sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pequena conjectura sobre o funcionamento do Mundo

Convite

Somos acostumados a confiar cegamente em nossos sentidos. Mas eles podem nos enganar.

Quem estiver na superfície da Terra vai observar um feixe de luz aproximando-se do solo e em seguida se distanciando dele.

Ou seja, veremos a luz fazer uma curva, apesar de caminhar em linha reta.

Isto porque estamos condicionados a considerar a superfície do nosso planeta como plana, mesmo sendo curva.

Da mesma maneira, outras certezas podem também nos cegar.

Convido-os a procurar esquecer um pouco as explicações que nos deram sobre o funcionamento do mundo e apenas tentar ver a essência das coisas, privilegiando a simplicidade, de maneira a chegar às suas próprias conclusões, pela comparação das teorias com as observações que podemos fazer do mundo e de suas coisas. Vejamos algumas situações em que as explicações que nos dão ficam a desejar.
Representação do modelo atual deste universo

A figura anterior é uma maneira do nosso universo ser representado. Notem que entre o Big-Bang e os dias de hoje esta figura mostra o tempo, e não o espaço, pois segundo as concepções da corrente atualmente majoritária da física, o universo é de tal formato que não pode nem ser desenhado.

Alguém já viu alguma coisa assim na vida cotidiana, um lugar do qual não se pode fazer um mapa e nem desenhar, uma casa da qual não se pode fazer a planta, um equipamento que não se possa desenhar?

E alguém viu algo explodir com tempo no meio em vez de espaço e matéria?

Alguém já viu um objeto separado de outro por algo que não seja espaço, ou por outro objeto ou substância material, a qual sempre conterá espaço entre seus átomos?
Pulsar binário PSR1913+16

As estrelas do pulsar duplo PSR1913+16, estão se aproximando uma da outra, e a própria Terra está se aproximando lentamente do Sol, conforme relatado à página 190 do livro “O universo numa casca de noz”, de Stephen Hawking.

Se a massa está caindo, a atração gravitacional deveria cair e não aumentar, o que levaria os corpos a se afastar.
Para que astros se aproximem a soma de suas massas deve aumentar, e não cair, pela fórmula da força gravitacional.

Mesmo através do princípio de conservação do momento angular a situação é paradoxal.

Pois um aumento na velocidade orbital leva um corpo a se afastar, e não se aproximar, que é o que está ocorrendo.

Alguém já viu alguma coisa assim na vida cotidiana, leis naturais que não valem em algumas situações?

Como um elétron não é compelido, a chocar-se alegremente com os prótons, mesmo sendo eles dotados de cargas elétricas contrárias, principalmente quando sob pressão, como ocorre em estrelas de nêutrons e buracos-negros, e também entre nós, ocorrendo na verdade, uma grande resistência a este que deveria ser um muito desejado encontro?

Se fosse como dizem, e a energia do movimento do elétron em torno núcleo do átomo produzisse esta resistência, como explicar que esta resistência, continuaria sob imensa pressão, como a existente no núcleo da Terra, com pressões de mais de um milhão de vezes a existente ao nível do mar.

Como explicar que esta resistência continuaria na região mais central do Sol, com pressões suficientes para fundir núcleos de átomos de hidrogênio, mas incapazes de obrigar um elétron, negativo, unir-se a um próton, positivo (não era para se atraírem?).

A causa que os pesquisadores dão para isto ocorrer é chamada de pressão de degenerescência de elétrons, que é quando os orbitais inferiores estão ocupados e não permitem que os demais elétrons dirijam-se para os mesmos, mesmo sob pressão, não faz sentido em relação ao último elétron, pois diante dele há um próton.

Como os objetos emitem fótons quando a porção do material em que se encontram está em temperatura constante, e mantém a quantidade de massa?

Quando os materiais estão com temperatura constante eles continuam a emitir fótons, a emitir energia.

Pelo princípio de equivalência entre massa e energia, proposto por Einstein e amplamente aceito, quando é emitida energia, também é emitida massa.

Então os materiais deveriam perder massa ao manter-se a temperaturas constantes, ou em queda, se bem que isto também só seria perceptível em grandes escalas de tempo.

Já se isolarmos um simples átomo, ele deveria também perder massa de forma mais facilmente perceptível nestas condições.
Nos átomos os elétrons assumem orbitais cada vez mais distantes do núcleo
com o aumento da sua quantidade de energia, ou seja, de sua temperatura.

Eles ganham temperatura, ou energia, quando absorvem fótons.

Quando retornam à posição menos energética há a emissão de um fóton.

Só que mesmo com temperatura constante eles emitem fótons e continuam com a mesma massa.

Alguém já viu alguma coisa assim no dia a dia, algo como uma lâmpada emitir luz continuamente, mesmo apagada?

Na mesma linha, como explicar então, pelo modelo atual, a emissão cíclica de fótons por elétrons, como efeito da mudança de orbital, em materiais que estão perdendo temperatura, ou seja, se para emitir um fóton, o elétron passa a uma posição energeticamente inferior, se aquele átomo está perdendo temperatura, como ele faz para voltar para a posição mais energética, de modo a voltar a emitir um fóton, no próximo ciclo, sem reposição de energia e sem perder massa?

Este caso é pior ainda.

Não podemos tirar alguma porção de algo sem que ele passe a ter menor quantidade deste algo, sem reposição.
Alguém já viu alguma coisa assim na vida, água subir pela cachoeira, gelo transferir energia para água quente?

Cinzas do Vulcão Puyehue se espalhando

Como a atmosfera da Terra não é toda sugada para o espaço, já que a diferença de pressão é imensa, e a gravidade muito fraca, principalmente nas altas camadas da nossa atmosfera?

Se no espaço extraterrestre temos vácuo quase absoluto, e na Terra temos tantos gases na atmosfera, por que estes gases não são sugados pelo vácuo?

Tanto que as cinzas de um vulcão, como o da figura anterior, sobem apenas até determinada altitude e depois fazem uma curva de quase 90 graus, passando a deslocar-se na horizontal

Se a gravidade não consegue segurá-las aqui em baixo, por que conseguiria mais acima, onde é muito mais fraca?

Alguém já viu alguma coisa assim no dia a dia, abrir um balão com o ar sob pressão e o ar não sair?

A resposta é até simples, mas apenas a gravidade não faria tudo isto, como dizem por aí.
Apenas temos diferenças de densidade, em conjunto com a rotação das várias camadas da atmosfera, o que produz descontinuidades entre elas, o que impede que a atmosfera escape para o vácuo.

Mapa da idade do solo oceânico

Este mapa, chamado de “Idade do Solo Oceânico”, mostra a variação da idade da crosta abaixo da lâmina d’água dos oceanos. As cores quentes indicam idades geologicamente mais recentes, de algumas dezenas de milhões de anos apenas. E as cores mais frias idades geologicamente mais antigas, de até 200 milhões de anos.

Como se produziu a expansão da crosta oceânica ao sul da dorsal Antártica, se não há regiões de subducção na Antártida?

Se os mapas de idade da crosta oceânica do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) mostram idades cada vez maiores à medida que há afastamento da dorsal, em ambos os lados da dorsal, tanto ao norte quanto ao sul, e não havendo subducção ao sul, o que está acontecendo com esta região?
Os continentes estão em cinza, e têm até 4 bilhões de anos, ou seja, até 20 vezes a idade da crosta suboceânica mais antiga. O magma sai de locais chamados de dorsais, no meio dos oceanos, em vermelho no mapa anterior, e afunda novamente em regiões de subducção, mostradas em azul escuro no mapa a seguir, de modo a manter o tamanho do planeta, senão não teríamos como explicar a diferença de idade entre a crosta dos oceanos, de no máximo de 200 milhões de anos, e a dos continentes, de até 4 bilhões de anos.
Mapa da atividade Tectônica da Terra

O grande problema é que a região ao sul da dorsal antártica não tem região de reabsorção da crosta, ou subducção.

