadas, o que também poderíamos chamar de multidimensional.
Estou me fundamentando em Maxwell, que trabalhou com as equações de Coulomb e Ampere, propondo uma maneira de solucionar uma incoerência entre as teorias dos campos elétrico e magnético da época (ambas estavam corretas, mas a conta não fechava).
E é exatamente isto que eu estou tentando fazer.
Há uma série de teorias, algumas atualmente em desuso, que tentam explicar as mesmas coisas.
O que eu fiz foi juntá-las.
Aí aparenta-me que a conta fecha.
Nós abandonamos antigas teorias a favor de novas, mas mesmo com as novas a conta não está fechando.
A relatividade afirma que a gravidade são depressões no espaço-tempo e teoria quântica garante que é coisa de grávitons.
O Nicolas Fatio (mais o Le Sage) dizia que era sombra-empurrão e o Descartes que eram vórtices.
Eu digo que é a soma de tudo isto (o Newton “apenas” derivou a fórmula e disse que não formularia hipóteses sobre o mecanismo, se bem que há relatos dele preferir o modelo de Nicolas Fatio).
Se os préons forem os grávitons, se os vórtices das células ciclônicas forem os vórtices da teoria do Descartes, se a diferença de pressão entre duas células ciclônicas, como a que ocorre entre dois furacões e os faz se atraírem como se fossem duas galáxias, for a sombra do Nicolas Fatio e os efeitos da passagem de préons do campo magnético deste universo pelas estruturas massivas gerar uma carência de préons (uma depressão) em relação às regiões que não tenham estruturas massivas for o empenamento de que falava Einstein, então estão todos corretos.
Apenas incompletos.
A conta fecha se considerarmos todas ao mesmo tempo.
Por falar em Maxwell, a equação dele para os campos eletromagnéticos, ao ser colocada no tempo, dá as famosas senóides com polarização defasada de 90 graus.
Mas, se fizermos uma representação geométrica, ou seja, no espaço, teremos uma célula ciclônica simétrica, com as linhas de força do campo magnético produzindo as linhas de força do campo elétrico e vice-versa.
Se nós substituirmos as misteriosas “linhas de força” por fluxos de préons o sistema trabalha de forma concordante.
Tanto em sistemas eletromagnéticos, cosmológicos e no interior dos átomos.
Os grávitons seriam os próprios préons e os glúons os gradientes de pressão de préons nos vórtices ciclônicos que manteriam a coesão dos quarks nas partículas como prótons e nêutrons.
Já em um furacão o que faria as vezes das linhas de força (que na verdade seriam helicoidais e não verticais e horizontais) seriam os fluxos de moléculas de gases (e secundariamente de préons).
Já nas galáxias seriam fluxos de estrelas (e secundariamente de gases e préons).
E neste universo seriam fluxos de galáxias (e secundariamente de estrelas, gases e préons)
Ou seja, as equações de campo de Maxwell explicariam e se aplicariam não apenas à força eletromagnética.
Mas também às forças nuclear e gravitacional.
A força gravitacional pode ser calculada por uma fórmula que diz que ela é proporcional ao produto das massas e inversamente proporcional ao quadrado das distâncias.
A força elétrica também pode ser calculada por uma fórmula que diz que ela é proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado das distâncias.
Elas são forças coulombianas ou newtonianas.
Da mesma maneira o campo de Yang-Mills é uma generalização do campo de Maxwell para o interior do núcleo do átomo e os campos gravitacionais de Einstein para o espaço interplanetário, interestelar e intergaláctico.
O que eu estou tentando dizer é que as misteriosas linhas de força dos campos elétrico, magnético ou eletromagnético seriam apenas fluxos de préons, e que em cada escala de tamanho apenas muda a partícula principal daquela célula: fluxos de préons nas células do microcosmo e nos campos eletromagnéticos, gravitacionais e atômicos de todo e qualquer tamanho, fluxos de moléculas em células de nossa escala de tamanho (furacões e células de convecção em geral), fluxos de estrelas nas células-galáxias e fluxos de galáxias para nossa célula-Universo (e ainda poderíamos ter fluxos de universos formando a célula-Todo).
Verifiquemos a proporcionalidade da intensidade das forças fundamentais da natureza.
A força gravitacional é de 1036 a 1040 vezes mais fraca que a força elétrica.
A densidade média dos elétrons é de 9,7 x 1012 Kg/m3.
A densidade do meio interestelar é da ordem de 10-25 Kg/m3.
A diferença é de 38 ordens de grandeza, coincidentemente na média do quanto a força eletrostática é mais forte que a força gravitacional.
A densidade dos prótons é da ordem de 1017 Kg/m3.
A dos elétrons em torno de 9,7 x 1012 Kg/m3.
A força nuclear também é bem mais forte que a elétrica, de forma a manter confinados prótons positivos dentro do núcleo, mesmo se repelindo.
Ou seja, o campo de Maxwell resolveria praticamente tudo, e de maneira clássica.
E neste caso eu nem estou acrescentando peça nenhuma ao quebra-cabeças.
Apenas juntando as que já existem.
O que eu estou tentando dizer é que já sabíamos tudo e não sabíamos que sabíamos, pois tentamos modelos exclusivistas e não complementares entre si para descrever a realidade.
Concordo que um modelo que dá certo leva-nos a considerar razoável avançar naquela direção.
Em relação a isto, o modelo de Ptolomeu explicou tudo por 1400 anos, prevendo eclipses com séculos de antecedência.
E estava equivocado.
Além disto, não temos ainda um modelo.
Temos vários, com luta ferrenha de seus defensores entre si.
Desde o início da teoria quântica (1900) nós seguimos nesta direção e, com todos os nossos modernos recursos tecnológicos, estamos ainda empacados, sem uma teoria completa.
Apenas sabemos fazer as coisas do mesmo modo que muitas pessoas dirigem carros ou usam celulares, televisores e computadores: operam o equipamento até com maestria, mas não fazem a menor ideia do mecanismo envolvido naquele funcionamento.
Também os antigos navegavam os mares com maestria e não faziam a menor ideia das leis que envolvem o empuxo, o equilíbrio hidrostático e outros detalhes técnicos.
Em termos de conhecimento humano, uma tese que é levada ao limite em suas consequências e produz contradições internas (consigo mesma, com previsões diferentes ou contraditórias para os mesmos dados) ou entra em contradição com observações e princípios, pode ser declarada logicamente inválida.
Os atuais modelos padrão para o microcosmo e o cosmo, ou seja, as teorias quântica e da relatividade, levados ao limite, produzem contradições internas e externas.
Contradizem a segunda lei da termodinâmica (entropia crescente em sistemas fechados) e a terceira lei de Newton (ação e reação).
Além de contradizerem o princípio da causalidade (causa e efeito).
É evidente que todos podemos nos enganar, a infalibilidade não é atributo humano.
Mas podemos usar a razão para tentar diminuir a probabilidade do erro.
Quem sabe o que é um arco-íris, mesmo vendo um, não tenta achar a ponta dele e nem acredita em estórias deste tipo.
Se vermos a luz fazendo uma curva em relação à superfície da Terra, podemos interpretar mentalmente isto sabendo que quem é curva é a superfície do planeta, de forma a evitar o equívoco.
Quem vê são os olhos, mas é a mente que pode enxergar (ou não).
Vejamos os sábios ensinamentos de Leucipo, há 24 séculos: “muitos vêem e não enxergam; use os 'olhos da mente', pois estes nunca o deixarão na escuridão do conhecimento. Em verdade, lhe digo: todos os materiais são feitos de partículas com espaços vazios ou vácuo entre elas”.
Este cavalheiro sabia há milênios mais do que nós sabemos hoje, pois usou a mais poderosa ferramenta que temos de maneira meticulosa, a mente humana, sem nenhum recurso tecnológico, e até hoje está à nossa frente, com todos os recursos tecnológicos que temos. Isto sim, é que é uma vergonha.
Mais acima eu disse que os modelos para o cosmo (relatividade) e o microcosmo (quântica), por apresentarem contradições insolúveis com leis da natureza, podem ser afirmados logicamente inválidos enquanto soluções que podem aspirar a serem a descrição completa da realidade.
Já o modelo clássico é absolutamente coerente com nossas observações, consigo mesmo e com os princípios da lógica, irmã do bom senso, filhos da
razão.
A minha ideia foi simplesmente transferir para o microcosmo e para o cosmo o modelo clássico.
Só que eu o transferi geometricamente e não aritmeticamente.
Em vez de considerar que um elétron é uma partícula única e indivisível, eu a considerei algo estrutural, como são todas as estruturas que observamos de maneira direta.
E em vez de considerar estas estruturas atômicas como monopolos puntiformes eu as considerei dipolos elétricos, como tudo o mais que é observado.
O mesmo foi feito para o cosmo.
A diferença estaria nos seguintes itens:
(1) O tamanho;
(2) A densidade;
(3) A inexistência de limitações rígidas no cosmo e no microcosmo, de modo que as células de convecção formam-se não apenas para cima, como aqui na Terra e nos planetas rochosos. E sim para dois lados opostos, como um furacão com dois olhos, produzindo células bipolares, cujo melhor exemplo são os pulsares;
(4) Quando olhamos o microcosmo, nós interagimos com ele olhando-o de fora;
(5) Quando olhamos as coisas em nossa escala de tamanho (ao que alguns chamam de mundo macroscópico), nós as olhamos ora de fora e ora de dentro, dependendo das circunstâncias;
(6) Quando olhamos o mundo astronômico, nós o olhamos ora de fora, como olhamos planetas, estrelas e outras galáxias, e ora de dentro, como a nossa galáxia, planeta, e sistema solar;
(7) Quando olhamos o cosmo em seu conjunto, nós apenas o observamos de dentro, pois estamos dentro deste universo;
(8) Quando olhamos o Todo, não vemos nada porque a luz (fótons) segue o campo magnético deste universo e nada do que existir fora dele poderá ser visto a não ser que entre em nosso universo, que seria a porção de espaço em que os préons (linhas de força do campo magnético e gravitacional) de nossa célula bipolar circulam.
Quando isto foi feito todos os paradoxos da física quântica e da relatividade desapareceram, todas as estruturas e fenômenos conhecidos passaram a ser explicados de maneira simples, coerente e sem contradições, passou a haver uma identidade entre os modelos, todas as leis da física clássica se mantiveram válidas e aplicáveis em todos os locais e épocas de qualquer universo, sem nenhuma singularidade, nem mesmo dentro de buracos-negros ou no Big-Bang.
Como exemplo das explicações que este sistema produz, os astrônomos estão assombrados com a descoberta de planetas maiores que Júpiter em órbitas menores que a de Mercúrio e não sabem explicar o motivo.
Este modelo prevê que Júpiter, sendo uma célula com discos de acresção (anéis), vai continuar a acrescentar massa (já que os discos são de acresção) e se deslocar para regiões cada vez mais próximas do Sol, o qual é apenas o núcleo de outra célula em que os planetas estão em seu disco de acresção (não preciso dizer que a Terra vai ser engolida neste processo).
Pode ser que Júpiter entre em ignição e transforme-se em uma estrela anã, o que transformaria o sistema solar em um sistema duplo (o que confere com as observações, pois a maioria dos sistemas estelares é duplo).
Bilhões de anos mais tarde, com a continuidade da evolução das estrelas, o sistema solar se transformaria em um sistema com dois pulsares espiralando enlouquecidamente em torno de um centro comum, o que também está de acordo com observações que se faz de outros sistemas estelares.
Este modelo também prevê que a anti-matéria, que deveria existir em quantidades iguais em nosso universo e que não está sendo encontrada, estaria do outro lado do disco de acresção deste universo.
No outro lado deste universo haveria muita anti-matéria e pouca matéria, o oposto do que se observa neste lado deste universo.
Como eu já disse mais acima, se o elétron for uma nuvem, uma parte da nuvem pode passar por uma das fendas enquanto a outra parte passa pela outra fenda, na experiência da dupla-fenda, sem nenhum paradoxo.
Da mesma maneira, o colapso de uma célula de convecção (elétrons), em uma região de maior nível energético em um átomo, emitiria material para fora do átomo (fótons), da mesma forma que o colapso de uma mancha solar emite massa coronal nas mesmas circunstâncias.
Além de liberar uma grande quantidade de préons que estavam coesos na célula, os quais aumentariam a densidade naquela camada e provocariam a formação de outra célula de convecção (que no mundo macroscópico são formadas na tentativa de equalizar temperatura/pressão e poderiam ser chamadas de células de equalização) no limite da camada inferior.
Ou seja, seria formado outro elétron sem nenhum salto quântico, acabando com a própria razão de existência da teoria quântica.
Em termos elétricos a emissão de um fóton seria equivalente à emissão de um transiente elétrico quando do colapso de um campo eletromagnético.
Tudo muito clássico.
Pois a física que explica furacões e células de convecção também é a física clássica.
Ou seja, se transportamos geometricamente a física clássica para o microcosmo, o “astrocosmo”, o cosmo e o Todo, ela explica tudo e sem nenhuma contradição ou paradoxo que eu tenha percebido.
Apesar de eu estar considerando como isto como um sucesso inicial, estou pedindo a ajuda de pessoas com algum conhecimento no assunto para desafiarem o modelo, ou seja, apresentarem fatos que ele não pode explicar ou que o contradigam.
Havendo questões não explicáveis, dentro da física, ele estará incompleto (do que não tenho nenhuma dúvida: ele não vai explicar tudo).
Havendo contradição com fatos, ele poderá ser logicamente negado.
Tento privilegiar a simplicidade e considero que tudo o que está complicado demais está errado.
E não consigo imaginar algo mais complicado do que a soma das interpretações da teoria da relatividade com as interpretações da teoria quântica.
Nem mesmo os mistérios religiosos (talvez a mente humana e a consciência sejam ainda mais complexas, mas são tão complexas que não existam teorias científicas a respeito).
Se nos desfizermos dos conceitos e convenções que arrumaram para dividir o mundo em uma infinidade de coisas distintas, e olharmos apenas a essência delas, entendo que poderemos estar mais próximos, até por definição, da essência dele.
Mais simples do que ser tudo igual e apenas em tamanhos diferentes eu não consigo imaginar.
Mesmo o tempo, considerado indefinível, se for olhado da maneira mais essencial, me aparenta ser apenas a duração da existência das coisas. Só.
Se algo existe, tem duração.
Se tem duração, o tempo está passando.
Além disto me parece acessório e complicação desnecessária.
O que existe não pode deixar de existir.
Mesmo que algo se desintegre, o que o constitui não desaparece, apenas deixa de integrar aquele algo.
Ou seja, pelos princípios de conservação de massa e energia, algo não tem como desaparecer, logo o tempo sempre passa.
Também da maneira mais simples que consegui vê-lo, o espaço é a região onde existem e se deslocam as coisas, onde se passam os fenômenos e eventos.
Mais do que isto aparenta-me complicação desnecessária.
Sem a existência do espaço não haveria como as coisas estarem distanciadas umas das outras, como se moverem, como ocorrerem fenômenos.
De um pouco mais de um século para cá nós estamos confundindo medida com medição.
A medida de algo é uma característica intrínseca, natural e imutável deste algo.
Já a medição que podemos fazer disto, depende de nossa capacidade e sempre carrega um grau de incerteza.
Mas a incerteza está apenas na medição e não na medida.
Nós tomamos a nossa capacidade de fazer medições com exatidão como se fosse a medida das coisas e em função deste equívoco inventamos a certeza absoluta, matemática, na incerteza quântica e na relatividade.
Daí em diante, enquanto não nos livrarmos destes modos, a meu ver equivocados de ver as coisas, não sairemos do beco sem saída em que se meteu a humanidade, e não só na física.
A medida real, objetiva e concreta de algo não é definida pela nossa capacidade de medi-la.
A medida real, objetiva e concreta de algo independe da existência de seres ou entidades exteriores a ela e da condição destes de fazer medições.
Em termos objetivos as coisas são o que não, de forma absolutamente independente de nossa presunçosa existência.
Já de algum tempo eu vinha com uma grande insatisfação com os fundamentos das teorias quântica e relativística.
Por um lado elas produziam explicações e previsões confiáveis.