Como pode estar abrindo tanto ao norte quanto ao sul, como mostram as duas figuras inferiores, do mapa da idade do solo oceânico, aquele todo colorido, se não há região de reabsorção do material que sai pela dorsal?

Alguém já viu alguma coisa assim no dia a dia, algo se distanciar constantemente sem crescer?

Em situação similar, quando verificamos que as galáxias estão se afastando mutuamente, nós concluímos que o universo está em expansão.

Mas aqui, debaixo de nossos pés, como isto poderia ocorrer?
Estou certo que nossos geólogos têm uma boa explicação para isto, só não imagino qual seria.
Concepção artística de um buraco-negro

Se nas estrelas de nêutrons e buracos-negros temos apenas nêutrons e matéria degenerada, sem elétrons portanto, e a transição de elétrons entre orbitais é que produz fótons, como é que estes corpos emitiriam luz?

Um nêutron é uma “partícula” subatômica formada pela união de um elétron com um próton.

Se nos buracos-negros não temos elétrons, como é que haveria transição dos elétrons entre orbitais para que fossem emitidos fótons, ou seja, emitida a luz?

Ou seja, pode ser que um buraco negro não emite luz porque não há como emitir, pois não há transição de elétrons, e não temos apenas um problema de velocidade de escape da luz como se diz.

Parece que não há a emissão por falta de quem emita, ou seja, por falta de elétrons.

Alguém já viu alguma coisa assim na vida, mágica sem mágico, escultura sem escultor, semente sem planta?

Por falar em buracos-negros, se eles emitem jatos relativísticos, como mostra a figura anterior (da NASA), e se estes jatos são muito mais lentos, por que não emitiriam luz, cuja velocidade é bem maior, se a causa for a velocidade deles?

O que se imagina e se afirma é que estes jatos não sairiam do buraco-negro e sim antes de ultrapassarem o famigerado horizonte de eventos do mesmo.

Mas, se existir uma explicação muito mais simples, que não implicasse em esperar que algo que estivesse para ser engolido por um buraco-negro, em seu disco de acresção, repentinamente fosse expulso em vez de atraído, não seria o caso utilizá-la?

Não poderíamos considerar que não sai luz de buracos-negros porque neles não há elétrons e que buracos-negros não são tão feios como os pintamos, e sim estruturas com uma estrutura similar a de outros corpos, tão comuns entre nós, como se verá abaixo.

No exemplo acima, em que elétrons, negativos, se unem a prótons, positivos, formando nêutrons, como é que eles não se aniquilam mutuamente, já que um é positivo, e o outro é negativo, e tem a mesma amplitude de carga, apenas invertida ?

Não é isto o que observamos em eletricidade, que cargas opostas se atraem e, caso se encontrem, se aniquilam mutuamente?  Alguém já viu alguma coisa assim na vida, ligar o polo positivo direto no negativo e não dar curto circuito?

Como a luz, que é algo de natureza eletromagnética, ou seja, formada por um campo elétrico e outro magnético, passa por campos magnéticos e elétricos extremamente poderosos, próximos a raios, cabos de alta tensão, eletroímãs e grandes motores, sem sofrer desvio de sua trajetória, mas tem a sua trajetória alterada por campos gravitacionais, trilhões de trilhões de trilhões de vezes mais fracos que os campos elétricos e magnéticos?

Se a luz tem natureza eletromagnética, por que ela não é afetada por algo da mesma natureza dela e é afetada por uma força de diferente natureza, a força gravitacional, que ainda é muito mais fraca?

Porque os neutrinos praticamente não interagem com a matéria bariônica, esta da qual somos feitos, se a massa deles é próxima à de um elétron e um elétron interage com a matéria?
Se o que determinasse a interferência ou a não interferência com a matéria fosse a quantidade de massa, o elétron também não interferiria com matéria, pois sua massa não é tão diferente da massa dos neutrinos.

Porque os neutrinos praticamente não interagem com a matéria, se um fóton interage, sendo ambos eletricamente neutros?
Se o que determinasse a interferência ou a não interferência com a matéria fosse a existência de carga elétrica, o fóton também não interferiria com matéria, pois também é eletricamente neutro.

Por que os fótons e os neutrinos deslocam-se virtualmente à mesma velocidade se os processos de emissão são diferentes?

Os fótons são emitidos na transição de um elétron para uma posição menos energética em um átomo, enquanto os neutrinos são emitidos em reações chamadas de decaimento beta, nos reatores atômicos e na fusão de núcleos de hidrogênio no interior das estrelas, ou seja, não têm origem nem de longe parecida.

Por que os discos de acresção e os jatos relativísticos (ou polares) existem?

O que produz os discos de acresção em torno dos buracos-negros, pulsares, rádio-galáxias e os correspondentes jatos polares, em que partículas são ejetadas para lados opostos nestes tipos de corpos celestes, que ficam parecidos com dois cálices unidos pela base?

O que produz os anéis nos planetas gasosos?
Quase todos sabem que Saturno tem anéis. Além dele, no entanto, todos os demais planetas gasosos do Sistema Solar têm anéis na região do plano de cada equador, mesmo Urano, que está inclinado quase 90 graus em relação aos demais planetas do nosso sistema solar. Por que os planetas gasosos sempre têm anéis? Por que os planetas rochosos não têm anéis?

Os balões meteorológicos chegam à estratosfera e não estão nem perto da velocidade de escape da Terra (em torno de 11,2 Km/s). Da mesma maneira, a atmosfera terrestre está, muito lentamente, escapando para o espaço com velocidade quase nula.
Não tinha a velocidade de escape, abaixo da qual não conseguiríamos sair do planeta?

Em relação a isto é bom ser lembrado que a NASA e a agência espacial japonesa estão com projetos de instalação de elevadores espaciais, os quais colocariam material em órbita de maneira bem mais econômica. Ou seja, a velocidade de escape não vale para objetos com propulsão própria.

Também é interessante notar que os elevadores não ficariam apoiados no solo, e sim pendurados em um contrapeso a 144 mil Km de distância, sustentados pela força centrífuga.

Como a poluição provocada pela atividade humana, que é em torno de 80 % no hemisfério norte do planeta, causaria sozinha o aquecimento no hemisfério sul, se o ar de um hemisfério praticamente não se mistura com o do outro?
A atmosfera do nosso planeta é dividida em células de convecção, chamadas de célula polar, célula de Ferrel e célula de Hadley. Em cada hemisfério nós temos elas repetidas, de forma que a situação fica da maneira a seguir, lembrando que elas também se distribuem lateralmente, no sentido das latitudes, como veremos mais abaixo.
Células de convecção de ar na atmosfera terrestre

Aqui foi duplicada e colada lado a lado uma figura do NOAA sobre as células de convecção da baixa atmosfera deste planeta. No conjunto elas formam uma supercélula de convecção, como veremos mais abaixo.

Se o ar não pode passar de um hemisfério ao outro, e o hemisfério que tem muita poluição é o hemisfério norte, como é que temos aquecimento global,
o qual, como o nome já diz, engloba todo o planeta?

Como algo similar ocorreria com as correntes marinhas, como apenas a ação humana no hemisfério norte conseguiria aquecer as águas dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, no hemisfério Sul, até derreter as geleiras da Antártida e da Patagônia?

Na figura anterior podemos notar que nos pontos onde as células se encontram, há a formação de correntes longitudinais de ar, as correntes de jato, os jatos polares e subtropicais, a respeito dos quais ainda falaremos.

Em vista da minha evidente insatisfação com este estado de coisas, acabei produzindo um conjunto de ideias que aparentemente podem explicar estas situações sem produzir contradições com fatos a respeito dos quais eu tenha conhecimento.