E por outro lado tinham implicações que desafiavam observações, pois jamais se viu algo ser diferente de si mesmo no mesmo período de tempo, algo vivo e morto ao mesmo tempo, coisas que tinham mais de um tamanho ao mesmo tempo, coisas em dois (ou muito mais) lugares ao mesmo tempo, os eventos se passando de trás para frente, dentre outras estranhezas quânticas e relativísticas.
Resolvi estudar um pouco esta situação e percebi que o que sustentava estas teses estranhas era sempre a mesma coisa: a partir de determinada época, passamos a confundir algo com as medições deste algo e com a sua representação matemática.
A coisa chegou ao ponto da situação se inverter, pois não mais as medições e equações eram tidas como representação da realidade e sim como a própria realidade, que o mundo físico deveria espelhar, ou seja, se submeter (o que continua até hoje, esta é a definição da física atual, exceto na física clássica, se bem que também lá estão querendo mudar as coisas).
Em outras palavras, os fatos deixaram de ser o fiel da balança.
Quando os fatos não confirmam as equações quânticas, eles dizem que é uma “incoerência”, e que coerentes são as equações.
E que “o universo” escolhe “quanticamente" entre uma das alternativas, de maneira caótica e leviana.
Em relação a estas interpretações, nem mesmo Einstein e Schrödinger, o autor da equação utilizada pelos físicos quânticos, aceitaram, tendo refutado de forma vigorosa e até deselegante (principalmente o Schrödinger, o pai da equação).
Atualmente os físicos quânticos fazem as experiências escolhendo o resultado que desejam obter (isto pode ser visto com uma busca por “experiência da escolha retardada” na Internet, em um artigo chamado “100 anos de mistérios quânticos”).
Os artigos sobre “imortalidade quântica” também são de chorar, primeiro de rir, e depois de tristeza mesmo.
E dizem que isto é ciência (onde se escolhe em que acreditar é nas religiões e não na ciência).
E ainda postulam absurdos com a interpretação dos muitos mundos, em que a cada instante infinitesimal o universo está se partindo em uma infinidade de outros universos, sem dizer de onde está vindo a matéria prima para eles.
Fora outras interpretações, mais ou menos com a mesma premissa: a realidade deve se submeter à sua representação matemática, e não o contrário.
E tudo isto, todas estas interpretações, são matematicamente exatas e coerentes.
O que já foi-nos advertido por Kant há séculos: o uso da razão pura sem crítica prova logicamente conclusões opostas.
Só que não são contraditórias apenas entre si ou consigo mesmas, e sim com observações, ou seja, com fatos.
Em outros tempos, quando, apesar de nossos poucos recursos tecnológicos, nós tínhamos juízo em quantidade suficiente para usar a lógica e os fatos para definir a validade das teses, isto seria suficiente para que as teses fossem abandonadas, pois contra fatos não haviam argumentos.
Até a relatividade e a física quântica.
Agora a regra mudou e agora é “contra os números não há argumentos”.
Se, de repente, todos desaparecêssemos, quantos números restariam?
Nenhum.
Restariam comprimentos, larguras, alturas, distâncias, amplitudes, grandezas, fases, matéria, espaço, velocidades, tempo, luz, planetas, estrelas, a realidade objetiva, com toda a sua complexidade.
Nenhum número e nenhuma equação sobrariam.
Nós necessitamos destas muletas, destas racionalizações, mas a realidade objetiva não.
E ela sobraria.
As coisas são o que são por sua natureza, complexa, indefinível e completa e não necessitam destas pífias e grosseiras abstrações e representações da realidade.
As teorias da relatividade e quântica negam a existência de uma realidade objetiva, independente da existência e das abstrações de seres racionais, em função de se fundamentarem no que podemos medir, o que produz um mundo em que os corpos teriam tamanhos diferentes e dependentes da diferença de velocidade entre o observador e o objeto.
Uma boa parte da teoria quântica é fundamentada no princípio da incerteza ou da indeterminação.
Ele diz que não podemos MEDIR simultaneamente, e com precisão indiscriminadamente alta, a velocidade e a posição de uma partícula e que isto produz um nível de indeterminação em nosso conhecimento que poderemos jamais ultrapassar.
O que está correto.
Mas isto não pode se aplicar à realidade.
No mundo físico a posição e a velocidade de qualquer partícula existe de forma exata e totalmente determinista, mesmo que não possamos sabê-lo.
Nem no mundo clássico, onde podemos observar diretamente as estruturas, sabemos as dimensões exatas de uma nuvem, pois ela é uma estrutura fluida, mutável, em movimento e transformação constante.
Por que exigir isto no mundo subatômico?
A realidade não é determinada pelo que sabemos dela como nossa presunção está querendo, e sim pelo que ela objetivamente é.
A maioria das coisas só podem ser de uma única maneira fundamental, ou não funcionariam.
Não adianta construir uma usina de força em que a água tenha de subir para acionar as turbinas que ela não vai subir.
Pois o fundamental não se altera.
Uma vez determinada esta maneira fundamental, temos de abandonar o que é contraditório com isto.
E as teorias quântica e relativística são contraditórias com as leis básicas da física clássica, com os princípios de lógica e do próprio conhecimento humano.
Enquanto solução provisória elas foram fantásticas para o ambiente interatômico e cósmico.
Mas talvez tenha chegado a hora de serem incorporadas ao restante da física, finalmente peças que se encaixam de modo perfeito em um quebra-cabeças coerente e completo.
Devido a isto passei a procurar por uma maneira do mundo ser em que as mesmas leis valessem para todos os locais, todas as épocas e todas as escalas, fácil e de simples compreensão, como seria de se esperar de um modelo mais próximo do completo.
E achei um mundo muito mais simples do que jamais imaginei, com apenas uma lei (causa e efeito, ação e reação), uma força (mecânica elástica), uma estrutura (células), uma busca (a igualdade, outro nome da Justiça) e uma partícula (préons), que é o que justamente se poderia esperar de um modelo com a condição de descrever o mundo de forma mais elegante.
Pois não se pode querer comer omeletes e manter os ovos inteiros.
Ou uma coisa ou outra.
Se acreditamos que a teoria da relatividade está correta, temos de acreditar que, se a gravidade vencer a luta contra a entropia, e o universo começar a se contrair rumo a um Big-Crunch, as coisas terão de começar a passar ao contrário.
Ou não mais podemos considerar que a teoria da relatividade está correta.
Ou uma coisa ou outra.
Mesmo Einstein, ao ser questionado a respeito, recusou estas consequências de sua própria teoria e disse que elas contrariavam o bom senso.
Se acreditarmos que o tempo pode voltar, temos de abandonar lei da ação e reação, a lei da entropia crescente e o princípio da causalidade, ou seja, toda a base da física clássica e do próprio conhecimento humano.
Ao longo de nossa caminhada vamos aos poucos construindo as nossas posições sobre as coisas com base em algumas poucas coisas a respeito das quais não temos dúvidas.
E neste caso, não podendo duvidar que duvido de algumas coisas e não de outras, não posso negar que penso e que se penso existo (estou claramente concordando com Descartes).
Se penso e existo, não tendo explicação para a minha existência, algo externo a ela há de existir, que a explique.
Pela análise do conjunto do que percebo existir, sendo ilusão minha ou não a minha percepção, não tenho como negar a necessidade de origem minha e do existe além de mim.
Isto pede causa anterior a efeito.
Quando perguntados a respeito do que haveria antes do Big-Bang, os físicos atuais dizem que antes do Big-Bang não existia tempo e que esta pergunta não tem sentido nesta situação, pois o termo antes só tem sentido se existir tempo.
Outros dizem que eram “flutuações quânticas”.
Mas flutuações do que, perguntamos sem resposta plausível.
Chego a ter saudades das estórias de assombração e maus fluídos: eram muito mais coerentes, tinham pé, cabeça e corpo, as assombrações iam e vinham de algum lugar, enquanto as soluções quânticas formam universos inteiros do nada.
Mesmo que o tempo não existisse, o que produziu o Big-Bang, sendo causa, tem necessariamente de ter existência causalmente anterior ao seu efeito.
No mundo natural algo não pode ser causa de si próprio, o que leva à necessidade da existência de causa capaz de produzir o que percebemos existente.