Ao investigar como poderia ocorrer a tal ação a distância, em que um corpo produz efeito no outro sem tocá-lo, o que foi pensado inicialmente para o interior do átomo, verifiquei que isto na verdade era encontrado em todas as escalas e locais do universo, ou seja, havia a existência de uma repetição, isto é, de um padrão.

Como a ciência vive da procura de padrões, resolvi pesquisar um pouco mais e acabei por considerar aparentemente mais provável que a força que domina o interior dos átomos possa ser a mesma que domina o restante do universo, de forma que a poderosa força nuclear, a elétrica e a gravitacional seriam na verdade a mesma força, a mais simples de todas, classicamente explicada por Newton há séculos e que produz os mesmos efeitos explicados por Arquimedes há milênios.

Verifiquei que em todos os locais e em todas as escalas temos camadas, temos rotação, temos curvas, temos tentativa de produção de igualdade, temos a mesma estruturação e o mesmo mecanismo repetidos, de modo descrito a seguir.

1 - Dentro do átomo

Dentro dos átomos nós temos, basicamente, os elétrons, negativos, e o núcleo, positivo. Dentro do núcleo nós temos, basicamente, prótons, positivos, e nêutrons, eletricamente neutros.

Dentro dos prótons e nêutrons nós temos, basicamente, quarks UP, positivos, e quarks DOWN, negativos, sendo que o quark UP tem 2/3 da carga do elétron, porém positiva, e o quark DOWN tem 1/3 da carga do elétron, negativa como a do elétron.

Eu fiz uma simples analogia dos quarks, partículas das quais são feitos prótons e nêutrons, com sistemas de insuflamento ou de sucção de ar. Da maneira mais simples e despretensiosa possível, imaginei a existência de partículas muito menores do que os átomos, que seriam tão pequenas perto deles quanto um átomo é pequeno perto de nós.

Estas pequenas partículas seriam partículas elementares de matéria, que seriam como pequeníssimas bolas de bilhar, todas do mesmo tamanho.

Há pesquisadores que as chamam de préons, ou seja, pré-partículas, que seriam do que todas as demais partículas seriam feitas, sejam elas elétrons, prótons, nêutrons, quarks ou qualquer uma das demais “partículas” conhecidas.

Da mesma forma que nós conseguimos convencer o ar a entrar e a sair de nossos pulmões sem ser tocado, apenas pela diferença de pressão, imaginei que o mesmo poderia ocorrer no interior dos átomos.

Além disto, para que se formassem elétrons, prótons e nêutrons, imaginei que se estas partículas formassem redemoinhos, chamados de vórtices ciclônicos, da mesma maneira que furacões são feitos apenas de ar e se mantém coesos por este mecanismo.

Um vórtice ciclônico é a mistura de um redemoinho com uma célula de convecção de Bénard, do que um furacão é o exemplo mais conhecido.

Desta forma cada próton e cada elétron seriam parecidos, mas não exatamente como, com furacões, e cada nêutron uma combinação de dois furacões na vertical (o elétron e o próton), formando uma célula bipolar, da mesma maneira que algumas nebulosas, pulsares e buracos-negros, quasares.

Considerei também que, se as leis naturais forem as mesmas e tiverem validade em todos os locais, como entendo que devem ser, elas produzirão estruturas com formas e mecanismos de funcionamento muito parecidos  em todas as escalas de grandeza, do interior dos prótons, elétrons e nêutrons até universos inteiros.

Isto nos levaria a ter os mesmos tipos de estruturas em todas as escalas de tamanho. Ou seja, haveríamos de encontrar em nosso dia a dia estruturas similares a elétrons, prótons e nêutrons, de forma a poder observar, em outra escala de tamanho, o mesmo que nos é inacessível devido às pequenas dimensões físicas dos átomos.

Neste caso a carga elétrica de uma partícula seria apenas a sua capacidade de aumentar ou de diminuir a pressão de préons no ambiente atômico.

O nêutron teria duas “saídas” e uma “entrada” de partículas, como se fossem dois exaustores e um soprador de préons.

Como a soma das cargas elétricas é zero, ele seria neutro, ou seja, não alteraria a pressão de préons do ambiente.

Já próton teria duas “entradas” e uma “saída” de partículas, como se fossem dois sopradores e um exaustor, conforme se pode ver em seguida.

A soma das cargas elétricas dos quarks que constituem o próton é igual à do elétron, mas positiva, com carga de +1, ou seja, ele alteraria a pressão de préons do ambiente de forma a aumentá-la, com a mesma força que um elétron que tem carga -1, ou seja, este retiraria préons, em vez de injetá-los, como os prótons fariam.
Em função das características acima, estas partículas acabariam produzindo estruturas em camadas, com rotação de todas elas e a formação de regiões de descontinuidade entre as mesmas, como se vê adiante. Observe-se que os sentidos de rotação de partículas contíguas seriam invertidos, bem como a geração de descontinuidades, disto decorrentes.


Próton (udu ou pnp)

Três quarks constituiriam e se distribuiriam em um próton sem que as cargas positivas (quarks UP) devorassem a negativa (quark DOWN) ou se afastassem umas das outras, já que quarks UP são positivos.
Em vez disto os quarks positivos ficariam correndo em torno do negativo, como duas pessoas em torno de uma mesa. Se tivessem o funcionamento de redemoinhos eles apenas se orbitariam, produzindo camadas superpostas, como as camadas de um bolo.

A formação destes redemoinhos ocorreria da mesma maneira que ocorre com os nossos furacões. Bastaria um desequilíbrio de pressão, para que as pequenas partículas, os préons, sempre se chocando umas com as outras e quanto mais energia, mais choques, como ocorre com as moléculas, tendessem a preencher a região menos ocupada.

Ao convergirem para este ponto, se chocariam de frente e se desviariam. Isto produziria diminuição de pressão nesta região, produzindo fluxo de mais préons que viriam das regiões vivinhas, pois nelas a concentração de partículas estaria maior.

Isto produziria um efeito em cascata, de forma que os préons passariam a circular tanto na horizontal quanto na vertical, como ocorre em nossos furacões.

A diferença entre furacões e prótons seria que nos furacões circulam moléculas e nos prótons circulariam préons, fora o tamanho, é claro.

E, principalmente, como os prótons se formariam em ambiente sem estruturas rígidas como é o caso de nosso planeta, onde a crosta leva a produção de células de convecção com apenas um sentido vertical, os prótons seriam estruturas bipolares, com uma distribuição e um mecanismo de funcionamento muito parecidos com os pulsares, buracos-negros e seus jatos bipolares.

Eles sempre se repeliriam em função destes jatos. Todo o restante seria extremamente parecido com os furacões.

De maneira geral, quando um fluido qualquer é aquecido ele se torna menos denso e sobe. Quando ele sobe, o material que estava em cima é empurrado para os lados e depois desce, para ocupar o lugar do material que subiu.

Célula de convecção

Isto se transforma em um círculo vicioso, que é conhecido como célula de Rayleigh-Bénard, célula de Bénard ou apenas célula de convecção, tão comum e que se forma dentro de nossas panelas.

Quando o material de uma célula de convecção, que já girava na vertical gira também na horizontal, isto é chamado de vórtice ciclônico, que é como se pode descrever furacões, ciclones extra-tropicais, vórtices polares e outros fenômenos menos conhecidos.

Mais adiante veremos muito disto, células de convecção, vórtices ciclônicos e camadas.

Nêutron (dud ou npn)

Aqui já temos a figura do que seria a estrutura básica de um nêutron.