Já desenvolvi vários raciocínios tentando uma maneira em que a lógica permitisse que o que existe fosse efeito de si próprio mas não consegui.
Os únicos que têm coragem de dizer que coisas surgem do nada são físicos quânticos, a respeito das partículas virtuais.
Se as tais partículas virtuais deles podem apenas ser préons ou algum outro tipo de partícula que formam estruturas que não conseguem alcançar estabilidade e se dissipam, da mesma forma que em nosso planeta as vezes surge um pequeno redemoinho que alguns segundos após se desfaz, porque acreditar que a única solução é que partículas surjam do nada, como se o vácuo fosse nada, como se o vácuo não fosse apenas uma porção de espaço, com baixa densidade de matéria, cercado de tudo por todos os lados, com seus campos gravitacionais e de natureza eletromagnética.
Não consigo conceber que algo possa ser efeito de si próprio (para tanto teria de existir antes de existir).
E isto é fundamental.
Como não posso duvidar disto, tudo o que contrarie isto deve ser considerado falso ou incompleto.
O que me levou a questionar e a contestar a atual maneira como a ciência atual descreve o mundo.
Só que eu não tinha nada que funcionasse para por no lugar.
Quando deixei todas as convenções que nos são impostas quase desde o berço e que facilmente fazem que vejamos apenas o que desejam, e olhei para o mundo procurando pela sua essência, a simplicidade começou a se impor e a me mostrar que se tudo fosse igual, que é a mais simples solução possível, tudo funcionaria e ainda seria condizente com o que se poderia esperar de uma teoria mais completa.
Posso estar enganado em minhas teses, e mesmo que tenha acertado algo, sei que não acertei tudo.
Mas estou procurando pela simplicidade que entendo ser o modo que este mundo é feito.
Mesmo Einstein, ao propor a relatividade, procurava pela simplicidade.
Ainda que eu discorde do resultado final e de suas implicações lógicas, o raciocínio dele foi magnífico ao tentar resolver o impasse entre a relatividade galileana e as equações de Maxwell, que só faziam sentido se a velocidade das ondas eletromagnéticas no vácuo fosse 300 mil Km/s.
Se velocidade da luz não poderia variar no vácuo, ela a tornou fixa.
A diferença entre este modelo e a solução de Einstein é que esta diz que a luz é sempre observada na mesma velocidade, privilegiando o observador.
E o que eu digo é que a luz sempre está na mesma velocidade, privilegiando a realidade como ela é, independente de nossa existência ou inexistência.
Sempre temos de fazer escolhas, em relação ao que vamos acreditar.
Eu prefiro acreditar na lógica e no bom senso, filhos da Razão, aplicados a fatos, a observações.
Há quem prefira acreditar em equações.
Mas mesmo estas dependem de nossa interpretação, pois a equação de Newton sobre a força centrífuga é interpretada hoje de forma contrária à dele, a equação de Lorentz foi interpretada por Einstein (e pelos físicos atuais) de maneira diferente à de seu autor e a equação de Schrödinger foi e é interpretada pelos físicos quânticos de maneira totalmente oposta a pretendida pelo próprio.
Deste modo sempre sobra para o intelecto humano decidir, mesmo a interpretação de uma equação e de números.
Que, em nossa ausência, nada significariam.
Logo, estas entidades artificiais são desprovidas de existência objetiva, são abstrações nossas e não podem determinar a realidade, apenas são grosseira representação dela e não podem determinar nada.
De forma a explicitar com mais precisão a analogia entre o mundo subatômico e o mundo astronômico, coloco a seguir como este modelo prevê a relativa equivalência.
- Estrelas de nêutrons seriam equivalentes a nêutrons, e, como esperado, têm capa sólida, assim como os planetas rochosos têm crosta.
- Pulsares seriam nêutrons decaindo, ou se transformando em átomos de hidrogênio.
- Uma supernova, com a expulsão da capa sólida da estrela de nêutrons seria equivalente ao decaimento beta menos, em que um nêutron vira um próton emitindo um elétron e um neutrino.
Há um assunto, a respeito do qual talvez seja interessante nos estendermos um pouco, já que este modelo é fundado na hipótese de estamos imersos em um vasto oceano de partículas elementares de matéria (préons), de forma que todos os campos e todas as forças seriam resultado de fluxos destes préons.
Se o campo elétrico for formado por préons, este modelo prevê que os préons se deslocarão com a velocidade do fluxo de préons dos campos de forças nesta região deste universo, ou seja, 300.000 Km/s (observo que na verdade eu não tenho escolha a respeito das previsões do modelo).
Para que a “energia” de um campo elétrico se propagasse a uma velocidade superior, este modelo prevê que seria necessário estar em uma região em que os préons estivessem a velocidade maiores do que estariam se deslocando nesta região deste universo.
Em outras regiões deste universo, e também em outros universos, a velocidade de deslocamento dos fluxos de préons será diferente da existente nesta região em que nos encontramos, de forma que a velocidade da luz no vácuo seria uma característica apenas desta região e deste universo e não do todo o cosmo ou do hipercosmo.
Se ficou alguma dúvida sobre como seriam estes fluxos de préons, eles seriam como as famosas linhas de força do campo magnético.
E também do campo elétrico. Neste modelo, no entanto, não existe monopolo.
Nenhum.
Mesmo o próton seria uma estrutura formada por três quarks, ou seja, ele tem duas regiões positivas (quarks Up) e uma região negativa (quark Down), ou seja, ele é PNP (ou UDU).
Como as regiões positivas mantêm a região negativa enclausurada, nós interagimos apenas com as positivas, o que nos dá a impressão do próton ser uma estrutura unipolar positiva.
Em termos astronômicos seria como um AGN, ou o núcleo ativo de uma galáxia, um blazar ou um quasar muito ativo, com os jatos bipolares sendo equivalentes ao fluxo de préons que produzem a carga do próton.
Um nêutron tem duas regiões negativas cercando uma região positiva, ou seja ele é NPN (ou DUD).
Como a carga somada das duas regiões negativas é idêntica a da região positiva, o nêutron não emite partículas e é eletricamente neutro.
Em termos astronômicos seria uma estrela de nêutrons, na fase em que ela ainda não esta emitindo os jatos bipolares.
Um elétron seria uma estrutura com características similares ao próton, porém com as regiões exteriores negativas.
Um buraco-negro estelar, do tipo que ainda não está emitindo jatos bipolares seria o equivalente astronômico dele.
A distribuição espacial deste tipo de estrutura no espaço teria a aparência muito aproximada da figura do campo magnético terrestre, do qual a melhor representação que encontrei pode ser vista no endereço http://apod.nasa.gov/apod/ap021125.html, reproduzida a seguir.
Seria o que ocorre em imãs permanentes, condutores percorridos por corrente elétrica e principalmente em eletroímãs.
Para prótons seriam duas figuras destas sobrepostas, porém com uma delas invertida verticalmente, de forma que as duas regiões negativas fiquem encostadas no centro.
Para elétrons seria o mesmo, porém com as regiões positivas encostadas entre si.
Só que apenas o fluxo seria visível (se pudéssemos observar fluxos de préons), pois a região central não emitiria nada.
Ou seja, desde que a carga elétrica exista numa determinada região (e não em um ponto), o campo também deverá existir.
Pois ponto é algo difícil de definir e talvez possa ser a região do espaço ocupada ou ocupável por um préon.
O campo não pode ser algo mágico e imaterial.
Campo é uma região do espaço sujeita as efeitos de uma força.
Força é algo capaz de produzir aceleração em um corpo.
O grande problema é que a nossa poderosa ciência não consegue definir o que é campo elétrico sem falar de carga e nem definir carga elétrica sem falar de campo, em um raciocínio circular e autocontido, que usa a si mesmo para se explicar.
O que eu estou fazendo é tentando dar nomes às coisas, de forma que há causa e efeito exatamente definidos, nomeados e minuciosamente explicados.
- Carga elétrica é o atributo de determinadas estruturas subatômicas que emitem e atraem préons.
Note que estas estruturas emitem e atraem, e não emitem ou atraem.
Pois um próton tem uma região que atrai (o quark Down) e duas que repelem (os quarks Up).