Da mesma maneira que no próton as cargas negativas e positivas não se aniquilariam, e sim se orbitariam. Só que desta vez a carga positiva estaria no centro. Se isto ocorresse na natureza este arranjo não sobreviveria pois o soprador de préons, no centro, expulsaria os exaustores. Mas então como é que existem nêutrons?

Eles existem porque nunca estão sozinhos e sim sempre acompanhados de prótons no núcleo dos átomos, onde os prótons o cercam e impedem a sua desintegração.

Se deixarmos um nêutron desacompanhado ele entra em crise existencial e se desintegra em pouco menos de 15 minutos, transformando-se em um próton, um elétron e um antineutrino, o que aparentemente confirmaria, em tese, a validade deste modelo.

Já os elétrons teriam funcionamento assemelhado ao dos prótons, cada um deles sendo uma nuvem de préons rotacionando, apenas retirando préons do ambiente, em vez de adicioná-los como os prótons fariam.

Partícula Alfa (núcleo de Hélio)

Aqui temos a representação do que poderia ser a estrutura básica de uma partícula alfa, ou seja, do núcleo de um átomo de hélio. Nela foram salientadas a rotação de cada quark e a formação de descontinuidades entre os quarks, dentro de prótons e nêutrons, e entre prótons e nêutrons, dentro da partícula alfa.

À exceção dos átomos de hidrogênio e de um isótopo do próprio hélio, o hélio-3, todos os demais átomos têm, no núcleo de seus núcleos, ou seja, na mais profunda região deles, uma partícula alfa, com dois prótons e dois nêutrons. Acima deles haveriam apenas mais e mais camadas, como se pode ver abaixo.

Átomo de Neônio

Notem que a região mais escura da figura anterior é uma partícula alfa, sobre a qual se formam mais e mais camadas de prótons, aqui representados pela letra P, e nêutrons, aqui representados pela letra N.
Este modelo prevê que quarks jamais poderiam ser observados sozinhos, pois na verdade não seriam partículas independentes, e sim apenas partes de uma só partícula, da mesma maneira que um furacão, mesmo sendo único, é constituído de várias partes e só se sustenta com todas elas, o que também confirmaria, pelo menos a princípio, a validade da ideia.

Além disto este modelo também prevê que nada poderia separar os quarks de um próton, pois seria o mesmo que tentar destruir um furacão ou então um chafariz dando tiros neles.

Enquanto ele tiver uma fonte que lhe forneça material ele vai continuar, desde que tenha energia, ou seja, acima do zero Kelvin nada mata um próton, principalmente porque todas estas células ciclônicas reciclariam material e estariam em um ambiente repleto de préons, da mesma maneira que os furacões nunca têm problema em conseguir moléculas de ar na atmosfera.

Como isto também confere com as observações das quais temos conhecimento a respeito de prótons, esta hipótese, mesmo que não esteja toda certa, aparentemente não estaria de todo errada.

Este modelo aparenta ter três vantagens em relação à mecânica quântica.

(1) Não há nenhum problema se uma parcela das moléculas de uma nuvem contornar uma montanha por um dos lados e interagir com outras moléculas da mesma nuvem que a contornaram pelo outro lado.

Ou seja, se o elétron, o fóton e outras partículas forem nuvens de préons, na forma de um furacão, todos os paradoxos da experiência da dupla-fenda acabaram de morrer sem dar um pio.

(2) Se o elétron for uma camada ou uma nuvem de partículas, parecido com um furacão, ou mais exatamente com uns primos dos furacões que só se formam no limite com a estratosfera, os VCANs, sobre os quais falaremos depois, dá para explicar direitinho como um elétron emite um fóton ao se dissipar num dos limites da camada e é substituído por outro elétron na camada logo abaixo sem nenhum salto quântico e sem nenhuma contradição com as leis da física clássica.

Desta forma a própria razão de ser da mecânica quântica deixaria de existir e as leis da física clássica passariam a ter a sua validade reconhecida também no interior dos átomos, o que me parece mais coerente com o que se espera de leis naturais.

(3) Apenas necessitamos observar o mundo, sem nenhuma mágica.

Mas este modelo tem também uma grande desvantagem: não tem um modelo matemático específico que o sustente, que é o que importa hoje em dia. E não se algo explica o que acontece sem recorrer a alguma explicação miraculosa.

Podemos pensar que isto é coisa do passado, mas há poucas décadas nós riamos da deriva dos continentes e chamávamos o autor da ideia de demente. Imaginem só o que dirão de nós no futuro, ao descobrirem o real funcionamento do mundo e compararem com as nossas teses de hoje, inclusive as minhas, se não estiverem corretas. Teremos a mesma fama que hoje têm os discípulos de Ptolomeu, se tivermos sorte.

Em relação à matemática, apesar de parecer estranho, este novo modo de ver o mundo não alteraria as fórmulas. Elas se manteriam todas válidas, pois foram copiadas da realidade, na base da tentativa e erro. Apenas a explicação que nos dão para o mundo funcionar de acordo com estas fórmulas mudaria um pouco.

Um detalhe fundamental neste modelo é que este tipo de constituição e estruturação dos prótons e elétrons teria implicações que poderiam explicar muita coisa.

Se o próton for uma estrutura complexa, formada por partículas muito pequenas e na forma de um vórtice ciclônico, a tal mistura de uma célula de Bénard com um redemoinho cujo exemplo mais conhecido é um furacão, então ele terá um lado que retira partículas (como a extremidade inferior do olho de um furacão na superfície da Terra) e um lado que emite partículas (como a extremidade superior do olho de um furacão, quase na estratosfera).

Só que a distribuição destas estruturas seria diferenciada em relação ao furação, pois a região atrativa ficaria perpendicular em relação às repulsivas, tal qual um disco de acresção e jatos polares.

Se considerarmos que uma região que emite partículas é positiva e que uma região que atrai partículas é negativa, então o próton teria as duas regiões, da mesma maneira que o mesmo furacão é negativo visto da superfície da Terra (pois atrai material e produz pressão negativa) e positivo visto da estratosfera (pois emite material e produz pressão positiva).

Ou seja, assim como não são conhecidos monopolos magnéticos na natureza, também não haveriam monopolos elétricos, pois mesmo um elétron ou um próton teriam uma região positiva, expelindo partículas, e uma negativa, atraindo partículas.

A distribuição destas estruturas no átomo levaria ao lado positivo do elétron ficar voltado para a região positiva do próton, o que os faria repelirem-se, em vez de se atraírem quando formando um átomo.

O que explicaria o motivo deles se repelirem em vez de se atraírem e de não se aniquilarem, pois o elétron na verdade envolveria o próton, da mesma maneira que os vórtices polares envolvem planetas.

Após imaginar, da maneira mais despretensiosa, esta simples e clara maneira do mundo subatômico ser constituído e funcionar, passei a notar que SIMPLESMENTE TODAS AS DEMAIS ESTRUTURAS que eu observava eram constituídas e funcionam de maneira parecida, semelhante ou simplesmente idêntica. Uma amostra disto está a seguir, de modo a podemos comparar este modelo de átomo com o restante do mundo.

2 - Abaixo da crosta terrestre

Interior da Terra

Aqui temos camadas e células de convecção

Plumas e superplumas no manto terrestre

Nesta figura vemos plumas de manto no interior da Terra, onde devido ao calor produzido, principalmente pelo decaimento de urânio e potássio e pela elevada pressão no interior da Terra, o material quente sobe e o material frio desce.

3 – Crosta terrestre, onde  moramos na parte superior

Deriva das placas tectônicas

Nesta montagem foi duplicada e colada lado a lado uma figura da NASA sobre o movimento anual das placas tectônicas neste planeta. No conjunto elas formam uma célula de convecção.

Os formatos dos continentes do hemisfério Sul são muito parecidos entre si. Os continentes do hemisfério Norte também são parecidos entre si. Se alongarmos a América do Norte como as curvas de deriva indicam, ela fica bem similar à Eurásia e me parece que é isto o que vai acontecer em alguns bilhões de anos.