- Campo elétrico é a região do espaço sujeita os efeitos dos préons emitidos por estas estruturas.
- O fluxo de préons é o que forma as famosas linhas de força.
- O elétron seria constituído de préons.
O elétron livre seria similar a um buraco-negro estelar, ainda sem os jatos bipolares, não emitindo préons e apenas os recebendo.
- O próton seria constituído de préons.
O próton isolado seria similar a um quasar ou a um blazar.
- Quando uma região passa a ter uma menor concentração de partículas em relação ao seu entorno, pela variabilidade natural das situações, ela passa a ter afluxo de partículas das regiões vizinhas, as quais são compelidas a isto pelos choques entre maiores quantidades de partículas.
- Aqui na Terra quando isto ocorre as partículas afluentes chocam-se umas com as outras na região com baixa pressão e sobem, produzindo fluxos helicoidais ascendentes, formando um olho.
- O espaço deixado pelas partículas que se deslocaram é preenchido pelas partículas acima colocadas, o que leva à formação de ciclos verticais e horizontais.
- Se há continuidade de fornecimento de energia para este fluxo ascendente formam-se imensas células de convecção bi-orientadas, as quais passam a obter alguma estabilidade e grande poder: são os furacões e similares.
- Se esta situação ocorrer no espaço interplanetário, com gases e poeira, ou no espaço interatômico, com préons, há a formação de células parecidas, porém com a diferença que haverão dois olhos, diametralmente opostos e com sentidos invertidos de rotação, uma célula bipolar.
Agora vamos estender isto ao espaço inter-cósmico, ou seja, o espaço entre universos.
Ou ainda para um espaço sem nenhuma célula.
Imaginemos a formação de uma célula que se tornou tudo o que observamos e mais uma quantidade imensa de coisas que não observamos nesta célula cósmica.
Quando eu me refiro a esta célula cósmica eu me refiro a uma célula bipolar, como as que eu descrevi bem mais acima, neste mesmo documento.
O esquema de funcionamento de uma célula cósmica seria o abaixo.
- A região que a ciência atual conhece como “universo observável” estaria no canal central de uma das células de convecção sobrepostas e diametralmente opostas, entre as linhas em vermelho, na posição em que as linhas das circunferências começam a se distanciar, em um dos ciclos que vemos acima e abaixo da região central, em dourado (apenas seriam tridimensionais).
Adicionei figuras de “universos” em cada uma das células de convecção.
- Os jatos bipolares que emanam da região mais central, em dourado, seriam a fonte de todos os préons.
- Cada um destes ciclos, acima e abaixo da região central, em dourado, seriam universos, um de matéria e outro de antimatéria.
- O período que os préons passam nas regiões em vermelho seria o tempo de formação e manutenção das estruturas materiais deste universo.
Para a formação de furacões é necessário um fluxo vertical estável de ar.
No olho desta célula temos um fluxo vertical estável de préons.
Para a formação de furacões é necessário que passem a existir correntes convectivas verticais e horizontais.
No olho desta célula temos o movimento helicoidal, que é o resultante de correntes convectivas verticais e horizontais.
Com isto formam-se pequenos furacões de préons que seriam os prótons e deles nascem as demais partículas, os nêutrons, os elétrons e todas as outras.
- Com o passar de centenas de trilhões de anos a região que contém matéria se aproxima da região em que as linhas passam de vermelhas para azuis.
Neste ponto o fluxo de préons diminui de velocidade, as constantes e leis da natureza se modificam e a matéria se desmancha em préons, os quais iniciam um longo retorno até o disco de acresção desta célula cósmica, onde serão mais uma vez aspergidos em jatos bipolares.
- Enquando uma região está se dissolvendo em préons em outra outros préons formam mais matéria, o que torma esta célula reciclante e sustentável. Neste instante há porções do universo com matéria bariônica se dissolvendo e porções com matéria bariônica se formando.
Isto levaria o que nós chamamos de universo a ser apenas uma pequena região em que existe matéria bariônica em um dos jatos bipolares de uma célula bipolar, cujo centro é um buraco-negro cósmico (e os jatos são a contraparte do buraco-negro, ou seja, dois buracos-brancos).
Esta célula cósmica em que moramos seria, por sua vez, apenas um mísero próton em um universo muito maior, que poderá também ser outro reles próton em outro escandalosamente maior.
Em termos de cosmologia, entendo que chegamos à penúltima explicação (detalhes técnicos não foram e nem serão tratados).
A última explicação não é comigo.
Este modelo é muito parecido com o da teoria unificada do campo de Einstein.
Só que ele desenvolveu a sua teoria para os campos elétrico e gravitacional.
Na teoria do Einstein, a única coisa que existia era o campo.
As partículas (prótons, elétrons, nêutrons, fótons) eram apenas adensamento do campo.
O que eu fiz foi generalizar esta ideia também para as forças nucleares e dar nome aos bois.
O campo seria formado por fluxos de préons, e as partículas seriam o adensamento destes mesmos préons, mantidos coesos pelos vórtices bi-orientados, da mesma maneira que uma tempestade ciclônica (furacões e similares) são adensamento de moléculas de gases mantidos coesos por estes mesmos vórtices.
Ou seja, apenas dei forma geométrica às suas ideias e equações.
No modelo que eu mostrei acima, o resultado de um fluxo de préons a partir de uma região central produziria um universo como o da figura abaixo, o nosso universo, com galáxias fazendo o papel de moléculas.
E em expansão acelerada, pois teríamos passado do meio do olho, no ponto em que as linhas vermelhas passam a se distanciar na figura mostrada antes desta.
Olhando para o passado veríamos um universo menor, como se tivesse surgido de um ponto, o que hoje chamamos de Big-Bang.
O fluxo de préons inflando um universo apenas substituiria o tempo inflando este mesmo universo, conforme prevê a teoria da relatividade.
Ou seja, eu apenas generalizei a teoria unificada dos campos, disse do que o campo seria constituído, dei forma geométrica às equações e formas de onda e mantive um padrão geométrico e constitutivo universalmente observado para o que não podemos ver por ser muito pequeno, por ser muito grande ou por estarmos dentro delas, o que nos impede a visualização adequada.
Não há contradição real nem com a física quântica, nem com a teoria de campos do Einstein, nem com a física clássica e nem com as nossas observações.
E ainda mostra como outras teorias, como a dos vórtices (Descartes) e da sombra-empurrão de Nicolas Fatio seriam também peças do mesmo quebra-cabeças.
Contradiz apenas a ideia de uma só delas descrever sozinha a realidade.
Um detalhe adicional seria que a existência de campo, ou seja, de fluxos de préons, por todo este universo explicaria alguns resultados da física quântica.
Pois o que ocorre com uma partícula interfere diretamente com o seu campo e produz efeitos instantâneos em outra região, pois os fluxos de préons estão interconectados.
Não é necessário esperar pelo fluxo de préons ir até lá, da mesma maneira que abrimos a torneira e a água sai “imediatamente”, porque o cano já está cheio.
Já, se a partícula for introduzida em um ambiente sem campo (teria de estar fora desta célula cósmica), haverá tempo de propagação, pois o cano está vazio.
De modo a entendermos a propagação a produção de efeitos a distância, sem tempo de propagação, podemos imaginar que vamos colher um fruta em uma árvore.
Se estamos com um bastão encostado a uma fruta em uma árvore e movemos subitamente o braço para que a fruta caia, qual o tempo entre o movimento súbito do nosso braço e o mesmo ocorrer com a fruta?
O tempo é praticamente nulo, pois o bastão se tornou uma extensão no nosso braço e, estando o bastão encostado à fruta, é como se a distância também fosse nula.
O fato de vermos o bastão nos leva a perceber nitidamente o que ocorre e não consideramos necessária a existência de um sinal portador de informação entre o nosso braço e a fruta.
Já o fato dos fluxos de préons que formam os campos elétrico, magnético e gravitacional serem invisíveis, pode estar nos embaçando a percepção de certos fenômenos.
Pois há casos em que há a necessidade de um sinal portador de informação (se atirássemos pedras para derrubar os frutos) e casos em que uma ação é transmitida mecanicamente à distância (como quando se usa um bastão para obter o mesmo efeito).