Oceania e América do Sul

Mesmo a Oceania que pode parecer diferente da América do Sul e da África,
se vista na próxima figura, ou no Google Mapas como acima, fica muito parecida se nós olharmos a porção de crosta continental submersa, aqui mostrada em azul claro.

Observem a curva que faz o extremo sul de ambos os continentes e que o contorno leste da Oceania é idêntico ao da costa brasileira.

4 - Acima da crosta terrestre, ou seja, na atmosfera, onde moramos na parte inferior

Camadas da atmosfera terrestre

Mais uma vez as células de circulação de ar na nossa atmosfera

Estrutura de um furacão

Se compararmos a estrutura de um furacão com o sistema de circulação de ar na atmosfera terrestre veremos grande similaridade.

Ou seja, parece que moramos dentro de um furacão na atmosfera terrestre. Do ponto de vista das correntes de convecção de magma, abaixo da crosta, moramos sobre as nuvens, pois os continentes, para o magma, seriam o mesmo que as nuvens para um furacão.

Ao espaço “vazio” em torno do olho e de cada anel de nuvens em torno do olho eu passei a chamar de túnel circular de equalização e ao olho de cada célula eu passei a chamar de túnel retilíneo de equalização, o que veremos mais adiante.

No conjunto estes sistemas formam uma estrutura única, em que uma parcela não sobrevive sem a outra, formando os tais vórtices ciclônicos a que me referi. Da mesma maneira que ocorre com sistemas eletromagnéticos, os quais apenas se mantém se existirem os dois campos, o elétrico e o magnético, sempre oscilando e com um produzindo e mantendo o outro de maneira cíclica, típico de sistemas com fluxos helicoidais.

Foto de um furacão

Não vemos as correntes de ar abaixo dele pois o ar é invisível, mas se não fossem os fluxos circulares de ar, debaixo dele, o furacão não poderia ter a parte que nós vemos em cima.

Perfil de um furacão

Esta figura mostra claramente o mecanismo de funcionamento destas supercélulas ciclônicas.

Estes fluxos circulares verticais seriam anéis verticais perfilados, pois ficam um ao lado do outro nos 360 graus em torno do olho destas células. A interação entre estes fluxos, com sentidos concordantes ou discordantes, seria a fonte da força magnética nas partículas elementares.

Já aos fluxos horizontais seriam anéis horizontais sobrepostos, pois ficam um sobre o outro em torno do olho destes vórtices ciclônicos.
Na verdade eles se misturariam e seriam helicoidais.

Furacão Katrina

Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN)

Acima temos outro tipo de célula de tempestade, um primo dos furacões chamado de Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), o qual se forma no limite da camada da atmosfera em que moramos, a troposfera, e a camada de cima, a estratosfera (o limite é chamado de tropopausa).


Esta foto é igualzinha à foto de um furacão, mas não é um furacão e nem um VCAN. Ela é a foto negativa de uma galáxia espiral, que está repetida a seguir.
Galáxia M101

Esta é a foto da galáxia M101, a mesma mostrada em negativo logo acima.

O que me leva a imaginar que, se os efeitos são iguais, as causas muito diferentes não podem ser.

E se os furacões se formam sem nada mais do que diferenças de pressão, por que o mesmo não poderia ocorrer com as galáxias, com as devidas adequações?

Este tópico é sobre a atmosfera terrestre, mas a ocasião permite uma observação.

Em vez de moléculas de ar e fluxos convectivos auxiliares com maiores densidades, como ocorre nos furacões, abaixo e acima dos braços das galáxias espirais nós teríamos gases, poeira e matéria concentrada, a tal matéria escura, também conhecida como matéria degenerada, que nada mais seria do que matéria tão comprimida que os elétrons se uniram aos prótons e formaram nêutrons no buraco-negro supermassivo.

Isto nos leva a outra questão: em um lugar assim, sem elétrons, como seriam emitidos fótons, que são a própria luz? Desta forma jamais veremos esta matéria, mas sentiremos os seus efeitos através da gravidade.
Superfície da corrente heliosférica do campo magnético solar

Esta figura é da superfície da corrente heliosférica do campo magnético solar. Mais uma vez temos o vórtice e os braços em espiral.

Hibisco

Todos sabemos que a flor não pode se formar sem algo em baixo a sustentá-la, assim como o furacão

Da mesma maneira uma árvore não tem como ter copa sem o tronco, e nem o tronco sem as raízes, que necessitam das folhas que caem da copa, para degradá-las, reciclá-las e manter o funcionamento da árvore toda, como ocorre também na flor, no furacão e nos fluxos de magma do interior da Terra.

Por que é que as galáxias espirais não fariam o mesmo na imensidão do cosmos e também elétrons e prótons não fariam igual na intimidade da matéria? Mas vamos a mais exemplos, aqui mesmo em nosso planeta.

Supercélula de tempestade, com fluxos helicoidais no olho da tempestade.

Esquemas de centros de baixa e de alta pressão, com mais fluxos helicoidais.

Esquema de distribuição de linhas de força do campo magnético de um imã permanente, lembrando o perfil de um furacão.

Campo magnético terrestre, que nos protege do vento solar, mostrado nesta magistral figura de Gary A. Glatzmaier. O mecanismo é idêntico ao de um furacão.

É interessante notar que um corpo celeste não se resume a porção dele que podemos observar em frequências visíveis, mas o conjunto de estruturas e eventos que dele façam parte ou emanem.

A Terra seria portanto, se pudéssemos ver seu campo magnético, da maneira acima mostrada, ou seja, com o velho e bom formato padrão de uma célula de convecção.

Dois furacões se orbitando, no que é chamado de efeito Fujiwara.

Duas galáxias espirais se orbitando, igualzinho aos furacões.

Da mesma maneira desconfio que, guardadas as devidas proporções, não haveria diferença entre os furacões e as galáxias espirais.

Circulação das correntes marinhas

Circulação de ar e água no oceano Pacífico

Espessura de cada camada da atmosfera terrestre

Aqui se vê que balões vão até a estratosfera sem atingir a velocidade de escape (que nem os foguetes atingem). Esta velocidade só é necessária para corpos sem propulsão própria ou sustentação.

Como de pôde ver até aqui encontramos a mesma coisa em todo lugar para onde olhamos: camadas, descontinuidades, células de convecção, vórtices ciclônicos, circulação de material, ciclos, trajetórias curvas.

5 – Espaço exterior

O mesmo se repete em outros planetas, estrelas e no sistema solar como um todo.
Vórtice polar em um dos polos de Vênus

Fotos de vórtice polar em um dos polos de Vênus

A foto da esquerda é de Vênus mostando que aquele planeta é um furacão só, com os olhos nos polos.

A figura da direita é a distribuição de correntes de ar aqui na Terra, com várias células de Hadley, Ferrel e polares lado a lado. O esquema de circulação atmosférica é o mesmo, tanto aqui quanto por lá.

Marte invertido, ou seja, o polo norte está em baixo.

Nele não se pode ver as camadas, já que a atmosfera de Marte é muito rarefeita, mas se pode reconhecer o mesmo formato de continentes que temos aqui na Terra.

Pode-se ver com facilidade uma “África”, uma “Eurásia”, uma "América" e uma "Oceania", sugerindo a existência de um mesmo princípio que rege o funcionamento das coisas.
Júpiter

Mais uma vez temos a divisão da alta atmosfera do planeta em camadas e uma imensa quantidade de vórtices ciclônicos.

Foto da atmosfera de Júpiter.

Tanto nesta quanto em outras figuras podemos ver uma imensa quantidade de pequenos círculos de cores diversas.