O que acaba dando razão a todos, aos físicos de partículas, aos cosmólogos, aos relativistas, aos clássicos e a outros menos em moda. Basta juntar as peças e montar o quebra-cabeças.
Em geral a solução pode se dar da maneira mais simples.
Estou cada vez mais propenso a crer que uma grande parte do problema é que nos condicionaram a pensar de modo complexo e não mais percebemos a simplicidade das coisas.
Apesar das melhores intenções, nos acostumamos a pensar exclusivamente em termos de sinal portador de informação e não em termos de equilíbrio hidrostático, do velho e sempre bom Arquimedes.
Cada caso é um caso e pode ser que o termo instantâneo, que eu usei, não seja o mais adequado.
O exemplo do cano d’água pode ser bom para esclarecer este detalhe.
Imaginemos um cano d’água na vertical com a extremidade aberta e o registro a 10 metros do topo.
Se o cano está cheio, ao abrirmos o registro (ou acionarmos uma válvula) sairá água na extremidade, sem a transmissão de nenhum sinal portador de informação.
Se o cano tiver centenas de metros ocorrerá o mesmo.
Não foi necessário um sinal portador de informação pois, com as moléculas todas encostadas, o efeito se transmite da forma mais simples, mecanicamente.
Se colocamos um corpo na água de um tanque fechado, que está a ponto de transbordar por um tubo acima do mesmo, o volume deslocado pelo corpo levará ao transbordamento quase imediato, sem a necessidade de nenhum sinal transmissor de informação.
Se existirem vários tubos verticais, a água se deslocará em todos eles simultaneamente, sem necessidade de sinal, pela alteração da pressão em todo o volume do tanque.
Como o espaço interplanetário, interatômico e intra-atômico seriam repletos de préons organizados em células de convecção (o tal campo de Einstein), uma alteração pode ser transmitida a grande distância, da mesma maneira que uma bomba d’água, ligada a centenas de metros de distância, produz efeito virtualmente imediato em uma grande quantidade de locais diferentes (torneiras abertas), sem que haja nenhum sinal portador de informação transmitido, desde que a tubulação esteja cheia.
Já uma quantidade de água, que até pode ser marcada com anilina, vai demorar para ir de uma bomba até uma torneira a centenas de metros dela, pois é um sinal portador e depende de tempo de propagação.
Apesar da minha intenção ser mostrar que as coisas podem ser resolvidas da maneira mais simples, usando exemplos do nosso dia a dia, eu posso estar produzindo alguma confusão ao falar de duas situações distintas como se fossem a mesma, do que vou tentar me redimir agora.
Para que uma partícula isolada (um préon ou um fóton) possa atingir um objeto distante um ano luz, vai realmente demorar pelo menos um ano.
Pois a velocidade dos fluxos de préons que constituiriam as linhas de força dos campos elétrico, magnético e gravitacional, da região que habitamos nesta célula cósmica, é de 300.000 Km/s.
Já uma alteração do campo magnético, elétrico ou gravitacional de uma região desta mesma célula pode produzir efeitos de forma virtualmente imediata nesta mesma distância, pois o espaço todo estaria preenchido pelo campo e não haveria a necessidade de nenhum sinal portador de informação, da mesma maneira que ocorre em tanques de água e tubulações.
Neste último caso haveria um efeito “imediato”, sem tempo de propagação do sinal, simplesmente porque não haveria sinal.
O que explicaria o que os físicos chamam de salto quântico, sem nenhuma contradição com o limite de 300.000 Km/s para sinais, porque não houve sinal.
Da mesma maneira o entrelaçamento quântico (como na experiência do Alain Aspect) pode ser explicado sem nenhum susto, da mesma maneira que não nos assustamos se imediatamente jorrar água com mais pressão quando abrimos um registro ou ligamos uma bomba, mesmo a centenas de metros de distância.
Uma ocorrência de grande magnitude no Sol, não teria de esperar quatro anos para ser sentida pelo sistema estelar mais próximo, Alfa de Centauro.
Pois os campos gravitacionais já estão encostados e uma alteração na densidade de um destes campos produziria efeitos imediatos no outro, sem violar a velocidade máxima para sinais apenas porque não há sinal algum.
Já a luz emitida por este evento levaria os quatro anos para chegar lá, pois seria um sinal.
Um exemplo ainda mais simples é a diferença de tempo entre um movimento do ombro direito e do ombro esquerdo, no sentido do deslocamento, de uma pessoa que se desloca lateralmente para a direita.
Não há diferença de tempo pois este corpo está coeso e o que ocorre com um ombro ocorre com o outro.
Ou seja, o que estou dizendo é que as várias interpretações, que hoje conhecemos como as teorias físicas mais aceitas pela comunidade científica atual, estão tentando explicar de maneira exclusivista um conjunto de descobertas e experimentos que se auto explicam se as considerarmos um conjunto de peças do mesmo quebra-cabeças.
A soma da teoria de campo unificado de Einstein, dos resultados dos experimentos dos físicos de partículas (e não as interpretações que deles se faz, totalmente contraditórias entre si), da física clássica e de outras teorias, algumas das quais consideradas obsoletas na atualidade, se tomadas em conjunto, descrevem o mundo de forma mais completa e sem paradoxos.
Vejamos de maneira mais detalhada a questão da luz.
- Se a luz fosse propagação de ondas eletromagnéticas, como explicar o efeito fotoelétrico, em que elétrons são arrancados de seus orbitais pela ação da luz.
Para tanto é necessário que tenha massa, o que levou algumas pessoas a concluir que ela tem natureza corpuscular (partículas monolíticas).
- Se a luz fosse uma partícula monolítica, como explicar o que ocorre na experiência da dupla fenda, e fenômenos como a difração, típicos de ondas.
Os nossos espertíssimos físicos, diante deste beco sem saída, fizeram uma adaptação circunstancial (ou seja, uma solução provisória) e disseram que a luz é os dois, onda e partícula.
Mas como algo pode ser duas coisas diferentes no mesmo intervalo de tempo?
Ora, algo é sempre idêntico a si mesmo, “a” é sempre igual a “a”.
Se a luz tiver estrutura multi-corpuscular, como se fosse munição de escopetas, ela poderá produzir os dois efeitos contraditórios acima citados e ainda ser uma coisa só durante todo o tempo.
Além do movimento de translação a 300 mil Km/s, esta esquadrilha também possuiria o de rotação em torno de dois eixos perpendiculares entre si, ou seja, um vórtice ciclônico, ao qual denominamos fóton.
A velocidade deste movimento de rotação determinaria a frequência da luz.
Um arranjo de préons, com este tipo de estrutura e com este mecanismo de funcionamento, pode produzir todos os efeitos que a luz produz sem nenhuma contradição.
Seu comprimento de onda é inversamente proporcional à sua frequência, ou seja, depende da velocidade com que os ciclos ortogonais ocorrem e da sua velocidade de translação, a velocidade da luz.
Acostumamo-nos a considerar que se uma equação nos permite calcular um fenômeno, a sua interpretação atual também é exata.
Mas uma coisa é ter a equação, outra é ter a explicação e outra é a explicação descrever adequadamente o fenômeno.
Pois da fórmula da gravitação universal ninguém duvida, desde Newton.
Já a explicação para ela divide a comunidade científica até hoje, com empenamentos de espaço-tempo (Einstein), grávitons (Teoria Quântica) de branas (Teoria da Cordas) disputando a preferência da comunidade científica.
As equações de Maxwell, no tempo, produzem as famosas senóides deslocadas espacialmente de 90 graus entre si.
Estas mesmas equações, no espaço, descrevem um vórtice ciclônico (um furacão).
A oscilação de um pêndulo ou a rotação de um objeto produzem uma senóide.
Para produzir as duas senóides, espacialmente defasadas e temporalmente em fase, que caracterizam uma onda eletromagnética, seriam necessários dois pêndulos se entrecruzando ou um dispositivo com dois anéis ortogonais entre si girando sincronizados.
Esta última é a descrição de um vórtice ciclônico.
Nós nos acostumamos com a representação cartesiana de um fenômeno, em um gráfico com duas ordenadas, mas esquecemos do fenômeno em si, do mundo físico.
Fisicamente, o fenômeno que produz as senóides é um ciclo, que pode ser pendular ou rotativo.
Para que as senóides sejam espacialmente defasadas de 90 graus, e em fase no tempo, é necessário que o que as produz tenha as mesmas características estruturais em três dimensões, ou seja, um anel dentro do outro (adiante está explicado este mecanismo).
Alguém já viu uma onda eletromagnética? Não, não vimos.
Apenas percebemos efeitos de estruturas tão pequenas que chamamos de onda eletromagnética, em alguns momentos, e de partículas em outros (fótons), pois não conseguimos saber o que efetivamente são.
A descrição destas ondas eletromagnéticas é idêntica à descrição que se pode fazer do miolo de um furacão se deslocando no espaço, ao qual chamamos fóton, como se fosse o campo magnético H, com fluxos helicoidais, que são a resultante dos campos elétrico e magnético.
Mas, assim como o furacão não se limita ao seu olho, havendo também os fluxos longitudinais externos ao olho (análogos ao campo magnético B, o campo de indução), o fóton não se limitaria aos fluxos helicoidais e teria uma área bem maior de influência, com interações entre estes fluxos produzindo fenômenos que a teoria corpuscular da luz não pode explicar.
Ainda no século XIX, Maxwell previu qual deveria ser a velocidade de propagação de uma onda eletromagnética em função dos índices de permeabilidade magnética e elétrica do vácuo.
Ou seja, partindo de informações retiradas da realidade que nos cerca, ele deduziu uma equação para explicar esta mesma realidade.
Absolutamente todos os experimentos que forem efetuados para testar esta equação, vão produzir os resultados esperados, enquanto estivermos na região do espaço em que estas características são válidas.
Em uma região do universo com diferentes densidades ou velocidades dos fluxos de préons das existentes na região que ocupamos na célula cósmica, elas não mais descreveriam os fenômenos ou nos permitiriam fazer previsões acertadas.
Antes de aceitar passivamente conclusões com base em equações, talvez fosse o caso de lembrar o que o físico Michio Kaku escreveu em seu livro Hiperespaço, à página 26.
Ele disse que “As equações que usávamos para a eletricidade e magnetismo, descobertas por Maxwell no século XIX, embora funcionassem surpreendentemente bem, pareciam bastante arbitrárias. Eu sentia que os físicos ... inventavam aquelas “forças” para esconder a nossa ignorância sobre como objetos podem mover uns aos outros sem se tocar.”
No mesmo livro (página 138) ele também conta a estória do cientista que foi anestesiando uma a uma as pernas de uma pulga e tocando um sino para que saltasse, após cada perna ser anestesiada, para o que havia treinado a pulga.
Quando anestesiou a última perna e a pulga não saltou ao soar o sino repetidas vezes, o cientista concluiu, absolutamente convencido, com o uso de procedimento previsto pelo rigoroso método científico, e com base em observações e dados irrefutáveis, que pulgas escutam com as pernas!
No caso dos campos elétricos, magnéticos, gravitacionais (campo unificado de Einstein) e nucleares (Yang-Mills) o fato de não os vermos pode estar nos deixando sem entender determinados fenômenos como apenas decorrentes da simples existência destes campos entre um ponto e outro, e nos levar a procurar soluções complexas para questões simples (que é o que ocorreria se não víssemos o bastão entre nosso braço e a fruta na árvore).
E também nos levar a interpretar estes fenômenos como quebra de alguns princípios fundamentais, quando podemos estar tratando de diferentes tipos de fenômenos como se fossem do mesmo tipo.
Mas quem vá viu motores de 16 mil CV, esmagando dezenas de toneladas aço em laminadores, sabe que o campo magnético é algo tão real e poderoso quanto os mais sólidos e resistentes materiais que conhecemos.
E não se surpreende com algo que altera o seu comportamento “instantaneamente”, em função da alteração do comportamento de algo a distância, pois isto é comum nestes motores e também nos que comandam sistemas de corte e de sincronismo de impressão em alta velocidade, onde não há atraso entre a alteração no campo magnético e os efeitos desta alteração.
Pois não há propagação e nem velocidade desta propagação, e sim alteração do que produz e sustenta estes campos, a corrente elétrica, por sua vez função da variação da tensão elétrica, minuciosamente controlada pelos sistemas de regulação, que nada mais fazem do que levar os semicondutores a aplicar maior ou menor tensão nas bobinas dos motores.
Em um ambiente repleto de campos elétricos, magnéticos e gravitacionais, existe apenas modulação destes campos e não exatamente a sua propagação.
Pois não existe apenas o campo magnético H (medido em Amperes por metro), o campo principal. Existe também o campo magnético B (medido em Tesla), o campo de indução, que preenche o espaço e não tem limite de atuação, podendo estender-se ilimitadamente.
Isto tornaria a luz não apenas o campo H, com as típicas ondas helicoidais do olho dos furacões, mas também o campo B, com as esferas concêntricas do campo de indução (isto também valeria para tudo o que atualmente denominamos de ondas eletromagnéticas).
Se considerarmos que estamos imersos em um oceano de préons, os quais formam correntes, fluxos, contra-fluxos, fronteiras e membranas, de acordo com os campos gravitacionais, elétricos e magnéticos, talvez fique mais simples.
Este conjunto produz algo como uma pressão de préons (análoga à pressão atmosférica), a qual existe de forma onipresente, assim como os fluxos de préons, os quais, mesmo sendo fluxos, não fluem a partir de determinado momento e sim estão fluindo o tempo todo. Apenas alteramos os fluxos já existentes e não os criamos.
Consideremos um balão (este de festas infantis) que tenha uma região mais frágil.
Assim que o balão atinja o seu limite de pressão, a introdução de qualquer pequeno conjunto de moléculas de ar produzirá o estouro do balão, pois a força de repulsão entre as moléculas elevará a pressão contra toda a superfície interna do balão de forma simultânea, sem que a molécula que entrou por último tenha de se movimentar até a superfície do balão.
Em uma situação com a qual estamos mais acostumados, a circulação de corrente elétrica em um condutor, vamos tentar ver passo a passo o que ocorreria com os campos.
Antes mesmo de ser fechado o interruptor para dar inicio à circulação de corrente elétrica, ou seja, ainda sem fluxo de elétrons, vamos analisar a periferia do condutor para ver se houve alguma alteração.
Assim que um condutor é conectado ao polo de uma fonte de alimentação energizada ou de uma bateria, imediatamente, mesmo que não seja ligado nenhum interruptor, este condutor se torna também energizado.
Ou seja, ele passa a possuir o mesmo valor de tensão elétrica que o polo ao qual foi conectado e mesmo que não haja a passagem de corrente, ele já pode produzir praticamente todos os efeitos elétricos que a fonte pode, mesmo estando fisicamente distante dela.
Mas como isto pode ocorrer?
Acontece porque quando o conectamos ao polo nós produzimos uma grande alteração, pois os seus elétrons livres foram deixados em contato com um lugar com excesso de elétrons, se for o polo negativo, ou com falta de elétrons, se for o polo positivo.
Como os elétrons têm fobia de lugares cheios de mais elétrons, ao serem conectados a um lugar cheio deles, eles passam a fugir de lá.
E se forem conectados a um lugar com falta deles, os elétrons já passam a se dirigir para lá.
É evidente que elétrons não têm vontade própria e o deslocamento acima descrito é em decorrência de sua carga, ou seja, da polaridade das partículas que estão sobrando ou faltando em determinada região.
Mesmo ainda não havendo fluxo de elétrons, um potencial elétrico aplicado aos condutores já leva à existência de um campo elétrico próximo a eles.
Pelo “modelo elétrico padrão” eu não faço a menor ideia de como este processo se daria.
Pois a simples conexão de um condutor ao polo de uma fonte já o dota de campo elétrico.
Como um campo elétrico seria uma região do espaço sujeita à influência de algo de natureza elétrica (uma ou mais cargas elétricas), então a influência da presença do elétron está estabelecida, mas não explicada.
Pois já haviam elétrons no condutor antes dele ser conectado a um polo e não havia campo elétrico com capacidade de produzir efeitos significativos próximo a ele.