Cada um destes é uma grande tempestade ciclônica, com um bom número delas sendo de tamanho comparável ou maior que a Terra.

A grande mancha vermelha (Great Red Spot na figura acima) é de duas a três vezes maior que a Terra.


Camadas da atmosfera de Júpiter

Na internet pode-se animar esta figura e ver os furacões e as camadas em movimento. Vale a pena conferir.
Saturno, também com a alta atmosfera dividida em camadas. Pode-se ver também alguns furacões.

Ao que parece nós jamais vimos os planetas gasosos e sim a sua alta atmosfera.

Figura ilustrativa do Sol, com alguns dos fenômenos e estruturas lá existentes.

Mais uma vez temos camadas, células de convecção e tempestades, na forma de manchas solares. Proeminências, projeções de massa coronal e erupções solares poderiam ser análogos a jatos de altos níveis e outros eventos dos quais falaremos em seguida.

Estrutura de uma mancha solar, com a constituição muito similar à de um furacão.

Projeção de massa coronal

Nelas o Sol ejeta até 10 bilhões de toneladas de plasma.

Da mesma maneira que as manchas solares emitem massa coronal ao colapsar, o mesmo ocorreria com elétrons, que emitiriam fótons.

O aumento da pressão na camada subjacente, decorrente do material que fazia parte da célula colapsada levaria a um aumento da anistropia entre esta camada e a inferior a ela, o que acarretaria a formação de outra célula de convecção, tentando equalizar a região.

Sem nenhum salto, quanto mais quântico.

Este mecanismo de tentativa de equalização de temperatura e pressão é universalmente observado e leva à formação de células de convecção dos mais diversos tipos, em todos os locais e utilizando-se dos mais diversos materiais.

Em comum estes sistemas têm uma região central, como o olho dos furacões, que tenta equalizar a entropia entre regiões separadas por distância e material, em geral um fluido.

Quando esta região central, que se constitui em um túnel retilíneo de equalização, une as duas fronteiras adiabáticas de uma camada, a célula em torno deste túnel torna-se mais estável, podendo chegar a tempos inimaginavelmente longos, como é o caso dos prótons que residiriam no interior de partículas alfa, virtualmente eternos.

Erupção solar. Ela tem o claro formato do olho dos furacões.

Júpiter, e seus anéis. No intervalo entre estes anéis temos pequenas luas.


Saturno, mais uma vez com anéis e pequenas luas, principalmente nas descontinuidades, isto é, no intervalo entre os anéis.

Urano, mais uma vez com anéis e pequenas luas.

Netuno, com o mesmo esquema de anéis e luas.

Na figura sobre as células de convecção na atmosfera terrestre eu chamei a atenção a respeito dos pontos de encontro das células de convecção na atmosfera terrestre, onde temos a formação de estruturas chamadas de correntes de jato polares e subtropicais.

No caso de corpos celestes também teríamos supercélulas de convecção que formariam anéis em torno de planetas gasosos, formados no ponto de encontro de células de Hadley nas camadas sobrepostas. No lugar de jatos polares e subtropicais nós teríamos luas. E na galáxia, o anel de Monoceros.

Esquema simplificado do que existe além de Netuno

Lá existe também um anel de asteróides e planetóides, inclusive Plutão, chamado de cinturão de Kuiper, que separa os planetas gasosos, da nuvem de Oort, onde há bilhões de cometas envolvendo todo o sistema solar.

Coincidentemente também temos um cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter, separando os planetas rochosos, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, dos planetas gasosos, Júpiter, Saturno Urano e Netuno, como se pode ver nesta figura.
No plano do equador do Sol nós temos planetas e cinturões de asteróides.

Aparenta-me haver analogia do sistema solar com os planetas gasosos e com as células de convecção na atmosfera da Terra que acabam produzindo estruturas, como anéis e cinturões, nos pontos de encontro das células, e planetas ou luas, nos pontos mortos entre estas células.


Sistema Solar

Se nem mesmo o Sol aqui pode ser visto, imaginem a Terra.

Mas o interessante nisto tudo é a sequência que se nota, usando também o que se viu em outras figuras.

No centro temos o núcleo do Sol, depois uma região de irradiação, ainda dentro dele, depois a fronteira do Sol, que seria a sua superfície, esta que nós podemos ver, que seriam apenas nuvens de plasma, depois quatro planetas rochosos, um cinturão de asteróides, mais quatro planetas gasosos, mais um cinturão de asteróides, e uma nuvem de cometas, asteróides, gases e poeira.

No plano do equador do Sol podemos ver uma espécie de disco, com mais densidade de matéria, o que é típico de uma célula bipolar de convecção, do que falaremos mais adiante.

Representação dos orbitais de um átomo de hidrogênio

Não ficou parecido com o sistema solar, com orbital mais externo fazendo as vezes da nuvem de Oort?

Representação de um átomo de hélio

Esta figura fica ainda mais parecida com um sistema solar, principalmente porque os dois elétrons, aqui mostrados como a parte mais escura, mais ao centro, e a parte cinza, mais externa, são nuvens que envolvem o pequeno núcleo, cem mil vezes menor.


Também no sistema solar há várias fronteiras que são como que “paredes” do nosso sistema estelar.

No plano do equador do Sol há uma maior concentração de materiais da mesma maneira que temos anéis em planetas gasosos.


Na figura acima podemos ver que moramos dentro de uma bolha chamada heliosfera, formada pelo vento solar.

Só que, a julgar pelo restante, esta bolha não seria lisinha do jeito que aqui aparece e sim cheia de turbulências nas suas fronteiras, pois a bolha seria também uma célula de tempestade, como um furacão, e não lisinha como se fosse de sabão.

Assim que as naves Voyager atingirem os limites do sistema solar saberemos se a heliopausa é lisinha, como nesta figura, ou turbulenta, como as bordas de uma célula de tempestade, como acredito que seja.

Sempre que uma célula de tempestade (um temporal) se aproxima, nós percebemos uma ventania que a anuncia e às vezes acaba nem chovendo onde estamos, pois o núcleo da célula pode passar ao lado, mas sempre tem a ventania marcando os limites dela, da mesma maneira que os limites do sistema solar hão de ser mais turbulentos, em termos magnéticos, do que seria de se esperar.


Aqui temos desenhos da bolha em que moramos e das bolhas vizinhas. A diferença entre o que este desenho mostra e a minha opinião é que estas bolhas não seriam lisas, e sim turbulentas em seus limites.

Será que este sistema solar inteiro não teria a estruturação similar à de um átomo, como Bohr previu, porém com a nuvem de Oort sendo o elétron do primeiro orbital e os planetas sendo análogos aos prótons e nêutrons?

Neste caso o vento solar seria análogo à carga positiva do núcleo dos átomos e a heliopausa seria a fronteira do núcleo, os planetas rochosos seriam como nêutrons e os planetas gasosos como prótons, emitindo mais energia do que recebem.

Pode parecer estranho, mas depois que inventaram a física quântica, o que pode ser descartado por ser estranho? Além do que, seria condizente com a estruturação hierárquica do universo, conforme Immanuel Kant previu.

Ou vamos dizer agora que o Kant é que era louco e o pessoal da física quântica é totalmente são? Podemos até fazer isto, mas não sei se devemos.

Estrela Eta Carinae

Bastante agitada e formando a nebulosa do Homúnculo. Ela está com projeção de material para dois sentidos opostos, formando dois cogumelos, e um pouco de material espalhado na região central.

Bomba de Nagasaki

Ela foi detonada em grande altitude, no limite com a estratosfera.

Também ela forma dois cogumelos, um para cima e um para baixo, com um anel de vapores circundando o ponto da explosão.

Concepção artística representando a sequência de acontecimentos que pode ter dado início a este universo, com as estruturas de um suposto universo ancestral sendo atraídas para a aniquilação, seguida da explosão que teria dado origem ao universo atual.