A simples equalização do potencial elétrico daquele condutor com o terminal de uma fonte não explicaria esta capacidade que o condutor passou a dispor de produzir efeitos à distância, sem contato físico e sem algo que fosse interveniente entre o condutor e um objeto próximo a ele (em sistemas de extra alta tensão ocorrem até mesmo descargas entre pontos próximos do mesmo condutor com pequenas irregularidades construtivas e corremos sério risco de vida mesmo a vários metros de distância).
Já se analisarmos a mesma situação considerando a existência de préons, e que a carga elétrica de uma partícula é a capacidade desta partícula de injetar ou de retirar préons do ambiente em que se encontram, há uma facilidade bem maior de descrever as causas, os processos e os efeitos observados de maneira coerente e sem usar o termo “tendência” nenhuma vez. Vejamos então como isto se passaria.
Ao conectar uma das extremidades de um condutor a um dos terminais de uma fonte de alimentação (ou a um dos polos de uma pilha), passa a ocorrer um fluxo de préons entre este terminal e a outra extremidade do condutor.
Estes seriam os fluxos de préons do campo B, o campo magnético auxiliar da célula ciclônica em formação.
Este fluxo de préons pode ser medido, ou seja, se colocamos um amperímetro em série com o condutor, haverá uma corrente de magnetização ou de carga do circuito.
Ao terminar a equalização, esta corrente cairá absurdamente, mas continuará uma pequena corrente, muito baixa, que será considerada uma corrente de fuga devido à isolação do circuito não ser infinita.
É esta corrente que será a responsável pela manutenção do campo magnético de indução (campo B) em torno deste condutor.
Terá sido formada já uma célula ciclônica, pois já existem fluxos de préons estabelecidos.
Quanto ao campo magnético H, ele também existe mas é extremamente fraco, pois a corrente é “de fuga”, ou seja, muito pequena para aquele sistema.
Se, no entanto, pegarmos a outra ponta deste condutor e o ligarmos ao outro polo da pilha (eu sei que estaria provocando um curto circuito, é só um exemplo, por isto uso uma pilha) passará a haver um poderoso fluxo de elétrons por ele, o que levaria o campo H a assumir o máximo valor para aquele circuito. Via de regra não se faz isto e sim coloca-se alguma carga elétrica entre os condutores.
De qualquer forma os fluxos de préons do campo B, provenientes do terminal positivo e que passariam por fora da superfície do condutor, seriam levados a se aproximar do terminal negativo e lá, seriam rotacionados da mesma maneira que moléculas são rotacionadas ao se aproximarem do olho dos furacões, de maneira a formar o campo H em torno do condutor, com sentido de rotação determinado pela regra da mão direita.
A soma do campo B (formado por fluxos que se deslocariam em forma de anéis “verticais” longitudinais) com o campo H (formado por fluxos na forma de anéis horizontais sobrepostos, na verdade helicoidais) seria a descrição dos fluxos de ar de um furacão e dos fluxos de préons que foram os campos magnéticos (B e H) em torno de um condutor.
Um detalhe interessante é que, se alguém conectar um condutor no outro terminal da fonte, este condutor passará a apresentar também campo elétrico.
Se colocarmos as extremidades de dois condutores cada vez mais próximas, passará a existir uma corrente cada vez maior até que, mesmo sem encostar um condutor no outro, haverá a formação de um arco voltaico entre as extremidades.
O aumento da corrente de acordo com a proximidade é decorrente da interação entre os campos de ambos, e poderá ser produzida também pelo aumento da tensão elétrica fornecida pela fonte.
O arco voltaico nada mais será do que uma tentativa de produzir equilíbrio entre regiões com diferença de potencial (pressão de préons) maior que o que aquela camada pode suportar.
Se os campos de natureza elétrica e magnética forem formados por préons, uma alteração na corrente elétrica de um circuito qualquer produzirá imediata alteração neste campo e sem tempo ou velocidade de propagação, pois não haveria sinal portador de informação.
Quando temos condutores paralelos percorridos por correntes em idêntico sentido, eles são atrativos entre si, em termos laterais, de modo que ficaria, em tese, confirmada a analogia entre a força que faz furacões, galáxias e condutores se atraírem, todas elas apenas manifestações adequadas à densidade dos corpos, sejam eles elétrons (nos condutores), furacões (efeito Fujiwara) ou galáxias.
Já se os sentidos forem diferentes teremos repulsão lateral, o que está também de acordo com o modelo que estou apresentando.
Nesta situação cada condutor se transforma apenas no olho de uma célula ciclônica, com o fluxo helicoidal de préons em torno do olho sendo o campo magnético H (principal) e os fluxos circulares paralelos ao condutor sendo o campo B (indução).
Algumas pessoas, a quem descrevi resumidamente o meu modelo, disseram que viam alguma semelhança entre ele e a teoria das cordas, o que me levou a investigá-la melhor.
O pouco que percebi da teoria das cordas me leva a ver uma semelhança entre
- Zero-branas e préons;
- 1-branas e fluxos de préons (que seriam as linhas de força dos campos);
- 2-branas e as superfícies fluidas que se formam em vórtices ciclônicos bi-orientados (neles são formados dois túneis: um é retilíneo e é o próprio olho da célula – como se fosse o campo magnético H; o outro é uma toróide circundando o olho - seria a região interna às linhas de força do campo magnético B. Se os observamos com cuidado veremos que um está inserido no outro, da mesma maneira que dois elos da mesma corrente, porém com uma geometria que faz com que um préon possa fazer parte dos fluxos helicoidais que formam e mantém os dois elos);
- 3-branas e a célula formada e mantida por vórtices ciclônicos bi-orientados;
- 4-branas e as camadas de células de 3-branas separadas por descontinuidades.
Eu não consegui verificar contradições entre as previsões deste modelo e a realidade, apesar de meus parcos recursos, o que não quer dizer que esteja correto.
Continuo, portanto, a solicitar questionamentos e contestações.
Apesar de todo o rigor e severidade com que a comunidade científica trata os seus assuntos, talvez por privilegiar a aritmética, o cálculo e gráficos no tempo para a representação da realidade, em detrimento da representação geométrica, aparenta-me que ela perdeu a acuidade e a condição mais eficiente de percebê-la com mais exatidão.
Tanto que Paul Dirac teria dito o célebre “cale a boca e calcule” a um de seus alunos, ou seja, não pense, apenas raciocine.
Quando as explicações que temos são soluções provisórias, o resultado obtido ao se questionar a interpretação oficial pode ser este.
Podemos ser levados a nos tornarmos tão questionadores e contestadores quanto uma simples calculadora, que não pensa e nem raciocina, apenas calcula.
A impressão que as vezes tenho é de estarmos sendo levados como um rebanho indefeso, por mestres que entendem tanto da intimidade da estrutura e dos mecanismos da matéria e do cosmos quanto nós, mas que sabem muito bem calcular.
Enquanto este for o método para a validação das teses, temo que estaremos com sérios problemas para a construção de um edifício mais sólido de conhecimento, pois uma mesma equação pode ter uma grande quantidade de interpretações, algumas delas totalmente contraditórias, sobre o que nos advertiu Kant, a respeito da razão pura, a qual deve ser criticada, questionada e contestada.
Se queremos dizer que sabemos como funciona o mundo, nós temos de ter a capacidade de explicá-lo sem jamais utilizar as palavras campo, força, massa, gravidade, elétrica, magnética, nuclear, elétron, próton, fóton, nêutron, energia, princípio, lei, tendência, fórmula, equação ou palavras que tenham o mesmo sentido que estas na explicação, e sim como algo a ser explicado.
Até chegarmos a este ponto, mais humildade, muito mais humildade.
Podem dizer que nem eu o fiz. E não fiz mesmo, neste documento.
Mas este modelo permite explicar o mundo sem usar estas palavras, apenas seria mais longa.
Usando o modelo em que o Cosmo seria dividido em camadas com células de convecção e preenchido por préons, podemos explicar o mecanismo que produz o que chamamos de campo, força, massa, energia e todas as demais estruturas e fenômenos que se observa, de modo que estas palavras seriam explicadas pela realidade.
E não a explicação para a realidade.
Pois ele aponta para uma situação em que a única lei, da ação e reação, é tão simples que nem merece o nome de lei da física, o que aparentemente pode tornar este modelo tão simples quanto seria possível ser.