Supernova 1987A

Ela tem o formato de dois cálices unidos pelas bases com os bojos dos cálices fazendo as vezes de dois cogumelos e um anel ou disco de material na região central.

Mais uma vez temos a representação do nosso universo, o qual teria se formado através da explosão de uma região de grande densidade, conforme acredita a maioria da comunidade científica atual.

Não parece que está faltando a metade do nosso universo?

Não parece que a explosão deveria ter ejetado material também para o outro lado, da mesma maneira que ocorreu com as explosões de bombas atômicas, estrelas e supernovas.

Mesmo outras explosões, aqui na Terra, quando vão apenas para um dos lados, e normalmente é para cima, é porque em baixo tem a superfície do planeta.

Se a explosão for no meio da atmosfera o material não sai para um lado só. Se a explosão inicial deste universo teve o mesmo resultado, apenas estaríamos na região que começa a abrir para formar um dos lados do cogumelo que sai do “caule”, o que poderia explicar o fato do universo estar em expansão acelerada há cerca de 1 bilhão de anos.

Eu sei que esta figura é uma representação artística da hipotética história deste universo, e que ela mostra o tempo na horizontal, e não o espaço, porque complicamos as nossas teorias a ponto do universo não poder ser desenhado.

Mas se nós voltarmos à simplicidade e aos sólidos ensinamentos dos grandes mestres do passado, Arquimedes, Galileu, Newton e Kelvin, e considerarmos que houve uma grande explosão que se expandiu para os dois lados, e que no lugar das moléculas de material da explosão nós temos galáxias inteiras, então o nosso universo será exatamente como as explosões das bombas, das estrelas e das supernovas e no atual momento nós estaríamos na saída do olho deste universo-furacão, ou universo-explosão, que no fim das contas sempre seria universo-célula-de-convecção, que se recicla e é autossustentável.

E por que seria assim?

Olhando mais abaixo poderemos ter uma ideia do motivo.
Buraco-negro com seu disco de acresção e seus jatos relativísticos saindo para os dois lados.
Rádio-galáxia 3C219, com as mesmas estruturas, o disco de acresção e os jatos bipolares, sempre para os dois lados.
Buraco de minhoca, uma suposta ligação entre duas regiões distantes do mesmo universo ou entre dois universos.

Se um sistema como este tivesse formato circular, ou mais exatamente esférico como uma maçã, ele poderia, em tese, representar de maneira aproximada o nosso universo.

Só que o material que saísse por uma das extremidades do buraco de minhoca retornaria por fora para novamente ser acrescido ao olho da célula, de modo que este universo seria um universo reciclante e autossustentável.

O universo ficaria parecido com a figura acima (completada), com o material sendo projetado pelo interior da célula bipolar para ambos os lados
e retornando pelas bordas para a região central de onde novamente seria projetado para “cima” e para “baixo”.

Só que esta figura é uma representação do mais simples átomo, o de hidrogênio.

Também me aparenta ser o formato esperado de um elétron livre.
Nesta figura nós temos duas estruturas fosseis detectadas pela NASA acima e abaixo do plano da nossa galáxia.

Parece que também nossa galáxia andou emitindo material e os seus braços ficam parecidos com discos de acresção ou com anéis dos planetas. As formas e os mecanismos de funcionamento estão muito parecidos.

Em suma, apenas as diferenças de densidade e o choque de minúsculas partículas, acabam tentando produzir equilíbrio que geram estruturas, em que pequenos túneis se formam para a produção de igualdade, que parece ser uma obsessão da natureza.
As figuras que já vimos estavam cheias destes túneis de equalização, no meio dos quarks, dos elétrons, dos prótons, dos átomos, nas dorsais dos oceanos e das plumas de manto, no encontro de duas células da atmosfera, dentro de nossas panelas, no olho dos furacões, dos ciclones, dos vórtices, dos redemoinhos e dos VCANs, no núcleo das galáxias espirais, das estrelas, dos buracos-negros, dos buracos-brancos, no caule de nossas flores, no tronco de nossas árvores, no meio das tempestades, nos nossos campos magnéticos, nas tempestades nos planetas e das estrelas, nas manchas e nas erupções solares, na explosão de supernovas e de bombas atômicas, nas nebulosas bipolares, nos buracos de minhoca e em nossas veias e pulmões.

Estes túneis sempre procuram equalizar a densidade das regiões.

Sempre que há desequilíbrio a natureza reage e tenta produzir igualdade. A natureza parece que tem ojeriza de desigualdade, pois sempre que há diferenças ela tenta eliminá-las com a movimentação de material e, quando necessário, com a formação destes túneis.

Além dos exemplos acima, ainda há o mais comum dos túneis que usamos na atualidade em nosso dia a dia, pois quando um simples condutor elétrico interliga dois pontos espacialmente separados, na verdade está criando um tunelamento que equaliza eletricamente aqueles pontos, mesmo que eles estejam separados por milhares de quilômetros.

Não importa se uma ponta do cabo fica no Oiapoque e outra no Chuí, passando por todas as cidades brasileiras. Quem encostar no condutor energizado, vai ter uma experiência eletrizante, e talvez carbonizante, esteja onde esteja, em qualquer ponto do caminho.

Este é um tunelamento extremamente eficiente, pois transforma todos os pontos em apenas um, de forma que qualquer superfície condutora interligada se comportará eletricamente como se fosse o mesmo ponto.

O que existe nestes túneis que tentam equalizar duas regiões com um desequilíbrio grande o suficiente é uma condição em que qualquer desigualdade, por menor que seja, será rapidamente eliminada, o que é uma característica que observamos no plasma.

Logo acima eu falei de buracos-brancos aparentemente sem ter apresentado nenhuma figura ou explicado o que seria isto.

Mas há figuras deles sim, só não fomos apresentados a eles, pois o buraco-branco é o outro lado do buraco-negro, de onde sai o material que entra no buraco-negro, afinal o que entra acaba saindo, muitas vezes em outro formato, mas sai.

Se uma estrela que colapsou passa a atrair material através de seus discos de acresção, e a isto chamamos de buraco-negro, os jatos relativísticos fazendo o oposto seriam os tão procurados buracos-brancos.

Ou seja, seriam apenas outras faces dos buracos negros, não diametralmente opostas, mas perpendiculares à região atrativa.

Já foram apresentadas figuras de buracos-negros, que puxam material através de seus discos de acresção e nas mesmas figuras há jatos de material saindo de seus polos magnéticos.

Esta seria mais uma concepção a respeito dos buracos-negros que estaria sendo questionada, pois se eles emitem jatos de material, os tais jatos relativísticos, então há partículas que saem dos buracos negros, mesmo sendo muito mais lentas que a luz.

O que não sai é a luz, já que fótons têm de ser emitidos por elétrons, que não existem nos buracos-negros, formados apenas por matéria degenerada.

Nas fotos de galáxias espirais também foram mostrados buracos-brancos, pois o núcleo delas contém buracos-negros supermassivos, apesar de sua massa ser invisível, pois feita apenas de nêutrons, a tal da matéria escura, que não emite fótons.

Do outro lado de um buraco-negro haveria um buraco-branco, emitindo material em sentidos opostos, em jatos relativísticos ou polares.

Esta região é visível, branca, luminosa até, como podemos conferir no núcleo das galáxias espirais.

Este tipo de célula, que poderíamos chamar de célula bipolar, já que emite jatos para sentidos opostos, é um tipo especial de célula que não vemos em nosso dia a dia, mas que temos em quantidades absurdas dentro de nós mesmos e em qualquer outro corpo material.

Foram já mostradas figuras de um buraco-negro, de uma rádio galáxia, de uma bomba atômica e da estrela Eta Carinae, que eram células bipolares.

Vamos a mais algumas.

Nebulosa bumerangue, uma célula bipolar.

Nebulosa da borboleta, outra célula bipolar.

Nebulosa da ampulheta, outra célula bipolar.

As células bipolares recebem material pelo meio, na região equatorial, na forma de discos de acresção, e ejetam pelos polos, na forma de emissões que são conhecidas como jatos polares, relativísticos ou bipolares.

Os buracos-negros, pulsares, quasares, blazares e possivelmente o nosso universo como um todo seriam células bipolares.

Elas seriam como a união de duas células pela base, de forma que sempre estão ejetando material pelos topos.

Considero interessante observar que, se uma estrela de nêutrons é considerada um nêutron gigante, então um nêutron terá a mesma constituição e funcionamento, o que nos permitira conhecê-lo bem mesmo sem jamais observá-lo.

Aqui na Terra não sei de exemplos, pois a superfície do planeta é uma limitação rígida, que força as células a se formarem para cima, na atmosfera.

Mas no meio interplanetário, e também no interatômico, não há limites rígidos e as células se formam ejetando material para os dois lados que não estão recebendo material, pois a região central está atraindo matéria pelos discos de acresção. Seriam “furacões" com dois olhos.


O modo de formação destas células bipolares está nesta figura, onde podemos ver o material, de uma estrela de grande massa no final de seu ciclo de síntese de elementos, sendo atraído pelos discos de acresção e depois ejetado para “cima” e para “baixo”, já que no espaço não há porque irem apenas para cima, como aqui na Terra.
Se o que elas formam é uma estrutura igual a acima, à qual podemos fotografar...
...e se o nosso universo for uma figura igual a esta, então o Big-Bang poderia ainda estar em andamento, ou seja, ele seria um acontecimento contínuo, e não um evento único e irreproduzível, como até agora acreditamos, que ainda teria uma região à qual jamais teremos acesso.
Ou apenas o resultado uma simples explosão, como as que produziram as nebulosas acima, com passado classicamente conhecido e um futuro classicamente determinado.

Considero interessante notar que, caso a região em que teria se formado esta célula cósmica seja similar ao espaço intergaláctico, pode ser que ela tenha uma estrutura análoga a esta do outro lado do seu disco de acresção, assim como a nossa galáxia tem um halo com formato esferóide.

Neste caso ela teria a seguinte configuração.
Notem que os fluxos bipolares formariam um universo de matéria bariônica em cada jato, resultado da combinação dos fluxos se distanciando do centro da célula cósmica e da rotação que os tornaria helicoidais.

Já se a região em que teria se formado esta célula cósmica estiver entre as fronteiras de uma camada, então está célula cósmica seria apenas como um furacão e não uma célula bipolar, o que ocasionaria a formação de apenas um universo de matéria bariônica por célula.

Neste caso a estrutura ficaria como se segue.
A mim parece que única coisa que é necessária para assim pensarmos é apenas esquecermos o que nunca soubemos.

Seria apenas necessário esquecermos o que não sabemos, o que nunca vimos, o que não pode ser explicado, descrito ou desenhado, de tão complicado que é, e simplesmente nos atermos ao que podemos ver, medir, conferir, desenhar, fotografar e até filmar. E reproduzir.

E escutarmos sem reservas aos grandes mestres do passado, Arquimedes, Galileu, Newton, Kelvin, Maxwell e Lorentz, dentre outros.

Mesmo que as minhas conjecturas estejam incorretas, imagino que o mundo seja mecanicamente simples, de modo a que possamos compreendê-lo e dominá-lo, e não quanticamente caótico, a ponto de nos deixar perplexos a ponto de acreditar que Deus joga dados com o universo, como disse Einstein.

Em vista dos poucos dados a que tive acesso, tenho a impressão que podemos estar gastando esforço e tempo preciosos, tentando descobrir o que já sabemos, procurando explicações mirabolantes quando as explicações clássicas funcionam se considerarmos que o que não podemos ver é igual ao que podemos.

Ou seja, que seria tudo igual, apenas em tamanhos diferentes, de acordo com a densidade de pequenas partículas de matéria, os préons, que seriam realmente o que os antigos gregos chamavam de átomos, que quer dizer que seriam indivisíveis, e nós, em nossa pressa de adolescentes, demos este nome a arranjos destas partículas.

Em relação a esta suposta similaridade de estruturas, podemos dar uma olhada nos orbitais dos átomos.
Se os elétrons não estiverem em uma posição dentro do orbital, e sim ocuparem toda a região onde seriam encontrados, definida pela equação de Schrödinger, de tal maneira que eles seriam nuvens de préons em rotação, haveria uma grande similaridade entre o formato dos elétrons e o de camadas e células de convecção, principalmente com as células bipolares, ou com parcelas de células de convecção, tais como os túneis circulares de equalização, como podemos ver a seguir.
Vejamos novamente a circulação de ar na de atmosfera de nosso planeta.
Estas células de convecção também se distribuem lado a lado, como se pode ver a seguir.
Se for mantido o padrão até aqui observado, a eletrosfera poderia apenas ser mais um furacão esférico, com camadas e células de convecção de acordo com o elemento químico.

Se for levado em conta que elétrons, prótons e nêutrons têm densidade da mesma ordem de grandeza que estrelas de nêutrons e buracos-negros, a analogia fica fortalecida.
Eu já tinha dado esta conjectura por terminada, mas faltou tratar do destino final deste universo.

Só que na verdade a opinião não é minha, pois não tenho a menor liberdade de escolha.

Se, e somente se, o mundo for do modo acima descrito, só poderemos ter um final para todas as estruturas materiais, sejam elas planetas, estrelas ou galáxias que podemos observar.

Como este modelo de mundo é fundamentado na hipótese de existirem partículas muito pequenas que formam fluxos espirais no olho de uma célula bipolar, e que isto leva à formação de vórtices ciclônicos que se constituem nos prótons, elétrons e nêutrons, que por sua vez constituem a matéria bariônica, esta da qual somos feitos, assim que formos deixando a região do olho da célula bipolar, este fluxo vai enfraquecer e a matéria bariônica vai dissolver-se, da mesma maneira que um furacão se dissipa ao perder energia.

Em seguida este material elementar vai ser lentamente conduzido aos discos de acresção para ser novamente aspergido pelos polos da célula bipolar onde, ao novamente passar pela região em que atualmente se encontra a porção a nós visível deste universo, poderá passar a fazer parte de estruturas que chamamos de matéria bariônica.

Até onde consigo ver este ciclo deve ter a duração de algumas dezenas de bilhões de anos terrestres atuais, de modo que podemos dormir sossegados que não vamos dissolver amanhã ou depois.

Isto produziria um universo que se alimenta de si mesmo, como a serpente Ouroboros, que morde a própria cauda, com a diferença que seria um arranjo tridimensional, nos 360 graus (não esquecendo-nos do outro lóbulo deste universo, muito provavelmente em antimatéria, do lado oposto ao que formou-se este, o que formaria uma figura parecida com um oito, coincidentemente o símbolo do infinito).
Em relação aos mitos mais conhecidos da cosmogonia, o do Gênesis e o do Vedas, este modelo de universo consegue dar razão aos dois, pois há inicio desta versão do universo e há ciclos de criação e destruição de tudo.

Também em relação a dois dos modelos cosmológicos com maior aceitação da física atual, do Big-Bang e universo quase estacionário, este modelo também contemplaria a ambos.

Outro detalhe a ser considerado é que, assim como periodicamente elétrons emitem fótons, nêutrons e a própria matéria decaem emitindo partículas, em algum tempo este universo vai emitir uma pequena cópia de si mesmo, o qual se tormará um univeerso em si, separado deste, em expansão e com o mesmo destino deste.